scholarly journals Produtividade do feijoeiro irrigado devido a reguladores de crescimento e culturas antecessoras de cobertura

Bragantia ◽  
2010 ◽  
Vol 69 (2) ◽  
pp. 371-375 ◽  
Author(s):  
Tatiely Gomes Bernardes ◽  
Pedro Marques Da Silveira ◽  
Marcos Antônio Machado Mesquita

O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de regulador de crescimento aplicado na semente e foliar e de culturas de cobertura na produtividade do feijoeiro irrigado. O delineamento experimental foi em parcelas subdivididas, em blocos casualizados com quatro repetições. Nas parcelas constaram como culturas utilizadas como coberturas do solo, as leguminosas guandu-anão (Cajanus cajan L. Millsp); estilosantes (Stylosanthes guianensis Aublet Sw. var. vulgaris); crotalária (Crotalaria spectabilis Roth.), e as gramíneas milheto (Pennisetum glaucum L. R. Br.); sorgo granífero (Sorghum bicolor L. Moench); capim mombaça (Panicum maximum Jacq); braquiária (Brachiaria brizantha Hochst ex A. Rich. Stapf.); e braquiária em consórcio com milho (Zea mays L.). Nas subparcelas constaram os seguintes tratamentos: testemunha; 500 mL de regulador de crescimento (RC) em 100 kg de sementes; 250 mL ha-1 de RC no estágio de desenvolvimento V4, tratamento foliar; e 500 mL de RC em 100 kg de sementes e 250 mL ha-1 de RC com aplicação foliar, no estágio de desenvolvimento V4. Aos 84 dias após o corte das culturas de cobertura foi realizada a semeadura do feijoeiro, cultivar BRS Valente, sob pivô central. Foram avaliados o rendimento de grãos e os componentes de rendimento do feijoeiro. O rendimento do feijoeiro não foi positivamente influenciado pelos tratamentos, mas sim pelas culturas de cobertura.

2006 ◽  
Vol 41 (4) ◽  
pp. 577-582 ◽  
Author(s):  
Luís Fernando Stone ◽  
Pedro Marques da Silveira ◽  
José Aloísio Alves Moreira ◽  
Antônio Joaquim Braga Pereira Braz

O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito das palhadas de diferentes culturas de cobertura na evapotranspiração do feijoeiro irrigado cultivar Pérola. O experimento foi conduzido por dois anos, 2002/2003 e 2003/2004, na Embrapa Arroz e Feijão, em Santo Antônio de Goiás, GO, em Latossolo Vermelho distrófico, em delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições. No primeiro ano, os tratamentos consistiram de sete culturas de cobertura, conduzidas em plantio direto: braquiária (Brachiaria brizantha cv. Marandu); milho (Zea mays L.) consorciado com braquiária; guandu anão (Cajanus cajan (L.) Millisp); milheto (Pennisetum glaucum (L.) R. Br. cv. BN-2); mombaça (Panicum maximum cv. Mombaça); sorgo granífero (Sorghum bicolor (L.) Moench cv. BR 304); e estilosantes (Stylosanthes guianensis cv. Mineirão). No segundo ano, foi acrescentada a crotalária (Crotalaria juncea L.). A evapotranspiração, durante o ciclo do feijoeiro, foi determinada pela metodologia do balanço hídrico de campo e variou de 259,8 a 343,7 mm, dependendo da cultura de cobertura e do ano. As palhadas de braquiária e mombaça, pela maior produção de matéria seca, propiciaram as menores perdas de água por evapotranspiração. As maiores diferenças entre as palhadas das culturas de cobertura, com relação à evapotranspiração do feijoeiro, ocorrem nos estádios iniciais e finais do ciclo.


2008 ◽  
Vol 43 (1) ◽  
pp. 115-122 ◽  
Author(s):  
Glenio Guimarães Santos ◽  
Pedro Marques da Silveira ◽  
Robélio Leandro Marchão ◽  
Thierry Becquer ◽  
Luiz Carlos Balbino

O objetivo deste trabalho foi caracterizar a macrofauna edáfica e avaliar o efeito de plantas de cobertura em plantio direto, nos principais grupos da macrofauna do solo, em duas épocas de avaliação em um Latossolo Vermelho distroférrico. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com oito tratamentos (plantas de cobertura) e quatro repetições. As plantas de cobertura: Crotalaria juncea, guandu-anão (Cajanus cajan), Stylosanthes guianensis, Brachiaria brizantha, B. brizantha consorciada com milho (Zea mays), milheto (Pennisetum glaucum), mombaça (Panicum maximum) e Sorghum bicolor foram cultivadas de novembro a abril. Em setembro de cada ano, foi realizado o plantio de feijão, em cultivo irrigado por pivô central. A área útil em cada parcela foi de 60 m². Amostras de solo na forma de monólitos (25x25 cm) foram retiradas aleatoriamente em cada parcela, para contagem da macrofauna, às profundidades de 0-10 cm e 10-20 cm, em abril e em setembro de 2005. Os grupos taxonômicos, identificados em ordem decrescente de densidade relativa, são: Formicidae, Oligochaeta, Dermaptera, Coleoptera, Hemiptera, Miriapoda, Isoptera, Araneae, Lepidoptera, Blattodea e larvas de Diptera. Crotalaria juncea apresentou maior densidade de macrofauna, seguida por B. Brizantha, B. Brizantha consorciada com milho, Sorghum bicolor, Stylosanthes guianensis, Cajanus Cajans, Pennisetum Glaucum e Panicum maximum. O uso das plantas de cobertura, associado à irrigação na avaliação de setembro, favorece a colonização do solo pela macrofauna.


2008 ◽  
Vol 43 (8) ◽  
pp. 971-978 ◽  
Author(s):  
Eliane Divina de Toledo-Souza ◽  
Pedro Marques da Silveira ◽  
Murillo Lobo Junior ◽  
Adalberto Corrêa Café Filho

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de sistemas de manejo do solo e de cultivos prévios ao plantio do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) sobre a densidade do solo e as populações de Rhizoctonia spp. e de Fusarium spp. Os cultivos prévios incluíram as leguminosas: guandu-anão (Cajanus cajan), estilosantes (Stylosanthes guianensis cv. Mineirão) e crotalária (Crotalaria spectabilis); e as gramíneas: milheto (Pennisetum glaucum cv. BN-2), sorgo granífero (Sorghum bicolor cv. BR 304), capim-mombaça (Panicum maximum cv. Mombaça), braquiária (Brachiaria brizantha cv. Marandu) e milho (Zea mays) consorciado com braquiária. As culturas utilizadas no cultivo prévio foram semeadas nos verões de 2002, 2003 e 2004, e os plantios de feijoeiro, cultivar BRS Valente, foram realizados nos invernos subseqüentes de 2003, 2004 e 2005, com irrigação por pivô central. Os restos culturais dos cultivos eram incorporados ao solo, no plantio convencional, e ficavam à superfície, no plantio direto. De modo geral, as maiores populações de Fusarium spp. e Rhizoctonia spp. e as maiores densidades de solo foram encontradas no solo cultivado em plantio direto. As maiores populações de Rhizoctonia spp. foram observadas em solos mais adensados. As leguminosas geralmente aumentaram populações desses patógenos e devem ser evitadas como culturas prévias ao cultivo do feijoeiro, em ambos os sistemas de cultivo. Plantios prévios de gramíneas, em geral, são supressores das populações de Rhizoctonia spp. e de Fusarium spp. no solo.


2006 ◽  
Vol 24 (4) ◽  
pp. 621-628 ◽  
Author(s):  
A.J.B.P. Braz ◽  
S.O. Procópio ◽  
A. Cargnelutti Filho ◽  
P.M. Silveira ◽  
H.J. Kliemann ◽  
...  

O objetivo do trabalho foi avaliar a emergência das espécies de plantas daninhas Euphorbia heterophylla e Bidens pilosa em áreas de produção de feijão e de trigo, após o cultivo de plantas de cobertura. O trabalho foi conduzido em área sob sistema de plantio direto na palha, manejado por cinco anos consecutivos, na Fazenda Capivara, da Embrapa Arroz e Feijão, localizada no município de Santo Antônio de Goiás, GO. O solo do local é classificado como Latossolo Vermelho distrófico. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de sete plantas de cobertura de solo: braquiarão (Brachiaria brizantha) - cv. Marandu; braquiarão em consórcio com o milho (Zea mays) - híbrido HT BRS 3150; guandu-anão (Cajanus cajan); milheto (Pennisetum glaucum) - cv. BN-2; mombaça (Panicum maximum) cv. Mombaça; sorgo granífero (Sorghum bicolor) - cv. BR 304; e estilosantes (Stylosanthes guianensis) - cv. Mineirão e por duas culturas cultivadas em sucessão nas áreas: feijão cv. Pérola e trigo - Embrapa 42. Todas as plantas de cobertura foram cortadas no mesmo dia, utilizando-se um triturador de palhada, e deixadas na superfície do solo. As semeaduras do feijão e do trigo foram realizadas sessenta dias após o corte das culturas de cobertura. Foram realizadas duas contagens do número de plantas emergidas de E. heterophylla e de B. pilosa, separadas em três estágios de crescimento (plantas com menos de duas folhas, de duas a quatro folhas e com mais de quatro folhas). Entre as plantas de cobertura testadas, braquiarão e mombaça se mostraram as mais promissoras em reduzir a emergência de plantas daninhas em cultivos subseqüentes, apresentando resultados significativos na diminuição do número de plantas de E. heterophylla estabelecidas nas áreas cultivadas com feijão ou com trigo. Não se constataram diferenças quanto à capacidade das culturas de feijão e de trigo em reduzir a população de E. heterophylla e B. pilosa.


2020 ◽  
Vol 18 (s/n) ◽  
pp. 31
Author(s):  
Vandson Felipe Dos Santos ◽  
Lucas Figueira Da Silva ◽  
José Rômulo De Araújo Neto ◽  
Vanilson Pedro Da Silva ◽  
Alexandre Tavares Da Rocha ◽  
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<p>Objetivou-se com este trabalho quantificar a produção de fitomassa seca de diferentes plantas de cobertura, nas condições edafoclimáticas do Agreste Meridional de Pernambuco.O experimento foi realizado na Fazenda Experimental da UFRPE/UAG, obedecendo o delineamento experimental de blocos casualizados com quatro repetições e os seguintes tratamentos: T1- crotalária [<em>Crotalaria spectabilis</em>], T2- Feijão de corda [<em>Vigna unguiculata</em> L.], T3- Guandu-anão [<em>Cajanus cajan </em>(L.) Millsp.], T4- Sorgo [<em>Sorghum bicolor </em>(L.) Moench], T5- Milheto [Pennisetum glaucum L.], T6- Milho [<em>Zea mays </em>L.]. Avaliou-se a altura da planta (AP), fitomassa verde (FV) e fitomassa seca (FS) no estádio de florescimento pleno das plantas.Os dados foram submetidos ao teste F (P&lt;0,05) e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância, utilizando-se o programa estatístico Sisvar. Os resultados mostraram que o sorgo destacou-se entre todas as plantas de cobertura apresentando a maior quantidade de FV e FS e maior altura das plantas. Entre as leguminosas a crotalária apresentou a maior quantidade de FV e FS seguida do guandu. Assim, essas culturas apresentam-se como boas alternativas para a produção de palhada nas condições edafoclimáticas do estudo.</p>


2015 ◽  
Vol 20 (2) ◽  
Author(s):  
Luiz Juliano Valério Geron ◽  
Matheus Gonçalves Ribeiro ◽  
Silvia Cristina Aguiar ◽  
Maria Aparecida Pereira Pierangeli ◽  
Ana Paula da Silva ◽  
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Objetivou-se avaliar a digestibilidade da matéria seca (MS) e os parâmetros da fermentação in vitro de plantas forrageiras in natura e ensiladas no período da seca por meio da técnica de 24 horas de incubação. As plantas forrageiras avaliadas foram Brachiaria brizantha cv. Marandu; Brachiaria humidicola; Panicum maximum cv. Mombaça; Panicum maximum cv. Massai; silagem de milho (Zea mays); silagem de sorgo (Sorghum bicolor L. Moench); cana -de- açúcar (Saccharum officinarum L) picada in natura. Foi utilizado um delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC), sendo consideradas como repetições de campo três baterias para a determinação da DIV da MS das forrageiras. A análise estatística das variáveis estudadas foi interpretada por meio de análise de variância e quando observada diferença aplicou-se o teste de Tukey a 5% de significância. Não houve (P>0,05) diferença significativa dentro dos gêneros das diferentes espécies forrageiras ou nos volumosos suplementares (silagem). Os valores da digestibilidade in vitro (DIV) da MS para os capins do gênero Brachiaria foram de 48,40% para o capim-marandu e 51,21% para capim-humidícola. Para o gênero Panicum os valores da DIV da MS foram de 46,70% e 40,49%, respectivamente, para o capim-mombaça e massai. Para os volumosos ensilados (silagem de milho e silagem de sorgo) e a capineira (cana-de-açúcar) observaram-se os valores de 63,22%, 54,00% e 59,76% da DIV da MS, respectivamente. Não houve (P>0,05) alteração nos valores de pH e na concentração do nitrogênio amoniacal durantes a fermentação in vitro das plantas forrageiras. Assim, conclui-se, que o valor da DIV da MS e os parâmetros da fermentação in vitro se mantem similar para os capins do mesmo gênero e forrageiras ensiladas no período da seca.


2002 ◽  
Vol 31 (1) ◽  
pp. 267-272 ◽  
Author(s):  
Ivone Yurika Mizubuti ◽  
Edson Luís de Azambuja Ribeiro ◽  
Marco Antônio da Rocha ◽  
Leandro das Dores Ferreira da Silva ◽  
Andréa Pereira Pinto ◽  
...  

O ensaio foi realizado com o objetivo de determinar o consumo médio diário (CMD) e o coeficiente de digestibilidade aparente (CDA) dos nutrientes das silagens de milho, sorgo e girassol, em ovinos, e avaliar o balanço de nitrogênio. Foram utilizados nove ovinos machos, castrados, em um delineamento em quadrado latino 3x3 (três tratamentos e três períodos), alojados em gaiolas metabólicas. O CMD de matéria seca (MS), fibra em detergente ácido (FDA) e proteína bruta (PB) das silagens de milho e girassol não diferiram entre si. O CMD de fibra em detergente neutro (FDN) e extrato etéreo (EE) foram maiores para as silagens de milho e girassol, respectivamente. Os CDA da MS e EE foram maiores para a silagem de girassol e menores para a silagem de sorgo. Os CDA da FDN e PB foram similares para todas as silagens.


Revista CERES ◽  
2010 ◽  
Vol 57 (6) ◽  
pp. 778-786 ◽  
Author(s):  
Alexandre Cunha de Barcellos Ferreira ◽  
Fernando Mendes Lamas

Este trabalho objetivou avaliar a produção, a persistência e os efeitos de coberturas vegetais sobre as plantas daninhas e a produtividade do algodoeiro em sistema plantio direto. Os tratamentos consistiram das espécies de cobertura: milheto (Pennisetum glaucum (L.) R. Brown), Brachiaria ruziziensis Germain & Evrard, sorgo forrageiro (Sorghum bicolor L. Moench), capim-pé-de-galinha (Eleusine coracana L. Gaerth), Crotalaria juncea L., Crotalaria spectabilis Roth, aveia-preta (Avena strigosa Schreb.), nabo forrageiro (Raphanus sativus L.), P. glaucum + C. juncea, P. glaucum + C. spectabilis, B. ruziziensis + C. juncea, B. ruziziensis + C. spectabilis, S. bicolor + C. juncea, S. bicolor + C. spectabilis, E. coracana + C. juncea, E. coracana + C. spectabilis, A. strigosa + R. sativus, P. glaucum + R. sativus e pousio. As espécies foram semeadas no final do verão, após a colheita de soja, e o algodoeiro BRS 269-Buriti, nove meses após. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repetições. As espécies B. ruziziensis, B. ruziziensis + C. juncea, B. ruziziensis + C. spectabilis e P. glaucum + R. sativus produziram mais de 6,8 t ha-1 de biomassa seca. A palhada produzida pela B. ruziziensis garantiu boa cobertura do solo durante o ciclo do algodoeiro. A biomassa seca de B. ruziziensis, B. ruziziensis + C. juncea e B. ruziziensis + C. spectabilis reduziu a infestação de plantas daninhas até a época de semeadura do algodão e durante os estádios iniciais de seu desenvolvimento. Palhas de R. sativus e A. strigosa, solteiras e consorciadas, interferiram negativamente na produtividade do algodoeiro.


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