scholarly journals Terapia de reposição hormonal na menopausa

2014 ◽  
Vol 58 (2) ◽  
pp. 172-181 ◽  
Author(s):  
Dolores Pardini

Embora o estrógeno já esteja disponível para venda há mais de seis décadas, as mulheres ainda permanecem confusas quanto ao risco e aos benefícios da terapia hormonal na menopausa (THM), terapia estrogênica isolada ou associada a progestágenos. A publicação de estudos controlados, randomizados, como o Heart and Estrogen/progestin Replacement Study (HERS) e Women’s Health Initiative (WHI), intensificou essa controvérsia risco/benefício. Milhares de mulheres são tratadas com THM para alívio dos sintomas menopausais, incluindo sintomas vasomotores e sudorese, principal indicação da estrogenoterapia. Outras podem persistir no tratamento na esperança de prevenir doenças crônicas. A manutenção da massa óssea e a prevenção de fraturas são efeitos do estrógeno já bem estabelecidos. Estudos observacionais dos efeitos metabólicos e vasculares do estrógeno sugerem um benefício em potencial na redução do risco de doenças vasculares, mas estudos randomizados e controlados não demonstraram nenhuma evidência de que a terapia hormonal pudesse beneficiar as mulheres com doença vascular previamente instalada ou em mulheres aparentemente saudáveis. O aumento do risco de câncer de mama e doença tromboembólica tem se confirmado nesses estudos. A incidência em números absolutos de efeitos adversos é baixa e o risco individual no primeiro ano de tratamento é muito baixo. Os riscos são cumulativos com o tempo de uso. A relação risco/benefício deve ser individualizada.

1997 ◽  
Vol 52 (2) ◽  
pp. 101-116 ◽  
Author(s):  
Karen A. Matthews ◽  
Sally A. Shumaker ◽  
Deborah J. Bowen ◽  
Robert D. Langer ◽  
Julie R. Hunt ◽  
...  

2010 ◽  
Vol 01 (01) ◽  
pp. 13-14
Author(s):  
Katharina Arnheim

Seit mehreren Jahren wird darüber diskutiert, ob und inwieweit Brustkrebspatientinnen in der adjuvanten Situation von einer zusätzlichen Bisphosphonatgabe profitieren. Für die adjuvante Gabe von Bisphosphonaten sprechen die Studien ABCSG 12 bei prämenopausalen und ZO-FAST bei postmenopausalen Patientinnen. Anhand der Daten von 10 000 Frauen der Women’s Health Initiative (WHI) prüfte die Arbeitsgruppe um Prof. Rowan Chlebowski, Los Angeles/USA, die Assoziation zwischen oralen Bisphosphonaten und der Brustkrebsinzidenz (1).


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