Revista Portuguesa de Psicologia da Aparência
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Published By INTELECTO - Psicologia & Investigacao

2184-5611

2021 ◽  
Vol 1 (1) ◽  
pp. 56-64
Author(s):  
Márcio Filipe Moniz Tavares ◽  
Ana Paula Sousa Santos

Objetivo: A ocorrência de uma gravidez na adolescência pode trazer implicações que devem ser analisadas e avaliadas. O presente estudo tem como objetivo explorar a influência da gravidez na imagem corporal e autoestima das adolescentes. Método: Síntese de resultados obtidos a partir de estudos identificados por recurso a metodologia baseada nos princípios de revisão integrativa para seleção e localização de estudos quantitativos e qualitativos. Estudos publicados e indexados a bases de dados de pesquisa eletrónica. Resultados: Tendo em consideração os critérios de inclusão e exclusão definidos, foram identificados 3 estudos, cujos resultados foram agrupados em torno de três eixos: i) Perceção positiva, ii) Dificuldade na autocrítica e iii) Perceção negativa. Os resultados demonstraram que a gravidez pode influenciar a imagem corporal e a autoestima da adolescente de forma positiva ou negativa, dependendo da forma como é feito o acompanhamento. Os riscos psicossociais da gravidez são inúmeros e conhecidos. Conclusões: A problemática da gravidez na adolescência exige um estudo aprofundado, de forma a contribuir para o desenvolvimento de intervenções e a concertação de estratégias para a sua prevenção. A construção de um forte apoio social poderá ter como efeito uma imagem corporal positiva e um aumento da autoestima nas adolescentes grávidas, mas também poderá funcionar como um fator preventivo da gravidez pela redução de comportamentos de risco.


2021 ◽  
Vol 1 (1) ◽  
pp. 40-55
Author(s):  
José Mendes ◽  
Márcio Tavares ◽  
Teresa Medeiros

Resumo Objetivo: A imagem corporal é muito relevante no período de desenvolvimento da adolescência. O presente estudo pretende analisar as propriedades psicométricos das escalas CARSAL e CARVAL (medidas da saliência e valência) numa amostra de adolescentes portugueses, residentes em contexto insular. Método: Estudo quantitativo, psicométrico e exploratório, seguiu os procedimentos éticos inerentes à amostra. Participaram 196 adolescentes, eliminando-se 4 participantes por não cumprirem os critérios de inclusão. Elaborou-se um questionário sociodemográfico e aplicaram-se as escalas CARSAL e CARVAL e a versão reduzida (30 itens) da Escala de Avaliação do Autoconceito de Adolescentes Piers-Harris. Resultados: Os adolescentes apresentaram idades compreendidas entre os 10 e os 17 anos, frequentam os segundo e terceiro ciclos do ensino básico e secundário. As escalas CARSAL e CARVAL apresentaram um bom índice de consistência interna, valores idênticos à versão original e versão adaptada e validada numa amostra de adultos portugueses. O modelo de análise fatorial confirmatória para a presente amostra de adolescentes, apresentou um ajustamento sofrível que após refinação do modelo pelas maiores covariâncias dos itens 7, 8, 9,10, 11 e 13 (X2/df = 3.377; GFI = .88; CFI = .91; TLI = .87; RMSEA = .11; p[rmsea ≤ .05] = <.001), evidencia um melhor ajustamento, mas não aceitável. Analisou-se a escala CARVAL que apresenta fiabilidade e validade de constructo considerada adequada e um modelo considerado aceitável (X2/df = 2.59; CFI = .98; GFI = .95; TLI = .96; RMSEA = .09; p [rmsea ≤ .05] = .017). Conclusões: A escala CARSAL (saliência) não se revelou psicometricamente robusta para esta amostra de participantes adolescentes. Por outro lado, a escala CARVAL (valência) apresenta-se uma escala de oito itens psicometricamente robusta na avaliação do auto-esquema da aparência (avaliação positiva ou negativa da aparência) nesta amostra de adolescentes, residente na Região Autónoma dos Açores. Sugerem-se estudos futuros para uma amostra de adolescentes em outras regiões de Portugal.


2021 ◽  
Vol 1 (1) ◽  
pp. 23-39
Author(s):  
Daniela Couto

Os estudos sobre a imagem corporal surgiram nos anos 90, tendo vindo a ganhar grande importância nos últimos anos devido à influência que esta vertente tem na saúde mental e funcionamento dos indivíduos (Jain & Tiwari, 2016). A imagem corporal é caracterizada como a representação mental do corpo (Gama & Baptista, 2020) e envolve a avaliação do indivíduo sobre si próprio. Com este artigo, pretende-se apresentar uma contextualização aprofundada sobre o conceito de imagem corporal, referindo os fatores socioculturais que a influenciam e a evolução da modificação dos padrões de beleza ao longo da história. Pretende-se, ainda averiguar de que forma é que a imagem corporal é construída e influencia os indivíduos ao longo da vida, focando especificamente quatro fases – infância, adolescência, adultez e envelhecimento. A sustentação teórica deste artigo foi feita através de literatura publicada em livros, artigos científicos, dissertações, vídeos e páginas web, desde 2015 a 2020. Contudo, sentiu-se a necessidade de alargar o período de anos de busca (2001), de forma a conseguir obter uma informação mais vasta. Pôde-se concluir que o desenvolvimento de uma insatisfação corporal e alguns problemas de autoestima são desencadeados aquando das modificações corporais com que os indivíduos se deparam ao longo dos anos. 


2021 ◽  
Vol 1 (1) ◽  
pp. 1-4
Author(s):  
José Mendes ◽  
Juliana Vieira Almeida Silva
Keyword(s):  

A Revista Portuguesa de Psicologia da Aparência (RPPA) emerge pela necessidade de divulgar estudos científicos numa área considerada recente em Portugal, a Psicologia da Aparência. A Psicologia da Aparência tem-se desenvolvido e afirmado nas últimas décadas, tendo sido publicado o primeiro livro em 2005 (The Psychology of Appearance), seguido do primeiro manual em 2012 (The Oxford Handbook of the Psychology of Appearance), organizados por Nichola Rumsey e Diana Harcourt, investigadoras do Center Appearance Research e docentes na University of the West of England. Ambas as publicações tiveram origem de várias investigações, dotando a Psicologia da Aparência numa área de aplicação interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar, implicando várias áreas do conhecimento, tais como a psicologia, a enfermagem, a medicina, a sociologia, entre outras ciências.


2021 ◽  
Vol 1 (1) ◽  
pp. 5-22
Author(s):  
José Mendes ◽  
Fátima Amaral ◽  
Cátia Moniz ◽  
Samanta Câmara ◽  
Teresa Medeiros

Objetivo: O presente estudo, pretende avaliar diferenças e possíveis relações entre o grau de (in)satisfação com a imagem corporal, índice de massa corporal, autoestima, classificação académica, prática de exercício físico e grau de satisfação com a vida académica numa amostra de estudantes do sexo masculino que frequentam o ensino superior. Método: Participaram 100 estudantes universitários do sexo masculino. Responderam às escalas da versão portuguesa, Rosenberg Self-Estime Scale (RSES), Male Body Attitude Scale Revised (MBAS-R) e Índice de Massa Corporal (IMC). Resultados: Os instrumentos apresentam bons índices de consistência interna. Quase todos os participantes apresentam baixos graus de insatisfação com a imagem corporal e elevada autoestima. Somente se verificaram diferenças estatisticamente significativas entre a variável prática de exercício físico com a classificação académica e os variáveis graus de insatisfação com a imagem corporal e autoestima com a classificação do IMC. Conclusões: Existe uma relação moderada entre o grau de (in)satisfação com a imagem corporal com o IMC e a autoestima. Os participantes que praticam exercício físico apresentam maior classificação académica.


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