scholarly journals Emergência de plantas daninhas em lavouras de feijão e de trigo após o cultivo de espécies de cobertura de solo

2006 ◽  
Vol 24 (4) ◽  
pp. 621-628 ◽  
Author(s):  
A.J.B.P. Braz ◽  
S.O. Procópio ◽  
A. Cargnelutti Filho ◽  
P.M. Silveira ◽  
H.J. Kliemann ◽  
...  

O objetivo do trabalho foi avaliar a emergência das espécies de plantas daninhas Euphorbia heterophylla e Bidens pilosa em áreas de produção de feijão e de trigo, após o cultivo de plantas de cobertura. O trabalho foi conduzido em área sob sistema de plantio direto na palha, manejado por cinco anos consecutivos, na Fazenda Capivara, da Embrapa Arroz e Feijão, localizada no município de Santo Antônio de Goiás, GO. O solo do local é classificado como Latossolo Vermelho distrófico. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de sete plantas de cobertura de solo: braquiarão (Brachiaria brizantha) - cv. Marandu; braquiarão em consórcio com o milho (Zea mays) - híbrido HT BRS 3150; guandu-anão (Cajanus cajan); milheto (Pennisetum glaucum) - cv. BN-2; mombaça (Panicum maximum) cv. Mombaça; sorgo granífero (Sorghum bicolor) - cv. BR 304; e estilosantes (Stylosanthes guianensis) - cv. Mineirão e por duas culturas cultivadas em sucessão nas áreas: feijão cv. Pérola e trigo - Embrapa 42. Todas as plantas de cobertura foram cortadas no mesmo dia, utilizando-se um triturador de palhada, e deixadas na superfície do solo. As semeaduras do feijão e do trigo foram realizadas sessenta dias após o corte das culturas de cobertura. Foram realizadas duas contagens do número de plantas emergidas de E. heterophylla e de B. pilosa, separadas em três estágios de crescimento (plantas com menos de duas folhas, de duas a quatro folhas e com mais de quatro folhas). Entre as plantas de cobertura testadas, braquiarão e mombaça se mostraram as mais promissoras em reduzir a emergência de plantas daninhas em cultivos subseqüentes, apresentando resultados significativos na diminuição do número de plantas de E. heterophylla estabelecidas nas áreas cultivadas com feijão ou com trigo. Não se constataram diferenças quanto à capacidade das culturas de feijão e de trigo em reduzir a população de E. heterophylla e B. pilosa.

2008 ◽  
Vol 43 (1) ◽  
pp. 115-122 ◽  
Author(s):  
Glenio Guimarães Santos ◽  
Pedro Marques da Silveira ◽  
Robélio Leandro Marchão ◽  
Thierry Becquer ◽  
Luiz Carlos Balbino

O objetivo deste trabalho foi caracterizar a macrofauna edáfica e avaliar o efeito de plantas de cobertura em plantio direto, nos principais grupos da macrofauna do solo, em duas épocas de avaliação em um Latossolo Vermelho distroférrico. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com oito tratamentos (plantas de cobertura) e quatro repetições. As plantas de cobertura: Crotalaria juncea, guandu-anão (Cajanus cajan), Stylosanthes guianensis, Brachiaria brizantha, B. brizantha consorciada com milho (Zea mays), milheto (Pennisetum glaucum), mombaça (Panicum maximum) e Sorghum bicolor foram cultivadas de novembro a abril. Em setembro de cada ano, foi realizado o plantio de feijão, em cultivo irrigado por pivô central. A área útil em cada parcela foi de 60 m². Amostras de solo na forma de monólitos (25x25 cm) foram retiradas aleatoriamente em cada parcela, para contagem da macrofauna, às profundidades de 0-10 cm e 10-20 cm, em abril e em setembro de 2005. Os grupos taxonômicos, identificados em ordem decrescente de densidade relativa, são: Formicidae, Oligochaeta, Dermaptera, Coleoptera, Hemiptera, Miriapoda, Isoptera, Araneae, Lepidoptera, Blattodea e larvas de Diptera. Crotalaria juncea apresentou maior densidade de macrofauna, seguida por B. Brizantha, B. Brizantha consorciada com milho, Sorghum bicolor, Stylosanthes guianensis, Cajanus Cajans, Pennisetum Glaucum e Panicum maximum. O uso das plantas de cobertura, associado à irrigação na avaliação de setembro, favorece a colonização do solo pela macrofauna.


2006 ◽  
Vol 41 (4) ◽  
pp. 577-582 ◽  
Author(s):  
Luís Fernando Stone ◽  
Pedro Marques da Silveira ◽  
José Aloísio Alves Moreira ◽  
Antônio Joaquim Braga Pereira Braz

O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito das palhadas de diferentes culturas de cobertura na evapotranspiração do feijoeiro irrigado cultivar Pérola. O experimento foi conduzido por dois anos, 2002/2003 e 2003/2004, na Embrapa Arroz e Feijão, em Santo Antônio de Goiás, GO, em Latossolo Vermelho distrófico, em delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições. No primeiro ano, os tratamentos consistiram de sete culturas de cobertura, conduzidas em plantio direto: braquiária (Brachiaria brizantha cv. Marandu); milho (Zea mays L.) consorciado com braquiária; guandu anão (Cajanus cajan (L.) Millisp); milheto (Pennisetum glaucum (L.) R. Br. cv. BN-2); mombaça (Panicum maximum cv. Mombaça); sorgo granífero (Sorghum bicolor (L.) Moench cv. BR 304); e estilosantes (Stylosanthes guianensis cv. Mineirão). No segundo ano, foi acrescentada a crotalária (Crotalaria juncea L.). A evapotranspiração, durante o ciclo do feijoeiro, foi determinada pela metodologia do balanço hídrico de campo e variou de 259,8 a 343,7 mm, dependendo da cultura de cobertura e do ano. As palhadas de braquiária e mombaça, pela maior produção de matéria seca, propiciaram as menores perdas de água por evapotranspiração. As maiores diferenças entre as palhadas das culturas de cobertura, com relação à evapotranspiração do feijoeiro, ocorrem nos estádios iniciais e finais do ciclo.


Bragantia ◽  
2010 ◽  
Vol 69 (2) ◽  
pp. 371-375 ◽  
Author(s):  
Tatiely Gomes Bernardes ◽  
Pedro Marques Da Silveira ◽  
Marcos Antônio Machado Mesquita

O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de regulador de crescimento aplicado na semente e foliar e de culturas de cobertura na produtividade do feijoeiro irrigado. O delineamento experimental foi em parcelas subdivididas, em blocos casualizados com quatro repetições. Nas parcelas constaram como culturas utilizadas como coberturas do solo, as leguminosas guandu-anão (Cajanus cajan L. Millsp); estilosantes (Stylosanthes guianensis Aublet Sw. var. vulgaris); crotalária (Crotalaria spectabilis Roth.), e as gramíneas milheto (Pennisetum glaucum L. R. Br.); sorgo granífero (Sorghum bicolor L. Moench); capim mombaça (Panicum maximum Jacq); braquiária (Brachiaria brizantha Hochst ex A. Rich. Stapf.); e braquiária em consórcio com milho (Zea mays L.). Nas subparcelas constaram os seguintes tratamentos: testemunha; 500 mL de regulador de crescimento (RC) em 100 kg de sementes; 250 mL ha-1 de RC no estágio de desenvolvimento V4, tratamento foliar; e 500 mL de RC em 100 kg de sementes e 250 mL ha-1 de RC com aplicação foliar, no estágio de desenvolvimento V4. Aos 84 dias após o corte das culturas de cobertura foi realizada a semeadura do feijoeiro, cultivar BRS Valente, sob pivô central. Foram avaliados o rendimento de grãos e os componentes de rendimento do feijoeiro. O rendimento do feijoeiro não foi positivamente influenciado pelos tratamentos, mas sim pelas culturas de cobertura.


2008 ◽  
Vol 43 (8) ◽  
pp. 971-978 ◽  
Author(s):  
Eliane Divina de Toledo-Souza ◽  
Pedro Marques da Silveira ◽  
Murillo Lobo Junior ◽  
Adalberto Corrêa Café Filho

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de sistemas de manejo do solo e de cultivos prévios ao plantio do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) sobre a densidade do solo e as populações de Rhizoctonia spp. e de Fusarium spp. Os cultivos prévios incluíram as leguminosas: guandu-anão (Cajanus cajan), estilosantes (Stylosanthes guianensis cv. Mineirão) e crotalária (Crotalaria spectabilis); e as gramíneas: milheto (Pennisetum glaucum cv. BN-2), sorgo granífero (Sorghum bicolor cv. BR 304), capim-mombaça (Panicum maximum cv. Mombaça), braquiária (Brachiaria brizantha cv. Marandu) e milho (Zea mays) consorciado com braquiária. As culturas utilizadas no cultivo prévio foram semeadas nos verões de 2002, 2003 e 2004, e os plantios de feijoeiro, cultivar BRS Valente, foram realizados nos invernos subseqüentes de 2003, 2004 e 2005, com irrigação por pivô central. Os restos culturais dos cultivos eram incorporados ao solo, no plantio convencional, e ficavam à superfície, no plantio direto. De modo geral, as maiores populações de Fusarium spp. e Rhizoctonia spp. e as maiores densidades de solo foram encontradas no solo cultivado em plantio direto. As maiores populações de Rhizoctonia spp. foram observadas em solos mais adensados. As leguminosas geralmente aumentaram populações desses patógenos e devem ser evitadas como culturas prévias ao cultivo do feijoeiro, em ambos os sistemas de cultivo. Plantios prévios de gramíneas, em geral, são supressores das populações de Rhizoctonia spp. e de Fusarium spp. no solo.


2020 ◽  
Vol 18 (s/n) ◽  
pp. 31
Author(s):  
Vandson Felipe Dos Santos ◽  
Lucas Figueira Da Silva ◽  
José Rômulo De Araújo Neto ◽  
Vanilson Pedro Da Silva ◽  
Alexandre Tavares Da Rocha ◽  
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<p>Objetivou-se com este trabalho quantificar a produção de fitomassa seca de diferentes plantas de cobertura, nas condições edafoclimáticas do Agreste Meridional de Pernambuco.O experimento foi realizado na Fazenda Experimental da UFRPE/UAG, obedecendo o delineamento experimental de blocos casualizados com quatro repetições e os seguintes tratamentos: T1- crotalária [<em>Crotalaria spectabilis</em>], T2- Feijão de corda [<em>Vigna unguiculata</em> L.], T3- Guandu-anão [<em>Cajanus cajan </em>(L.) Millsp.], T4- Sorgo [<em>Sorghum bicolor </em>(L.) Moench], T5- Milheto [Pennisetum glaucum L.], T6- Milho [<em>Zea mays </em>L.]. Avaliou-se a altura da planta (AP), fitomassa verde (FV) e fitomassa seca (FS) no estádio de florescimento pleno das plantas.Os dados foram submetidos ao teste F (P&lt;0,05) e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância, utilizando-se o programa estatístico Sisvar. Os resultados mostraram que o sorgo destacou-se entre todas as plantas de cobertura apresentando a maior quantidade de FV e FS e maior altura das plantas. Entre as leguminosas a crotalária apresentou a maior quantidade de FV e FS seguida do guandu. Assim, essas culturas apresentam-se como boas alternativas para a produção de palhada nas condições edafoclimáticas do estudo.</p>


2011 ◽  
Vol 29 (spe) ◽  
pp. 991-999 ◽  
Author(s):  
A.M.M Gandini ◽  
J.B Santos ◽  
M.M.G Andrezza ◽  
R.C Santana ◽  
V.C Cunha ◽  
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O estudo do consórcio entre espécies anuais e perenes representa uma ferramenta importante no processo de implantação e manejo florestal. O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade competitiva do jatobá (Hymenaea courbaril) com espécies de adubos verdes, forrageiras e plantas daninhas quanto à alocação de matéria seca, área foliar e concentração de nutrientes. Foram conduzidos dois experimentos, sendo os tratamentos compostos pela combinação de mudas de jatobá, desenvolvendo-se isoladamente ou em competição com cada uma das seguintes espécies: Brachiaria humidicola, Brachiaria brizantha, Brachiaria decumbens, Panicum maximum, Cajanus cajan, Canavalia ensiformis e Mucuna aterrima (experimento 1) e Bidens pilosa, Cenchrus echinatus, Euphorbia heterophylla, Lolium multiflorum e Solanum americanum (experimento 2), mais o cultivo de cada planta daninha e consorte isolada. Após convivência por 60 dias, as plantas foram coletadas para avaliação de matéria seca, área foliar e teor de nutrientes. Observou-se que a competição entre as plantas não promoveu alterações na produção de matéria seca ou área foliar do jatobá. Tendo em vista o exposto, verifica-se que a capacidade competitiva do jatobá não é afetada pela presença das espécies de adubos verdes e forrageiras, possibilitando convivência em fase inicial de desenvolvimento. Quanto à convivência das plantas daninhas com o jatobá, observou-se efeito positivo no acúmulo de nutrientes por estas.


2015 ◽  
Vol 20 (2) ◽  
Author(s):  
Luiz Juliano Valério Geron ◽  
Matheus Gonçalves Ribeiro ◽  
Silvia Cristina Aguiar ◽  
Maria Aparecida Pereira Pierangeli ◽  
Ana Paula da Silva ◽  
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Objetivou-se avaliar a digestibilidade da matéria seca (MS) e os parâmetros da fermentação in vitro de plantas forrageiras in natura e ensiladas no período da seca por meio da técnica de 24 horas de incubação. As plantas forrageiras avaliadas foram Brachiaria brizantha cv. Marandu; Brachiaria humidicola; Panicum maximum cv. Mombaça; Panicum maximum cv. Massai; silagem de milho (Zea mays); silagem de sorgo (Sorghum bicolor L. Moench); cana -de- açúcar (Saccharum officinarum L) picada in natura. Foi utilizado um delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC), sendo consideradas como repetições de campo três baterias para a determinação da DIV da MS das forrageiras. A análise estatística das variáveis estudadas foi interpretada por meio de análise de variância e quando observada diferença aplicou-se o teste de Tukey a 5% de significância. Não houve (P>0,05) diferença significativa dentro dos gêneros das diferentes espécies forrageiras ou nos volumosos suplementares (silagem). Os valores da digestibilidade in vitro (DIV) da MS para os capins do gênero Brachiaria foram de 48,40% para o capim-marandu e 51,21% para capim-humidícola. Para o gênero Panicum os valores da DIV da MS foram de 46,70% e 40,49%, respectivamente, para o capim-mombaça e massai. Para os volumosos ensilados (silagem de milho e silagem de sorgo) e a capineira (cana-de-açúcar) observaram-se os valores de 63,22%, 54,00% e 59,76% da DIV da MS, respectivamente. Não houve (P>0,05) alteração nos valores de pH e na concentração do nitrogênio amoniacal durantes a fermentação in vitro das plantas forrageiras. Assim, conclui-se, que o valor da DIV da MS e os parâmetros da fermentação in vitro se mantem similar para os capins do mesmo gênero e forrageiras ensiladas no período da seca.


2008 ◽  
Vol 26 (2) ◽  
pp. 301-313 ◽  
Author(s):  
M.L. Carmo ◽  
S.O. Procopio ◽  
F.R. Pires ◽  
A. Cargnelutti Filho ◽  
A.L.L. Barroso ◽  
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Uma das primeiras etapas quando se inicia um programa de fitorremediação de herbicidas é a avaliação da tolerância das espécies vegetais selecionadas ao respectivo contaminante. Registrado para uso no Brasil, o picloram apresenta elevada persistência no solo, podendo causar problemas de carryover e de contaminação de águas subterrâneas. Em decorrência disso, objetivou-se com este trabalho selecionar espécies que apresentem tolerância à presença do picloram no solo, para utilização futura em programas de fitorremediação de solos contaminados com este herbicida. O experimento foi realizado no período de outubro a dezembro de 2005, em casa de vegetação em Rio Verde/GO. Os tratamentos foram compostos pela combinação entre 19 espécies vegetais [Brachiaria brizantha (cv. Marandu); Brachiaria brizantha (cv. MG-5 Vitória); Brachiaria brizantha (cv. Mulato); Brachiaria decumbens; Brachiaria humidicola; Brachiaria ruziziensis; Panicum maximum (cv. Massai); Panicum maximum (cv. Mombaça); Panicum maximum (cv. Tanzânia); Pennisetum purpureum x Pennisetum glaucum - capim-elefante (cv. Paraíso); Eleusine coracana - capim-pé-de-galinha-gigante; Pennisetum glaucum - milheto (cv. ADR-300); Pennisetum glaucum - milheto (cv. ADR-500); Sorghum bicolor x Sorghum sudanense - Cover Crop; Sorghum bicolor x Sorghum sudanense sorgo (cv. Jumbo); Paspalum atratum - capim-pojuca; Zea mays - milho (híbrido Coodetec 208); Canavalia ensiformis - feijão-de-porco; e Stizolobium aterrimum - mucuna-preta] e de cinco doses do picloram (0, 80, 160, 320 e 640 g ha-1), totalizando 95 tratamentos. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados em esquema fatorial 19 x 5, com quatro repetições. As plantas foram cultivadas em solo classificado como Latossolo Vermelho eutroférrico; após o preenchimento e umedecimento dos vasos, aplicou-se o picloram. Quinze dias após a aplicação do herbicida foi realizada a semeadura das espécies vegetais. Após a análise dos resultados, constatou-se que as espécies Zea mays - milho (híbrido Coodetec 208), Sorghum bicolor x Sorghum sudanense - Cover Crop, Eleusine coracana - capim-pé-de-galinha-gigante, Brachiaria brizantha (cv. MG-5 Vitória), Pennisetum glaucum - milheto (cv. ADR-500), Brachiaria decumbens, Brachiaria ruziziensis, Brachiaria humidicola, Pennisetum glaucum - milheto (cv. ADR-300), Brachiaria brizantha (cv. Mulato), Sorghum bicolor x Sorghum sudanense - sorgo (cv. Jumbo), Panicum maximum (cv. Tanzânia), Panicum maximum (cv. Mombaça) e Panicum maximum (cv. Massai) apresentaram tolerância à atividade residual do picloram no solo, podendo ser inseridas inicialmente para avaliação em programas de fitorremediação desse herbicida.


2015 ◽  
Vol 50 (7) ◽  
pp. 551-561 ◽  
Author(s):  
Arminda Moreira de Carvalho ◽  
Thais Rodrigues Coser ◽  
Thomaz Adolpho Rein ◽  
Raíssa de Araujo Dantas ◽  
Rafael Rodrigues Silva ◽  
...  

Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do manejo de plantas de cobertura na floração e na maturação fisiológica sobre a produtividade do milho cultivado em sucessão. O experimento, em delineamento de blocos ao acaso com parcelas subdivididas, foi realizado em Latossolo Vermelho, em sistema plantio direto, com nove espécies. Foram avaliados: produtividade de matéria seca; tempo de ciclagem dos resíduos vegetais; teores de N das plantas de cobertura; e produtividade de grãos e teores de N nas folhas do milho. As espécies Pennisetum glaucum, Mucuna aterrima, Cajanus cajan e Canavalia brasiliensis apresentaram as maiores produtividades de matéria seca na floração. Na maturação fisiológica, Sorghum bicolor, P. glaucum, C. brasiliensis, Crotalaria juncea e C. cajan apresentaram produtividades mais elevadas de fitomassa. Não houve efeito da época de corte e da interação planta de cobertura e época de corte sobre a produtividade do milho. As maiores produtividades de milho foram obtidos após cultivo de Urochloa ruziziensis, C. juncea, C. brasiliensis, C. cajan, P. glaucum e Raphanus sativus, e estão relacionadas ao maior acúmulo de matéria seca e ao menor tempo de ciclagem dos resíduos vegetais das plantas de cobertura.


2005 ◽  
Vol 29 (4) ◽  
pp. 609-618 ◽  
Author(s):  
José Luiz Rodrigues Torres ◽  
Marcos Gervásio Pereira ◽  
Itamar Andrioli ◽  
José Carlos Polidoro ◽  
Adelar José Fabian

A produção de massa seca, a taxa de decomposição e a liberação de nitrogênio (N) foram avaliadas em um experimento com sete tipos de cobertura vegetal: milheto pérola (Pennisetum americanum sin. tiphoydes), braquiária (Brachiaria brizantha), sorgo forrageiro (Sorghum bicolor L. Moench), guandu (Cajanus cajan (L.) Millsp), crotalária juncea (Crotalarea juncea) e aveia-preta (Avena strigosa Schreb), em pousio e em área de cultivo convencional (testemunha), em solo de cerrado, em Uberaba, região do Triângulo Mineiro. Dentre as coberturas avaliadas, o milheto e a crotalária foram as que apresentaram a maior produção de massa seca, maior acúmulo e a maior liberação de N. A braquiária foi a cobertura que apresentou a maior taxa de decomposição. Todas as coberturas apresentaram a maior taxa de liberação de N até 42 dias após dessecação.


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