MODELAGEM DE REQUISITOS E ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO

O Sistema nacional de Juventude (SINAJUVE) visa permitir a coordenação de ações, comunicação e integração entre gestores públicos que atuam com juventude. Como meio para realização das ações no Sinajuve foi desenvolvido um sistema de informação baseado em software na web. Nesse contexto descreve-se a etapa de modelagem de requisitos do sistema, a qual teve foco em seus usuários. É utilizada metodologia de desenvolvimento centrada no usuário, em conjunto com a prospecção de expectativas dos usuários via técnica delfos, brainstorming e cardsorting. Como resultados foram obtidos um conjunto de diretivas e uma proposta inicial de arquitetura da informação para os softwares do Sinajuve.

ÓRGÃOS DE JUVENTUDE NOS ESTADOS DO MARANHÃO, MATO GROSSO DO SUL E RIO GRANDE DO NORTE

A estrutura brasileira formada pelas esfera federal, estadual e municipal descentraliza ações, compartilhando o poder, mas requerendo articulação entre as esferas. Nesse sentido, requer conhecimento de todos os órgãos que atuam em um tema, como a juventude, que possui um órgão federal: a Secretaria Nacional de Juventude (SNJ). Nesse sentido, o presente estudo tem por objetivo levantar as unidades de juventude municipais nos estados do Maranhão, Mato Grosso de Sul e Rio Grande do Norte, a fim de criar uma amostra do cenário nacional sobre essas unidades. Um estudo misto, com coleta de dados efetuada nos estados, verificou que os estados possuem órgãos de juventude, mas nem todos municípios desses estados possuem. Da mesma forma, podem-se apresentar indícios de que o tamanho da população não é um fator preponderante para ter ou não unidade de juventude nas cidades brasileiras. Assim, a presente análise procura apoiar estudos sobre a organização políticas dos municípios brasileiros, apresentando uma amostra do cenário sobre a presença das unidades de juventude nas cidades dos estados do Maranhão, Mato Grosso de Sul e Rio Grande do Norte

PRÊMIO DE INOVAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS DE JUVENTUDE

Apresenta contextualmente o Prêmio de Inovação em Políticas Públicas de Juventude, uma iniciativa da Secretaria Nacional de Juventude junto ao Ministério da Mulher, Família e Direitos humanos, a qual tem por base o Estatuto da Juventude. Propõe analisar as onze seções contidas no capítulo dois do Estatuto da Juventude para verificar quais os assuntos de interesse e os temas que mais se repetem entre os eixos, com o objetivo de investigar o que se espera dos municípios na criação de políticas públicas de juventude. Utiliza como procedimento de ordenação o método descritivo por meio de uma abordagem mista (qualitativa e quantitativa). Para tal, foi feita uma análise de conteúdo recorrendo ao resumo qualitativo dos eixos, à indexação por palavras-chave e ao quantitativo dos termos mais frequentes. Agrupa os resultados em categorias para identificar quais eixos do Estatuto compartilham a mesma temática. Indica quais são os temas que aparecem em mais de um eixo e a necessidade de gerar ações cooperativas de caráter transdisciplinar nos esforços do desenvolvimento de políticas públicas de juventude. Assim, futuramente as categorias compostas neste trabalho poderão servir de subsídio para serem correlacionadas com as propostas enviadas ao prêmio.

LEGISLAÇÃO VOLTADA À JUVENTUDE DO BRASIL NOS ÚLTIMOS 30 ANOS

Jovens no Brasil ainda representam uma parcela significativa da população e requerem políticas públicas que atendam aos seus anseios. Assim, algumas leis voltadas à juventude já foram promulgadas, atendendo a pontos importantes dessa parcela da população. Nesse sentido, por meio de um estudo documental, o objetivo do artigo é apresentar uma linha histórica das leis que possuem relação com a juventude. No estudo, pode-se traçar uma linha temporal entre o Estatuto da Criança e do Adolescente, de 1990, e o Estatuto da Juventude, de 2013, apresentando leis que foram publicadas nos últimos 30 anos. Dessa forma, contribui-se com a oferta de informações sobre a legislação da juventude.

ALINHAMENTO DOS PROGRAMAS DA SECRETARIA NACIONAL DE JUVENTUDE AO ESTATUTO DA JUVENTUDE

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Definição de termos utilizados no portal do Sistema Nacional de Juventude

Apresenta os procedimentos metodológicos para definição de termos relacionados à juventude adotados dentro do portal de informações do Sistema Nacional de Juventude (Sinajuve). Em um primeiro momento, deu-se a seleção e classificação dos termos, por meio da consulta à literatura nacional e internacional sobre adolescência e juventude e de sistemas de classificação, como a Classificação Decimal Universal (CDU). No segundo momento, buscou-se a definição de tais termos na literatura analisada. O artigo apresenta ainda um excerto do vocabulário produzido, destacando os principais termos utilizados. Por fim, destaca a importância do relato desses procedimentos a fim de garantir o desenvolvimento de políticas públicas eficientes dentro do Sinajuve.

BUSINESS INTELLIGENCE NO SISTEMA NACIONAL DE JUVENTUDE: UM ESTUDO DE CASO DO SOFTWARE VISÃO

Business Intelligence em português, inteligência de negócios, é um conjunto de teorias, metodologia e processos que transformam uma grande quantidade de dados brutos em informações concretas no auxílio a gestão de negócios úteis na tomadas de decisões estratégicas. Originalmente, o conceito era aplicado em empresas privadas para aumentar os ganhos e enxugar custos. O conceito vem tendo sucesso, e atualmente ultrapassou as barreiras da iniciativa privada, chegando ao poder público. Por ser genérico, o conceito pode ser aplicado no poder público, sem grandes mudanças. Os dados brutos, que antes não tinha nenhum cuidado, podem ser exploradas como fonte de informações valiosas, seja no ganho indireto, através do desperdício de verbas públicas, ou mesmo para mapear a melhor forma de se gastar uma verba, potencializando a cobertura da população. Pensando nisso, a Secretaria Nacional da Juventude desenvolveu uma parceria com o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), para mapear todas as unidades de juventude espalhadas no território brasileiro, possibilitando as gestores criar um observatório de unidades de juventude. Além disso, tal ferramenta, tinha o objetivo de criar, estruturar e expor indicadores de juventude aos gestores das unidades de juventude. O IBICT desenvolveu uma ferramenta web de gestão genérico, conhecida como VISÃO, que está sendo aproveitada nessa parceria, mas que pode ser adaptado para quaisquer outras secretarias ou órgãos para fazer o mapeamento e a gestão dos seus dados. O VISÃO, apresenta uma designer iterativo no qual gestores podem consultar as unidades de forma transparente utilizando a geolocalização destas unidades. A ferramenta também fornece suporte a criação de indicadores de juventude e métodos de criação de relatórios que possam ser utilizados na tomada de decisões. Atualmente, a ferramente encontra-se em estado de alimentação, com dados fornecidos pelo IBGE e ministério da saúde.

POLÍTICA PÚBLICA DE JUVENTUDE CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA

O presente artigo traz diferentes conceituações acerta do termo “política pública” construídospor estudiosos e outras aplicadas pelos entes estatais e, a partir dessas, propõe uma definiçãoprópria. Após, analisa o desenvolvimento do entendimento a respeito do que se entende por juventudee a correspondente política pública. O objetivo do texto é compreender o que é “políticapública” e, a partir disso, relatar como as políticas de juventude evoluíram no Brasil. Para tanto,foram apanhadas diversas definições e organizados cronologicamente alguns marcos históricose legislativos relevantes para a juventude pátria. Após a análise desses indicadores, percebe-sesignificativo aperfeiçoamento das políticas públicas juvenis no decorrer das últimas décadas.Constatou-se, no entanto, a indispensabilidade de maior integração estado-juventude.

OFERTA DE TREINAMENTO A DISTÂNCIA SOBRE FINANÇAS PESSOAIS AOS JOVENS: ESTUDO DE CASO

A oferta de um curso massivo on-line a distância em gestão de finanças pessoais é uma das ações desenvolvidas pela Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) dentro do Sistema Nacional de Juventude (SINAJUVE). Apresenta-se a estrutura do curso e sua metodologia de aplicação, destacando-se a divulgação, inscrição e aplicação do treinamento em cada município. A partir de um estudo de caso, aponta-se que, embora em um primeiro momento a gestão do curso fosse responsabilidade dos municípios, um novo modelo de gestão precisou ser pensado, tendo a SNJ como executora do curso. Assim, a oferta de vagas, antes gerida pelos municípios, foi ampliada, de modo que mais jovens foram atendidos. Conclui-se que novas ofertas do curso devem envolver o desenvolvimento de convênios com secretarias estaduais e municipais de juventude, além de um diagnóstico ampliado dos desafios encontrados.