Cadernos de Fé e Cultura
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Published By "Cadernos De Fe E Cultura, Oculum Ensaios, Reflexao, Revista De Ciencias Medicas E Revista De Educacao Da Puc-Campinas"

2525-9180

2021 ◽  
Vol 6 ◽  
pp. 1-2
Author(s):  
Sérgio Eduardo Fazanaro Vieira

O Núcleo de Fé e Cultura (NFC), da Pontifícia Universidade Católica de Campinas promoveu, nos dias 13, 14, 15 e 16 de maio de 2019, o Seminário “Desenvolvimento Humano Integral e Sofrimento Existencial”, com conferências apresentadas pelo Monsenhor Bruno-Marie Duffé, Secretário do Dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral do Vaticano. O evento também registrou a participação de docentes da Universidade que trataram de outros temas ligados ao recorte epistemológico do seminário.


2021 ◽  
Vol 6 ◽  
pp. 1-8
Author(s):  
Jocinei Godoi Lima

O presente artigo objetiva falar sobre a solidariedade e o amor frente ao desafio de atuar sob esse tema na pós-modernidade. O atual período tem sido identificado, conforme propôs Jean-François Lyotard (1924-1998), como aquele em que as grandes narrativas que conduziam o imaginário humano têm perdido a sua força em razão da incredulidade característica deste tempo. Assim, surge um problema, a ser tratado neste trabalho, que reside na busca pela melhor forma de atuar num tempo de ceticismos, confusões e incertezas epistemológicas, tendo como base os preceitos e orientações decorrentes de conceitos como solidariedade e amor, tão caros e eivados de pressupostos teológicos, sobretudo cristãos. O problema aqui proposto não se refere ao cristianismo em si, mas à dificuldade para tomar conceitos notadamente cristãos diante de um tempo de recusa ao uso de pressupostos que façam parte de estruturas tradicionais. Para lançar luz a esse problema serão utilizadas, pelo menos, duas fontes de saber. A primeira diz respeito ao conteúdo apresentado pelo Monsenhor Bruno-Marie Duffé (Secretário do Dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral – Vaticano) na PUC-Campinas em 2019. A segunda refere-se aos textos do sacerdote e teólogo católico checo Tomáš Halík (1948–), que remetem à esperança como a chave para atuar de modo concreto levando em consideração os aspectos de solidariedade e amor. A partir do percurso firmado para a investigação do problema, postula-se a hipótese de que tanto a apresentação do Monsenhor Bruno-Marie Duffé como o tema da esperança colocado por Halík constituem-se um poderoso instrumento para que o diálogo e as ações de ordem prática aconteçam de um modo em que a dignidade humana esteja sempre em pauta, resultando em ações de solidariedade e de amor mesmo neste tempo de mais dúvidas do que de certezas. Assim, a conclusão deste trabalho remete à ideia de que as ações de solidariedade e de amor, realizadas sob a chave da esperança cristã, podem ser uma saída plausível para que, independente das crenças assumidas, tenham um efeito benéfico nas diversas relações na pós-modernidade.


2021 ◽  
Vol 6 ◽  
pp. 1-8
Author(s):  
Ricardo Chiminazzo

Trata-se de um exercício de cotejar as ideias e premissas lançadas durante a conferência “Justiça e paz para o desenvolvimento humano integral” e relacioná-las à encíclica papal Pacem in Terris como forma de expandir os pontos de vistas sobre o tema e mostrar a atualidade do documento papal.


2021 ◽  
Vol 6 ◽  
pp. 1-10
Author(s):  
Felipe de Moraes Negro

Este artigo busca compreender a dinâmica da dignidade da pessoa humana expandindo o horizonte da reflexão feita pelo Monsenhor Bruno-Marie Duffé em sua conferência “O que quer dizer considerar a dignidade da pessoa humana?”, numa articulação com a encíclica “Populorum Progressio – sobre o desenvolvimento dos povos”, do Papa São Paulo VI. Para atingir esse objetivo, apresentou-se e articulou-se à reflexão o curta-metragem brasileiro “Ilha das Flores”, que demonstra a precariedade do modo capitalista de organizar a sociedade quando se trata de considerar humanas todas as pessoas, inclusive as que são descartadas pela ordem vigente. E, para demonstrar que o desenvolvimento humano e integral deve se dar na promoção do homem todo e de todos os homens, a categoria Reino de Deus, enquanto utopia e ortopraxia, foi colocada em destaque a partir das considerações do teólogo Leonardo Boff em sua obra “Jesus Cristo Libertador”.


2021 ◽  
Vol 6 ◽  
pp. 1-11
Author(s):  
Tiago de Melo Novais

O presente artigo procurou explorar alguns elementos necessários para a reflexão sobre o tema do desenvolvimento humano e sua possível realização. Utilizando o conteúdo ministrado por Monsenhor Bruno-Marie Duffé e alguns documentos da Igreja Católica escritos pelo Papa Francisco, alguns princípios e temas que visam contribuir com a concretização do desenvolvimento da humanidade foram explorados teologicamente. Mais especificamente, discutiu-se acerca dos seguintes princípios: uma nova compreensão sobre o tempo, que valorize processos que desembocam no desenvolvimento humano; a necessidade de resolução de conflitos, visando a unidade em meio a alteridade e diversidade; o apreço pela realidade mais do que pelas ideias, ao passo que as ideias colaborem com o desenvolvimento humano que ocorre na realidade concreta; e o papel do todo em relação à parte, destacando a perspectiva necessariamente global do desenvolvimento humano. Além disso, afirma-se o papel essencial do bem comum com condição para a paz social e da promoção de agentes pacificadores para a construção da paz em sociedades, ambos indispensáveis para a realização do desenvolvimento humano.


2021 ◽  
Vol 6 ◽  
pp. 1-9
Author(s):  
Helen Teixeira Sousa Abreu

O presente artigo trata do tema da Ecologia Integral e sua relação com o desenvolvimento humano e a espiritualidade cristã, como descritos por Monsenhor Bruno-Marie Duffé na palestra de referência e nos documentos do Papa Francisco, principalmente a encíclica Laudato si’. A Ecologia Integral só pode ser vivida se considerados seus aspectos social, cultural, ambiental e espiritual, pois a realidade é integrada e não fragmentada. Para isso, é preciso questionar e abandonar o paradigma tecnocrático, a partir do qual as possibilidades técnicas e a ideia de progresso econômico definem o que deve ser feito, e abraçar um novo paradigma cultural, que resgate a memória e construa a esperançadas comunidades e que conduza as pessoas a viverem em harmonia com a natureza, da qual a humanidade também faz parte. Esse paradigma é baseado no cuidado mútuo, no estabelecimento de limites para a técnica e consumo, na contemplação da natureza e na solidariedade entre as pessoas.


2020 ◽  
Vol 5 ◽  
pp. 1
Author(s):  
Renato Kirchner

Diante dos desafios que a sociedade atual enfrenta, o Núcleo de Fé e Cultura da PUC-Campinas propõe-se a fomentar o debate entre a fé e a cultura junto às diversas áreas de conhecimento da universidade, a promover o diálogo da Teologia e do Magistério da Igreja com as ciências, a contribuir para a formação integral dos membros da comunidade universitária, a contribuir para a consolidação da identidade católica da universidade em diálogo como a sociedade e a fomentar a reflexão sobre os problemas relacionados com o desenvolvimento econômico, social e cultural, com ênfase na ética e tendo em vista a humanização da sociedade.


2020 ◽  
Vol 5 ◽  
pp. 1
Author(s):  
José Antonio Boareto ◽  
Luis Renato Vedovato
Keyword(s):  

Este artigo tem como objetivo apresentar as duas comunicações feitas pelos docentes da PUC-Campinas, José Antonio Boareto, da Faculdade de Teologia, e Luis Renato Vedovato, da Faculdade de Direito, aos 27 de março de 2019, por ocasião da Campanha da Fraternidade. Vedovato apresentou a comunicação “Fraternidade, Políticas Públicas e Direito”, na qual faz uma análise da situação dos direitos humanos em perspectiva histórica, em seguida analisa as políticas públicas, para que, ao final, seja possível trazer a debate o tema relacionado ao direito e à justiça. Boareto, na comunicação “Dignidade Humana a partir da Doutrina Social da Igreja”, apresenta a fundamentação do princípio da dignidade humana enquanto “imago Dei”, demonstrando que a dignidade humana se compreende na vivência da moralidade. Ambas as reflexões corroboram uma perspectiva de um maior aprofundamento antropológico e consequentemente para a fraternidade, políticas públicas e direito. 


2020 ◽  
Vol 5 ◽  
pp. 1
Author(s):  
Matheus Da Silva Bernardes

 A esperança é uma virtude teologal, um dom do Espírito concedido às mulheres e aos homens para que se movam em direção ao bem que ainda não possuem (S.Th. IIa IIae, q. 17-18). Portanto, refletir sobre a esperança é tarefa própria da Igreja e da Teologia; tarefa exigente, porém amplamente apoiada por citações bíblicas, sobretudo do Novo Testamento. Não obstante, é possível refletir sobre a esperança a partir de um pensamento que não dependa da revelação bíblica? Trata-se de uma tarefa não só exigente, mas também árdua. Uma das razões para tal é o fato de que o âmbito mais próprio para desenvolver a esperança é o tempo, e a contemporaneidade parece ter um mal-estar com o tempo. Além do mais, a própria definição de tempo não é tão simples: o que é tempo? Tradicionalmente, o tempo tem sido entendido desde uma estrutura material (Aristóteles) e estrutura psíquica (Agostinho de Hipona); contudo é possível pensar o tempo em uma estrutura mais abrangente que permita falar sobre a transcendência do tempo, mas sem sair dele? Este breve texto pretende recolher o que alguns autores da história da Filosofia ocidental pensaram sobre o tempo e verificar se essas reflexões permitem abrir o tempo à esperança e à utopia. Ainda que o texto pretenda ser estritamente filosófico, sua inspiração é a frase “Não deixemos que nos roubem a esperança”, do Papa Francisco (EG 86), que ecoa com ainda mais força em tempos de pandemia. 


2020 ◽  
Vol 5 ◽  
pp. 1
Author(s):  
Felipe De Queiroz Souto
Keyword(s):  

 A principal questão filosófica que aborda a antropologia é a pergunta “quem sou eu?”. Essa questão cruzou o pensamento ocidental e se faz presente na obra de inúmeros pensadores. No entanto, ela é também uma questão fundamental para a existência humana em sua particularidade. Todos os seres humanos questionam-se sobre quem são e se põem a refletir sobre isso. Neste artigo, buscamos mostrar as implicações sociais dessa questão e como a resposta para ela depende da nossa relação com os outros que convivem conosco em comunidade. Para tanto, iremos nos utilizar da antropologia filosófica de Lima Vaz e da logoterapia de Viktor Frankl. Como método de pesquisa, utilizamos a hermenêutica filosófica para decifração dos textos. O artigo foi apresentado na palestra Os jovens e as questões existenciais e sociais do Núcleo de Fé e Cultura da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. 


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