Rede de apoio social ap��s o transplante renal: estudo qualitativo na perspectiva dos pacientes, profissionais e gestores

Objetivo: Descrever as perspectivas de receptores de transplante renal, profissionais da saǧde e gestores sobre a rede de apoio social. MǸtodo: Estudo qualitativo realizado com transplantados renais, profissionais e gestores. Os dados coletados foram entrevistas individuais gravadas em ǭudio a partir de dois instrumentos que compuseram perguntas por meio das escalas Assessment for Chronic Illness Care (ACIC) e Patient Assessment of Chronic Illness Care (PACIC), adaptadas para a cultura brasileira. Resultados: Os dados revelaram a participa��ǜo das entidades nǜo-governamentais e dos profissionais de saǧde e o v��nculo que estabelecem com os receptores de transplante renal, sobretudo, com o profissional mǸdico, com a enfermagem, alǸm de outras categoriais profissionais. TambǸm, outros dados trazidos foi o parecer dos profissionais de saǧde sobre o v��nculo que estabelecem com a fam��lia da pessoa. Conclusǜo: O v��nculo estabelecido continua forte mesmo ap��s o transplante renal, o que demonstra o sucesso no estabelecimento de v��nculos emocionais pela equipe multiprofissional, incluindo a enfermagem.

Disposi��ǜo para colabora��ǜo interprofissional de estudantes de gradua��ǜo

Objetivo: Analisar a Disposi��ǜo para a colabora��ǜo interprofissional de estudantes de gradua��ǜo. MǸtodo: Estudo transversal, descritivo, realizado com 82 estudantes de dez cursos de gradua��ǜo de uma universidade pǧblica. A inten��ǜo para a colabora��ǜo interprofissional foi verificada atravǸs da Escala Jefferson de Atitudes Relacionadas �� Colabora��ǜo Interprofissional. Resultados: A amostra foi composta na sua maioria por indiv��duos do sexo feminino, na faixa etǭria de 20 anos, entre o 2�� e 4�� semestre da gradua��ǜo. O escore mǸdio da escala utilizada foi de 129,3 pontos. Conclusǜo: No ǽmbito da educa��ǜo, principalmente de n��vel superior, muitas iniciativas de ensinoaprendizagem sǜo realizadas de forma coletiva, o que favorece a percep��ǜo positiva para o trabalho coletivo. A disposi��ǜo para a colabora��ǜo interprofissional dos estudantes apresentou alto escore; nǜo houve diferen��a estat��stica significativa entre os diferentes cursos de gradua��ǜo, sexo e a fase de forma��ǜo.

Sentimentos e emo����es de mǜes de prematuros de uma unidade de terapia intensiva neonatal

Objetivo: Desvelar os sentimentos e emo����es das mǜes que se deparam com filho prematuro internado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, para compreender o sentido dessa vivǦncia. MǸtodo: Estudo qualitativo sob a perspectiva fenomenol��gica fundamentada em Heidegger. Os sujeitos do estudo foram sete mǜes que experenciaram o ser mǜe de uma crian��a hospitalizada, em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Resultados: Os discursos foram analisados, por meio de trǦs categorias anal��ticas: sonho de ser mǜe em risco e o sentimento de frustra��ǜo e culpa, sentimentos ambivalentes no p��s-parto e a vivǦncia de sofrimento pela condi��ǜo de fragilidade do filho e a ressignifica��ǜo da experiǦncia e o sentimento de esperan��a e fǸ. Conclusǜo: Houve ambivalǦncia afetiva de sentimentos e emo����es das mǜes. O vivido das mǜes foram marcados por experiǦncias, cujo sentido se expressaram pelo sonho de ser mǜe em risco atǸ �� ressignifica��ǜo desse sofrimento constru��do pelas expectativas em torno da recupera��ǜo.

Qualidade de vida no trabalho dos profissionais de enfermagem: reflexǜo sobre os impactos da COVID-19

Objetivo: Refletir sobre os principais impactos causados na qualidade de vida no trabalho dos profissionais de enfermagem durante a pandemia do novo coronav��rus. MǸtodo: Trata-se de uma reflexǜo te��rica, baseada na teoria de qualidade de vida no trabalho. A discussǜo foi embasada em artigos nacionais e internacionais com enfoque na temǭtica. Resultados: Oito critǸrios influenciam na qualidade de vida no trabalho, dentre os relacionados aos profissionais de Enfermagem, quatro foram positivos no enfrentamento da pandemia: oportunidades de crescimento e seguran��a cont��nuas, constitucionalismo e cidadania, relevǽncia social da vida no trabalho e desenvolvimento de capacidades humanas. Entretanto, quatro tiveram reflexos negativos, sendo comuns os apontamentos de longas jornadas de trabalho, com o afastamento dos profissionais, seja por adoecimento ou por serem de grupo de riscos, aumento da sobrecarga de trabalho, o que causa a eles um maior sofrimento f��sico e mental. Em rela��ǜo aos aspectos de compensa��ǜo justa e adequada, os profissionais continuam recebendo baixos salǭrios, quanto �� seguran��a e saǧde, foram relatados casos de ausǦncia de equipamento de prote��ǜo individual e reuso inadequado desses equipamentos. Considera����es finais: Espera-se demonstrar, analisar e refletir sobre os fatores que influenciam e afetam na qualidade de vida no trabalho dos profissionais de enfermagem em decorrǦncia ao enfrentamento da COVID-19.

Representa����es sociais de mulheres sobre a violǦncia domǸstica

Objetivo: Analisar as representa����es sociais de mulheres sobre violǦncia domǸstica contra a mulher. MǸtodos: Pesquisa qualitativa, fundamentada na Teoria das Representa����es Sociais. Os dados foram coletados por meio do Teste de Associa��ǜo Livre de Palavras (TALP) e entrevista semiestruturada. Participaram 80 mulheres em situa��ǜo de violǦncia. Os dados obtidos foram analisados pelo software EVOC e pela TǸcnica de Anǭlise de Conteǧdo. Resultados: Foi obtido um corpus constitu��do de 77,75% de evoca����es livres, os termos agressǜo, humilha��ǜo, medo e xingamento foram os constituidores do nǧcleo central, sendo os mais evocados. Os termos agressǜo e xingamento obtiveram maior expressividade, sendo consideradas as principais representa����es da violǦncia sofrida. Conclus��es: As representa����es sociais de mulheres em situa��ǜo de violǦncia domǸstica, �� luz de suas experiǦncias, encontram-se permeadas de medo, tristeza, inseguran��a, revelando uma significativa insatisfa��ǜo; assim, o cuidado integral de enfermagem deve respeitar essas particularidades.

Balan��o h��drico em unidade de terapia intensiva

Objetivo: Discorrer e analisar o preenchimento dos impressos de balan��o h��drico de pacientes internados em uma Unidade de Terapia Intensiva pela equipe de enfermagem. MǸtodo: Estudo transversal, realizado de fevereiro a dezembro de 2016. Amostra aleat��ria simples, composta de 220 impressos de balan��o h��drico, aprovado no ComitǦ de �%tica em Pesquisa, Protocolo n��. 2.494.058. Anǭlise por meio do SPSS Statistics 22.0 (IBM), utilizando-se estat��stica descritiva, cǭlculo de distribui��ǜo de frequǦncia, medidas de tendǦncia central e de dispersǜo. Resultados: 92,7% dos balan��os h��dricos foram conclu��dos. Deste total, 54,5% apresentaram erros de cǭlculos; 37,30%, uso de caneta impr��pria; 53,20%, letra ileg��vel; 84,1%, rasuras; 78,6% erros de registro de dados; 50,50%, anota����es inadequadas em colunas. Hǭ 40,7% de chances de um balan��o h��drico correto se nǜo houver falhas nos registros e o mesmo for conclu��do. Conclusǜo: Os resultados evidenciam a necessidade de capacita��ǜo da equipe de enfermagem e de revisǜo do protocolo assistencial.

Processo de enfermagem no ambiente hospitalar: potencialidades, fragilidades e estratǸgias vivenciadas por enfermeiros

Objetivo: Descrever as potencialidades e fragilidades vivenciadas por enfermeiros, atuantes no contexto hospitalar acerca do Processo de Enfermagem, bem como as estratǸgias para auxiliar nesse contexto. MǸtodo: Pesquisa explorat��ria, descritiva, de abordagem qualitativa, realizada com 15 enfermeiros atuantes em um hospital pǧblico municipal, localizado no Rio Grande do Sul, Brasil. Os dados foram coletados por meio de um questionǭrio semiestruturado, os quais foram submetidos �� anǭlise textual discursiva. Resultados: Geraram uma categoria central - vivǦncias de enfermeiros, atuantes no contexto hospitalar acerca do Processo de Enfermagem; e oito categorias, das quais, trǦs referentes a unidade de base - potencialidades vivenciadas por enfermeiros acerca do Processo de Enfermagem; trǦs, referentes a unidade - fragilidades vivenciadas por enfermeiros acerca do Processo de Enfermagem; e duas, sobre a unidade - EstratǸgias sugeridas para auxiliar na realiza��ǜo do Processo de Enfermagem. Conclusǜo: A compreensǜo das potencialidades e fragilidades Ǹ fundamental para o planejamento de estratǸgias para auxiliar no processo de enfermagem.

Anǭlise da estrutura de servi��os de saǧde para o cuidado ��s pessoas com diabetes

Objetivo: Analisar a estrutura de unidades bǭsicas de saǧde para o cuidado ��s pessoas com diabetes na perspectiva do modelo de aten��ǜo ��s condi����es cr��nicas. MǸtodos: Estudo transversal e explorat��rio, realizado em 49 servi��os de saǧde. Aplicado instrumento baseado em cinco componentes do modelo de cuidados cr��nicos. Realizada anǭlise descritiva dos resultados. A interpreta��ǜo foi feita por faixas de pontua��ǜo entre 0 e 100% e quartis de classifica����es que variaram entre limitada, bǭsica, razoǭvel e ��tima. Resultados: A estrutura para o cuidado foi classificada como bǭsica. Os componentes com melhor e pior nota atribu��da foram sistema de presta��ǜo de servi��os e apoio �� decisǜo, respectivamente. Observaram-se menor disponibilidade de recursos em unidades que atuavam no modelo tradicional. Conclus��es: Os achados apontam para a necessidade de otimiza��ǜo dos recursos dispon��veis para a melhoria dos processos de trabalho e investimento em metas organizacionais, parcerias com a comunidade, feedback do especialista e capacita��ǜo.

A����es de saǧde e o uso de protocolos cl��nicos pelo enfermeiro na estratǸgia saǧde da fam��lia

Objetivo: Analisar as a����es de saǧde realizadas pelos enfermeiros e o uso de protocolos cl��nicos e de diretrizes terapǦuticas no contexto atual da EstratǸgia Saǧde da Fam��lia, no munic��pio do Rio de Janeiro. MǸtodo: Estudo transversal de abordagem quantitativa. Resultados: As a����es preconizadas pela Pol��tica Nacional da Aten��ǜo Bǭsica (n= 232) foram expressivas para: aten��ǜo �� saǧde dos indiv��duos (213 �_" 91,81); consulta de enfermagem (215 �_" 92,67%); aten��ǜo �� demanda espontǽnea (216 �_" 93,10%), planejamento, gerǦncia e avalia����es (173 �_" 74,57%). Os protocolos mais consultados foram: aten��ǜo �� saǧde da crian��a (94 �_" 62,25%); �� saǧde da mulher (89 �_" 57,05%); �� saǧde do homem e ao planejamento familiar (85 - 56,07). Conclusǜo: Os enfermeiros que atuam na saǧde da fam��lia acreditam que os protocolos cl��nicos e diretrizes terapǦuticas correspondem a ferramentas que apoiam �� realiza��ǜo de suas a����es de saǧde e facilitam a abordagem cl��nica.

Qualidade de vida relacionada �� saǧde de enfermeiros na terceira idade

Objetivo: Avaliar a qualidade de vida relacionada �� saǧde de enfermeiros na terceira idade. MǸtodo: Estudo epidemiol��gico, transversal, anal��tico. Os dados foram coletados, por meio de instrumento fechado que caracterizou o perfil sociodemogrǭfico dos indiv��duos e por meio do The Medical Outcom,es Study 36-item Short-Form Health Survey. Organizados os dados, estes foram analisados, utilizando-se o teste de KruskalWallis. Resultados: Os enfermeiros, a maioria deles, se encontravam em exerc��cio profissional, jǭ haviam vivenciado a situa��ǜo de multiemprego, tinham carga horǭria semanal acima de 60 horas e possu��am doen��as cr��nicas. Quanto �� qualidade de vida relacionada �� saǧde, identificou-se menor mǸdia no dom��nio estado geral de saǧde, 65,41, e melhor mǸdia, 80,26, para os aspectos sociais. Conclusǜo: Apresentaram as piores pontua����es em dom��nios os profissionais jǭ aposentados que trabalharam na assistǦncia direta e que possu��am diagn��stico de doen��a ocupacional e/ou cr��nica.