Revista Integrativa de Inovações Tecnológicas nas Ciências da Saúde
Latest Publications


TOTAL DOCUMENTS

107
(FIVE YEARS 78)

H-INDEX

0
(FIVE YEARS 0)

Published By Abec Publicacoes

2179-6572

Author(s):  
LARAYNE GALLO FARIAS OLIVEIRA

RESUMO Trata-se de uma revisão integrativa sobre as contribuições da educação em saúde para a gestão em saúde, pois essas práticas são uma aprendizagem no trabalho, em que o aprender e o ensinar se incorporam ao cotidiano das organizações deste trabalho. Este estudo buscou conhecer a produção científica sobre as contribuições da educação em saúde como ação estratégica dos modelos de Gestão em Saúde, assim como identificar estes modelos de gestão e estabelecer a relação dos modelos de Gestão em Saúde com a Educação em Saúde. Ela pode contribuir para a gestão em saúde ao passo que compreende a transformação da atenção à saúde possibilitando a incorporação de formas de relação com a população, profissionais de saúde e gestores, sendo um alicerce para gestão em saúde, pois elenca a construção da ação de saúde integralizada e apropriada às necessidades da população. Os dados alcançados permitiram conhecer parte da produção científica sobre as contribuições da Educação em Saúde como ação estratégica dos modelos de Gestão em Saúde visto que os entraves na construção deste estudo estiveram concentrados na limitação de artigos que refletem sobre a temática proposta.  


Author(s):  
Leonardo mozzaquatro Schneider ◽  
Charles Dalcanale Tesser

A osteopatia foi oficialmente reconhecida como PIC recentemente no SUS; e, como tal, sua inserção foi incentivada na atenção primária à saúde (APS). Este ensaio apresenta e discute algumas relações da osteopatia com a APS, enfocando conhecimentos e técnicas osteopáticas que podem contribuir para o fortalecimento de aspectos comuns a ambas. Tais contribuições incluem: a ênfase em tecnologias leves, compreendendo a qualidade da relação clínica, no sentido da construção de narrativas e estratégias capazes de esclarecer sobre questões fisiológicas, incluindo mecanismos endógenos de auto-regulação; introdução na APS  de estimulação desse mecanismos por meio de algumas técnicas manuais osteopáticas; maior valorização da autonomia dos usuários frente a seus problemas de saúde; um melhor equilibrio frente a proeminência de tecnologias duras e leves/duras, protocolos e uso excessivo de exames diagnósticos na APS, facilitando uma diversificação interpretativa e terapêutica, com utilização crítica de evidências e sinais fisiológicos sem perder de vista o indivíduo como um todo; evitação do excesso de medicalização do cuidado, acentuado pelo comum compartilhamento de crenças e prognósticos catastróficos, que inibem o tempo, o interesse e o estímulo à auto-regulação necessários à dissolução de prognósticos excessivamente sombrios. O compartilhamento de saberes/técnicos osteopáticos pode ser útil para melhorar a intensidade das relações de cuidado e favorecer mudanças no processo de trabalho nas redes de atenção a saúde. Pesquisas e experimentações institucionais são necessárias para explorar essas potencialidades, compartilhando conhecimentos que enriqueçam equipes, gestores e usuários no sentido da construção de formas singulares, seguras e eficazes de cuidado.


Author(s):  
Leonardo mozzaquatro Schneider ◽  
Charles Dalcanale Tesser

A principal contribuição da osteopatia ao bem estar coletivo apresenta-se historicamente ligada à Atenção Primária à Saúde (APS). Todavia, nas últimas décadas, esse perfil tem se modificado. Nos Estados Unidos, na medida em que as formações em osteopatia estreitam laços com escolas médicas convencionais, diminui a utilização de técnicas manuais osteopáticas e a preferência pela atuação na APS entre os osteopatas. No Brasil, a osteopatia foi reconhecida como Prática Integrativa e Complementar em Saúde (PICS) recentemente no Sistema Único de Saúde (SUS); e, como tal, foi incentivada sua inserção na APS. As experiências iniciais estão ocorrendo por iniciativa de fisioterapeutas em serviços ambulatoriais especializados, envolvendo geralmente a atenção secundária e terciária. Nesse contexto, apresentamos e discutimos estratégias viáveis, porém, ainda não exploradas, de inserção desta abordagem na APS, atentando para as particularidades da osteopatia e as realidades do SUS. Tais estratégias desafiam os profissionais osteopatas a considerarem metodologias de matriciamento e educação permanente, no sentido da construção de um campo comum que, além de incluir saberes e técnicas osteopáticas básicas, seguras e adequados no contexto multiprofissional da APS, favoreçam a reformulação de conceitos, crenças e práticas excessivamente medicalizantes comumente partilhados pelos profissionais da biomedicina.


Author(s):  
CHARLES DALCANALE TESSER ◽  
Melissa Costa Santos ◽  
Emiliana Domingues Cunha da Silva ◽  
Ari Ojeda Ocampo Moré ◽  
Fátima Farias Terezinha Pelachini ◽  
...  

O objetivo deste artigo é descrever o perfil dos matriculados, de sua participação no curso e da prática da auriculoterapia pelos egressos de um curso semipresencial de auriculoterapia ofertado a profissionais da atenção primária à saúde brasileira, em 2016-2017. Foi enviado um questionário eletrônico após o curso a 5.703 matriculados, respondido por 2.982 profissionais (52%). A maioria eram mulheres (86%), relativamente jovens (idade média= 36,8 anos), enfermeiras (35%), fisioterapeutas (14%), psicólogas (8%) e médicas (7%). Concluíram a etapa a distância 95% dos respondentes e sentiram-se aptos a praticar auriculoterapia após o curso 79% deles; sendo que 73% o fizeram. Destes, 93% referiram boa aceitação pelos usuários e 96% relataram perceber boa efetividade clínica. O curso é uma iniciativa educacional indutora da prática da auriculoterapia em quase 3/4 dos egressos. A disseminação em larga escala do curso pode viabilizar a integração da auriculoterapia ao cuidado convencional na atenção primária à saúde.


Author(s):  
Joanna Carneiro ◽  
Camila Caribé ◽  
Gabriela Rego

Este relato de experiência buscou analisar as vivências e identificar os aprendizados de usuárias adultas em duas oficinas terapêuticas de relaxamento e meditação, desenvolvidas em um ambulatório de saúde mental do município na cidade de Salvador. Foi utilizada uma metodologia qualitativa, cuja abordagem foi o estudo de caso de dois grupos, no período de fevereiro a abril de 2013. Participaram 19 mulheres com idades que variaram entre 28 a 58 anos, com diferentes níveis de escolaridade, apresentando transtornos mentais moderados (CID-10 F32 e F43.2). Os procedimentos de coleta de dados basearam-se em observação participante, registros em diários de campo, grupo focal e entrevistas semi-estruturadas. Além da análise estatística descritiva, procedeu-se a hermenêutica-dialética dos dados qualitativos provenientes dos relatos das vivências e dos aprendizados oriundos das práticas. Durante as vivências, as falas estiveram relacionadas tanto a transtornos mentais quanto à saúde mental. Os transtornos mentais mais citados foram nervosismo, estresse, tensão, confusão e mal-estar. As categorias indicativas de saúde mental estiveram correlacionadas à convivência, relacionamento, vínculo, estabelecimento de limites e bem-estar. Os aprendizados mais referidos foram experiências de paz, sabedoria, tranquilidade, alegria e relaxamento. Desse modo, foram identificados resultados positivos nas vivências e aprendizados relatados por usuárias adultas que poderão contribuir para repensar a política e as tecnologias de cuidado assistenciais visando a implantação e implementação dessa nova modalidade de intervenção terapêutica a nível ambulatorial na área de saúde mental, desconstruindo, portanto, o paradigma vigente de que as oficinas terapêuticas só são adequadas, desenvolvidas e aplicadas em CAPS. Palavras-chave: oficina, saúde mental, relaxamento, meditação.


Author(s):  
Gisele Lopes De Oliveira ◽  
Carol de Jesus Rodrigues ◽  
Pábula Oliveira dos Santos ◽  
Luciana Ravena Costa Silva ◽  
Alice Lemos Santos ◽  
...  

A valorização do conhecimento tradicional no cuidado com a saúde preconiza a conexão entre a medicina científica e a medicina tradicional empírica, buscando incentivar o uso das plantas para fins terapêuticos. As Práticas Integrativas e Complementares utilizam recursos terapêuticos baseados nesses conhecimentos, voltados para a prevenção de enfermidades e como tratamentos complementares para doenças crônicas, focando na recuperação da saúde através de tecnologias seguras e eficazes, enfatizando o desenvolvimento do vínculo terapêutico e da escuta acolhedora. Assim, este trabalho teve por objetivo levantar as plantas medicinais utilizadas em Práticas Alternativas e Complementares no Espaço Crescer, Alcobaça, Bahia. As informações sobre as plantas utilizadas no tratamento de enfermidades, seu modo de uso, preparo, indicações terapêuticas e místicas, e principais Práticas Integrativas associadas, foram coletadas através de um processo de vivência e observação, conversas informais com voluntários do Espaço Crescer. Foram levantadas 91 espécies de plantas medicinais, a forma de uso mais indicada foi o óleo essencial, para a prática da aromaterapia, especialmente. As plantas que se destacaram pela maior importância terapêutica e energética foram a amescla, aroeira-vermelha, vitex, salsa e o mulungu, mas as que apresentaram uma maior Importância Relativa foram ylang-ylang, lótus, pitanga e da babosa.


Author(s):  
Marília Cintra ◽  
Nelson Filice De Barros
Keyword(s):  
De Se ◽  

O presente estudo analisa das relações entre a extensão universitária e as Práticas Integrativas e Complementares. Especificamente, busca mensurar e interpretar a forma com que as iniciativas de extensão universitária com o tema das PIC interagiram com a política pública de financiamento à extensão, PROEXT/MEC, entre os anos de 2010 e 2016. Foi realizado estudo documental de fontes primárias (editais e resultados), para identificar as propostas de extensão universitária relacionadas às Práticas Integrativas e Complementares e também   possíveis desdobramentos no campo de intersecção entre a saúde e a educação. Conclui-se que, embora instável, o ProExt é uma importante política de fomento à Extensão Popular. No que se refere à Linha Promoção da Saúde, em especial as ações de Extensão Popular em PIC, que teve um franco crescimento de iniciativas de acesso ao fomento. Por isso, a interrupção do programa em 2016 é grave e os prejuízos imensuráveis à formação de profissionais de saúde e outras áreas, pois com os projetos de extensão tinham a oportunidade de se aproximar da Educação Popular em Saúde e das Práticas Integrativas e Complementares.  


Author(s):  
Joanna Carneiro ◽  
Cristina D'Ávila ◽  
Camila Caribé

Fruto da síntese de uma tese de doutorado, este artigo revela uma pesquisa que tem como objetivo geral compreender como são vivenciadas as emoções de doutorandas em Educação, durante um período do doutoramento, expressas em relatos verbais e narrativas (auto)biográficas, a partir das danças circulares, tendo por base as teorias que tratam do saber sensível, raciovitalismo e da educação estética. Uma vez que é constatada a produção de sofrimento na formação de doutores ao longo do curso de pós-graduação, a relevância desta pesquisa reside, ainda, em disponibilizar às doutorandas em Educação um espaço ético e estético de formação, no contexto acadêmico, de escuta sensível, de acolhimento e de diálogo ante a necessidade de regulação entre razão e emoção, durante um período do doutorado. Conclui-se que as danças circulares, na pesquisa-formação desenvolvida, se constituem como Práticas Integrativas e Complementares e como dispositivo que promove emoções positivas/conjuntivas e possibilitam um diagnóstico de outras emoções, consideradas negativas/disjuntivas, capazes de provocar sofrimento psíquico, afetando a Saúde Mental de pós-graduandos e, consequentemente, sua vida acadêmica e social, podendo trazer repercussões negativas para a universidade.


Author(s):  
Karole Brito Alves Costa ◽  
Thereza Christina Bahia Coelho ◽  
Andrei Souza Teles ◽  
Milla Pauline da Silva Ferreira Teles
Keyword(s):  

A portaria GM 3.088/2011 instituiu as Redes de Atenção Psicossocial (RAPS) no âmbito do SUS, composta por diversos tipos de serviços articulados com a Atenção Primária à Saúde, em especial, os Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). O objetivo desse artigo é mapear e descrever a RAPS do estado da Bahia, por macrorregiões de saúde, no ano de 2018. A metodologia utiliza dados secundários referentes aos estabelecimentos de atenção à saúde mental, do estado da Bahia, encontrados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) e da Sala de Apoio a Gestão Estratégica (SAGE), do Ministério da Saúde, alguns deles discrepantes. Os resultados mostraram que a Bahia possuía, em 2018, 653 estabelecimentos que ofereciam atenção psicossocial, distribuídos em 239 municípios, sendo que 27 destes municípios ainda possuíam leitos para pacientes psiquiátricos, distribuídos em Hospitais Psiquiátricos e Hospitais Gerais, totalizando 953 leitos. O Indicador de Proporção Normativa (IPN) para a Bahia foi de 0,86 CAPS/cidade, sendo que o específico para CAPSi, foi maior do que o de São Paulo, estado com maior proporção de cidades com CAPS. A maioria das macrorregiões mostraram uma relação inversa desejável entre a proporção de CAPS e a proporção de internações psiquiátricas mensais. A realização de estudos da composição das redes pode contribuir para avaliar o grau de implantação das políticas de saúde mental e estimular a manutenção dos propósitos da Reforma Psiquiátrica Brasileira, sujeita a avanços e retrocessos. Palavras chave: Centros de Atenção Psicossocial. Saúde Mental. Rede de Atenção Psicossocial.


Author(s):  
LARAYNE GALLO FARIAS OLIVEIRA ◽  
Laís Andrade da Silva ◽  
Davidson Monteiro de Almeida ◽  
Maria Luísa Cruz dos Santos ◽  
Karla Aragão Garcia ◽  
...  

A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa, bacteriana, causada pelo Mycobacterium tuberculosis, um bastonete delgado ácido-álcool resistente, aeróbio obrigatório e com crescimento lento em meio de cultura, sendo considerada um problema de saúde pública mundial. Possui elevada taxa de mortalidade, apesar de ser uma doença prevenível e curável continua fazendo inúmeras vítimas em pleno século XXI. Sendo assim, o estudo procurou descrever a incidência de tuberculose na Bahia de 2008 a 2018 através das variáveis sexo e idade e discutir com base em publicações atuais que tratam da temática ao longo de 10 anos. Trata-se de um estudo retrospectivo, de caráter epidemiológico, com abordagem descritiva e quantitativa. Os dados, selecionados por novos casos de Tuberculose, diagnosticados e cadastrados de 2008 a 2018, foram obtidos por meio do banco de dados SINAN, disponível para consulta no DATASUS. A taxa de incidência de tuberculose nesta década foram de 65.509 casos novos de TB na Bahia, com faixa etária de 20 a 39 anos de ambos os sexos (26.423 casos), sendo as maiores proporções da população masculina que possui maior prevalência dentro do período estudado (42.540 casos). A população baiana masculina e adulta apresenta maior probabilidade de infecção por tuberculose devido à exposição. Sendo este um importante agravo em saúde pública, de grande magnitude, transcendência e vulnerabilidade, merece atenção especial dos profissionais de saúde e da sociedade no que tange ao diagnóstico precoce porém, no momento, ainda não há perspectiva de sua total eliminação como problema de saúde pública.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document