Kínesis - Revista de Estudos dos Pós-Graduandos em Filosofia
Latest Publications


TOTAL DOCUMENTS

636
(FIVE YEARS 181)

H-INDEX

1
(FIVE YEARS 0)

Published By Faculdade De Filosofia E Ciências

1984-8900

Author(s):  
Júlio César Mioto

Este artigo apresenta e analisa os principais argumentos de Georges Politzer contra a filosofia e a psicologia bergsonianas, no primeiro capítulo do panfleto direcionado contra Bergson, em 1928, contexto da outorgação do prêmio Nobel ao filósofo.


Author(s):  
Emanuelle Beserra de Oliveira ◽  
Hildemar Luiz Rech
Keyword(s):  

A partir do conceito de esclarecimento desenvolvido por Theodor Adorno pretende-se lançar um olhar acerca dos problemas enfrentados pela educação contemporânea a fim de identificar o processo de semiformação oriundo de uma sociedade que se afirma esclarecida. Com o advento da ciência e do avanço tecnológico, a humanidade acredita ter atingido a autonomia necessária para conduzir de maneira livre suas escolhas. Estaria o homem em seu mais alto grau de esclarecimento? O que se percebe é uma sociedade cada vez mais submissa aos moldes que lhe são impostos. Desde a metade do séc. XX até os dias atuais a preocupação acerca do papel educacional se intensificou, isto porque o mundo sofreu significativas mudanças e passou a colocar lado a lado os modelos retrógrados de ensinar e as novas tecnologias que se apresentam. O avanço tecnológico por sua vez condiciona o homem a uma nova forma de dominação, o da racionalidade técnica. Neste contexto nasce o homem semi formado, dotado de uma educação incompleta, ausente de reflexões críticas e ativas. Será diante desse quadro apresentado que deve-se pensar os desafios da educação contemporânea, no qual lançamos a pergunta: diante de um mundo de barbárie onde a emancipação se consolidará?


Author(s):  
Rafael dos Reis Ferreira ◽  
João Antonio de Moraes ◽  
Pedro Bravo de Souza ◽  
Marcelo Marconato Magalhães ◽  
Camila da Cruz Silva ◽  
...  
Keyword(s):  

A Kínesis – Revista de Estudos dos Pós-Graduandos em Filosofia apresenta para a comunidade acadêmica filosófica mais uma edição, o Volume 13, Número 35 (2021). Publicamos 22 artigos, 2 traduções e 1 resenha. Nossos agradecimentos aos pesquisadores que compõem o Conselho Científico da Kínesis e também aos pareceristas ad hoc pela colaboração e disponibilidade permanente para atender nossas solicitações de parecer. Agradecemos, por fim, aos autores pesquisadores por confiarem a submissão e publicação de suas pesquisas à Kínesis. Convidamos nossos leitores para apreciarem mais este número.


Author(s):  
Wanderley Dias da Silva
Keyword(s):  

Um método usual de leitura do discurso de Aristóteles sobre o «intelecto» no De Anima iii 5 sempre foi aprimorá-lo com elementos teológicos, supondo que ao invocar a ação do ποιητικός νους (nous poietikós), o Filósofo estivesse afirmando, por exemplo, a existência de alguma parte transcendental e imortal da alma humana. No entanto, uma leitura mais cuidadosa do texto admite, em princípio, a rejeição dessa interpretação. Neste escrito examino dois conceitos-chave do capítulo em questão, nomeadamente ἕξις (héxis) e τῇ οὐσίᾳ ὢν («ser-em-substância»), para mostrar que esses termos nos permitem conceber os ποιητικός νους e παθητικὸς νοῦς como funções cognitivas e unas da ψυχῆς, em vez de partes separadas e/ou transcendentais da alma humana. Ou seja: neste ensaio busco verter uma leitura não-externalista do De Anima iii 5.


Author(s):  
Pedro Henrique Paiola ◽  
Hércules Araújo Feitosa

Este artigo trata de uma lógica de caráter intuicionista (construtivista) e do método dos tablôs, que tem maior interesse computacional por ser procedimento dedutivo, em geral, mais rápido e eficaz que o axiomático dedutivo. A meta é apresentar a lógica intuicionista I1, que foi originalmente apresentada em um sistema dedutivo axiomático, como em Sette e Carnielli (1995), através do método dos tablôs. Por ser considerada intuicionista, também deve ser considerado o aspecto construtivista da lógica I1.


Author(s):  
Tiago Nunes Soares

O objetivo do artigo é apresentar uma possibilidade de análise do processo criativo no âmbito artístico sob o ponto de vista do acaso, tendo como ponto de partida as reflexões de Merleau-Ponty em seu texto intitulado A dúvida de Cézanne. Parto da ideia de que há, nesse texto, um interessante esboço da importância do papel do acaso, tanto na constituição de uma vida quanto na criação de uma obra de arte, levando em conta a íntima conexão entre ambas. Dois pensadores foram escolhidos como auxiliares nessa empreitada: Charles Sanders Peirce, no âmbito da filosofia, e Fayga Ostrower, no campo das artes. Não tenho como objetivo estabelecer paralelismos entre seus projetos, mas explorar, a partir de algumas ressonâncias, outra possibilidade de leitura sobre o sentido da obra e da vida do artista, em um acréscimo à análise merleau-pontiana.


Author(s):  
Leandro Bertoncello
Keyword(s):  

A articulação conceitual entre a Antropologia Filosófica e a Ética tem lugar, segundo Lima Vaz, na categoria do existir intersubjetivo. É no encontro com o outro que o sujeito afirma, numa relação recíproca de reconhecimento, a sua infinitude intencional, na medida em que compreende a infinitude intencional do outro e é por ela compreendido. A realização humana, nesse desenvolvimento ético, é a efetivação existencial do paradoxo de que o sujeito torna-se ele mesmo (ipse) na sua abertura constitutiva ao outro (alius vel aliud). Assim, a identidade ética tem caráter essencialmente dinâmico, expresso na conquista permanente da ipseidade que só se constitui plenamente pelo reconhecimento da ipseidade do outro. A passagem ao universo ético supõe, então, entre os sujeitos da comunidade ética, uma reciprocidade livre e consciente que pode desequilibrar-se, resultando na primazia de um dos seus termos sobre o outro. Lima Vaz identifica os dois extremos dessa assimetria na egologia radical de Husserl e na heterologia radical de Levinas, e propõe uma via media que permita ao sujeito auto-afirmar-se sem coisificar o outro nem coisificar-se pela presença do outro. O solipsismo absoluto (Eu sem Nós) e o absoluto altruísmo (Nós sem Eu) são extremos que se engendram mutuamente, evidenciam a impossibilidade de se fazer da comunidade dos sujeitos o horizonte universal do ser e incidem na vida política como inspiração para as ideologias do individualismo e do totalitarismo. Mediante a reunião, análise e interpretação da bibliografia, bem como a sistematização das ideias obtidas nessas diversas fontes, objetiva-se mostrar que as ideologias podem ser úteis para a afirmação e às reivindicações dos sujeitos em suas diversas formas de vida, mas podem também levar aos extremos da objetificação do outro e, portanto, do próprio sujeito, sendo imperiosa uma abertura transcendente ao Ser universal.


Author(s):  
Claudio R.O Cavargere
Keyword(s):  

O presente artigo pretende traçar algumas reflexões a partir do pensamento de Pierre Klossowski. Para tal intento, busca-se percorrer a obra plástica e escrita do autor para demonstrar suas afinidades eletivas. Se, em primeiro momento, buscou-se elucidar suas reflexões acerca da teologia da carne, em um segundo momento, demonstra-se que, longe de unicamente pensar a morte de Deus, Klossowski permite sua volta, se não como o politeísmo grego, ao menos como simulacros.


Author(s):  
Felipe Luiz

O objetivo do presente trabalho é esboçar as relações entre as disciplinas da Filosofia e da Estratégia, ou, de maneira ainda mais geral, entre filosofia e ciências militares. Para tanto, elabora-se um inventário histórico da temática da guerra em filosofia, ainda que não exaustivo, pontuando algumas utilizações da guerra ou, em um nível mais, abstrato, de um modelo bélico na constituição de algumas correntes filosóficas, em um fio de continuidade que vai de Anaximandro até Foucault, passando por Heráclito, Hegel e Marx. Em outro movimento, são analisados alguns conceitos básicos da ciência da Estratégia, visando cotejá-los com aqueles da Filosofia, dado o fito almejado.


Author(s):  
Rafael Teruel Coelho

A presente carta de Descartes ao Pe. Mesland, embora não se possa precisar fielmente a data, foi enviada ao referido sacerdote momentos antes em que ele, designado para as missões evangelizadoras a serem realizadas nas Pequenas Antilhas do Caribe (especificamente em Martinica, região francesa ultramarina), despede-se de Descartes, amigo de longa data. Adam & Tannery notam que era bastante corriqueiro o fato dos missionários partirem de Marselha, em geral, no início da primavera (sobretudo por se tratar de um período em que se esperava três ou quatro meses de ventos favoráveis) (AT IV 345). Nesse sentido, é bastante crível que Mesland tenha embarcado rumo às Pequenas Antilhas na primavera de 1646, sendo a redação da carta de Descartes anterior a esse período.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document