Revista Estudos Feministas
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Published By Scielo

1806-9584, 1806-9584

2021 ◽  
Vol 29 (2) ◽  
Author(s):  
Luiza Aguiar dos Anjos

Resumo: O futebol é um esporte historicamente associado aos homens e à masculinidade cis-heteronormativa. O engajamento daqueles que não se adéquam a esse modelo faz-se, então, cercado de obstáculos. Recentemente, alguns coletivos de torcedores têm proposto alternativas às formas hegemônicas de vivência desse esporte, com vias a torná-lo menos excludente a diversos grupos, inclusive à população LGBTQI+. Neste texto de caráter descritivo, analiso os posicionamentos acerca de tal pauta por um desses grupos: a torcida gremista Tribuna 77. Utilizei como fontes uma entrevista com um de seus integrantes e as publicações realizadas em sua página no Facebook. Verifiquei que a torcida defende noções de diversidade e pluralidade partindo do pressuposto de que esses valores são inerentes a uma ‘cultura de Grêmio’, argumento especialmente endossado pelo pregresso acolhimento a uma torcida gay, a Coligay.


2021 ◽  
Vol 29 (2) ◽  
Author(s):  
Giovanna Garcia Ticianelli ◽  
Helena Altmann
Keyword(s):  

Resumo: Maria Esther Bueno foi uma importante tenista brasileira que venceu os maiores e mais reconhecidos torneios de tênis do mundo. O objetivo desta pesquisa foi compreender os processos que possibilitaram a Maria Esther Bueno tornar-se uma grande atleta em uma época de baixa inserção das mulheres no esporte competitivo. Foram analisadas as incidências da tenista em matérias do jornal O Estado de São Paulo, publicadas entre 1950 e 1970. Patrocinador da tenista na época, o jornal ressaltava aspectos conservadores e inovadores na representação de uma mulher em um ambiente competitivo. A pesquisa identificou elementos de rupturas de gênero na inserção da mulher no esporte, propagados pelas conquistas da atleta e pelas inovações de um estilo de jogo marcado por competitividade, potência, eficiência e uso de roupas especializadas.


2021 ◽  
Vol 29 (3) ◽  
Author(s):  
Viviane Melo de Mendonça ◽  
Kelen Christina Leite

Resumo: Neste artigo, discutimos a relação entre mal-estar contemporâneo e resistência nos campos da experiência de gênero, sexualidade e lutas sociais, partindo da análise dos eixos políticos e simbólicos presentes nas práticas discursivas das letras produzidas pela rapper lésbica brasileira Luana Hansen. Os estudos feministas contemporâneos que se situam em espaços dialógicos, hifenizados e pós-coloniais dão fundamento teórico-metodológico ao trabalho realizado em contexto de ascensão da extrema direita e da articulação entre conservadorismo e neoliberalismo. Concluímos que práticas discursivas produzidas pelas letras da rapper apontam para a resistência como desejo de resistir e, assim, de multiplicar redes e de criar novos modos de expressão de luta e de existência de mulheres, negras e lésbicas, que vivem na periferia, de modo sempre localizado politicamente e estrategicamente assentado nos territórios urbanos.


2021 ◽  
Vol 29 (1) ◽  
Author(s):  
Lívia Santos de Souza

2021 ◽  
Vol 29 (2) ◽  
Author(s):  
Francisco Carlos Guerra de Mendonça Júnior

Resumo: Este artigo tem como foco principal analisar a música Mulher Heroína, da rapper, advogada e professora de direito Iveth Mafundza. A artista moçambicana denuncia a desigualdade de gênero em vários aspectos socioeconômicos e culturais do país, tais como educação, acesso ao emprego, culpabilização das mulheres por doenças, lobolo e mutilação genital. As denúncias apresentadas na letra são comparadas a teóricas do rap e do feminismo, com ênfase em autoras que estudam a realidade social das mulheres moçambicanas. Dados estatísticos apresentados pelo Censo do país de 2017 e pelo relatório da ONU Mulheres de 2015 auxiliam nesta análise. A metodologia ainda abrange análise de discurso da letra Mulher Heroína e entrevistas semiestruturadas. O artigo também traça um histórico sobre a atuação das rappers moçambicanas, apresentando as pioneiras e os trabalhos mais recentes de rap feminista do país.


2021 ◽  
Vol 29 (2) ◽  
Author(s):  
Lucía Bracamonte
Keyword(s):  
San Luis ◽  

Resumen: Celia Lapalma, quien nació en 1867 en Salto (provincia de San Luis) y falleció en 1937 en Buenos Aires, fue una militante católica reconocida por su compromiso con la situación de las obreras y la infancia desvalida. Además de integrar asociaciones benéficas y desempeñar funciones de inspección en organismos oficiales fue docente, escritora, conferencista, esposa y madre. En este trabajo se analiza su actuación como tesorera de la Comisión Central de Señoras Cooperadoras Salesianas Argentinas, con el objetivo de identificar las articulaciones que realizaba en sus discursos epistolares entre su función en la congregación y sus papeles laborales y familiares. Esto permitirá aportar, a partir de su itinerario y sus representaciones de género, a la comprensión de la experiencia como benefactoras de las mujeres de la elite, en la esfera de la sociabilidad asociativa


2021 ◽  
Vol 29 (3) ◽  
Author(s):  
Luzinete Simões Minella ◽  
Mara Coelho de Souza Lago ◽  
Tânia Regina Oliveira Ramos ◽  
Cristina Scheibe Wolff

2021 ◽  
Vol 29 (3) ◽  
Author(s):  
Fabiana Jordão Martinez
Keyword(s):  

Resumo: Neste artigo, exploro a experiência de se tornar feminista na era digital. Atualmente, sua construção é feita intensamente através das redes digitais. Isso é feito com base em dois estudos de caso: primeiro, coletivos estudantis feministas, onde mapeamos o uso da tecnologia e das representações sobre o feminismo, e, segundo, o feminismo radical no ciberespaço, onde nos aprofundamos na relação entre feminismo e tecnologia. Tecida entre as redes sociais e as ruas, se tornar feminista na era digital mobiliza vivências, reconhecimento e sistemas de conhecimento (teoria feminista), a partir de onde é gerada uma nova epistemologia feminista mais atual e atenta aos sujeitos e suas vivências.


2021 ◽  
Vol 29 (3) ◽  
Author(s):  
Marcela Dias Barbosa ◽  
Cinthia de Cassia Catoia ◽  
Mariane Destefani de Souza

Resumo: Interessa-nos, neste artigo, uma proposição das distribuições de poder e como incidem no posicionamento desigualitário no trabalho sexual e nas possibilidades de ação das trabalhadoras do sexo, em específico, no que diz respeito à violência sexual e ao acesso ao direito. Propomos, subsidiariamente, refletir sobre a dinâmica das relações estabelecidas e perpetuadas pelas trabalhadoras do sexo (e por meio delas) e em que medida essa dinâmica pode conduzir leituras desestabilizadoras da chamada categoria “mulher” na produção feminista hegemônica.


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