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(FIVE YEARS 1)

Published By Universidade Estadual De Campinas

1980-4407, 1679-2300

2021 ◽  
Vol 17 ◽  
pp. e021056
Author(s):  
Josie Moraes Mota ◽  
Schayanne Matos Henrique ◽  
Gustavo Eduardo Pereira ◽  
Letícia Sequinatto

Buscando caracterizar as práticas de ensino efetuadas por educadores do Componente Curricular Educação para a Sustentabilidade, durante as aulas de solos, foi observada a prática docente de 10 professores, com base em questões norteadoras, na sequência, aplicado um questionário misto a todos os 24 discentes de Educação para a Sustentabilidade do município de Lages/SC. As questões fechadas foram analisadas através de estatística descritiva, e as questões abertas foram submetidas a análise de reflexão sobre o exposto. Constatou-se que a maioria dos educadores não planeja suas aulas de solos prejudicando à elaboração de estratégias de ensino e a interação entre educando e educador. Além disso, a carga-horária excessiva, a atuação em diferentes áreas do conhecimento, ocasionam a utilização de técnicas tradicionais de ensino que não atendem de forma satisfatória as necessidades dos educandos, prejudicando o estabelecimento de uma consciência emocional, crítica, ambiental e econômica sobre a importância de usar e conservar o solo adequadamente.


2021 ◽  
Vol 17 ◽  
pp. e021055
Author(s):  
Renan Gomes Paiva da Silva ◽  
Aline Rocha de Souza Ferreira de Castro ◽  
Kátia Leite Mansur
Keyword(s):  

Apesar do avanço da discussão sobre geodiversidade e patrimônio geológico, desde 1990, a falta de produção sobre o patrimônio geológico ex situ ainda é considerada baixa. Esse patrimônio pode estar inserido no contexto de museus de ciências. Assim, para entender a relação entre o público que visitam esses espaços e o patrimônio geológico salvaguardado é preciso realizar pesquisa de opinião, no intuito de incluir a população nas elaborações e ações dos museus, principalmente em suas estratégias de divulgação científica. O artigo apresenta dados gerados a partir da elaboração e aplicação de questionários, a serem preenchidos pelo público de visitantes do MGeo a partir do 6º ano do ensino fundamental. Esses dados analisam 3 aspectos do público: quem são, experiência no MGeo e percepção e apropriação dos temas geodiversidade e patrimônio geológico. O MGeo cumpre seu papel de instituição que promove divulgação geocientífica, mas o aprimoramento desse papel pode ser enriquecido com mais pesquisas sobre o público que o visita.


2021 ◽  
Vol 17 ◽  
pp. e021053
Author(s):  
Deborah Terrell ◽  
Priscila Pereira Coltri
Keyword(s):  

Esta pesquisa realizou um levantamento acerca dos materiais de apoio no tema “Água” disponíveis na internet em formato digital para alunos e professores utilizarem de forma complementar aos livros didáticos e cadernos do professor. Foram definidos três critérios para a avaliação dos materiais: análise de conteúdo, linguagem visual e contextualização, no qual foram atribuídos valores para a classificação final. Do total de materiais avaliados (31), 42% recebeu pontuação máxima de 10 pontos que mostrou a qualidade e interdisciplinaridade dos materiais disponíveis on line, mas direcionados principalmente para alunos e professores do Ensino Fundamental II. A utilização de materiais de apoio em sala de aula em conjunto com o livro didático para o ensino do tema “Água” pode enriquecer o processo de ensino-aprendizagem ao apresentar o tema complexo de forma contextualizada, crítica e prática, essencial para uma educação comprometida com uma nova cultura da água.


2021 ◽  
Vol 17 ◽  
pp. e021052
Author(s):  
Daniela Resende de Faria ◽  
Maria Carolina Ramos ◽  
Priscila Pereira Coltri

Questões socioambientais ligadas às mudanças climáticas ainda são pouco trabalhadas e estudadas na Educação Básica, sobretudo na etapa do Ensino Médio. Profundamente relacionadas aos problemas urbanos que atingem as comunidades, são as populações mais vulneráveis aquelas que estão mais propensas a serem impactadas com suas consequências. Partindo do entendimento de que todos têm direito a um meio ambiente equilibrado para a sua sobrevivência, este estudo tem como objetivo apresentar uma sequência didática para o ensino da temática socioambiental dentro do tema “Mudanças Climáticas” em consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A sequência didática foi elaborada com base na Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP) e seu desenvolvimento pretende promover uma atuação protagonista dos estudantes, fundamentada em temas da atualidade, o que fomentará o desenvolvimento do pensamento crítico para a compreensão de uma realidade complexa, auxiliando a inserção do tema mudanças climáticas na etapa do Ensino Médio.


2021 ◽  
Vol 17 ◽  
pp. e021054
Author(s):  
Gabriel Vila-Verde ◽  
Cíntia Ribeiro dos Santos ◽  
Grecilane Santos Bomfim

O clima da Terra tem sido afetado pelas atividades humanas, desencadeando mudanças ambientais que podem afetar a biodiversidade. Além disso, as mudanças climáticas estão relacionadas a uma maior concentração de CO2 na atmosfera e maior incidência de radiação ultravioleta. Combinadas com desmatamento, agricultura e expansão urbana, as mudanças perturbam o meio ambiente. Como os insetos são sensíveis a distúrbios, eles podem ser usados como bioindicadores, devido à influência das mudanças sobre ciclo de vida, limites da distribuição geográfica e nutrição dos insetos. Este estudo analisou, a partir de revisão da literatura, os efeitos das mudanças climáticas sobre insetos aquáticos (ordem Odonata) e terrestres (ordens Hymenoptera e Lepidoptera). Conclui-se que as mudanças climáticas têm impacto significativo sobre a entomofauna, especialmente na sua distribuição.


2021 ◽  
Vol 17 ◽  
pp. e021051
Author(s):  
Beatriz Siqueira ◽  
Fernanda Garcia Moreno
Keyword(s):  

A prática de ensino aqui exposta prioriza oportunizar situações em que o aluno teorize e textualize suas significações, exercitando o protagonismo e a cidadania. Busca promover a integração das chamadas metodologias ativas, combinando o melhor do percurso individual e grupal através de um jogo em ambiente digital, o Geoguessr, para versar as competências e habilidades de Geografia e Matemática, forma conjunta, prezando pela interdisciplinaridade, umas das principais premissas do Modelo Pedagógico do Programa de Ensino Integral e do ensino no século XXI. O Geoguessr se mostrou uma ferramenta de trabalho eficiente pelo seu potencial para auxiliar na construção do pensamento geográfico e ampliação de horizontes territoriais, além do mais, também oportunizou métodos e conceitos matemáticos, promovendo a interdisciplinaridade no desenvolvimento de competências e habilidades envolvendo localização, reta numérica e proporcionalidade.


2021 ◽  
Vol 17 ◽  
pp. e021047
Author(s):  
Tamires Nunes Zardin

Este artigo é uma síntese sobre os principais proxies de paleotemperatura baseados nas carapaças de foraminíferos planctônicos: δ18O, razão Mg/Ca e funções de transferência. Estes organismos unicelulares surgiram no Jurássico. São marinhos, eucariontes, heterótrofos, de hábito planctônico e podem ou não ser portadores de simbiontes fotossintetizantes. Os foraminíferos planctônicos secretam uma carapaça ao longo da vida, composta de calcita; durante sua síntese são incorporados elementos/assinaturas químicas presentes no ambiente, carregando consigo sinais ambientais relacionados às mudanças climáticas, pH e salinidade. As testas têm um excelente potencial de preservação no assoalho oceânico. O uso desses microfósseis, encontrados no registro sedimentar, cria um leque de possibilidades na obtenção de dados paleoceanográficos de várias zonas oceânicas, como o uso em proxies geoquímicos (δ18O, razão Mg/Ca) e nas funções de transferência. A aplicabilidade desses proxies, como também fatores bióticos e abióticos que podem influenciar as estimativas finais, são abordados na revisão.


2021 ◽  
Vol 17 ◽  
pp. e021048
Author(s):  
Gisele Francelino Miguel ◽  
Celso Dal Ré Carneiro ◽  
Pedro Wagner Gonçalves
Keyword(s):  

Disciplinas de Geologia Introdutória dos cursos de Geologia e Geografia da Universidade Estadual de Campinas buscam proporcionar uma visão integrada dos processos naturais e sociais e relacionar Sistema Terra (saberes geológicos) com Sistema Mundo (saberes geográficos). O modelo, dinâmico e integrativo, concilia aulas expositivas com intensa carga de atividades práticas e trabalhos de campo, mas a pandemia de Covid-19 impediu o acesso dos estudantes às salas de aula, laboratórios e campo. O artigo descreve uma abordagem prática, realizada com estudantes ingressantes desses cursos, das taxonomias de Bloom e Structure of Observed Learning Outcomes (SOLO). Os docentes concentraram- -se no desenvolvimento da cognição dos discentes, levando em conta as habilidades adquiridas, comportamentos e atitudes. Ao se definir com rigor os objetivos didáticos e as avaliações formativas, pode-se obter estudantes motivados e engajados capazes de utilizar processos cognitivos no mais alto nível possível, independentemente da formação final, Geologia ou Geografia.


2021 ◽  
Vol 17 ◽  
pp. e021042
Author(s):  
Hermom Reis Silva ◽  
Rosely Aparecida Liguori Imbernon
Keyword(s):  

O estudo do solo na educação formal, por meio do plantio de hortaliças na escola e na comunidade, envolve, em geral, a implantação da horta escolar. A partir da aprendizagem remota, adotada como estratégia de ensino desde o início do isolamento social provocado pela pandemia de Covid-19, em substituição às atividades presenciais na escola, a “horta escolar” vem sendo desenvolvida na E. E. Prof. Francisco de Paula Conceição Jr., localizada na zona sul da cidade de São Paulo, com alunos do 8º ano do ensino fundamental, em atividades interdisciplinares e transversais com 20 alunos. A pesquisa-ação e a roda de conversa, adotadas como referencial metodológico, partiram de problemas cotidianos, observados durante o isolamento social, que foram retomados na fase presencial na escola. A proposta utiliza o solo/horta como espaços de aprendizagem, como um desafio emergente à pandemia com o ensino remoto, e como elemento de integração no retorno às aulas presenciais.


2021 ◽  
Vol 17 ◽  
pp. e0211046
Author(s):  
José Roberto Serra Martins ◽  
Celso Dal Ré Carneiro

Três dimensões compõem a construção do pensamento complexo: a heteroformação, a ecoformação e a autoformação. Esta última impacta um indivíduo adulto quando, em um círculo virtuoso de ação-reflexão-ação, ele toma as rédeas de seu amadurecimento. Autoformação requer autonomia e tempo. Evolui para aprendizagem permanente, ao se associar à transdisciplinaridade, uma perspectiva pluralista do conhecimento que transcende as fronteiras do saber e articula diferentes formas de compreensão do mundo. Identificam-se campos privilegiados para autoformação no grande campo interdisciplinar das Ciências Ambientais e, em especial, das Geociências. Este artigo descreve e analisa a oportunidade de uma proposta de autoformação em Geociências, baseada em situações polêmicas e conflituosas da interferência humana com os ecossistemas naturais, cujas consequências podem ser evidentes, dissimuladas ou até mesmo imprevisíveis. Um dos resultados esperados do processo é permitir que cada pessoa exerça, ao longo da vida, uma cidadania responsável e consequente.


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