Revista Ambivalências
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Published By Revista Ambivalencias

2318-3888

2020 ◽  
Vol 8 (15) ◽  
pp. 08-12
Author(s):  
Maíra Ezequiel
Keyword(s):  

Resenha: HOLANDA, Karla (org.). Mulheres de cinema. Rio de Janeiro: Numa, 2019. 412p.


2020 ◽  
Vol 8 (15) ◽  
pp. 205-237
Author(s):  
Christopher Smith Bignardi Neves ◽  
Paulo Gabriel Ferreira Gomes ◽  
Luiz Ernesto Brambatti
Keyword(s):  

Este ensaio teórico faz uma abordagem da drag queen para além da personagem cômica e satírica, para pensar a possibilidade de atribuir a ela/ele, por meio da autoetnografia, o papel social de agente de produção de conhecimento. O estudo de características exploratório-descritiva, realizado principalmente por meio de pesquisas bibliográficas, traz uma explanação sobre a construção da homossexualidade, da teoria queer e da autoetnografia. Especificamente, correlaciona a autoetnografia como uma forma queer (estranha) de elaborar conhecimentos científicos. Diante do arcabouço teórico apresentado neste ensaio, concebe a drag queen como símbolo de uma cultura não-heterossexual, capaz de enriquecer por meio da autoetnografia pesquisadores de diversas áreas de saber, que através do método podem encontrar material rico para suas análises.


2020 ◽  
Vol 8 (15) ◽  
pp. 262-300
Author(s):  
Jonas Abreu

O presente artigo é resultado de pesquisa que investigou a construção da identidade cultural da Favela do Jacarezinho, em meio ao pano de fundo político e econômico do Rio de Janeiro. Utilizou-se o método de pesquisa exploratória com a finalidade de analisar a difusão dos elementos simbólicos que estão associados com a formação da identidade local. Para obter os resultados do estudo foi consultada extensa bibliografia nos campos da Sociologia, Antropologia e História da Cultura, assim como teses, dissertações, relatórios e documentos públicos. Os resultados deste exame apontaram para o desenvolvimento histórico e social da comunidade em três fases: na primeira, descrevemos a fundação e a expansão territorial da favela estimulados pela emergência do republicanismo e o incremento da industrialização na cidade. Na segunda fase, foram analisados os processos simbólicos construídos na favela através da relação dos moradores com as fábricas, o samba, entidades religiosas e movimentos políticos. Na terceira fase, apuramos um cenário disruptivo caracterizado pela decadência do espaço físico, violência institucionalizada e atravessado por fragmentos de cultura globalizada que inseridos em seu ecossistema social fragmentou as possibilidades identitárias da comunidade. Nossa principal hipótese é a de que atualmente a favela do Jacarezinho reproduz um perfil de privação de seus mitos de origem, como acontece nas novas paisagens transnacionais das periferias da América Latina.


2020 ◽  
Vol 8 (15) ◽  
pp. 242-261
Author(s):  
FRANCIELLE FEITOSA DIAS SANTOS
Keyword(s):  

A violência contra a mulher pode ser definida como conduta baseada no gênero, que provoque morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público como no privado, ocorrida seja na família ou em qualquer relação interpessoal. Nesse sentido, o presente trabalho traz um estudo descritivo sobre essa temática. Trata-se de um estudo descritivo analítico através de uma pesquisa bibliográfica sobre violência contra à mulher realizada nas bases de dados Pubmed e Scielo em março de 2020. Os critérios de inclusão foram artigos publicados nos últimos 5 anos ou textos científicos, como documentos governamentais. Como estratégias de busca foram utilizados operadores booleanos and e or, not violência entre parceiros íntimos. Foram incluídos 10 artigos que corresponderam aos critérios do estudo. As revistas as quais essas publicações estão vinculadas variam entre as aréas da saúde, direito, ciências sociais. Considerando apenas o primeiro trimestre de 2020 esse tema está sendo pauta de mais estudos e publicações. Dos 10 artigos 3 abordaram a importância do engajamento de profissionais de saúde para intervenção humanizada com vítimas de violência doméstica. A abordagem necessária nesses casos pode ser multidisciplinar, beneficiando as vítimas de violência doméstica e evitando prováveis consequências – transtornos de ansiedade e depressão, ou até, suícidio. Palavras-chave: Violência de gênero, direitos humanos, autonomia pessoal


2020 ◽  
Vol 8 (15) ◽  
pp. 301-304
Author(s):  
Eduardo Da Silva Melo

2020 ◽  
Vol 8 (15) ◽  
pp. 68-99
Author(s):  
Marielen Baldissera

Neste artigo analiso o trabalho de duas artistas que produzem arte urbana relacionada a questões de gênero e que tem como ponto de partida situações de violência. São elas Panmela Castro (Brasil) e Tatyana Fazlalizadeh (EUA). É objeto de reflexão o modo como algumas emoções, como raiva e medo, aparece em seus discursos e de que maneira se entrelaçam com o fato de elas serem mulheres negras que ocupam o espaço público politicamente. As divisões dicotômicas mulher/emoção/espaço privado e homem/razão/espaço público são abordadas e, também, sua utilização como instrumentos de dominação. Existe o consenso ocidental de que mulheres são naturalmente mais emotivas e suscetíveis ao descontrole do que os homens. Sendo assim, investigo a abordagem que a antropologia desenvolve a partir da micropolítica das emoções, que, nos casos analisados, aparecem como potência para alterar a dimensão macrossocial. Investigo em que local os feminismos e as artistas feministas colocam a raiva em seus discursos antissexistas e antirracistas e, como a utilizam como combustível para agir de forma política e militante, criando peças de arte e protesto. Elas partem de experiências pessoais e provocam reações coletivas e individuais, gerando incômodo e reflexão em um mundo de verdades estabelecidas masculinas e brancas. Realizei esta pesquisa por meio de consulta de material disponível online, acessando entrevistas, vídeos, fotografias e o conteúdo dos sites oficiais das artistas.


2020 ◽  
Vol 8 (15) ◽  
pp. 13-35
Author(s):  
Luciana Oliveira Vieira ◽  
Maria Beatriz Colucci
Keyword(s):  

As integrantes do Coletivo Mulheres de Pedra (RJ) subverteram a forma tradicional hierárquica de fazer e pensar cinema e se organizaram de maneira horizontal para produzir o curta-metragem Elekô (2015), além de propor uma metodologia em que pensar em coletividade e inserir a performance como prática audiovisual em seus filmes fazem parte do que chamaremos de um modo Elekô de pensar e fazer cinema.


2020 ◽  
Vol 8 (15) ◽  
pp. 127-160
Author(s):  
Christina Ferraz Musse ◽  
Cláudia de Albuquerque Thomé ◽  
Laura Sanábio Freesz Rezende ◽  
Talita Souza Magnolo

O jornalismo em quadrinhos vem sendo evidenciado nos últimos anos ao se apresentar como possível gênero híbrido que viabiliza a proteção de identidades no relato de crimes. Este artigo busca entender como foi feita a representação das mulheres na reportagem em quadrinhos “Os pesadelos de Guantánamo”, disponível no site da Agência Pública de Jornalismo Investigativo. Objetiva-se compreender como os testemunhos, enquanto artifícios de memória, podem ser (re)significados através dessas histórias em quadrinhos, que possuem como fio condutor o contexto de conflitos, guerras e violência. Para tanto, vamos examinar esse material, buscando por estratégias narrativas que conseguiram expor e reconstruir as histórias das personagens, baseadas em entrevistas. Para a análise, utilizaremos a metodologia de Análise Crítica da Narrativa, de Luiz Gonzaga Motta (2013), e os referenciais teóricos de jornalismo em quadrinhos, de narrativas híbridas e de conceitos relacionados à importância da memória e do testemunho.


2020 ◽  
Vol 8 (15) ◽  
pp. 04-07
Author(s):  
Danielle Parfentieff de Noronha ◽  
Erna Barros ◽  
Maíra Ezequiel

2020 ◽  
Vol 8 (15) ◽  
pp. 161-179
Author(s):  
Márcia Letícia Gomes ◽  
Thalyta Karina Correia Chediak ◽  
João Baraldi Neto

Olhos d’Água é uma coletânea de contos de Conceição Evaristo publicada em 2018. Predomina, nos contos, o protagonismo das figuras femininas, nas quais temos materializada a escrevivência conforme a qual a própria escritora caracteriza sua atividade literária, temos então diversas vidas de mulheres nas quais muitas outras mulheres podem ler suas próprias histórias. Dentre elas Luamanda, personagem escolhida para nossa leitura e a partir da qual pensamos a vivência do amor pela mulher, o que passa pelo que é ser mulher ou tornar-se mulher e, especificamente, a fluidez na relação amorosa. Nossa leitura é feita a partir das contribuições de Simone de Beauvoir, Judith Butler e Marina Castañeda.


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