Educação, Sociedade & Culturas
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Published By University Of Porto

2184-8408, 0872-7643

Author(s):  
Ekaterina Enchikova ◽  
Tiago Neves ◽  
Pedro Ferreira

Active Citizenship (AC) is a complex and multidimensional notion that encompasses related constructs, such as civic and political engagement, civic competency, citizens’ identity, democratic values, among others. However, different studies offer different models of AC, focusing on specific aspects of it. In this paper, we focus on the research instruments used in the large international studies of AC, as they reflect how the constructs are understood and interpreted by different authors. This paper reviews the frameworks and the surveys of seven studies of AC to elaborate a comprehensive conceptual framework that incorporates different dimensions, signposts the main domains, and defines the relationships between them. This paper elucidates the current views on the operationalization of AC and can be used not only to develop instruments for future AC assessment, but also to provide a context for better understanding and interpretating current studies.   Recebido: 16/11/2019Aceite: 10/10/2020


Author(s):  
Teresa Medina ◽  
Elisabete Ferreira

José Alberto Correia é Professor Emérito da Universidade do Porto e Professor Catedrático da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP). Ao longo da sua carreira académica e científica, foi diretor da FPCEUP, do Centro de Investigação e Intervenção Educativas (CIIE) e da Revista Educação, Sociedade e Culturas, tendo desempenhado diferentes funções de coordenação nos órgãos de gestão da faculdade e integrado instâncias de governo da Universidade do Porto. Na sua muito ampla investigação e produção científica, destacam-se trabalhos sobre epistemologia das ciências da educação, formação de professores, inovação pedagógica, relações entre formação e trabalho, educação de adultos, mediação socioeducativa e desenvolvimento local.


Author(s):  
Edney Gomes Raminho ◽  
Maria Cristina Mesquita da Silva ◽  
Renato de Oliveira Brito

Este artigo analisa o contexto normativo atual da formação de professores de Língua Portuguesa como língua materna no Brasil, investigando especialmente a abordagem dada à multimodalidade, aos multiletramentos e à língua materna nos recentes regramentos nacionais da formação inicial de professores e da Educação Básica. Trata-se de uma pesquisa qualitativa documental cujos procedimentos calcaram-se em análise categorial temática e transversal de resultados a partir dos achados do estudo e teoria embasadora. À luz do diálogo teórico, constata-se que no tratamento da Língua Portuguesa como língua materna se mostra oportuno a ampliação do diálogo entre os normativos recentes, consoante a legislação basilar de educação brasileira, de modo que seja possível às licenciaturas em Letras aprimorarem a formação dos professores de Língua Portuguesa no Brasil, preparando-os na sua atuação para a apropriação da multimodalidade linguística e dos multiletramentos no processo de ensinar e aprender.   Recebido: 2/06/2021Aceite: 20/10/2021


Author(s):  
Alexandra Doroftei

Este artigo refere-se a percursos de jovens que saíram do sistema de educação e formação antes de concluir o ensino secundário, engrossando dessa forma os números do abandono precoce de educação e formação, mas que decidiram voltar ao ensino através de um Curso de Aprendizagem. São apresentadas as razões evocadas pelos/as jovens para abandonar a escola e para se matricularem no curso. Foi utilizado um desenho de investigação de metodologia mista, tendo-se recolhido dados quantitativos de 665 jovens que responderam a um questionário aplicado online em Portugal, a nível nacional, e dados qualitativos de 54 entrevistas semiestruturadas com jovens, ao nível do distrito do Porto. Todos/as os/as participantes frequentavam Cursos de Aprendizagem ao momento da recolha de dados. Os resultados apontam para alguma convergência entre dados quantitativos e qualitativos no que respeita aos motivos para abandonar a escola, e reportam que tais motivos confluem também para as razões para entrar num Curso de Aprendizagem, especialmente entre dados qualitativos.   Recebido: 1/11/2021Aceite: 10/11/2021


Author(s):  
Eunice Macedo

Recensão à obra de Andrés Donoso Romo (2020). A Educação Emancipatória: Iván Illich, Paulo Freire, Ernesto Guevara e o Pensamento Latino-Americano. Editora da Universidade de São Paulo.


Author(s):  
Cristiana de Siqueira Gonçalves ◽  
Rosa Maria Leite Ribeiro Pedro

O presente artigo visa desdobrar as controvérsias do diagnóstico de TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade) e de seu tratamento medicamentoso através do cloridrato de metilfenidato. Controvérsias relacionadas à demanda por assistência médica que, advindas da escola e/ou dos pais diante de dificuldades no âmbito escolar, nos fazem questionar se estaríamos medicalizando o mau desempenho escolar. São controvérsias alimentadas pelo aumento no número de diagnósticos e pelo modo de prescrição do cloridrato de metilfenidato, que apontam para uma busca que diz respeito ao aprimoramento da performance escolar, mais do que ao tratamento de uma patologia. E que também estão vinculadas ao contexto atual e suas exigências por bons resultados e competitividade que, articuladas ao individualismo, põe sobre os pais a responsabilidade por gerir esse indivíduo produtivo desde a infância, fazendo do consumo de medicamentos um meio de responder a essas exigências. Tais aspectos evidenciam uma rede que ainda está em debate, em negociação e que pode ser seguida. Nesse sentido, consideramos importante seguir as práticas de psiquiatras, da indústria farmacêutica e da mídia na performação desse campo, assim como dos pais e da escola. Práticas que, postas em debate, podem ser diferentes, possibilitando a construção de outros futuros.   Recebido: 16/07/2020Aceite: 25/11/2020


Author(s):  
Karlla Vanessa Santos de Jesus ◽  
Danielle Oliveira da Nóbrega

Este artigo tem o intuito de discutir as trajetórias escolares de dois/duas jovens do curso de Psicologia de uma universidade pública do interior do Nordeste do Brasil que manifestaram problemas de leitura e escrita e são diagnosticados com dislexia. Tem como base uma pesquisa que objetivou compreender as trajetórias educacionais desses/as estudantes a partir de suas narrativas autobiográficas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com fundamento na Psicologia Sócio-histórica, que utilizou como método de investigação as narrativas autobiográficas exploradas por meio de uma entrevista em profundidade. A partir da técnica de análise de conteúdo, obteve-se quatro categorias: trajetória educacional; experienciação da aprendizagem; processo de medicalização; e relações interpessoais. Com os resultados, observa-se que a trajetória educacional desses/as estudantes foi cercada por dificuldades que implicaram em questões relacionadas às condições de ensino, às relações familiares e às relações com professores/as. Conclui-se, questionando a medicalização das trajetórias escolares desses/as estudantes e sinalizando a relevância de programas de assistência estudantil que considerem as diversas formas de aprender.   Recebido: 05/06/2020Aceite: 22/12/2020


Author(s):  
Sofia Marques da Silva

O número 60 da Revista Educação, Sociedade & Culturas (ESC) encerra o volume de publicação de 2021. Neste momento, a revista publica três números por ano, sendo que dois números são temáticos, organizados através da chamada de artigos, e um número é reservado à publicação de artigos científicos propostos em modalidade de submissão livre.


Author(s):  
José Alberto Correia

Este texto constitui a versão escrita de uma intervenção no Segundo Seminário Internacional de Mentoria (II SIM 21), realizado na Universidade de Aveiro nos dias 25 e 26 de março de 2021. Optei por organizar uma versão escrita tendencialmente subordinada aos imperativos da oralidade de forma a manter a autenticidade do texto de apoio.


Author(s):  
Maria Carolina da Silva Caldeira ◽  
Camila Camilozzi Alves Costa de Albuquerque Araújo ◽  
Ana Luíza Alves

Como as recomendações e prescrições dos profissionais da área da saúde chegam até uma escola de ensino fundamental brasileira e o que essas informações apontam sobre a medicalização no espaço escolar? É em torno dessas questões que este artigo se organiza. Utilizando como metodologia a análise documental, buscou-se investigar quais são os encaminhamentos e os relatórios produzidos por uma escola pública de Ensino Fundamental, pertencente à rede de Colégios de Aplicação, no Brasil, e que tensões a escola vivencia na relação com os profissionais externos. Em termos gerais, os resultados evidenciam um processo de medicalização se consolidando na escola, conforme apontam as análises das prescrições de medicamentos, as áreas para as quais são feitos os encaminhamentos e as recomendações dos profissionais de saúde feitas à escola. Observa-se também que há tensões em torno da medicalização, o que se materializa pelas dúvidas que os diagnósticos suscitam, nomeadamente quanto às indicações de ordem pedagógica que tentam dizer à escola o que é correto ou não em relação aos/às estudantes-pacientes e pelos efeitos da medicação sobre os/as estudantes, ao mesmo tempo em que há, em alguns casos, uma resistência das famílias em recorrer a esses/as profissionais.   Recebido: 16/07/2020Aceite: 2/12/2020


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