Cognitio Revista de Filosofia
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Published By Portal De Revistas Puc Sp

2316-5278, 1518-7187

2021 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 231-245
Author(s):  
Nicholas L. Guardiano
Keyword(s):  

Na história da filosofia americana, há um filão de pensamento sobre os signos na natureza. Animais, insetos, árvores, flores, o clima, paisagens e a noite estrelada são todos encontrados expressivos de diversos significados. Além disso, esses fenômenos naturais são considerados por pensadores, como Ralph Waldo Emerson e Charles S. Peirce, como dotados de um caráter representativo no seu núcleo ontológico. A minha apresentação baseia-se nesta tradição, explorando a semiose da natureza em toda a sua extensão e no que diz respeito ao seu ser fundamental. O seu objetivo é desvendar alguns fundamentos metafísicos que apoiariam a semiose universal, bem como defender a primazia de uma dimensão estética no centro da atividade semiótica.


2021 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 371-377
Author(s):  
Michael L. Raposa
Keyword(s):  

PIHLSTROM, Sami. Pragmatic realism, religious truth, and antitheodicy: on viewing the world by acknowledging the other. Helsinki: Helsinki University, 2020. 195 p.


2021 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 362-370
Author(s):  
Tomás Troster ◽  
Pedro Alonso Amaral Falcão ◽  
Constança Barahona

2021 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 335-349
Author(s):  
Steven Skaggs

Utilizando a chamada “escrita assêmica” como ponto de partida, este artigo examina três questões relativas à ação semiótica encontrada na caligrafia e tipografia gráficas. Primeiro, examina a fenomenologia experimentada no momento em que um texto ilegível de repente é reconhecido e lido em palavras. Em seguida, voltando-se à noção de Peirce de uma distinção tipo/token, o artigo argumenta que a escrita não-verbal ou quase-verbal mostra que os dois tipos de relações tipo/token acontecem simultaneamente quando lemos um texto, apesar de Peirce conflitar os dois em sua conhecida passagem. O termo “arquétipo” é proposto como uma forma de distinguir o tipo gráfico do tipo verbal em tipo/token. O artigo conclui apontando que a legibilidade tem um custo, e que formas gráficas ilegíveis nos ajudam a tomar consciência do que está perdido – a expressão oculta que funciona subconscientemente sob o verbal, mesmo quando lemos um texto que parece transparente.


2021 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 203-230
Author(s):  
Arthur Araujo
Keyword(s):  

Tendo como fundo uma concepção pragmática de memória como fazer sem representar, o artigo explora a interseção entre Merleau-Ponty e Varela na qual a noção de condição corporal assume uma função distintiva. A ideia é que a memória depende da condição corporal como um todo e, por consequência, nada tem a ver com representação. O objetivo do artigo pode ser resumido nos seguintes termos: para um organismo, pragmaticamente, é vital saber como fazer coisas com suas memórias mais do que torná-las representações internas do mundo.


2021 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 260-272
Author(s):  
Júlio César D’Oliveira

O ‘rito de ofício’ a ser aplicado pelos julgadores possui propriedades eficazes para prevenir soluções alheias à realidade dos casos apresentados nos tribunais, afastando eventuais derrames imaginativos aos quais todos estamos sujeitos. Some-se a isso que a virtude da temperança é vertiginosamente deixada de lado e sem ela a Justiça não se realizará jamais. Estes alertas apontam para o cuidado que se deve ter durante a análise dos casos, banindo as vertentes de significações alienadas que corrompem a convicção do interpretante. A ideia da condição polissêmica remete à perda do espeque do signo, o que provoca a abertura de acepções díspares e fundamentadas em fatores repertoriais particulares, e que pode destoar do fato concreto. A base semiótica legada por Peirce e a herança de Fichte para o Direito, abordada segundo o respectivo sistema de seu idealismo, auxiliarão na investigação de um contexto coeso para este estudo. Assim, imprescindível a compreensão de que as interpretações, quando ocorrem com os ecos polissêmicos em relação aos objetos de processos judiciais, representam um equívoco deteriorante no exercício judicativo, o que se deve evitar.


2021 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 307-320
Author(s):  
Waldomiro J. Silva Filho ◽  
Giovanni Rolla

Na filosofia analítica contemporânea, enquanto alguns epistemólogos afirmam que a reflexão – entendida como autoexame crítico das crenças – é uma condição necessária para a atribuição de estados epistêmicos valiosos, outros rejeitam essa afirmação e sustentam que os filósofos tendem a superestimar o valor da reflexão em seus relatos de fenômenos epistemológicos. Neste ensaio, apresentamos um breve panorama desse debate e indicamos os elementos que constituem o desacordo entre epistemólogos. Nosso diagnóstico é que, a despeito do radical desacordo, essas posições convergem porque tratam a reflexão de um ponto de vista individualista, uma vez que a definem como uma performance metacognitiva privada de um agente sobre os próprios estados epistêmicos. Além de ser um motivo de desacordo, essa concepção de reflexão pode ser a razão de uma compreensão equivocada dos epistemólogos sobre o lugar e valor da reflexão.


2021 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 285-299
Author(s):  
Lucas Antonio Saran

O objetivo deste trabalho consistirá em, sob um determinado recorte, expor e comparar os pensamentos de Charles Sanders Peirce e Bertrand Russell. Far-se-á uma comparação entre as concepções de Peirce e Russell sobre filosofia, matemática e lógica. Essa exposição comparativa terá o objetivo de mostrar e ressaltar as diferenças dos dois autores estudados (Peirce e Russell). Tendo-se em vista esse objetivo, o presente trabalho será dividido em duas seções: na primeira seção, tratar-se-á exclusivamente de Peirce, e será feita uma breve exposição de suas concepções de filosofia, matemática e alguns elementos de lógica; na segunda seção, tratar-se-á de Russell nos temas de filosofia, matemática e lógica, notando-se que, ainda nesta segunda seção, será efetuada, para cada um dos temas tratados, uma comparação entre as ideias de Peirce e de Russell.


2021 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 246-259
Author(s):  
Luca Nogueira Igansi

Rastrearemos a refutação da necessidade de fundamentos ontológicos para teorias éticas de Putnam analisando sua trajetória por autores como Quine, Moore e Wittgenstein. Partiremos do naturalismo epistemológico de Quine para estabelecer sua base coerentista pragmática. Então, investigaremos seu distanciamento da ontologia conforme sua perspectiva wittgensteiniana do conceitualismo mooreano e platônico. Caracterizando Heidegger como alvo primário de sua crítica a uma necessidade de ontologia, afasta-se mesmo de Quine ao abraçar uma relatividade conceitual inspirada na mereologia e em jogos de linguagem para estabelecer a objetividade da ética sem a necessidade de objetos. Por fim, a partir dessa definição, investigaremos a concepção de ética segundo Putnam, fortemente inspirada em Dewey e Aristóteles em diálogo com Levinas e Kant em prol de um “florescimento cognitivo humano”. Sua definição é breve e superficial, todavia clama que tais características sejam necessárias a fim de dar maleabilidade à ética, em contraponto a uma definição rígida e facilmente quebradiça tendo em vista o amplo descordo presente na filosofia moral. Esta flexibilidade não cairia em relativismo absoluto uma vez que preza a razoabilidade e progresso, assim como evitaria doutrinas danosas “anti-florescimento”.


2021 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 273-284
Author(s):  
Raquel Ponte

Pierre Bourdieu, inspirado pelos estudos de Panofsky, delineou o conceito de habitus para tratar da relação entre indivíduo e sociedade. Para ele, habitus tem um papel mediador: é criado a partir da internalização das estruturas sociais em que um sujeito se encontra e prepara a ação futura desse indivíduo na sociedade. O objetivo deste artigo é apresentar habitus como um signo, sob a ótica da filosofia de Charles Sanders Peirce, e a relação entre indivíduo e sociedade como um processo semiótico e pragmático de fixação de crenças. Para isso, será apresentada a base escolástica comum aos conceitos de habitus em Bourdieu e de hábito em Peirce, para então serem apresentados os conceitos peircianos. Assim, se tornará mais evidente como o habitus participa de um processo de evolução contínuo que pode manter os modelos de uma sociedade ou transformá-los por meio das ações inventivas dos agentes.


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