carlos drummond de andrade
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Author(s):  
Débora Elisa de Souza ◽  
Julia Amorim Monteiro ◽  
Antonio Fernandes Nascimento Junior

This work aimed to analyze the poem “A Folha”, by Carlos Drummond de Andrade, seeking to identify the ideas of nature that can be enunciated in a Biology teacher training environment. For this, we resorted to Discourse Analysis, using the Bakhtin Circle as a theoretical-methodological framework. From the analysis, it was possible to see that the poem raises dialogues that permeate different ideas of a historically constructed nature, based on the ideas of Plato, Kant, Hegel and Marx and Engels. Furthermore, the analysis of the poem reminds us of the importance of such discussions for teacher education.


2021 ◽  
Vol 41 (65) ◽  
pp. 217
Author(s):  
Ailton Pirouzi Júnior ◽  
Mariana Daminato

Resumo: O presente trabalho consiste em uma leitura da obra Dias úteis (2019), da escritora portuguesa Patrícia Portella, sob a perspectiva das epígrafes e de uma particular didascália. A proposta é entender a construção narrativa e temática dos “contos” dessa “novela”, através dos paratextos que os antecedem. Com a utilização de autores predominantemente de língua portuguesa, Portella recorre a Machado de Assis, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Érico Veríssimo e Adélia Prado (literatura brasileira) e completa seu repertório com Maria José – o heterônimo de Fernando Pessoa – e Herberto Helder (literatura portuguesa). Por meio de uma visão geral, percebe-se que as epígrafes de Dias úteis (2019) não fazem papel de “borda da obra”, como rotulado por Genette (2009). Tanto quanto as epígrafes, a didascália carrega um significado particular dentro do texto e, mais do que orientações de como ler a obra, ela apresenta uma perspectiva da autora a respeito de algumas ideias que serão exploradas ao longo da trama. Ademais, destaca-se o fato de a obra estar inserida no cenário da novíssima ficção portuguesa. Em suma, a ideia é compreender não só a funcionalidade das epígrafes e da didascália, mas também a maneira como esses paratextos são articulados em Dias úteis (2019), entrelaçando, assim, excertos citados, textos e enredos.Palavras-chave: epígrafes; didascália; paratextos; novíssima ficção portuguesa; Patrícia Portela. Abstract: The present work consists of a reading of the work Dias úteis (2019), by the Portuguese writer Patrícia Portella, from the perspective of the epigraphs and a particular didascalia. The proposal is to understand the narrative and the thematic construction of the “short stories” of this “novel”, through the paratexts that precede them. Using predominantly Portuguese language authors, Portella calls Machado de Assis, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Érico Veríssimo and Adélia Prado (Brazilian literature) and completes his repertoire with Maria José – the heteronym of Fernando Pessoa – and Herberto Helder (Portuguese literature). Through an overview, it is clear that the epigraphs of Dias úteis (2019) do not play the role of “edge of the work”, as labeled by Genette (2009). As much as the epigraphs, the didascalia carries a particular meaning within the text and, more than guidelines on how to read the work, it presents the author’s perspective on some ideas that will be explored throughout the plot. Furthermore, the fact that the work is inserted in the scenario of the newest Portuguese fiction stands out. In short, the idea is to understand not only the functionality of the epigraphs and didascalia, but also the way in which these paratexts are articulated in Dias úteis (2019), thus interweaving quoted excerpts, texts and plots.Keywords: epigraphs; didascalia; paratexts; brand new Portuguese fiction; Patricia Portela.


Navegações ◽  
2021 ◽  
Vol 14 (2) ◽  
pp. e40702
Author(s):  
Nuno Brito

O presente artigo surgiu de uma necessidade de pensar o tema da lentidão e do questionamento na obra de Carlos Drummond de Andrade, tomando como ponto de partida estes dois elementos enquanto geradores de uma ideia de diferença. Para isso é estudada a forma como a poesia de Drummond pensa a diferença através de um constante apelo à desaceleração que cruza a sua criação literária, desaceleração da escrita, mas também da leitura, do processo criativo e de um contacto mais intenso com a realidade. Para isso são estudados e alguns poemas de Carlos Drummond de Andrade em contacto com poetas como Manuel Bandeira, Wislawa Szymborska e Jorge Luís Borges.


2021 ◽  
Author(s):  
Diego José Rodrigues Pimenta ◽  
Marina Alvarenga de Souza ◽  
Simone Lorena Frade Magalhães

Introdução: Carlos Drummond de Andrade escreveu na década de 1980 diversos poemas, dentre eles, dois destacando as belezas encontradas na Mata Atlântica, como a fauna, a flora e as interferências humanas no bioma. Esse bioma, possui grande riqueza biológica e altos níveis de ameaça e juntamente com outras regiões do mundo faz parte do grupo de hotspots, ou seja, é uma área prioritária para a conservação da biodiversidade. Objetivo: O objetivo foi sensibilizar os visitantes quanto a importância da preservação da Mata Atlântica através de uma exposição artística. Material e Métodos: A metodologia aplicada para a atividade, iniciou-se com a definição da data para seu lançamento. Assim, no dia da natureza, apresentou-se no Parque Natural Municipal Mata do Intelecto, a exposição “Mata Atlântica e Drummond, e agora Natureza?”. Resultados: Foram selecionados os livros Boitempo e Mata Atlântica obras que relatam belezas naturais e denunciam as ameaças no bioma. Além dos poemas, foram utilizadas fotos de elementos da fauna e da flora nativa e ameaçadas de extinção. Paralelamente a exposição, alunos da rede municipal de ensino receberam materiais sobre o bioma e como tarefa reproduziram por meio de desenhos como eles enxergavam a mata e seus elementos naturais. Após a abertura da exposição, foram aplicados questionários aos visitantes para descobrir o conhecimento do grupo sobre o bioma. Dos entrevistados 70% haviam participado de exposições com a temática ambiental. Quando perguntados sobre o conhecimento das espécies 18% indicaram a palmeira juçara e outros 18% a orquídea itabirana. Já quando perguntados sobre as espécies avistadas na natureza, o mico e as aves foram as mais abundantes. Quando a pergunta foi sobre o Hotspot 71% não conheciam o termo. Com esses resultados foi possível inferir que os visitantes conhecem elementos da fauna e flora comuns, encontrados em ambientes alterados. As espécies raras e encontradas no interior das matas foram pouco citadas o que demostra a ausência de interações da população com áreas florestais. Conclusão: Neste sentido, faz-se necessário a promoção de atividades educativas como ferramentas de aproximação da população aos elementos naturais, contribuindo para a promoção da Educação Ambiental e desenvolvendo o senso crítico para a importância do bioma Mata Atlântica.


2021 ◽  
Vol 32 (46) ◽  
pp. 303-323
Author(s):  
Maria Aparecida Ribeiro

Com intenções diferentes das do Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiro e do Novo Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiro organizados ambos por familiares de Antônio Feliciano de Castillho, Alberto de Serpa coligiu em dois almanaques, com nomes idênticos aos acima citados, poesias de autores brasileiros e portugueses. Entre eles, Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade. Pretende-se, neste artigo, procurar os caminhos que levaram Serpa a tal inclusão.


2021 ◽  
Vol 32 (46) ◽  
pp. 433-465
Author(s):  
Luis Antonio Contatori Romano

Este artigo visa discutir quatro textos sobre Ouro Preto de escritores brasileiros, publicados em revistas do Estado Novo português e brasileiro. São eles: um ensaio de Mário de Andrade sobre o Aleijadinho, poemas de Carlos Drummond de Andrade e Henriqueta Lisboa, todos publicados na Atlântico: Revista Luso-Brasileira, e uma crônica de Cecília Meireles, “Holy-week in Ouro Preto”, publicada na revista Travel in Brazil. Objetiva- se analisar como esses textos se relacionam com políticas de bens históricos e artísticos nacionais e com a difusão do turismo em Ouro Preto na década de 1940, compondo itinerários turístico-literários por essa cidade.


2021 ◽  
Vol 17 (34) ◽  
pp. 8-30
Author(s):  
Maria Lucia de Barros Camargo

Até hoje inéditas, as 21 cartas que Carlos Drummond de Andrade enviou, ao longo de 31 anos (1943-1974), para Domingos Carvalho da Silva foram arquivadas pelo receptor juntamente a outras cartas recebidas de distintos missivistas. Tal correspondência evidencia a existência de um diálogo entre ambos; tal diálogo, todavia, passa ao largo das tensões entre o poeta modernista e o defensor da “geração de 45”, silenciando-as, deixando-as apenas subjacentes. Neste artigo, o propósito é apresentar esse conjunto de cartas, através de fragmentos comentados, de modo a evidenciar um outro lado da relação entre esses dois poetas, muitas vezes situados em campos opostos e antagônicos da poesia brasileira após 1945.


2021 ◽  
Vol 26 (2) ◽  
pp. 181
Author(s):  
Éverton Barbosa Correia

Resumo: Em meio às composições coligidas no livro O engenheiro (1945), muita ênfase foi dada ao poema “A Carlos Drummond de Andrade”, ladeado pelo outro “A Joaquim Cardozo”, que quase não teve repercussão alguma. A partir do cotejo entre as duas homenagens poéticas, será feito o acompanhamento editorial do poema dedicado ao engenheiro profissional e poeta, para conferir o valor comunicativo de sua representação naquele contexto de pronunciamento específico. De igual modo, a análise deste poema será desenvolvida de acordo com suas variações ao longo da produção autoral de João Cabral de Melo Neto por meio das reedições do livro que o coligiu. Para tanto, serão acionadas a edição princeps do volume, sua reedição em Duas águas (1956) e a fixação do poema na década seguinte, quando as Poesias completas (1968) foram publicadas. Como contraponto ao perfil literário de Joaquim Cardozo esboçado pelo autor, será acionado o depoimento de Oscar Niemeyer em Minha experiência em Brasília (1961) sobre a atuação de seu amigo e engenheiro dileto no ofício comum a ambos.Palavras-chave: poesia brasileira moderna; crítica textual; João Cabral de Melo Neto; Joaquim Cardozo.Abstract: Among the poems collected in the book O engenheiro (1945), much emphasis was given to the poem “A Carlos Drummond de Andrade”, published by side of “A Joaquim Cardozo”, which had not almost any repercussion. From the comparison between the two poetic tributes, the editorial accompaniment of the poem dedicated to the engineer and poet will be made, to assign the communicative value of their representation in that context of specific pronouncement. Likewise, the analysis of this poem will be developed according to their variations throughout the authorial production of João Cabral de Melo Neto through the reissues of the book that collated it. To this end, the princeps edition of the volume, its reissue in Duas águas (1956) and the fixation of the poem in the following decade, when the Poesias completas (1968) was published. As a counterpoint to Joaquim Cardozo’s literary profile outlined by the author, Oscar Niemeyer’s testimony will be triggered in Minha experiência em Brasília (1961) about the performance of his friend and favorite engineer in the craft common to both.Keywords: modern Brazilian poetry; textual criticism; João Cabral de Melo Neto; Joaquim Cardozo.


PatryTer ◽  
2021 ◽  
Vol 4 (8) ◽  
pp. 133-151
Author(s):  
Felipe Cabañas da Silva

Este artigo se insere nos estudos que relacionam geografia e literatura e tem como objetivo analisar a segunda obra de poemas de Carlos Drummond de Andrade, “Brejo das Almas”, publicada em 1934, sob a ótica da vivência urbana na modernidade. Para tanto, analisamos as características geográficas da cidade de Brejo das Almas (atualmente Francisco Sá) por meio dos dados de recenseamento e confrontamos sua realidade objetiva com a expressão subjetiva do autor. Buscamos, assim, ir além do conceito de representação, que se limita a uma compilação ou descrição do espaço contido na obra. Procuramos lançar, desta maneira, um olhar “geo-literário” sobre o interior mineiro a partir da obra de Drummond, entendendo a obra literária e o espaço geográfico como uma totalidade. Encontramos na poesia de Drummond sobre o interior de Minas a força das contradições da modernidade e em Brejo das Almas o mote de uma expressão poética que integra o espaço urbano como dimensão da existência.


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