Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício
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Published By Atlantica Editora

1677-8510

2021 ◽  
Vol 20 (5) ◽  
pp. 552-561
Author(s):  
Claudia Mello Meirelles ◽  
Claudio Souza Aguiar Junior ◽  
Paulo Sergio Chagas Gomes

Introduction: Low-intensity resistance exercises with blood flow restriction are known to be effective in promoting muscular strength and hypertrophy; however, there is a paucity of evidence on their acute hemodynamic responses. Objective: To compare the changes in muscular oxyhemoglobin (O2Hb), deoxyhemoglobin (HHb) concentrations, and O2 saturation (StO2) during low load exercise under free blood flow (FreeBF) and blood flow restriction (BFR). Methods: Fifteen healthy males were subjected to bilateral knee extension tests under FreeBF and BFR conditions, in a random order. The knee extension exercise included four sets of 15 repetitions at 20% of one-repetition maximum, with 30s interval between the sets. In the BFR condition, subjects exercised with a cuff positioned on the proximal thigh and inflated to 50% of total occlusion pressure. Changes in the O2Hb, HHb, total hemoglobin (tHb), and StO2 in vastus lateralis muscle were monitored using near-infrared spectroscopy. Results: A two-way repeated-measures ANOVA revealed significant main effects for sets for all variables (P < 0.05). Moreover, the values in StO2 during sets 2, 3, and 4 in BFR conditions were significantly lower than those in freeBF. Significant differences were also seen between the exercise conditions during rest intervals for HHb (rest intervals 2, 3, and 4) and tHb (rest interval 3; P < 0.05). There were no significant interactions between conditions and sets or conditions and intervals for O2Hb. Conclusion: Low-intensity resistance exercise performed with BFR significantly decreased the acute muscle StO2 and increased total muscle hemoglobin.


2021 ◽  
Vol 20 (5) ◽  
pp. 516-518
Author(s):  
Robson Santos Santana ◽  
Wasly Santana Silva ◽  
Jefferson Petto
Keyword(s):  

O câncer é uma das principais causas de morte no mundo, com mais de 9 milhões de óbitos em 2018 [1,2]. No Brasil, estima-se que entre 2020 e 2022 ocorrerão 625 mil novos casos de câncer, e desses, 65 mil serão pelo câncer de mama [2]. O câncer de mama é o que mais mata mulheres no Brasil [2]. Apesar de sua incidência ser maior em países desenvolvidos, a mortalidade relativa é superior nos países em desenvolvimento [3]. Entre as causas estão: acesso ao serviço de saúde qualificado, políticas de saúde para mulheres com câncer e educação em saúde para a população...


2021 ◽  
Vol 20 (5) ◽  
pp. 562-573
Author(s):  
Carlos José Nogueira ◽  
Andrea Dos Santos Garcia ◽  
Isabelle Vasconcelos de Souza ◽  
Antônio Carlos Leal Cortez ◽  
Gilmar Weber Senna ◽  
...  

Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar sistematicamente as evidências científicas disponíveis sobre a eficácia e segurança do treinamento de flexibilidade em diferentes intensidades sobre as respostas inflamatórias agudas em homens adultos. Métodos: Foi realizada uma busca nas bases de dados Medline/PubMed, Cochrane Library, Web of Science e Scopus e uma busca manual nas listas de referências de estudos relevantes. A questão de pesquisa e a estratégia utilizadas foram baseadas no modelo PICO. Foram incluídos estudos envolvendo adultos com idade entre 18 e 45 anos, publicados nos idiomas inglês, espanhol e português, sem restrição de ano de publicação. Resultados: Um total de 1.014 artigos foram recuperados inicialmente. Após a eliminação das duplicatas, foram analisadas 655 referências por título e resumo, das quais 16 foram incluídas para leitura na íntegra. Após essa etapa, 13 referências foram excluídas. Ao final, 3 estudos foram considerados elegíveis. Conclusão: As evidências disponíveis sugerem que exercícios de alongamento máximo em combinação com exercícios excêntricos não habituais ou aplicados isoladamente estão associados a uma possível resposta inflamatória aguda. Com base nas evidências e na qualidade dos artigos incluídos nesta revisão, os resultados devem ser interpretados com cautela. Pesquisas futuras com melhor qualidade metodológica envolvendo as variáveis ​​estudadas podem explicar melhor os resultados obtidos até o momento.


2021 ◽  
Vol 20 (5) ◽  
pp. 574-584
Author(s):  
Angelo Melim Azevedo ◽  
Gregory Halle Petiot ◽  
Filipe Manuel Clemente ◽  
Fábio Yuzo Nakamura ◽  
Maxwell Viana Moraes-Neto ◽  
...  

This pandemic of COVID-19 has a major impact on people's lives, and several governments ordered extended quarantine and requested social isolation to contain the spread of COVID-19 and flatten its contagion curve. Soccer practice was also severely affected by these pandemic effects, including the postponement of several championships, which involve large audiences. In Brazil, the professional leagues restart the official matches (e.g., Brazilian National Fourth, Third, Second, and First Divisions Leagues). However, some youth academies have not yet restarted their professional activities. Therefore, home-based training can be a good option in these cases. Here, we outline the benefits of home workouts using a multidimensional approach. First, we provide practical recommendations for physical, psychological, and tactical training. Next, we propose an example of a home training program spanning one weekly microcycle for soccer players, using load control based on the rating of perceived exertion. We highlighted that is crucial to make all these exercises fun and entertaining during the self-isolation period. The home training recommendations discussed and proposed in this research can and should be adjusted by the coaches according to their own ideas and athletes' access to equipment (e.g., treadmills, flywheel training, virtual reality).


2021 ◽  
Vol 20 (5) ◽  
pp. 542-551
Author(s):  
Roberto Miranda Ramos Costa ◽  
Patrícia Marques Aroso Lisboa de Castro ◽  
Mauro Augusto dos Santos ◽  
Míriam Raquel Meira Mainenti ◽  
Agnaldo José Lopes ◽  
...  

Introdução: A amputação de membros inferiores impacta na mobilidade dos indivíduos, podendo levar a uma baixa aptidão cardiorrespiratória. O consumo máximo de oxigênio (VO2máx) é tradicionalmente utilizado para descrever a aptidão cardiorrespiratória. Contudo, a sua obtenção nem sempre é viável em populações com limitações funcionais e, por isso, análises em níveis submáximos de esforço podem ser uma estratégia eficiente. Objetivo: Testar a hipótese de que indivíduos com amputação unilateral de membro inferior possuem aptidão cardiorrespiratória menor em diferentes intensidades de esforço comparados a indivíduos sem amputação. Métodos: Estudo seccional com 6 indivíduos com amputação de membro inferior e 10 indivíduos sem amputação. A aptidão cardiorrespiratória foi investigada pelo teste de esforço cardiopulmonar, sendo considerados: VO2pico absoluto e relativo, limiar ventilatório 1 (LV1) e Ponto Ótimo Cardiorrespiratório (POC). Resultados: Os indivíduos amputados apresentaram menor VO2pico absoluto e relativo que os não amputados. O valor absoluto do POC, o tempo e a carga, não se diferiram entre os grupos, porém o grupo com amputação apresentou o POC em um maior percentual do VO2pico (p = 0,007) e em um menor VO2 relativo e absoluto (p = 0,004 e p = 0,009, respectivamente). No LV1, não houve diferença entre os grupos no tempo, carga e percentual do VO2pico, contudo os amputados apresentaram menor VO2 relativo e absoluto (p = 0,046 e p = 0,032, respectivamente). Conclusão: Indivíduos com amputação de membro inferior apresentaram menor aptidão cardiorrespiratória em diferentes intensidades de esforço quando comparados com indivíduos sem amputação, porém apresentaram a maior eficiência entre os sistemas respiratório e circulatório em um maior %VO2pico.  


2021 ◽  
Vol 20 (5) ◽  
pp. 592-603
Author(s):  
Juan Ramón Heredia Elvar ◽  
Guillermo Peña García-Orea ◽  
José Luis Mate Mate Muñoz ◽  
Juan Hernández Lougedo ◽  
Levy Anthony De-Oliveira ◽  
...  

Nos estudos iniciais, que documentaram os efeitos positivos do treinamento com pesos e a execução de esforços musculares repetidos, o propósito da ciência de conhecer a melhor maneira de definir, controlar e dosar o treinamento de força tem sido uma das questões que concentraram o maior interesse e esforço. Trata-se de uma questão extremamente importante, pois os resultados originários dos trabalhos científicos de maior qualidade devem possibilitar a continuação da geração do corpo de conhecimento que ajuda a melhorar a metodologia do treinamento e, portanto, as participações na prática dos profissionais. Para que isso seja cumprido, os estudos científicos devem ter, entre outros atributos, um método preciso de determinação e controle das variáveis que definem o estímulo do treinamento proposto, a fim de verificar a relação entre ele e os efeitos produzidos. No entanto, se isso não acontecer, pesquisadores e profissionais do treinamento correm o risco de tomar decisões sobre a configuração dos estímulos (manipulação das variáveis da carga) com base em conclusões científicas "falsas" ou incertas, na melhor das hipóteses.


2021 ◽  
Vol 20 (5) ◽  
pp. 519-531
Author(s):  
Rodrigo Pereira da Pereira da Silva ◽  
Giovana Brugnerotto ◽  
Diogo Rodrigues ◽  
Krom Marsili Guedes ◽  
Dilmar Pinto Guedes Jr ◽  
...  

Introdução: O treinamento de volume semanal é um método de monitoramento e pode mostrar o equilíbrio dos músculos envolvidos nos movimentos articulares, como quadríceps e isquiotibiais até os movimentos de extensão e flexão do joelho. A relação isquiotibiais (I)/quadríceps (Q) no teste de torque isocinético é uma forma de analisar o risco de lesão no joelho. Métodos: Avaliar a relação entre o volume de repetições semanais e o equilíbrio muscular dos extensores e flexores do joelho em 21 sujeitos treinados em teste de torque isocinético em velocidades angulares de 60°/s e 300°/s. Resultados: A análise dos dados demonstrou que não houve diferença no volume semanal de repetições realizadas para Q e I, e apresentar ser pobre em I/Q, apesar de uma boa relação I/Q pobre em 300°/s. Conclusão: Esses dados contradizem a literatura atual, pois estudos mostram diferenças no treinamento de volume semanal entre quadríceps e isquiotibiais, bem como melhores valores da relação I/Q a 60°/s para pessoas sem lesão no joelho. Nossos dados contribuem para a discussão contínua sobre o equilíbrio muscular e a preservação da saúde do joelho.


2021 ◽  
Vol 20 (5) ◽  
pp. 585-591
Author(s):  
Marvyn de Santana do Sacramento ◽  
Carlos Eduardo Souza ◽  
Jackeline Barbosa Moreira ◽  
Lorena Mariel González Vitavar

Avanços na tecnologia modificaram diversos aspectos da comunicação, e isso inclui o meio científico. O formato de apresentação do conteúdo, divulgação, disponibilidade e velocidade de compartilhamento são exemplos da discrepância entre o antigo modelo de disseminação das informações científicas e o atual. No entanto, a forma de ensinar a pesquisa científica no ensino superior (que permeia desde a iniciação científica até o doutorado) ainda cultiva ideias retrógradas que dificultam o real aprendizado sobre as necessidades para fazer e transmitir ciência com qualidade. O objetivo desse artigo é questionar alguns dos equívocos no ensino da pesquisa e da escrita científica. Afinal, as repercussões de tais aspectos podem se apresentar como barreiras para o aprendizado e/ou afasta os autores da publicação dos seus estudos. Portanto, se o desenvolvimento da ciência e a construção de uma sociedade cientificamente alfabetizada é realmente um propósito, precisamos rever a forma como ensinamos pesquisa.


2021 ◽  
Vol 20 (5) ◽  
pp. 532-541
Author(s):  
Andressa Fidalgo ◽  
Rui Pilon ◽  
Lenifran Matos-Santos ◽  
Adriano Oliveira ◽  
Rodrigo Baladán ◽  
...  

Introdução: Dentre as variáveis de prescrição do High Intensity Interval Resistance Training (HIRT), destaca-se o intervalo entre estímulos. Uma interessante estratégia de intervalo entre estímulos que ainda não foi investigada na aplicação do HIRT diz respeito ao intervalo autosselecionado (AS). Objetivo: O estudo comparou as respostas da frequência cardíaca (FC) e do volume de treinamento em sessões de HIRT aplicadas com intervalos entre estímulos fixos e AS. Métodos: A amostra foi composta por 12 homens treinados, que foram submetidos a três sessões de HIRT, aplicadas em ordem randomizada, com diferentes intervalos entre estímulos (10 s, 30 s, e AS). Resultados: As respostas de FC não se diferenciaram mediante a aplicação dos diferentes intervalos (P > 0,05), o mesmo não ocorrendo com o volume de treinamento, que foi superior na sessão com intervalo AS (P < 0,05). Conclusão: As respostas de FC nas sessões de HIRT foram similares em todas as estratégias de intervalo entre estímulos investigadas. Devido à eficiência e praticidade, intervalos AS podem ser aplicados para controlar a intensidade do esforço em sessões de HIRT. Todavia, quando o objetivo da sessão recair em um maior volume de treinamento, intervalos de 30 s devem ser aplicados.


2021 ◽  
Vol 20 (4) ◽  
pp. S1-S36
Author(s):  
Ricardo Aurino de Pinho ◽  
Amanda Krüger Costa ◽  
Eduardo dal Bosco Brunetti Cunha ◽  
Simone Galbiati Terçariol ◽  
Christiano Francisco dos Santos ◽  
...  
Keyword(s):  

O exercício físico tem sido considerado como um dos mais indispensáveis aspectos do comportamento humano na prevenção e tratamento de doenças por induzir diferentes estímulos que alteram positivamente o organismo. Essa compreensão é fruto de dezenas de milhares de pesquisas e publicações, ao longo dos anos, pelas quais revelam que praticar exercícios físicos regulares protege o organismo e contribui para a qualidade de vida da população. Nesse cenário, a bioquímica do exercício tem dado expressiva contribuição para esse avanço do conhecimento por ser um dos campos disciplinares que avança na compreensão do papel do exercício físico sobre mecanismos celulares e moleculares da saúde/doença humana. Os resultados obtidos pelos pesquisadores, nesse campo de conhecimento, são timidamente conhecidos pela comunidade acadêmica e científica, e por isso, promover estratégias que disseminam e popularize os avanços científicos são necessários. A realização de eventos científicos que congreguem cientistas, estudantes de graduação e pós-graduação de diversas áreas do conhecimento promove interações entre diferentes campos do saber, bem como, auxilia na disseminação dos avanços científicos dentro dessa área de investigação. Isto permite disseminar as descobertas geradas no âmbito científico bem como possibilita a reflexão, discussão e contribuição dos pares em torno do tema proposto. Foi com essa perspectiva que o Laboratório de Bioquímica do Exercício em Saúde vinculado ao Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da Escola de medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná promoveu remotamente, entre os dias 23 e 25 de junho de 2021, a segunda edição do Simpósio de Bioquímica do Exercício em Saúde. Foi um evento de com abrangência nacional tendo a bioquímica do exercício físico como foco central e teve a contribuição de 17 cientistas de expressivo reconhecimento de 15 instituições nacionais e duas estrangeiras. Foram 622 inscritos de 116 instituições representando 18 estados brasileiros, além de Portugal e Canadá que participaram de atividades interativas com efetiva aproximação com os pesquisadores-palestrantes, como segue: 4 workshops, 6 conferências e 2 painéis, 30 resumos apresentados remotamente, duas sessões ao vivo de tema livres e duas sessões de apresentação de projetos de dissertações e teses. O resultado deste evento foi exitoso o que pode ser observado nas inúmeras manifestações feitas pelos participantes durante a transmissão do evento tanto quanto nas avaliações obtidas por instrumento específico após o evento. O sucesso dessa edição aponta para novas edições nos anos seguintes. Nas páginas seguintes, você poderá ler os resumos de trabalhos recentes desenvolvidos por diferentes centros de pesquisa os quais foram submetidos e apresentados por alunos de iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado, contribuindo para a qualidade do Simpósio e a disseminação do conhecimento científico em Bioquímica do Exercício.


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