scholarly journals Distribution and Schistosoma mansoni infection of Biomphalaria glabrata in different habitats in a rural area in the Jequitinhonha Valley, Minas Gerais, Brazil: environmental and epidemiological aspects

2004 ◽  
Vol 99 (7) ◽  
pp. 673-681 ◽  
Author(s):  
Helmut Kloos ◽  
Liana Kanovaloff Janotti Passos ◽  
Philip LoVerde ◽  
Rodrigo Correa Oliveira ◽  
Andréa Gazzinelli
2019 ◽  
Vol 14 (4) ◽  
pp. 37-46
Author(s):  
Fernando Sérgio Barbosa ◽  
Gabrielly Costa Campos ◽  
Rafaela Faria Rodarte Ribeiro ◽  
Egídia Carolina de Oliveira ◽  
Jordânia Costa Pinto ◽  
...  

Introdução: A esquistossomose é considerada um problema de saúde pública no Brasil, sua transmissão ocorre em ambientes hídricos dulcícolas habitados por moluscos das espécies Biomphalaria glabrata, B. straminea e B. tenagophila, sendo sua identificação relevante para o controle e epidemiologia dessa parasitose. Objetivos: O presente estudo buscou identificar as áreas de risco para transmissão de Schistosoma mansoni no município de Arcos-MG, através do levantamento malacológico e caraterização das cercárias emergentes. Metodologia: Os moluscos foram coletados manualmente com o auxílio de pinça e peneira, colocados em caixas térmicas e transportados para análise no laboratório de Microscopia do UNIFOR-MG. Em laboratório foi realizada a mensuração e identificação dos moluscos através das características taxonômicas. Em seguida as espécies foram separadas e realizada a caracterização das cercárias emergidas em microscópio. Resultados: Foram coletados 6445 moluscos e identificadas quatro espécies, Physa marmorata, Biomphalaria glabrata, Lymnaea columella e B. tenagophila. Destes exemplares 27 estavam infectados por larvas de trematódeos, sendo 11,1% da espécie B. glabrata e 88,9% P. marmorata. Dos exemplares de B. glabrata 7,2% estavam positivos para cercárias de S. mansoni e 3,7% para cercárias de Echinostoma sp. Em relação a Physa marmorata 55,6% estavam positivos para cercárias do tipo Xifideocercária e 33,3% para cercárias Echinostoma sp. Conclusão: O estudo da malacofauna foi extremamente importante, pois foram identificados moluscos transmissores da esquistossomose, colocando a área em risco para transmissão da esquistossomose, além do encontro de moluscos de outras espécies, liberando larvas de outras espécies de trematódeos, representando assim, riscos para a transmissão de doenças de interesse médico e veterinário.


1973 ◽  
Vol 7 (3) ◽  
pp. 295-297 ◽  
Author(s):  
Luiz A. Magalhães ◽  
Luiz Candido de Souza Dias

Foi estudada a suscetibilidade da Biomphalaria glabrata de um foco de Schistosoma mansoni no município de Ourinhos, (SP, Brasil). Concluiu-se pela alta capacidade desses moluscos à infecção pelas cepas de S. mansoni de Belo Horizonte, Minas Gerais e de São José dos Campos, São Paulo.


1983 ◽  
Vol 78 (3) ◽  
pp. 251-256 ◽  
Author(s):  
Cecília Pereira de Souza ◽  
Neusa Araujo ◽  
Maria de Lourdes Lima de Azevedo

Caramujos de Biomphalaria straminea, descendentes de exemplares coletados em nove municípios do Estado de Minas Gerais, foram infectados experimentalmente com três cepas de Schistosoma mansoni: "LE", procedente de Belo Horizonte (MG); "SJ", procedente de São José dos Campos (SP) e "AL" procedente do Nordeste (AL). As taxas de infeção variaram de 0,0 a 24,0% com a cepa "LE"; de 0,0 a 16% com a cepa "SJ" e de 2,0 a 9,0% com a cepa "AL". Os índices de infecção experimental obtidos foram semelhantes aos registrados por outros autores, para B. straminea dessa região. Comparou-se o número de cercárias de cepa "LE", eliminadas por oito exemplares de B. straminea de Baldim e oito Biomphalaria glabrata do controle, após 30 minutos de exposição à luz. O número de cercárias eliminadas por B. straminea foi de 4.550, aproximadamente cinco vezes menor que o de B. glabrata, 22.679. Discute-se a potencialidade desses moluscos como hospedeiros do S. mansoni nessa região.


2012 ◽  
Vol 102 (1) ◽  
pp. 11-18 ◽  
Author(s):  
Marco A. A. Souza ◽  
Alan L. Melo

Em levantamento malacológico realizado no município de Mariana, estado de Minas Gerais, Brasil, entre abril de 2003 e fevereiro de 2004 foram encontrados moluscos Biomphalaria glabrata (Say, 1818) e Physa marmorata Guilding, 1828 albergando larvas de trematódeos digenéticos. Em B. glabrata foram observadas além de cercária de Schistosoma mansoni Sambon, 1907, estrigeocercária, dois tipos de xifidiocercária, cercária ocelífera e dois tipos de gimnocéfala, enquanto em P. marmorata a única forma larvar emergente foi a cercária equinóstoma. Algumas das cercárias encontradas diferem daquelas descritas na literatura.


2006 ◽  
Vol 5 (2) ◽  
Author(s):  
Marco Antônio Andrade de Souza ◽  
Leonardo Andrade de Souza ◽  
George Luis Lins Machado-Coelho ◽  
Alan Lane de Melo

Em levantamento malacológico realizado no município de Mariana, (MG - Brasil), entre abril de 2003 e fevereiro de 2004, compreendendo os períodos do ano de seca e chuva, foram coletados 23271 moluscos, representados por 6 espécies e 4 famílias. Desses, 11147 exemplares de Biomphalaria glabrata, 12092 exemplares de Physa marmorata, 24 exemplares de Lymnaea columella, 02 exemplares de Melanoides tuberculatus, 04 exemplares de Drepanotrema anatinum e 02 exemplares de Drepanotrema lucidum. O encontro dos moluscos dos gêneros Physa, Lymnaea, Melanoides e Drepanotrema representa o primeiro relato para o município de Mariana. Entre os exemplares de Biomphalaria capturados, 111 mostraram-se positivos para Schistosoma mansoni e 23 mostraram-se positivos para diversas larvas de trematódeos. Um exemplar de Physa marmorata mostrou-se positivo para larva de trematódeo. A utilização de um receptor do sistema GPS possibilitou a localização precisa dos locais de coleta e a carta planorbídica para o município de Mariana foi elaborada, com informações sobre locais com presença de moluscos e as áreas de risco para a transmissão da esquistossomose.


Acta Tropica ◽  
2010 ◽  
Vol 113 (1) ◽  
pp. 34-41 ◽  
Author(s):  
Wesley Rodrigues Pereira ◽  
Helmut Kloos ◽  
Sara B. Crawford ◽  
Jorge Gustavo Velásquez-Melendez ◽  
Leonardo Ferreira Matoso ◽  
...  

1975 ◽  
Vol 9 (1) ◽  
pp. 26-35 ◽  
Author(s):  
Omar dos Santos Carvalho ◽  
Roberto Milward de Andrade ◽  
Maria Inês Nahás Cortês

Entre julho/1972 e novembro/1973, tiveram prosseguimento investigações relacionadas ao problema da esquistossomose mansônica no Lago da Pampulha, Belo Horizonte, MG (Brasil), particularmente sobre o papel epidemiológico dos roedores no problema local daquela parasitose. Dentro do período mencionado, foram realizadas 58 capturas, obtendo-se 183 exemplares de roedores, pertencentes a 8 gêneros e 10 espécies distintas. Através de exames de fezes e de vísceras (fígado e intestino) verificou-se que 10,9% (20) dos espécimens capturados abrigavam ovos e vermes adultos de Schistosoma mansoni. Apenas 3 espécies encontravam-se parasitadas: Holochilus brasiliensis (Desmarest, 1818), Nectomys squamipes squamipes (Brants, 1827) e Zygodontomys lasiurus (Lund, 1841), com, respectivamente, 11 (55,0%), 6 (30,0%) e 3 (15,0%) exemplares infectados. Não obstante, ao longo de cerca de 21 km de perímetro do lago, em 16.090 conchadas apenas 0,4% (70) revelaram-se positivas para planorbíneos, sendo capturados 64 exemplares de Biomphalaria glabrata (Say, 1818) e 35 de B. tenagophila (d'Orbigny, 1835), todos negativos para cercárias de S. mansoni. O encontro de roedores parasitados decorreria da eliminação de cercárias por planorbíneos existentes nos córregos tributários e valas a eles adjacentes. As larvas do trematódeo, levadas pela correnteza, atingiriam os roedores no "domínio vital" adstrito ao lago. Através de mecanismo análogo, os usuários do lago poderão se infectar, malgrado a permanente vigilância das autoridades sanitárias locais, que patrocinam estudos destinados à recuperação daquele local. Admitem, finalmente, os AA. que o papel dos roedores na epidemiologia da esquistossomose variará, sempre, de uma área para outra, segundo características de cada ecossistema envolvido.


1995 ◽  
Vol 37 (4) ◽  
pp. 319-324 ◽  
Author(s):  
Cecília Pereira de Souza ◽  
Liana K. Jannotti-Passos ◽  
Sueleny Silva Ferreira ◽  
Ivan Barbosa Machado Sampaio

In these experiments the ratio of male to female S. mansoni larvae in D. glabrata from Belo Horizonte and Ribeirão das Neves Minas Gerais, Brazil, either reared in laboratoty or collected in the field, varied from 1:1 to 1:1.3 or 1.4:1. Cercariae of LE strain of Schistosoma mansoni, shed by 39 snails maintained at 25±0.5ºC were used to infect mice on a weekly basis. Subsequent perfusion resulted in 76.6% male and 23.4% female worms. The cercariac produced by 32 infected snails maintained at 27+0.5°C were inoculated into mice and produced 43.4% male and 56.6% female worms (p<0.05). Cercariae eliminated by snails collected in Barreiro and Ressaca, Belo Horizonte, during hot months, produced 45.7 to 47.7% male and 52.3 to 54.3% female worms. A lower number of cercariae shed by snails collected in Gorduras, Belo Horizonte, at 20+3.0°C, produced 51.6% male and 48.4% female worms. Thus, in this region the infection of vertebrate hosts with S. mansoni cercariae would be more severe in the summer due to the higher level of parasites and the number of eggs.


1994 ◽  
Vol 36 (6) ◽  
pp. 485-489 ◽  
Author(s):  
Cecília Pereira de Souza ◽  
Neusa Araújo ◽  
Liana Konovaloff Jannotti-Passos ◽  
Carlos Tito Guimarães

The snail density, levels of infection and the monthly production of Schistosoma mansoni cercariae by Biomphalaria glabrata were determined in a focus of Barreiro de Baixo (Belo Horizonte, MG, Brazil). During a period of 38 months (1984 to 1987) 5,366 snails were collected of which 324 (6.03%) were infected with S. mansoni. The total number of cercariae shed was 5,667,312. Each snail shed an average of 17,422 cercariae during the time that it was under study in the laboratory. The greatest longevity of infected snails was 218 days. Natural cure was observed in 42 (12.9%) of the infected specimens about 130 days after collection. The average snail density in the focus during the period of study was 16.3 snails per scoop. The shedding of cercariae by snails collected from the field was compared with laboratory bred specimens infected in mass with the LE strain of S. mansoni from Belo Horizonte. The laboratory infected snails shed an average of 6,061 cercariae each, a value 2.8 times less than the field specimens due to a shorter life span. The prevalence of schistosomiasis in the focus was 14.3%.


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