scholarly journals Avaliação em uma residência de radiologia: elaboração de um novo instrumento e experiência inicial

Author(s):  
Francisco Pires Negromonte de Macêdo ◽  
Maria José Pereira Vilar ◽  
Marcelle Alves Borba Negromonte de Macêdo
Keyword(s):  

Resumo: Introdução: A educação médica baseada em competências tem despertado interesse nas últimas décadas. A avaliação do educando constitui um de seus pilares centrais, devendo ser contínua, fundamentada em critérios claros e eminentemente formativa, sempre provendo feedback. A sistematização dos métodos de avaliação envolve variáveis como confiabilidade, validade, aceitabilidade, impacto educacional e custo. Na radiologia, a literatura carece de instrumentos específicos de avaliação, especialmente em programas de residência médica no Brasil. Objetivo: Este estudo teve como objetivos elaborar e implementar um instrumento avaliativo com caráter formativo para o Programa de Residência Médica em Radiologia e Diagnóstico por Imagem (PRM-RDI) do Hospital Universitário Onofre Lopes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Huol-UFRN), que englobe competências específicas e crie oportunidades para feedback nos cenários de prática. Método: Trata-se de um estudo de abordagem descritiva, exploratória e de intervenção, com três etapas. As duas primeiras consistiram em oficinas com médicos residentes e preceptores: uma para conceituação e compreensão da avaliação por competências e de técnicas de feedback, e outra para construção coletiva de um instrumento avaliativo adequado à radiologia, definindo as competências mais importantes a serem avaliadas. Na terceira etapa, os pesquisadores acompanharam a aplicação inicial do instrumento pelos preceptores. Resultado: As duas oficinas tiveram participação de três pesquisadores, 16 preceptores e cinco residentes. O instrumento de avaliação resultante contém inicialmente um cabeçalho para preenchimento de dados do residente e do avaliador, do local e exame realizado. Há ainda sete competências que devem ser avaliadas em relação ao esperado para o nível do residente e uma escala para conceito geral da avaliação, seguida de campos para comentários do preceptor e do residente. O instrumento foi aplicado 33 vezes nos cenários de prática, num período de seis meses. Conclusão: A realização de oficinas de capacitação para os preceptores, com a introdução de uma nova cultura de avaliação, foi fundamental para a construção e experiência inicial na aplicação do instrumento no referido programa. O instrumento apresentou viabilidade, baixo custo e teve boa aceitabilidade entre preceptores e residentes, servindo como marco inicial na busca por uma avaliação sistematizada na residência médica na área de radiologia.

1910 ◽  
Vol 70 (1806supp) ◽  
pp. 97-97
Author(s):  
Newton Forest

2013 ◽  
Vol 12 (2) ◽  
pp. 114 ◽  
Author(s):  
Maria Lúcia Lira De Andrade
Keyword(s):  

A prática regular de atividade física, juntamente com uma ingestão energética equilibrada, constitui um importante fator na promoção da saúde, especialmente em graduandos em Educação Física, que devem apresentar responsabilidade quanto a um estilo de vida saudável. Buscou-se verificar o nível de atividade física e o consumo energético em estudantes universitários, em uma instituição de ensino superior. Este estudo caracteriza-se como descritivo com uma abordagem quantitativa, o qual foi realizado com 20 estudantes (12 homens e 8 mulheres) do curso de Educação Física da Universidade do Estado do Rio grande do Norte. O nível de atividade física foi determinado pelo IPAQ e a ingestão energética, pelo R24h. As análises dos inquéritos foram realizadas pelo software DietPro. Verificou-se que 45% (n = 9) eram insuficientemente ativos, 30% (n = 6) ativos e 20% (n = 4) muito ativo. Observamos que 50% (n = 10) apresentaram dietas hiperlipídicas e 40% (n = 8) dietas hipoglicêmicas. Apenas 15% (n = 3) apresentaram dieta hiperproteica.Palavras-chave: educação física e treinamento, macronutrientes, estudantes, inquéritos alimentares.


2017 ◽  
Vol 3 (2) ◽  
pp. 119
Author(s):  
Sóstenes Gomes de Sousa ◽  
Girlaine Souza da Silva Alencar ◽  
Francisco Hugo Hermógenes de Alencar
Keyword(s):  

<p>A bananicultura tem se destacado no cenário mundial no decorrer dos anos, devido a elevados investimentos no plantio, comercialização e desenvolvimento tecnológico, que diminuiu as perdas de produção e gera um melhoramento significativo no desenvolvimento dos frutos. O estado do Ceará tem se destacado como um importante produtor de frutas no cenário nacional e internacional. Neste contexto, o município de Cariús-CE, Brasil se destaca na produção e comercialização da banana. Entretanto, há poucos estudos acerca dos impactos gerados por esta atividade. O objetivo deste estudo foi levantar os aspectos socioambientais da produção de banana do município de Cariús-CE, Brasil, com vistas a identificar os problemas socioambientais relacionados à produção desta fruta. Inicialmente realizou-se uma pesquisa junto a Empresa de Assistência Técnica e Extensão do Ceará – EMATERCE, Instituto AGROPOLOS para localização das propriedades que cultivam banana no município. Posteriormente foram feitas expedições técnicas e na oportunidade, foram feitas entrevistas semiestruturadas com os agentes envolvidos e o georreferenciamento das propriedades. Constatou-se que o polo produtivo de do município é composto por cinquenta e quatro propriedades. Em todas as propriedades visitadas os trabalhadores alegaram já ter sentido dores de cabeça, tonturas, mal-estar, problemas respiratórios e irritação nos olhos durante e/ou após a atividade. As áreas cultivadas de banana variam de 1 a 20 ha, nas quais são distribuídas as variedades de banana Prata, Nanica, Granai, Pacovan, Nanicão, Maçã e Prata Rios. Os principais mercados consumidores são os municípios cearenses de Cariús, Jucás, Saboeiro e Iguatu além de municípios dos estados circunvizinhos da Paraíba e Rio Grande do Norte. A produção anual das propriedades é de 119.880 milheiros, com um rendimento médio de R$ 22.485.600,00. Os principais problemas encontrados são: utilização incompleta dos EPI’s pelos trabalhadores, inexistência de treinamento para aplicação de agrotóxicos e precariedade das condições sanitárias.</p>


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