scholarly journals Peso flutuante no tratamento de mulheres obesas

2004 ◽  
Vol 48 (2) ◽  
pp. 276-281
Author(s):  
Bárbara M. C. Andrade ◽  
Carlos M. Cardeal Mendes ◽  
Leila M. Batista Araújo
Keyword(s):  

O tratamento da obesidade a longo prazo mostra que a maioria dos pacientes reganha peso, isto é, apresenta peso flutuante (PF). Estudamos a prevalência do PF (ganho e perda >5% do peso inicial, PI) em 218 mulheres selecionadas em um ambulatório de obesidade, com tempo mínimo de seguimento de 12 meses, no período entre 1992 e 2000. Foram excluídas pacientes com doenças psiquiátricas, infecciosas ou crônicas (exceto síndrome metabólica), gravidez e uso de glucocorticóide. A idade média das pacientes foi 38±10 anos (18 a 68) e o IMC médio 41,0±6,6 kg/m² (30 a 76). Todas foram tratadas com dieta hipocalórica e aumento da atividade física. Medicação anti-obesidade foi utilizada por 61% delas em curtos períodos de tempo. No acompanhamento de 28±16 meses (12 a 92), observou-se o PF em 62/218 (28,4%) das pacientes, das quais 53 perderam e posteriormente ganharam peso e 9 ganharam peso e depois perderam. Entre as cíclicas que inicialmente perderam peso, 59,1% recuperaram o peso no primeiro ano. O PF foi 2,4 mais freqüente naquelas com o consumo > 60g de álcool/semana em relação àquelas com o consumo menor ou ausente (RR 2,4; 95%, IC= 1,2-4,7). Não houve associação significante entre PF e classe de obesidade ou tabagismo. Concluímos que, nestas mulheres obesas, o PF apresentou elevada freqüência e o consumo de álcool foi um fator preditivo.

2009 ◽  
Vol 31 (2) ◽  
Author(s):  
Cristina Gomes de Oliveira Teixeira ◽  
Francisco Martins Silva ◽  
Patrícia Espíndola Mota Venâncio
Keyword(s):  

2016 ◽  
Vol 56 (2) ◽  
pp. 93-94
Author(s):  
Marcos Renato de Assis ◽  
Patrícia Amanda Serafim

2015 ◽  
Vol 30 (3) ◽  
pp. 127-131
Author(s):  
Júlia Alves Dias ◽  
Ana Lúcia Cândido ◽  
Flávia Ribeiro de Oliveira ◽  
Rosana Correia da Silva Azevedo ◽  
Ana Luiza Lunardi Rocha ◽  
...  
Keyword(s):  

Author(s):  
Josivan Gomes Lima ◽  
◽  
Bartira Miridan Xavier C.R. Reboucas Feijo ◽  
Debora Nobrega Lima ◽  
Julliane Tamara Araújo de Melo Campos ◽  
...  
Keyword(s):  

As lipodistrofias de base genética são doenças raras, com prevalência mundial de três casos em um milhão de habitantes, sendo 0,23 casos para cada um milhão para as lipodistrofias congênitas generalizadas (LCG) e 2,84 casos para cada um milhão para as lipodistrofias parciais familiares (LPF). Devido à sua raridade, ao mimetismo com outros casos de síndrome metabólica e à indisponibilidade de testes genéticos, frequentemente não são diagnosticadas. Em virtude da escassez de tecido adiposo ou da deposição em locais ectópicos, cursam com resistência insulínica e suas consequências: diabetes, hipertensão arterial, esteato-hepatite, dislipidemia (hipertrigliceridemia, HDL baixo, LDL pequeno e denso). Nos casos de LCG, a mortalidade é precoce e muitas vezes não dá tempo para desenvolver doença aterosclerótica clínica. Infecções, insuficiência renal e cirrose são as causas mais frequentes de óbito. As LPF tendem a desenvolver mais complicações cardiovasculares. O diagnóstico clínico baseia-se na composição alterada da gordura corporal, associada a acantose nigricans e hepatomegalia. Quanto aos exames laboratoriais, além das alterações usuais decorrentes de diabetes e dislipidemia, há redução de leptina e adiponectina séricas. A quantificação e análise da distribuição da gordura corporal através de DEXA de corpo inteiro auxilia o diagnóstico. Os testes genéticos, apesar de não obrigatórios, confirmam o diagnóstico. Além do tratamento do diabetes, hipertensão arterial e dislipidemia, o uso de metreleptina tem sua utilidade nos casos de LCG.


2021 ◽  
Author(s):  
Lucas Albuerne Diniz Bezerra ◽  
Lethicia Beatriz Lima de Mesquita ◽  
Lívia Alves de Lima Chaves ◽  
Penelopede Lima Bezerra ◽  
Raiza Monielle De Lima Fernandes ◽  
...  
Keyword(s):  

2014 ◽  
Vol 24 (2) ◽  
pp. 156 ◽  
Author(s):  
Vanessa Adelina Casali Bandeira ◽  
Karla Renata de Oliveira
Keyword(s):  

2016 ◽  
Vol 29 (4) ◽  
pp. 439-445 ◽  
Author(s):  
Rumão Batista Nunes de Carvalho ◽  
Roseanne de Sousa Nobre ◽  
Mayla Rosa Guimarães ◽  
Stefany Emília Xavier Moreira Teixeira ◽  
Ana Roberta Vilorouca da Silva
Keyword(s):  

Resumo Objetivo Analisar a frequência de fatores de risco cardiovascular, entre crianças e adolescentes, e sua associação com a síndrome metabólica. Métodos Estudo analítico e quantitativo em uma amostra estratificada de 421 crianças e adolescentes de 9 a 19 anos selecionados por amostragem aleatória simples em 12 escolas públicas municipais localizadas na Região Nordeste do Brasil. Investigaram-se os fatores sedentarismo e excesso ponderal. A síndrome metabólica foi identificada a partir dos critérios adaptados para a idade. Resultados Houve prevalência de 4,1% de síndrome metabólica. Eram sedentários 30,2% e 20,5% apresentaram excesso ponderal, sendo que valores mais elevados de índice de massa corporal estiveram associados à presença de síndrome. Pressão arterial média, triglicerídeos, glicemia e circunferência abdominal estavam aumentados em 11,9%, 20,9%, 0,5%, 8,6% dos investigados, respectivamente; 26,1% apresentaram HDL-c baixo. Conclusão Parcela substancial dos envolvidos apresentou fatores de risco avaliados, bem como associação do excesso ponderal com componentes da síndrome.


2011 ◽  
Vol 29 (2) ◽  
pp. 277-288 ◽  
Author(s):  
Lúcia Gomes Rodrigues ◽  
Nina Pombo ◽  
Sérgio Koifman
Keyword(s):  

OBJETIVO: Descrever a prevalência de síndrome metabólica em crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesidade bem como os critérios utilizados em sua classificação. FONTES DOS DADOS: Revisão sistemática realizada por meio de busca eletrônica nas bases de dados Pubmed e na Biblioteca Virtual em Saúde. Os critérios de inclusão ado-tados foram apresentar dados de prevalência de síndrome metabólica em crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade, sendo publicados em português, inglês, espanhol e francês. Foram excluídos artigos de revisão, comunica-ção breve e estudos em populações com doenças de base (genética, endócrina, imunológica, hipertensão primária e presença de acantose). SÍNTESE DOS DADOS: Foram levantados 1.226 resumos, sendo selecionados 65 artigos para análise na íntegra, dos quais 46 atendiam os critérios mencionados no período de 2003 a 2009, representando cinco regiões geográficas: América do Norte (33%), América do Sul (20%), América Central (4%), Ásia (30%) e Europa (13%). As prevalências descritas variaram de 2,1 a 58,3%, sendo 31,2% a prevalência mediana. Houve divergência nos critérios, com 26 estudos usando os mesmos componentes (triglicerídeos, HDL, glico-se, circunferência de cintura e pressão arterial), sem consenso nos pontos de corte adotados. Nos demais estudos, houve inclusão de glicemia pós-prandial, índice de massa corporal, colesterol, e índice HOMA-IR. CONCLUSÕES: A prevalência descrita de síndrome metabólica em crianças e adolescentes na literatura apresentou uma ampla variabilidade, ocorrendo heterogeneidade na escolha das variáveis empregadas na definição dos componentes da doença, bem como nos pontos de corte adotados.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document