E por falar em tradução
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Published By Canal 6 Editora

9786586030600

2021 ◽  
pp. 29-46
Author(s):  
Daniela Avelaneda Origuela

A pesquisa sobre Interpretação Comunitária se insere em diferentes campos do conhecimento, desde os estudos de migrações contemporâneas, direitos humanos, direitos linguísticos, políticas públicas e, evidentemente nos Estudos da Tradução e Interpretação. Estamos, portanto, tratando de uma área multidisciplinar e que, por ser relativamente recente como campo de pesquisa e prática, encontra-se em disputa por diversos setores.


2021 ◽  
pp. 14-28
Author(s):  
Cynthia Beatrice Costa

Clássicos da literatura sempre estiveram presentes nas telas. Dois desses clássicos, Jane Eyre (1847), de Charlotte Brontë, e Madame Bovary (1856), de Gustave Flaubert, acumulam, respectivamente, cerca de 30 e de 15 adaptações televisivas e cinematográficas – uma história multimidiática que impacta a renovação constante desses romances em nosso imaginário.


2021 ◽  
pp. 82-96
Author(s):  
Dennys Silva Reis

O domínio “História da tradução” talvez seja uma das áreas que mais foram impulsionadas nos últimos anos nos Estudos da Tradução. É crescente o número de publicações que visam a buscar métodos historiográficos, descrever tradições nacionais e detalhar casos específicos de circulação, publicação e recepção de textos traduzidos. Além disso, cabe lembrar que, ao falar de “história da tradução”, inclui-se igualmente tradução escrita e tradução oral. Esta última – também chamada de interpretação – ainda é pouco estudada, se comparada à história da tradução escrita em inúmeras tradições nacionais.


2021 ◽  
pp. 146-160
Author(s):  
Marie-Lou Thérèsa Mariette Lery-Lachaume

Diversos desafios se colocam para quem se propõe a pensar a dobradiça “Psicanálise e Tradução” com o intuito de desenferrujá-la. Sem cair na precipitação do pensamento por analogia, como é possível encostar teoricamente Psicanálise e Tradução, preservando ao mesmo tempo a singularidade das duas práticas? Como friccioná-las para que, ao se instruírem reciprocamente, a irredutibilidade das tarefas traduzinte e analisante surja renovada sob uma nova luz? Enfim, desafio mais escaldante ainda, como tornar a articulação efetivamente frutífera? Esse conjunto de indagações por certo não será aqui desenvolvido, mas abordado pelo viés da análise dos frutos recolhidos na sequência de uma experiência particular: a oficina que ofereci durante o evento “E por falar em tradução” (8/12/2020 – UNICAMP), cujo título inicial, “Psicanálise e Tradução” tornou-se, após o acontecimento da oficina, “Psicanálise e Intradução”. Ao expor diversas facetas do dispositivo proposto nessa ocasião, este texto visa interpretar retrospectivamente esse giro que, longe de ser uma pirueta meramente retórica, é significativo do vigor vivificador da articulação que nos interessa.


2021 ◽  
pp. 173-189
Author(s):  
Fernanda Boito

Motivou este texto a necessidade de (des)alinhavar, a partir da prática de tradução para legendagem, fios que articulam tradução e reflexões socialmente engajadas, especificamente no que tange a questões de gênero e classe social. Parto do pressuposto de que a “língua(gem) carrega consigo os aspectos culturais de um dado grupo social, de modo que não há cultura fora da língua(gem) nem língua(gem) sem cultura” (CORACINI, 2019, p. 92) e, assim, trabalho com a hipótese de que diferenças de gênero e classe social podem ser reforçadas pela tradução para legendas em língua(gen)s-culturas outras.


2021 ◽  
pp. 47-64
Author(s):  
Bruna Macedo de Oliveira
Keyword(s):  

O interesse pela comparação entre as línguas portuguesa e espanhola sempre esteve presente em meu percurso acadêmico. Ainda na graduação, durante o bacharelado e a licenciatura em português-espanhol na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas e na Faculdade de Educação, ambas na Universidade de São Paulo, as disciplinas de língua me chamavam a atenção, especialmente por jogarem luzes sobre a questão do contraste entre a minha língua materna, o português, e o espanhol.


2021 ◽  
pp. 131-145
Author(s):  
Cláudia Tavares Alves
Keyword(s):  

Há uma conhecida citação do poeta norte-americano Robert Frost em que ele teria dito algo mais ou menos assim: a poesia é aquilo que se perde na tradução. A referência a Frost é recorrente em artigos e livros sobre poesia e tradução e, especificamente no caso dos estudos realizados no Brasil, aparece em pelo menos dois dos textos fundamentais sobre o tema: no livro Oficina de tradução: a teoria na prática (2007), da pesquisadora e professora Rosemary Arrojo, e no artigo “A poesia é traduzível?” (2012), do poeta e tradutor Ivan Junqueira. Nos dois casos, no entanto, a lembrança de tal afirmação de Frost funciona como uma espécie de escada contra argumentativa para se chegar às respectivas reflexões desejadas sobre tradução – isto é, pensando em tradução literária e, especificamente, na tradução poética, é possível concordar com Frost quando pensamos que algo irá se perder na passagem de uma língua para outra; porém, ainda assim, seria possível alcançar uma experiência estética interessante por meio de poemas traduzidos, reconhecendo-lhes, para além das perdas inerentes ao processo tradutório, ganhos poéticos de outra ordem.


2021 ◽  
pp. 65-81
Author(s):  
Adriano Clayton da Silva

É muito fácil perceber na atualidade que nós, seres humanos (boa parte, pelo menos), estamos usando formas cada vez mais diversificadas e integradas de canais, códigos e mensagens para nossa comunicação diária. Nem é preciso citar aqui algum estudo comprovatório: podemos ver isso a cada vez que usamos o aplicativo WhatsApp e encontramos mensagens de texto sem emojis e com emojis, gifs, mensagens de áudio, fotos compartilhadas, memes, links para páginas da internet, entre outras possibilidades. Cada um desses elementos exige uma forma de transmissão específica (palavras, imagens estáticas ou em movimento, símbolos, vozes...) e igualmente exige processos cognitivos de reconhecimento e compreensão específicos tanto no emissor quanto no receptor da mensagem (saber ler, reconhecer expressões básicas de emoção, reconhecer pessoas e objetos em imagens, ouvir e reconhecer uma língua oral...).


2021 ◽  
pp. 97-112
Author(s):  
Ana Julia Perrotti-Garcia

A acessibilidade e a inclusão são temas cada vez mais presentes na vida de empresários, profissionais liberais, atores e diretores, produtores culturais, professores e do público em geral. A regulamentação da obrigatoriedade de oferecimento desses recursos à população chegou tarde ao Brasil. Certamente, é impossível falarmos de acessibilidade, sem nos reportarmos inicialmente à Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). A LBI, sigla pela qual a Lei é conhecida, foi instituída somente em julho de 2015, pela Lei nº 13.146.


2021 ◽  
pp. 113-130
Author(s):  
Samira Spolidorio

A legendagem é uma modalidade de tradução que sempre desperta muito interesse e, por vezes, até fortes emoções. O interesse se manifesta na curiosidade em saber como é o processo de legendar um filme ou uma série, presente na grande variedade de cursos, oficinas, palestras, etc. sobre o tema, que sempre têm suas vagas rapidamente esgotadas (como foi o caso da nossa oficina no VI Encontro “E Por Falar Em Tradução”!). Já as fortes emoções aparecem na acalorada discussão entre quem prefere dublagem versus quem gosta mais da legendagem, além das intermináveis reclamações da suposta qualidade das legendas, gerando críticas a respeito das opções de tradução, pois “não foi bem isso que a pessoa disse”.


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