Revista Texto Poético
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Published By Revista Texto Poetico

1808-5385

2021 ◽  
Vol 17 (34) ◽  
pp. 94-119
Author(s):  
Saulo Lopes de Sousa ◽  
Deivanira Vasconcelos Soares ◽  
Kátia Carvalho da Silva Rocha
Keyword(s):  

A partir do poema “O ovo de galinha”, publicado na obra Serial (1961), propomo-nos, neste artigo, clarificar as estratégias estilísticas na poesia de João Cabral de Melo Neto que possibilitam a percepção do ovo enquanto objeto estético. Dentre outros contributos, apoiamo-nos na concepção de imagem poética de Octavio Paz e nos aportes teóricos de Martin Heidegger acerca de arte e poesia para debruçarmo-nos sobre os aspectos estéticos do poema escolhido. Nesse particular, mediante abordagem analítica, vislumbramos a lida do autor pernambucano com a linguagem, quando arquiteta o processo de composição do texto poético a partir da observação desautomatizada das imagens do real.


2021 ◽  
Vol 17 (34) ◽  
pp. 8-30
Author(s):  
Maria Lucia de Barros Camargo

Até hoje inéditas, as 21 cartas que Carlos Drummond de Andrade enviou, ao longo de 31 anos (1943-1974), para Domingos Carvalho da Silva foram arquivadas pelo receptor juntamente a outras cartas recebidas de distintos missivistas. Tal correspondência evidencia a existência de um diálogo entre ambos; tal diálogo, todavia, passa ao largo das tensões entre o poeta modernista e o defensor da “geração de 45”, silenciando-as, deixando-as apenas subjacentes. Neste artigo, o propósito é apresentar esse conjunto de cartas, através de fragmentos comentados, de modo a evidenciar um outro lado da relação entre esses dois poetas, muitas vezes situados em campos opostos e antagônicos da poesia brasileira após 1945.


2021 ◽  
Vol 17 (34) ◽  
pp. 156-182
Author(s):  
Vanderlei Kroin ◽  
Antonio Donizeti Da Cruz

A proposta deste trabalho é explorar a figura mítica do Saci na obra Saciologia goiana, de Gilberto Mendonça Teles. Esse ser, que faz parte do folclore, consta nas lendas e histórias orais. Além do mais, está arraigado no imaginário popular brasileiro e é mote desse livro de Teles, o qual apresenta uma verdadeira sociologia do Saci, trazendo imagens desse personagem mítico em diálogo com o popular e o erudito. Imagens que estão salpicadas de erotismo, de crítica social, de sátira, além de intertextualidade e alusões a outros poetas, em um rico diálogo que aproxima o sertão goiano com outros espaços. Nesse livro, repleto de neologismos, alusões, experimentações, há o encontro do mítico com o histórico e o social, e o saci-poeta ou o poeta-saci gilbertino saltita pelos sertões e rincões transvestido de poesia.


2021 ◽  
Vol 17 (34) ◽  
pp. 1-7
Author(s):  
Joelma Santana Siqueira ◽  
Vagner Camilo

Apresentação à Texto Poético 34.


2021 ◽  
Vol 17 (34) ◽  
pp. 120-155
Author(s):  
Gustavo Zonana

A POESIA NEO-ROMÂNTICA ARGENTINA DE 40: UM PANORAMA PARA PENSAR SUAS RELAÇÕES COM A GERAÇÃO BRASILEIRA DE 45 No início da década de 1940, uma geração neo-romântica surgiu na poesia argentina. O fenômeno representa um retorno neoclássico comparável à geração brasileira de 45. A partir dessa consideração, o objetivo deste estudo é oferecer uma síntese que permita uma comparação entre os dois movimentos. Para isso, são selecionadas categorias da sociologia da literatura, da teoria dos polissistemas e do modelo historiográfico das temporalidades múltiplas. Esta síntese contempla os seguintes aspectos: o contexto histórico político, seus principais integrantes, o perfil do grupo, as instâncias formativas, sua relação com a tradição, sua poética, seus repertórios de escrita, as principais instâncias de circulação e recepção. Nas conclusões, será avaliada a sobrevivência da poética neo-romântica no sistema lírico argentino. --- Artigo em Espanhol.


2021 ◽  
Vol 17 (34) ◽  
pp. 31-57
Author(s):  
João Francisco Pereira Nunes Junqueira

O presente artigo é uma descrição dos temas, versos, posições estéticas e recepção crítica da obra Sol sem tempo (1953), do poeta paulista Péricles Eugênio da Silva Ramos – importante membro da “Geração de 45”. O estudo também intenta resgatar a poesia um tanto esquecida do poeta, além de mostrar o funcionamento de uma típica obra de um poeta da “Geração de 45”. Como recurso críticoteórico, utilizamos o estudo do verso de Rogério Chociay, os próprios artigos de Péricles Eugênio sobre verso e poesia, e a recepção crítica da obra por Domingos Carvalho da Silva e Milton Vargas.


2021 ◽  
Vol 17 (34) ◽  
pp. 58-72
Author(s):  
Carlos Speck Pereira ◽  
Jeferson Candido

O artigo apresenta as reincidências e os apagamentos no espaço da Revista Brasileira de Poesia (1947-1956). Ainda que editada por poetas, observa-se na revista a passagem de linhagens poéticas díspares e a formação de um grupo heterogêneo e entrelaçado por divergências estéticas. A respeito dos poetas editores do periódico, estreantes no período marcado pelo segundo pós-guerra, o estudo revisita a oposição (instaurada por eles e pela crítica historiográfica) entre prolongamento versus ruptura para com o Modernismo de 22 e, em vez de resolvê-la, procura recuperá-la como tensão.


2021 ◽  
Vol 17 (34) ◽  
pp. 73-93
Author(s):  
José Carlos Pinheiro Prioste

João Cabral de Melo Neto costuma ser enquadrado na denominada Geração de 45. O que se questiona é se essa inserção é fruto de um critério estético ao qual o poeta se filiaria ou se é apenas um parâmetro cronológico que não traduz nenhuma afinidade entre o seu poetar e o ideário poético de tal geração. O recorte do corpus cabralino se limitará às três primeiras obras do autor e que servirá de embasamento para a discussão da pertinência da relação entre a poética cabralina e a geração de 45.


2021 ◽  
Vol 17 (34) ◽  
pp. 183-191
Author(s):  
Edmon Neto de Oliveira
Keyword(s):  

Resenha do livro DAMASCENO, Rodrigo Lobo. Casa do Norte. São Paulo: Corsário-Satã, 2020.


2021 ◽  
Vol 17 (33) ◽  
pp. 7-31
Author(s):  
Lígia Bernardino

Natureza e cultura são elementos cruciais na obra de Fiama Hasse Pais Brandão. O intuito deste ensaio é analisar os entrelaçamentos que a poesia desta escritora portuguesa concretiza, através de uma leitura de inspiração ecocrítica. Focando-se no livro Cantos do Canto, de 1995, verifica-se que a natureza surge nesta poesia como potência de enorme vitalidade, cuja existência supera a ação humana. À abordagem ontológica, acrescenta-se uma reflexão sobre o conceito de naturacultura, numa sugestão de que, nesta poesia, tanto a natureza como a cultura são essenciais como forma de perscrutação do mundo a converter-se em texto poético.


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