Revista Interdisciplinar de Promoção da Saúde
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Published By Apesc - Associacao Pro-Ensino Em Santa Cruz Do Sul

2595-3664

Author(s):  
Thiago Dipp ◽  
Larissa Santos de Oliveira

Objetivo: verificar a associação entre a capacidade funcional e a força muscular em pacientes com insuficiência renal crônica. Método: estudo do tipo quantitativo, descritivo transversal. Foi avaliada a distância percorrida no Teste de Caminhada de Seis Minutos, o número de repetições no Teste Sentar e Levantar em trinta segundos, a força muscular respiratória e a força de preensão palmar. Resultados: a distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos não apresentou diferença dos valores previstos e associou-se com o número de repetições no teste de sentar e levantar. As medidas de força de preensão palmar, pressão inspiratória e expiratória máximas apresentaram redução em relação aos valores de referência. Foram identificadas associações da força de preensão palmar dos membros com e sem a fístula arteriovenosa com as pressões respiratórias máximas. Conclusão: pacientes com insuficiência renal crônica sofrem impacto na função física com comprometimento predominante na força muscular ventilatória e periférica.


Author(s):  
Edyla Fernanda de Lima Nascimento ◽  
Déborah Nicole da Silva Fraga ◽  
José Candido de Araújo Filho ◽  
Patrícia Érika de Melo Marinho
Keyword(s):  

Introdução: embora a prática de exercícios seja recomendada para os pacientes com doença renal crônica (DRC), a adesão por parte dos pacientes ainda é pequena. Objetivo: analisar a compreensão dos pacientes com DRC sobre seu conhecimento sobre a fisioterapia e quais as dificuldades para procurar o atendimento fisioterapêutico quando indicado. Método: estudo descritivo-exploratório de abordagem qualitativa, com 6 participantes, avaliados através de uma entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados por meio da análise de conteúdo temática de Bardin, que consistiu nas fases de pré-análise, exploração do material e tratamento dos resultados, inferência e interpretação das entrevistas realizadas. Resultados: duas categorias temáticas foram obtidas: (i) fisioterapia melhora a funcionalidade e qualidade de vida e (ii) fisioterapia torna o paciente mais ativo. Os entrevistados referem conhecer a fisioterapia em sua maioria. Apesar de se beneficiarem do tratamento fisioterapêutico, foi observado contradição entre o reconhecimento dos benefícios da fisioterapia e mudanças em seu nível de atividade física no dia-a-dia. Conclusão: conclui-se que os pacientes compreendem que a fisioterapia proporciona melhora da funcionalidade e da qualidade de vida, porém não possuem conhecimento sobre os benefícios que ela traz de forma específica para os indivíduos com DRC encontrando assim dificuldade para classificarem seu nível de atividade física.


Author(s):  
Alexandra Silva Da Rosa ◽  
Analídia Rodolpho Petry ◽  
Guilherme Mocelin ◽  
Vera Elenei da Costa Somavilla ◽  
Lucas Vinicios Weiss
Keyword(s):  

Objetivo: pesquisar, junto aos profissionais que atuam em grupos de risoterapeutas, os limites e possibilidades de atuação com a equipe de enfermagem. Método: pesquisa qualitativa transversal exploratória. Participaram nove indivíduos que atuam no Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados através de entrevista semi-estruturada gravada. Resultados: a análise temática resultou em quatro unidades: Perfil dos entrevistados; Os risoterapeutas e os modos como se constituem; O risoterapeuta no processo terapêutico; Expressões artísticas como forma de comunicação entre risoterapeutas usuários e profissionais de enfermagem. Conclusão: os resultados apontam que a possibilidade da atuação dos risoterapeutas com a equipe de enfermagem está em influenciar positivamente o ambiente de trabalho, melhorar a resposta assistencial e promover humanização em saúde.


Author(s):  
Carlos Stavizki Junior
Keyword(s):  

Introdução: o suicídio está entre as principais causas de óbitos no mundo e dados recentes indicam que no Brasil há uma tendência de aumento das taxas de lesões e mortes autoprovocadas. O Rio Grande do Sul se destaca como o estado com maior incidência do agravo no país. Objetivo: analisar os determinantes sociais relacionados ao risco de suicídio e a prática profissional de assistentes sociais na promoção de saúde mental. Método: realizou-se uma análise crítica dos dados quantitativos sobre suicídio nas regiões de saúde do Rio Grande do Sul, em 2020, obtidos pela base de dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM/DATASUS). Os dados foram relacionados com a revisão integrativa da literatura recente (2015 – 2020) ligada ao campo do Serviço Social e ao contexto e impactos sociais da pandemia de Covid-19. Resultados: os impactos das desigualdades sociais e da pobreza, intensificados com a pandemia e crise econômica no Brasil, tende a aumentar as taxas de suicídio no país. Conclusão: é necessário que a prevenção ao suicídio incorpore intervenções interdisciplinares, não apenas no âmbito das categorias profissionais, mas, sobretudo, na inter relação entre políticas públicas.


Author(s):  
Marcella Ricardo Silva Simonetti ◽  
Giovanna Conceição Gomes ◽  
Karla Gomes Nunes

Introdução: em uma pandemia milhares de pessoas sofrem o processo do luto, a perda do ente querido mobiliza significativamente o bem-estar levando, por vezes, o comprometimento da sua saúde mental de curto a longo prazo. O luto em pandemias pode influenciar toda a estrutura social e psíquica principalmente quando não há espaço para socialização e apoio emocional, já que há a instalação do distanciamento social, da interrupção dos habituais ritos da cultura ocidental e falta de protagonismo do luto devido a quebra de um vínculo próximo. Método: foi feito um levantamento bibliográfico do período de 2019 a 2021 nas bases de dados Bireme e EBSCO, sendo usados os descritores luto, enlutados, pandemia e covid-19 e as correspondentes em inglês e espanhol, sendo selecionados 25 artigos, que após leitura dos resumos foram reduzidos a 7, que abordavam diretamente o assunto do presente trabalho. Resultados: os artigos demostraram que está incluído no processo de luto a complexidade e a subjetividade, assim como, a necessidade do tempo para uma reorganização interna do enlutado. Os rituais fúnebres tendem a amenizar a dor da perda, no entanto, em momentos em que esses rituais estão proibidos e mudanças intensas acontecem ao entorno do luto, torna-se importante pensar e discutir sobre a complicação desse sentimento de enlutamento bem como preparar o sistema de saúde para auxiliar as pessoas que desenvolverem o luto complicado. Conclusão: a pandemia de COVID-19 trouxe mudanças drásticas nas circunstâncias que cercam a morte e o luto, deixando milhões de pessoas em condições adversas para a elaboração da perda de seus entes queridos, isso tende a se tornar um problema de saúde pública ao longo dos próximos anos sendo, portanto, um assunto que deve ser discutido com prioridade, principalmente levando-se em consideração as circunstâncias brasileiras em que temos um número avassalador de mortes e um governo pouco colaborativo e descuidado, além de poucas pesquisas ao entorno do tema.


Author(s):  
Rafaela Gasparotto Sangirolamo ◽  
Mateus Dias Antunes ◽  
Michelle Cardoso Machado dos Santos ◽  
Fabiana Nonino

Introdução: a qualidade de vida (QV) é um resultado importante para programas de reabilitação física e tem sido usada principalmente para comparar a eficácia de intervenções ou para comparar amputados com outras populações. Objetivo: avaliar a percepção e a QV de amputados de membros inferiores submetidos à reabilitação fisioterapêutica. Método: trata-se de um estudo quantitativo com 20 pacientes amputados de membros inferiores. Foi realizada a identificação do paciente, coletado informação sobre a amputação, avaliada a QV por meio do WHOQOL-BREF, bem como, a percepção da amputação por meio de um questionário. Foi realizado estatística descritiva. Resultados: a maioria era do sexo masculino (65%) e com etiologia traumática (60%). Os níveis de amputação mais presentes foram transfemural médio (30%) e transtibial médio (30%). Apenas 55% dos amputados possuíam prótese e 95% dos amputados eram independentes na alimentação, higiene oral e na transferência da cadeira de rodas para o vaso sanitário. Em relação à percepção da amputação, 30% não acharam que sua amputação gera desconforto nas outras pessoas, porém relatam que sua amputação muda à forma com que os outros o tratam. Além disso, 65% afirmaram que sua amputação é um empecilho para a realização de alguma atividade e 60% relataram que sua amputação o torna dependente de alguém. Em relação à qualidade de vida, relataram uma qualidade de vida nem ruim/nem boa nos domínios físico (70%) e no psicológico (50%). Além disso, a maioria relata uma qualidade de vida boa nos domínios de relações sociais (70%) e meio ambiente (65%). Conclusão: a fisioterapia tanto pré como pós protetização é fundamental para tornar o amputado independente como também seguro nas suas relações diárias e que as percepções negativas que o amputado pode ter em relação a sua amputação pode afetar diretamente a QV do mesmo.


2021 ◽  
Vol 3 (4) ◽  
pp. 158-164
Author(s):  
Heloisa Elesbão ◽  
Eduardo Rodrigues Ramos ◽  
Juliana Oliveira Da Silva ◽  
Leticia Borfe
Keyword(s):  

Objetivo: analisar as discussões científicas existentes sobre como a atividade física contribui na promoção da saúde em tempos de pandemia de Covid-19. Método: revisão narrativa da literatura nas bases de dados Google Scholar, PubMed e SciELO. Os descritores utilizados nas buscas foram:  atividade física, exercício físico e pandemia de covid-19. Para melhor discussão sobre o assunto, foram criados tópicos referentes às implicações na saúde devido a redução dos níveis de atividade física; a influência da atividade física na promoção da saúde e possíveis recomendações para a prática de atividade física em tempos de pandemia. Resultados: as publicações científicas que envolvem atividade física em tempos de distanciamento social devido a pandemia de Covid-19 revelam  que já pode-se observar os efeitos negativos deste período sobre os níveis de atividade física de toda a população. Em contrapartida, manter uma prática regular de movimento propõe melhora do sistema imunológico e da saúde mental e controle do desenvolvimento de doenças crônicas. Conclusão: a atividade física configura-se, neste período pandêmico, um componente fundamental na promoção da saúde e prevenção de comorbidades relacionadas à inatividade física e ao sedentarismo. Sendo assim, maneiras alternativas de aumentar os níveis de atividade física diária mesmo em casa, fazem-se necessárias.


2021 ◽  
Vol 3 (4) ◽  
pp. 165-170
Author(s):  
Jéssica Franco Dalenogare ◽  
Ana Paula Ziegler Vey ◽  
Eduarda Maria Ganzer ◽  
Talisson de Almeida Gervásio ◽  
Melissa Medeiros Braz

Introdução: o Diabetes Melittus é uma das patologias que mais causam prejuízos ao indivíduo. Destaca-se a dificuldade de cicatrização, que pode acarretar a amputação do membro acometido, desfecho comum de pacientes diabéticos. Essas amputações causam várias alterações biomecânicas a estes pacientes, limitações nas suas atividades de vida diária e novos obstáculos no seu cotidiano.  Assim, as próteses são usadas como uma maneira de corrigir, parcialmente, essa perda de funcionalidade. O pré e pós-protetização deve ser acompanhado por um fisioterapeuta, a fim de promover a reabilitação e readaptação deste paciente. Objetivo: propor um protocolo de atendimento fisioterapêutico e verificar a efetividade deste na melhora da funcionalidade, independência e saúde de um indivíduo com amputação de Lisfranc. Metodologia: Protocolo aplicado em 12 sessões, de 60 minutos, uma vez na semana em período vespertino. Para quantificar a evolução do paciente foram usados os testes Timed Up and Go Test – TUG, o questionário Activities of Living Scale (KATZ) e provas de função muscular (Escala MRC). Resultados e Conclusão: verificou-se progressão significativa em todos os aspectos avaliados, com melhora considerável na independência funcional, amplitude de movimento e exígua redução no tempo do TUG, possibilitando concluir que o protocolo proposto foi efetivo, assim como, evidenciar a importância da intervenção fisioterapêutica em todas as fases da reabilitação dos amputados, em especial na pós-protetização.


2021 ◽  
Vol 3 (4) ◽  
pp. 150-157
Author(s):  
Ingre Paz ◽  
Jenifer Grotto Souza ◽  
Edna Linhares Garcia ◽  
Suzane Frantz Krug

Introdução: a COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus. Um número pequeno de casos foi relatado em crianças e a compreensão da doença nesta faixa etária ainda é limitada. Objetivo: refletir sobre os principais desafios associados ao cuidado à saúde da criança durante a pandemia, de forma a não serem esquecidos cuidados essenciais ao desenvolvimento infantil como nutrição adequada e saúde mental, que permanecerão importantes mesmo após a COVID-19. Método: revisão integrativa de literatura, de caráter descritivo que teve suas buscas nas bases de dados PUBMED e SCOPUS, com os descritores Coronavirus Infections; Covid 19; Child; Breastfeeding; utilizando artigos originais completos, publicados em inglês entre os meses de março e novembro de 2020, que trataram da temática da pandemia e sua relação com cuidados à saúde das crianças. A sistematização dos dados foi realizada pela análise de conteúdo dos artigos. Resultados: dos 38 artigos encontrados, foram selecionados 17. Essa pesquisa incluiu os aspectos clínicos e epidemiológicos da COVID-19 onde observou-se mortalidade de crianças associadas à comorbidades e co-infecção com outros vírus respiratórios. Os desafios no caso de mães oligo ou assintomáticas com COVID-19 confirmada ou suspeita, os efeitos nutricionais à gestantes e crianças durante a pandemia podem estar subestimados e gerarão impactos em programas de saúde materna e infantil. Houve constatação de alterações psicossociais entre crianças e adolescentes, principalmente pela caracterização do sofrimento psíquico Conclusão: a pandemia gera uma urgência por aprender, identificar e desenvolver recursos para enfrentar uma nova situação de crise. Devemos lembrar que há prioridades que jamais deveriam ser esquecidas e que já são negligenciadas há anos, como a promoção à saúde, principalmente na faixa etária pediátrica. Espera-se que este estudo traga reflexões que vão além da pandemia, que impactem na forma como conduzimos o cuidado à saúde das crianças. 


2021 ◽  
Vol 3 (4) ◽  
pp. 179-184
Author(s):  
Lais Carolini Pauleski ◽  
Gabriela Müller Lehmen ◽  
Yuri Pereira Secco ◽  
Izadora Joseane Borrajo Moreira

O distanciamento social, atualmente, é a principal forma de contenção da pandemia por Corona Virus Disease (COVID-19). Entretanto, este isolamento abre precedente para uma nova epidemia em saúde pública, que é o aumento dos casos de violência intradomiciliar. Os mais vulneráveis a sofrer violência dentro de seu próprio lar são as crianças, adolescentes, mulheres e idosos. As dificuldades financeiras, a diminuição dos serviços de apoio e o aumento do tempo de convívio com agressor são alguns dos fatores de risco para a eclosão de mais casos de violência doméstica. Mesmo havendo subnotificação dos casos de violência doméstica, vários estudos apontam crescimento desse número durante a pandemia, sendo os números atuais apenas a ponta do iceberg. Apesar dos serviços de saúde enfrentarem uma exaustão de recursos humanos e financeiros, os mesmos precisam estar articulados para ultrapassar as adversidades e promover saúde às vítimas de violência doméstica, sendo os meios digitais a principal forma de capacitar as equipes para realização de acolhimento e de divulgar formas de efetuar denúncias para a população em geral.


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