scholarly journals Ocorrência da Cochonilha Negra Saissetia oleae (Olivier) (Hemiptera: Coccidae) em Oliveiras Olea europaea L. (Oleaceae) cv. Ascolano em Diamantina, Minas Gerais, Brasil

2013 ◽  
Vol 6 (3) ◽  
pp. 242-244
Author(s):  
Marcus Alvarenga Soares ◽  
Maria do Céu Monteiro Da Cruz ◽  
Larissa Madureira Martins ◽  
Raoni Pereira De Carvalho ◽  
Evaldo Martins Pires ◽  
...  

Plantas de oliveira Olea europaea L. (Oleaceae) foram introduzidas no município de Diamantina, Minas Gerais, Brasil devido ao potencial local para produzir azeitonas e azeite, fruto e processado com mercado mundial em expansão. O objetivo deste trabalho foi registrar, pela primeira vez, a presença da cochonilha negra, Saissetia oleae (Olivier) (Hemiptera: Coccidae), em oliveiras (cv. Ascolano) em Diamantina. O presente registro mostra que S. oleae precisa ser monitorada, quando da implantação de viveiros de mudas e áreas de cultivo nesta região, por ter potencial para causar danos severos nas plantas e perdas na produção. Occurrence of Black Scale Saissetia oleae (Hemiptera: Coccidae) in Olive Olea europaea (Oleaceae) cv. Ascolano in Diamantina, Minas Gerais State, Brazil. Abstract. Olive plants Olea europaea L. (Oleaceae) were introduced in the Diamantina region, Minas Gerais State, Brazil mainly because it is a potential place to produce olives and olive oil, with growing global market. The aim of this study was to record the presence of black scale Saissetia oleae (Olivier) (Hemiptera: Coccidae) on olive (cv. Ascolano) in Diamantina. This record shows that S. oleae needs to be monitored when deploying nurseries and crop areas for its potential to cause severe damage in plants and production losses.

2015 ◽  
Vol 39 (2) ◽  
pp. 361-366 ◽  
Author(s):  
Gustavo Magno dos Reis Ferreira ◽  
Rogério Melloni ◽  
Luiz Fernando de Oliveira da Silva ◽  
Fabrina Bolzan Martins ◽  
Emerson Dias Gonçalves

A oliveira é uma planta de clima temperado, cuja frutificação necessita de baixas temperaturas no período que antecede a floração. A produção de mudas de boa qualidade dessa cultura é fundamental na implantação do pomar e uma associação com fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) pode ser muito importante nesse sentido. No Brasil, não há estudos relacionados à utilização de FMAs na produção de mudas de oliveira. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da utilização de diferentes espécies de FMAs no desenvolvimento de mudas de cultivares de oliveira com potencial de cultivo na região sul de Minas Gerais. O experimento foi realizado em casa de vegetação avaliando-se três cultivares de oliveira (Arbequina, Grappolo 541- MGS GRAP541 e Maria da Fé - MGS MARIENSE) e quatro tratamentos de inoculação com FMAs (sem inóculo e com inóculo das espécies de FMAs Glomus clarum, Gigaspora rosea ou Acaulospora scrobiculata), de acordo com o fatorial (3 × 4). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com três repetições. Os FMAs estudados proporcionaram maior massa de matéria seca da parte aérea e raiz das mudas, quando comparadas àquelas não inoculadas, principalmente para a Grappolo 541 (MGS GRAP 541) e Arbequina. A cultivar Maria da Fé (MGS MARIENSE) apresentou baixa dependência micorrízica e menor produção de matéria seca da parte aérea, comparada às outras cultivares.


2020 ◽  
Vol 30 (4) ◽  
pp. 1255-1265
Author(s):  
Rogerio Melloni ◽  
Fabrício Rezende Salomão ◽  
Elke Jurandy Bran Nogueira Cardoso ◽  
Denise De Lourdes Colombo Mescolotti ◽  
Luiz Fernando de Oliveira da Silva

A oliveira, em razão da elevada demanda por produtos como azeitona e azeite de oliva, apresenta posição de destaque no mercado mundial de alimentos. Para o aprimoramento de seu cultivo, pesquisas relacionadas com fatores de ordem biológica da relação solo-planta estão ganhando enfoque, principalmente quanto ao uso de microrganismos como fungos micorrízicos arbusculares (FMAs). Contudo, há uma grande escassez de informação nessa área no Brasil, tanto em condições controladas quanto realizadas in situ. Nesse sentido, o presente trabalho visou avaliar a formação de propágulos (usando as características micélio extrarradicular, número e diversidade de esporos) de micorrizaem17 variedades de oliveira (Olea europaea L.). Essas variedades, com potencial de cultivo no estado de Minas Gerais, são mantidas no banco de germoplasma da Fazenda Experimental de Maria da Fé – EPAMIG (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais). Houve resposta distinta entre as variedades de oliveira para a formação de micélio extrarradicular e micorriza, sendo a colonização radicular in situ variada entre 0,4% e 3,6%. Nas condições edafoclimáticas da região de pesquisa não foi detectada nenhuma influência das variedades de oliveira sobre o número total de esporos e a diversidade de FMAs, sendo que as espécies Glomus ambisporum e Acaulospora scrobiculata foram identificadas com maior frequência nas raízes das oliveiras analisadas.


Bragantia ◽  
2012 ◽  
Vol 71 (2) ◽  
pp. 202-209 ◽  
Author(s):  
Luiz Fernando de Oliveira da Silva ◽  
Adelson Francisco de Oliveira ◽  
Rafael Pio ◽  
Tatielle Custódio Alves ◽  
Carolina Ruiz Zambon

O cultivo de oliveira (Olea europaea L.) no sul de Minas Gerais tem apresentado resultados promissores quanto à produção de frutos. No entanto, há necessidade de verificar seu valor nutritivo e a qualidade do azeite oriundo dos frutos das cultivares potencialmente produtivas. Objetivou-se com este trabalho determinar a composição centesimal dos frutos, as características químicas e o perfil de ácidos graxos dos azeites extraídos de diferentes cultivares de oliveira, com a finalidade de selecionar os materiais com potencial agroindustrial. Foram avaliadas 32 cultivares de oliveira com seis anos de idades quanto à composição centesimal (teores de umidade, lipídeos, proteínas e cinzas, tanto na polpa quanto no caroço dos frutos); composição química e perfil de ácidos graxos dos azeites. Observaram-se nas cultivares MGS ASC315, Cerignola, MGS GRAP561 e MGS GRAP575 maiores valores de lipídeos. Além disso, as análises indicaram que o caroço possui quantidades significativas de lipídeos, embora sempre inferiores às quantidades presentes na polpa. Os índices de acidez em ácido oleico, peróxidos e refração absoluta estão de acordo com a resolução da ANVISA, podendo ser inicialmente classificados como azeite de oliva extravirgem ou virgem. De modo geral, todos os ácidos graxos presentes nos azeites possuem valores satisfatórios, destacando a cultivar MGS GRAP084, com maior concentração de ácido oleico, principal ácido responsável pelos benefícios à saúde.


2021 ◽  
Vol 31 (4) ◽  
pp. 1612-1630
Author(s):  
Polianna De Paula Ramos ◽  
Rogerio Melloni ◽  
Nara Luiza Pedrezzini Silva ◽  
Eliane Guimarães Pereira Melloni ◽  
Gustavo Magno dos Reis Ferreira ◽  
...  

As rizobactérias promotoras do crescimento de plantas (RPCP) são capazes de proporcionar o melhor desenvolvimento vegetal por meio de diversos mecanismos. Um desses mecanismos trata da produção de reguladores de crescimento vegetal, como por exemplo, o ácido indolacético (AIA). Com isso, o objetivo do presente trabalho foi o isolamento, a caracterização fenotípica e a avaliação do potencial de produção de AIA de rizobactérias, obtidas da rizosfera de oliveiras (Olea europaea L.), visando a sua aplicação na indução do enraizamento durante a produção de mudas. Para isso, amostras de rizosfera de 17 diferentes cultivares de oliveira, do banco de germoplasma da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), em Maria da Fé - MG, foram utilizadas para o isolamento de RPCP em meios de cultura JNFb, NFb e LGI, posteriormente caracterizadas fenotipicamente em meio batata-dextrose-ágar e submetidas ao teste de produção de AIA. Pôde-se observar efeito das cultivares no número de RPCP nos diferentes meios de cultura. Na caracterização fenotípica, os isolados de RPCP apresentaram alta similaridade entre si (93% a 100%). Quanto à produção de AIA, esses isolados apresentaram índices relevantes (0,16 e 29,08 μg mL-1) quando comparados a outros estudos, sendo aqueles obtidos no meio JNFb os maiores produtores. Pôde-se concluir que 11 isolados (KRJ2, GLJ2, G57J2, MFJ1, ADJ2, G57N1, AUSAL3, FTJ1, AUSAN1, AUSAJ2, KRN1), com produção acima de 20 μg mL-1 de AIA, apresentam potencial de utilização em futuros testes na indução de enraizamento de estacas de plantas de oliveira.


2015 ◽  
Vol 37 (4) ◽  
pp. 852-858 ◽  
Author(s):  
GABRIELA CHESIM DE SOUZA ◽  
LUÍZA RODRIGUES REDAELLI ◽  
VERA REGINA DOS SANTOS WOLFF

RESUMO A olivicultura é uma atividade recente no Rio Grande do Sul, com poucas informações sobre os insetos associados. A dinâmica populacional de Saissetia oleae (Oliver) e seu parasitismo natural foram avaliados em pomar de Olea europaea L., cultivar Arbequina, mantidos sob manejo convencional, situado em Caçapava do Sul (30°30'43? S, 53°29'27? O)-RS, Brasil. As amostragens foram mensais, de abril de 2012 a março de 2013. Em cada ocasião, em 20 plantas sorteadas, e dos quadrantes da copa (norte, sul, leste e oeste), foram retirados dois ramos aleatórios (20 a 30 cm de comprimento, com no mínimo 20 folhas), um interno e outro externo. A maior abundância de S. oleae foi na primavera e no verão, e a temperatura foi o fator que interferiu nesta dinâmica. Saissetia oleae distribuiu-se de forma uniforme entre os quadrantes e entre os ramos internos e externos da copa. Nas folhas, observou-se maior abundância de ninfas de primeiro e segundo instares, e nos ramos de ninfas de terceiro instar, adultos e adultos com ovos. A taxa de parasitismo foi de 3,40%.


Author(s):  
Sâmia Regina Garcia ◽  
Diego Felipe dos Santos ◽  
Fabrina Bolzan Martins ◽  
Roger Rodrigues Torres

No intuito de suprir as necessidades do consumo interno de azeite e azeitona, muitos produtores no Brasil, mais especificamente no sul de Minas Gerais, têm investido nesse cultivo. Entretanto, para viabilizar a expansão da olivicultura é necessário conhecer as condições climáticas limitantes ao seu cultivo, principalmente em relação a eventos extremos de temperatura e precipitação; que são os maiores limitantes à olivicultura. Por isso, o objetivo deste estudo é determinar as áreas climatologicamente aptas ao cultivo da oliveira, em Minas Gerais. Para isso, foram calculadas as climatologias mensais de precipitação e das temperaturas média, máxima e mínima do ar; para o período de 1981 a 2010, em 49 estações meteorológicas de Minas Gerais. Também foram calculados os percentis para determinação de eventos extremos de precipitação (P5 e P95), temperatura máxima (T90) e mínima (T10); além de contabilizar o número de casos com temperatura inferior a 9,5°C e superior a 30°C. Por fim, foi analisado a relação da quantidade dos eventos extremos com as fases fenológicas da oliveira. Os eventos de temperatura inferior a 9,5°C, ocorrem com maior frequência (≥1500 eventos) na região sul do estado. Com relação a eventos de temperatura superior a 30°C, há um maior número de casos (≥1000 eventos) no noroeste, norte, Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Central e Triângulo Mineiro. Já a precipitação não inviabiliza o cultivo de oliveira em Minas Gerais, principalmente pela possibilidade de irrigação suplementar nas regiões com maiores registros de P5 e pelo pequeno número de casos (≤ 24 eventos) de P95. Somente as regiões sul e pequena parte do centro-oeste de Minas Gerais possuem características climáticas favoráveis ao cultivo de oliveira


1990 ◽  
Vol 16 (1) ◽  
pp. 113-121 ◽  
Author(s):  
Charles Baldy

Grana ◽  
2016 ◽  
Vol 56 (3) ◽  
pp. 204-214 ◽  
Author(s):  
Rita Messora ◽  
Assunta Florenzano ◽  
Paola Torri ◽  
Anna Maria Mercuri ◽  
Innocenzo Muzzalupo ◽  
...  

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