scholarly journals Agostinho e Wittgenstein:

2019 ◽  
Vol 9 ◽  
pp. 161-172
Author(s):  
Matheus Colaresdo Nascimento
Keyword(s):  
De Magistro

Wittgenstein inicia as Investigações filosóficas com uma citação das Confissões (I, 8) de Agostinho, intencionando usar tal passagem para se contrapor a um modo de refletir sobre a linguagem pautado na sua referencialidade, concepção que chamaremos de “linguagem referencial”. O objetivo deste trabalho é o de apresentar a mudança de abordagem que Wittgenstein apresenta com relação à linguagem a partir do conceito de uso (Gebrauch) linguístico mobilizado em suas reflexões pós-Tractatus. Além disso, também discutiremos alguns pontos de comentários realizados por Agostinho em De magistro, com o intuito de mostrar que, à sua maneira, ele também problematizara a concepção de linguagem referencial.

scholarly journals Verbal signals of the Verb: A Study on Language and Interiority in Augustine

2009 ◽  
Vol 1 (1) ◽  
pp. 119
Author(s):  
Flávio Macedo Pinheiro
Keyword(s):  
De Magistro

A meditação proposta por Agostinho no diálogo De Magistro aponta para as limitações da linguagem. A partir desse apontamento, Agostinho passa a interiorizar o papel da linguagem, percebendo que apenas os verbos exteriores não conseguem alcançar o que o homem mais carece: a Verdade. Porém, essa falha não impossibilita o homem de buscar a Verdade, e sim serve de exercício para que ele perceba que toda a verdade provém do verbo interior, que aponta para Cristo, a própria Verdade divina encarnada, o Verbo de Deus

DE MAGISTRO (OU CONTRA WITTGENSTEIN?): SOBRE A POSSIBILIDADE DE UMA FILOSOFIA DA LINGUAGEM EM AGOSTINHO

2020 ◽  
Vol 12 (33) ◽  
pp. 261-281
Author(s):  
Rodrigo César Castro Lima
Keyword(s):  
De Magistro

Nas Investigações Filosóficas, Wittgenstein conjectura de início sobre um modelo pré-teórico, de inspiração agostiniana, acerca dos modos de compreensão da linguagem; isto é, ele se questiona a respeito de uma noção de compreensão linguística com base em um paradigma cujo grande recurso seria a “ostensividade”. Todavia, essa percepção não parece corroborar com exatidão àquilo que de fato o filósofo de Hipona advoga em sua teoria. Portanto, o objetivo do artigo é o de compreender o que Agostinho entendia como linguagem, incluindo aí o aprendizado linguístico (a assimilação das palavras), e se de fato podemos considerar que ele estabeleceu uma tentativa genuína no sentido de conceber alguma sorte de filosofia nessa seara linguística, portanto, uma filosofia da linguagem.

Augustinus: Der Markt der Geschwätzigkeit und der Sinn des Verstehens

Rhetorik ◽  
2015 ◽  
Vol 34 (1) ◽  
Author(s):  
Johann Kreuzer
Keyword(s):  
Philosophy Of Language ◽  
Intellectual Development ◽  
Ordinary Language ◽  
14Th Century ◽  
De Trinitate ◽  
Starting Point ◽  
The Status ◽  
De Magistro ◽  
History Of ◽  
The Subject

AbstractThe paper discusses the intellectual development of Augustinus by means of his discussion of the status, the sense, the function and his judgement on rhetoric. This discussion let Augustinus be an important station in the history of the philosophy of language. Starting point is the explanation of the dialectics of the topos (or pathos) of the ›ineffabilis‹. Augustinus shows that the antirhetoric meaning of the ineffable leads in selfcontradictions. Therefore he discusses the forms and the conditions of understanding. This begins with the early dialogue De magistro and reaches to De trinitate and one of the central subjects within this theoretical mainwork of Augustinus: the concept of the verbum intimum. With the (at first view) extreme reductionism in the theory of signs, presented in De magistro - a mental ›oracle‹ is claimed as instance and criterion of understanding -, he destructs the naive representation-belief in an 1:1-relation between outer signs and mental contents. The subject of the ›inner word‹ in De trinitate then is the question of understanding signs as signs. It is shown that only the explanation of the inner word as a mental achievement within ordinary language is sufficient to answer the question of understanding. An excursus elucidates that the sermocinalis scientia of Wilhelm v. Ockham in the 14th century continues the discoveries and philosophical innovations, Augustinus made at the end of antiquity. These discoveries are inalienable for present debates concerning the philosophy of language. And they are inalienable for concepts of rhetoric based in the hermeneutics of understanding. The critique of rhetoric as ›fair of talkativeness‹ brings up a purified sight of the art of language: of the art, language ›is‹.

Unity and Method in Augustine’s “De Magistro”

1977 ◽  
Vol 8 ◽  
pp. 1-10
Author(s):  
Ann K. Clark ◽  
Keyword(s):  
De Magistro

scholarly journals La conversión de San Agustín como fundamento de su diálogo "De magistro"

1986 ◽  
Vol 13 ◽  
pp. 123-151
Author(s):  
Jamie García Álvarez
Keyword(s):  
De Magistro
Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document