Herança
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Published By Ponteditora

2184-3090

Herança ◽  
2021 ◽  
Author(s):  
Cecil Zinani

O propósito deste artigo é apresentar a escritora porto-alegrense Anália Vieira do Nascimento, destacando sua contribuição para o Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiro, editado em Portugal entre 1851 e 1932. Anália, uma das onze senhoras gaúchas que participaram do Almanaque, teve uma atuação proeminente, tendo em vista que publicou durante 22 anos, de 1871 a 1893. Além da exposição de dados biográficos, procede-se à exemplificação das diferentes modalidades de textos publicados: passatempos (charadas, enigmas e logogrifos), poemas líricos e o único texto em prosa. Também são comentadas algumas epígrafes de diferentes produções, como também a recepção que a obra da autora teve em âmbito nacional e internacional.


Herança ◽  
2021 ◽  
Author(s):  
Salete Santos

Este artigo discorre sobre a escritora oitocentista sul-rio-grandense Andradina de Oliveira, que se notabilizou não somente pela qualidade e pluralidade de sua produção intelectual, como também pela defesa aos direitos femininos que empreendeu por meio de sua escrita. Pouco reconhecida pela historiografia literária oficial, teve seu nome referendado em revistas e jornais de então, dos quais também participou como colaboradora, entre eles o Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiro (Lisboa), importante anuário que concorreu para o desenvolvimento da literatura sul-rio-grandense, divulgando escritos de autores oitocentistas.


Herança ◽  
2021 ◽  
Author(s):  
Rosa Gautério

O trabalho busca apresentar o romance tese Divórcio? escrito pela gaúcha Andradina de Oliveira que trouxe o tema ainda em 1912. A narrativa traz ao centro do debate valores doutrináros-moralistas que envolvem casamentos mal-sucedidos na sociedade brasileira impostos para preservar a posição das famílias da elite. Destacamos as perdas afetivas, a discriminação e a opressão no contexto do patriarcado que faculta à mulher a regeneração de Eva pecadora como imagem Redentora no constitutivo da sociedade de então. A importância do resgate da obra se dá pela relevância da luta por direitos que estão em pauta na sociedade atual onde ressurgem discursos de retorno a padrões mais tradicionais.


Herança ◽  
2021 ◽  
Vol 5 (1) ◽  
Author(s):  
Maria Moreira
Keyword(s):  

Autora de uma bibliografia extensa, Nélida Piñon é ainda uma escritora ainda pouco estudada e pouco citada nos estudos literários brasileiros, oscilando entre períodos de maior fulgor e outros de menor brilho. A crítica movimenta-se em um sobe e desce de opiniões; as histórias da literatura brasileira, publicadas a partir da década de 1960, praticamente desconhecem seu nome. Este texto analisa os principais comentários críticos e procura levantar hipóteses para o silenciamento sobre a obra de Nélida Piñon


Herança ◽  
2021 ◽  
Vol 5 (1) ◽  
Author(s):  
Janile Soares
Keyword(s):  
Last Man ◽  

No ano de 1826 a escritora inglesa Mary Shelley publica o romance apocalíptico The Last Man, contando a história de como a humanidade fora dissipada por uma peste em 2100, restando apenas um sobrevivente que, imune à pandemia, resolve deixar registrado em forma de diário, a história do fim do mundo como ele o conhecia. Ao apresentar o relato que levou à escritura da narrativa, Mary Shelley nos coloca em contato com o mito da Sibila de Cumas, revelando ter encontrado o manuscrito que indicava os fatos que ela narrou em seu romance. Este artigo visa discutir a importância do texto introdutório do romance, considerando as molduras estabelecidas entre o mito da Sibila e as capacidades criadoras de Shelley.


Herança ◽  
2021 ◽  
Author(s):  
Luciana Gepiak

Ao longo do século XIX, a escrita feminina teve uma etapa de ampla difusão ao longo do território brasileiro. Enfrentando todo o tipo de obstáculos, essas mulheres escritoras promoveram atividades literárias diversificadas, servindo-lhes a imprensa como veículo essencial de divulgação de suas produções. Tal ação no sul do Brasil teve o destaque das irmãs Revocata Heloísa de Melo e Julieta de Melo Monteiro, as quais, em meio às lides literárias e jornalísticas, desempenharam importantes papéis na sustentação de bandeiras de luta por causas sociais e políticas. Esta pesquisa tem por objetivo abordar a ação social das autoras junto ao Clube Beneficente de Senhoras.


Herança ◽  
2021 ◽  
Author(s):  
Tania Luca ◽  
Ana Silva

O projeto “É preciso falar sobre as ausentes: mulheres cronistas na imprensa oitocentista: Pesquisa em acervos” (UCL, Unesp, Unicamp) visa localizar, de forma sistemática, a colaboração das escritoras Maria Amália Vaz de Carvalho (1847-1921), Maria Benedita Câmara Bormann (pseudônimo Délia, 1853-1895), Emília Moncorvo Bandeira de Melo (pseudônimo Carmen Dolores, 1852–1910) e Júlia Lopes de Almeida (1862-1934) na imprensa do Rio de Janeiro no período da chamada Belle Époque. A pesquisa parte do acervo digital de periódicos disponíveis na Hemeroteca Digital Brasileira, da Fundação Biblioteca Nacional, e, além de ter em vista a organização de edições digitais de livre acesso, pretende reavaliar a presença feminina na imprensa de fins do Oitocentos, de modo a contribuir para dar visibilidade e construir novas narrativas acerca das vozes femininas, em grande parte, ainda silenciadas. O artigo detém-se na trajetória de Maria Amália até sua entrada em O Paiz, apresenta a publicação na qual a escritora contribui por cinco anos, ainda que não de maneira continua, e em cujas páginas esteve presente quase uma centena de vezes. Objetiva-se apresentar os traços gerais desse volumoso conjunto de textos de gêneros diversos – crônicas, contos, ensaios e resenhas de livros – e indicar algumas de suas múltiplas possibilidades analíticas. Destaque-se que se trata de um primeiro ensaio, uma vez que a pesquisa encontra-se em seus primórdios.


Herança ◽  
2021 ◽  
Vol 4 (2) ◽  
pp. 073-088
Author(s):  
Vilma Quintela
Keyword(s):  

O artigo em tela contém as linhas gerais de uma pesquisa em fase inicial, a ser desenvolvida em torno de um romance antigo, popularizado, na Europa, a partir do século XVI. Situado na época das Cruzadas Cristãs, o romance da bela Magalona – ou a “História da princesa Magalona” para apenas citar um dos títulos com os quais ele se tornou conhecido em língua portuguesa– teve diversas versões e reimpressões em França, Espanha e Portugal. De existência longeva, esse romance está entre um dos mais populares dentre os títulos enviados ao Brasil por livreiros portugueses por volta do século XVIII, encontrando-se, ainda hoje, no repertório da literatura de cordel em circulação no país. Esta investigação se situa no locus interdisciplinar dos estudos sobre a poesia oral e a narrativa popular tradicional ou tradicionalizada, e desenvolve-se como trabalho de pós-doutoramento no CICS.NOVA – Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa.


Herança ◽  
2021 ◽  
Vol 4 (2) ◽  
pp. 001-144

Herança ◽  
2021 ◽  
Vol 4 (2) ◽  
pp. 005-017
Author(s):  
Jaqueline Zarbato
Keyword(s):  

esse artigo pretende analisar as concepções sobre patrimônio cultural imaterial com a contribuição da cultura popular e dos saberes das mulheres nas monografias que foram enviadas ao prêmio Silvio Romero-IPHAN. Esse prêmio foi instaurado na década de 1960, como uma maneira de valorizar as ações em torno do folclore, cultura e preservação dos bens patrimoniais. Assim, se insere as monografias que foram selecionadas como vencedoras ou que receberam menção honrosa, traçando um panorama sobre os estudos que versam sobre o patrimônio imaterial, cultura popular e saberes das mulheres, uma vez que se concebe como fundamental na investigação histórica. Os referenciais teóricos e metodológicos se estruturam pelos conceitos de cultural popular, patrimônio imaterial, saber feminino e diálogos interdisciplinares, pois os estudos são de várias áreas de conhecimento. Situando as principais áreas de conhecimento das monografias selecionadas. Com isso, pretende-se perceber a pertinência e importância histórica dessa ação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ( Iphan) para a socialização das pesquisas realizadas no Brasil.


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