scholarly journals Influência do horário de aplicação no comportamento de atrazine e misturas aplicadas em pós-emergência na cultura do milho

1999 ◽  
Vol 17 (1) ◽  
pp. 119-130 ◽  
Author(s):  
Donizeti A. Fornarolli ◽  
Benedito N. Rodrigues ◽  
Adel N. Chehata ◽  
Maria A. Valério

O objetivo do presente trabalho foi verificar a influência do horário de aplicação de herbicidas no controle de plantas daninhas gramíneas e dicotiledôneas na cultura do milho. O experimento foi conduzido no ano de 1991/92, na área experimental da Milenia Agro Ciências S/A, em Londrina, PR. O delineamento experimental empregado foi em blocos ao acaso com 4 repetições, utilizando atrazine a 2.400 g/ha + surfactante e as misturas formuladas de alachlor + atrazine (1.820 + 1.820), atrazine + óleo vegetal (2.400 + 1.800) g/ha aplicados as 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20 e 22 horas. A gramínea presente era a Brachiaria plantagineano estádio de 1 a 5 folhas, e as dicotiledôneas Amaranthus hybridus, Euphorbia heterophylla, Bidens pilosa, Emilia sonchifolia e Sida rhombifolia todas no estádio de 2 a 6 folhas. A aplicação foi realizada no dia 12 de outubro de 1991, estando o dia sem nuvens. Às 4:00 horas a UR era 68%; às 14:00 horas, 35% e as 22:00h, 65%. O solo estava seco e nas aplicações das 4:00 e 6:00 horas havia a presença de orvalho nas folhagens. Utilizou-se um pulverizador de precisão a CO2, bicos leque Teejet 110.03 e volume de calda 300 l/ha. Os resultados mostraram que houve influência do horário de aplicação nos resultados para os herbicidas alachlor + atrazine e atrazine + óleo vegetal no controle de B. plantaginea. Para os tratamentos alachlor + atrazine e atrazine + óleo vegetal, quando a umidade relativa do ar esteve acima de 65%, ou seja entre 4:00 e 8:00 horas e a partir das 20:00 horas, o controle foi superior a 90%. Quando a umidade relativa do ar baixou para 35%, no período das 10:00 às 18:00 horas, o controle para o alachlor + atrazine foi de 80% e o de atrazine + óleo vegetal próximo a 60%. O controle de gramíneas no tratamento atrazine + surfactante foi inferior a 40% em todos os horários de aplicação. Ainda para B. plantaginea, o alachlor + atrazine aos 95 DAA ( dias após aplicação) apresentou melhor controle em relação ao atrazine + óleo vegetal principalmente nos horários das 10:00 as 20:00 horas. Para as folhas largas, não houve influência dos horários e todos os tratamentos apresentaram 100% de eficiência. Todos os herbicidas foram seletivos à cultura sendo que as misturas formuladas apresentaram no máximo 10% de injúrias. O atrazine + óleo vegetal foi mais fitotóxico no período das 6:00 às 10:00 e o alachlor + atrazine no período das 10:00 as 14:00. Houve total relação entre o nível de controle, produção de biomassa seca das infestantes e a produção de grãos.

2010 ◽  
Vol 28 (1) ◽  
pp. 13-22 ◽  
Author(s):  
E. Voll ◽  
D.L.P. Gazziero ◽  
F.S. Adegas

Plantas em estado vegetativo, como trigo ou aveia usados nos sistemas de cultivo de soja, podem produzir e liberar substâncias alelopáticas pelas suas raízes, afetando espécies de plantas daninhas, somando-se aos efeitos produzidos pelas suas palhadas. Experimentos foram conduzidos em laboratório com o objetivo de determinar os efeitos do ácido aconítico sobre as espécies de plantas daninhas amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla), corda-de-viola (Ipomoea grandifolia), picão-preto (Bidens pilosa) e guanxuma (Sida rhombifolia), provenientes de diferentes locais do Estado do Paraná. Os ensaios constaram de tratamentos com e sem ácido aconítico 2,5 mM L-1. Corda-de-viola recebeu um pré-tratamento de escarificação com ácido sulfúrico. As sementes foram esterilizadas externamente com solução de hipoclorito de sódio a 2% durante dois minutos e enxaguadas. Em capela asséptica, em gerbox contendo meio de cultura de ágar, foram dispostas na superfície 50 sementes/recipiente. Os experimentos foram conduzidos em câmara de germinação controlada. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. A origem das sementes teve influência nos resultados obtidos. A germinação das sementes foi afetada pelos efeitos do ácido aconítico na maioria dos locais. Ocorreu também a redução do crescimento das plântulas, sendo mais afetadas as raízes do que o caule, nas quatro espécies. O ácido aconítico apresenta efeitos alelopáticos sobre as sementes de diferentes espécies de plantas daninhas, variáveis com o local de origem, estimulando o crescimento de diferentes fungos endofíticos. Os efeitos do ácido aconítico podem traduzir-se na redução do período de sobrevivência dos bancos de sementes no solo.


2004 ◽  
Vol 22 (1) ◽  
pp. 1-10 ◽  
Author(s):  
M.M. Trezzi ◽  
R.A. Vidal

A capacidade de supressão de plantas daninhas por culturas de cobertura é bastante conhecida e explorada, embora seja pouco pesquisada a importância relativa dos efeitos físicos e alelopáticos sobre esse fenômeno. Dois experimentos foram realizados a campo, em 1999/2000 e 2000/2001, na área experimental da Faculdade de Agronomia da UFRGS, no delineamento experimental em blocos ao acaso, com quatro repetições, objetivando determinar os efeitos da cobertura morta de plantas de sorgo e de milheto sobre a supressão de plantas daninhas. Nos dois anos de condução dos experimentos, os tratamentos resultaram de um fatorial, em que o fator A foi constituído pelos genótipos de sorgo RS 11, BR 601 e BR 304, representantes de três classes de produção de extratos radiculares hidrofóbicos em laboratório, pelo genótipo de milheto Comum RS e por uma testemunha sem culturas; e o fator B, constituído por níveis de palha de cada genótipo sobre o solo. Em 1999/2000, níveis de palha de sorgo de 1,3 t ha-1 foram suficientes para reduzir 50% das infestações de Brachiaria plantaginea (BRAPL) e Sida rhombifolia (SIDRH). Em 2000/2001, 4 t ha-1 de palha de sorgo ou milheto foram suficientes para reduzir 91, 96 e 59% da população total de SIDRH, BRAPL e Bidens pilosa, respectivamente. A presença de resíduos da parte aérea de sorgo é mais importante na supressão de plantas daninhas do que a presença de resíduos das raízes dessa cultura.


2018 ◽  
Vol 85 (0) ◽  
Author(s):  
Emerson Flores de Oliveira ◽  
Patricia Resplandes Rocha dos Santos ◽  
Gil Rodrigues dos Santos

ABSTRACT: Weeds compete with agricultural crops for water, light, nutrients and space, besides having an extensive seed bank. However, another aspect to be considered relates to few studies pointing out weeds as hosts of phytopathogenic fungi. Many fungi, the main cause of diseases in plants, are known to use seeds as an efficient means of survival and dispersal. The objective of this work was to evaluate the health of weed seeds and the pathogenicity of fungi associated to plants of agricultural importance. The seeds were collected manually in Cerrado areas located in the municipality of Gurupi, Tocatins, Brazil. The blotter test method was used to evaluate seed health. The incidence of fungi was evaluated through an individual analysis of seeds using a stereoscopic and an optical microscope. The pathogenicity of fungi from weed seeds was evaluated by inoculation in plants of agronomic interest and, when pathogenic, we inoculated them in the host plant of the fungus. Weed seeds have been identified in fungi of the genus Alternaria, Aspergillus, Bipolaris, Cladosporium, Curvularia, Fusarium, Nigrospora, Papularia, Rhizopus and Pythium. The seeds of Acanthospermum australe, Bidens pilosa, Cenchrus echinatus, Digitaria horizontalis, Echinochloa crus-pavonis, Eleusine indica, Ipomoea sp., Pennisetum setosum, Sida rhombifolia, Spermacoce latifolia, Tridax procumbens and Vernonia polyanthes carry and disseminate fungi that, once inoculated, cause infection in plants of agricultural importance, such as Oryza sativa, Phaseolus vulgaris, Vigna unguiculata, Zea mays and Glycine max.


2009 ◽  
Vol 27 (4) ◽  
pp. 655-663 ◽  
Author(s):  
H.L. Silva ◽  
M.M. Trezzi ◽  
J.A. Marchese ◽  
G. Buzzello ◽  
E. Miotto Jr. ◽  
...  

Na agricultura atual, o método mais utilizado para o controle de plantas daninhas é o químico, em razão da facilidade de uso, elevada eficiência e baixa necessidade de mão de obra. No entanto, a utilização inadequada desses produtos provoca problemas ao ambiente e à saúde humana. Cresce, portanto, a busca por métodos alternativos de controle de plantas daninhas, menos demandadores de energia e menos tóxicos e agressivos ao ambiente. Este trabalho objetivou avaliar o efeito alelopático da cultura do girassol (Helianthus annuus) sobre diferentes espécies de plantas daninhas e cultivadas, em dois experimentos realizados em delineamento experimental completamente casualizado, utilizando o método da semeadura em substituição. O primeiro experimento foi realizado com quatro repetições, em esquema bifatorial. O primeiro fator foi constituído por seis espécies indicadoras: picão-preto (Bidens pilosa), corda-de-viola (Ipomoea grandifolia), caruru (Amaranthus hybridus), alface (Lactuca sativa, cultivar Aurélia), tomate (Lycopersicon esculentum, cultivar Santa Cruz), trigo (Triticum aestivum, cultivar BRS 208); e o segundo, pela presença ou não de plântulas de girassol. O segundo experimento foi composto por 24 tratamentos, representados por 23 genótipos de girassol e por uma testemunha sem girassol, utilizando-se quatro repetições. A espécie indicadora foi apenas o picão-preto. Em ambos os experimentos, no final do período de sete dias de convívio, foram avaliados o número de sementes germinadas e o comprimento radicular e da parte aérea das espécies indicadoras. Não foram observadas diferenças entre as porcentagens de germinação de quaisquer das espécies indicadoras avaliadas, em função da presença ou não das plântulas de girassol. A presença de plântulas de girassol estimulou o crescimento radicular das plântulas de tomate e trigo e inibiu o crescimento da parte aérea de picão-preto, trigo e corda-de-viola. Houve grande variabilidade de potencial alelopático entre genótipos de girassol sobre a germinação e o crescimento radicular e da parte aérea de Bidens pilosa. Os resultados demonstram que a técnica da semeadura em substituição é adequada para detectar efeitos estimulativos ou inibitórios de girassol sobre espécies indicadoras e para discriminar genótipos de girassol quanto à habilidade em inibir ou estimular plântulas de Bidens pilosa.


2018 ◽  
Author(s):  
◽  
Humaira Essack

The present study investigated the effect of processing on anti-nutritional factors of thirteen traditional leafy vegetables collected in KwaZulu-Natal, South Africa. The purpose of this study was to determine whether processing reduced anti-nutrient levels of the species. Three boiling parameters were used with a ratio of 1:4 vegetable to water for a time period of 0, 5 and 15 min. The vegetables studied were: Amaranthus dubius, Amaranthus hybridus, Asystasia gangetica, Bidens pilosa, Ceratotheca triloba, Chenopodium album, Emex australis, Galinsoga parviflora, Guilleminea densa, Momordica balsamina, Oxygonum sinuatum, Physalis viscosa and Solanum nigrum. From this study, it was determined that non processed samples contained anti-nutrients such as tannins (0.01–0.14 mg/ml), phytic acid (0.002–0.059 mg/ml), alkaloids (3.6–11%), oxalic acid (85.2–1079.3 mg/ml) and cyanogenic glycoside (17–33 mg/100g). Solanum nigrum was the highest in tannin content (0.14 mg/ml).Ceratotheca triloba was the highest in phytic acid content (0.06 mg/ml). Momordica balsamina (11.1%) and Physalis viscosa (10.3%) ranked the highest overall in alkaloid content. Ceratotheca triloba (1079.3 mg/ml), Amaranthus hybridus (796 mg/ml) and Oxygonum sinuatum (673.9 mg/ml) were the highest in oxalic acid. Asystasia gangetica (33.3 mg/g), Ceratotheca triloba (32.6 mg/g), Momordica balsamina (32.5 mg/g), Physalis viscosa (32.3 mg/g) and Solanum nigrum (32.2 mg/g) were the highest in cyanogenic glycoside. All anti-nutrients were reduced significantly through boiling in all the species. The results of this study provide evidence that the local traditional vegetables upon which the population is so reliant upon, are important contributors in micronutrient malnutrition in developing countries and can be eliminated through common boiling methods for a minimum of 5 and maximum of 15 minutes.


2013 ◽  
Vol 43 (3) ◽  
pp. 308-314 ◽  
Author(s):  
Paulo Henrique Ramos Cabral ◽  
Adriano Jakelaitis ◽  
Isabella Sichierski Cardoso ◽  
Vinícius Tavares de Araújo ◽  
Evandro César Fernandes Pedrini

O sorgo apresenta grande importância na economia mundial, como fonte de energia para a alimentação humana e animal. No sudoeste Goiano, apesar de esta cultura apresentar alto potencial produtivo, a produtividade é baixa, fato atribuído, em grande parte, à interferência do manejo inadequado de plantas daninhas. Objetivou-se, nesta pesquisa, determinar os períodos de interferência de plantas daninhas sobre a cultura do sorgo cultivado em safrinha, no município de Rio Verde (GO). Os tratamentos foram constituídos por dez períodos de controle inicial, nos quais a cultura foi mantida livre da comunidade infestante, e dez períodos de convivência inicial da cultura com as plantas daninhas. Os períodos iniciais de controle ou de convivência, após a emergência da cultura, foram: 0-0, 0-7, 0-14, 0-21, 0-28, 0-35, 0-42, 0-49, 0-56 e 0-colheita (112 dias após a emergência - DAE). As espécies de plantas daninhas mais importantes presentes na área experimental foram Amaranthus lividus, Commelina benghalensis, Bidens pilosa, Sida rhombifolia, Urochloa decumbens, Digitaria horizontalis e Portulaca oleracea. A presença de plantas daninhas reduziu a altura de plantas, diâmetro de colmo, rendimento de grãos e a massa de mil grãos de sorgo, sendo maior o grau de interferência com o aumento dos períodos de convivência mútua entre a comunidade infestante e o sorgo. Considerando-se 5% de tolerância na redução da produtividade do sorgo, concluiu-se que o período anterior à interferência foi até os 23 DAE, o período total de prevenção da interferência até os 42 DAE e o período crítico de prevenção da interferência dos 23 aos 42 DAE.


2021 ◽  
Vol 5 ◽  
Author(s):  
Raquel Kissanga ◽  
Joana Sales ◽  
Margarida Moldão ◽  
Vitor Alves ◽  
Herose Mendes ◽  
...  

In Southern Angola, numerous non-woody forest products are sold at local markets, namely in Lubango (Huíla Province). Such is the case of herbaceous wild plants, locally known as lombi, which are sold fresh throughout the year and cooked as a vegetable. Although these wild leafy vegetables are commercialized and widely used in local food, there is still a lack of scientific knowledge about their properties. Thus, this study aimed to identify and characterize the species sold, and to determine their nutritional and functional properties. Our results revealed that three species—Amaranthus hybridus, Bidens pilosa, and Galinsoga parviflora—are usually sold at Lubango markets and consumed by local populations. These are annual exotic plants, native to Southern America, and usually occur spontaneously in croplands or disturbed areas, but can also be cultivated, particularly A. hybridus. Physico-chemical analyses of lombi species and mixtures sold at the markets included measurements of moisture, protein, lipid, and mineral content, as well as total phenolic content, antioxidant activity, and levels of heavy metal contaminants. The results revealed that lombi contain a significant amount of protein (20–28 g/100 g, dry basis), high values of macronutrients and micronutrients, as well as of phenolic compounds (10–40 mg GAE/g) and a good antioxidant capacity. Given the availability of lombi throughout the year, our study demonstrated the importance of wild edible plants in Angola, both as a valuable natural resources and as a complementary food sources, as well as additional sources of income for many families.


1999 ◽  
Vol 17 (1) ◽  
pp. 151-161 ◽  
Author(s):  
Dagoberto Martins ◽  
Edivaldo D. Velini ◽  
Cibele C. Martins ◽  
Luciano S. de Souza

Foram avaliados os efeitos da cobertura do solo com 0, 2, 4, 6, 8, 10 e 15 t/ha de palha de cana-de-açúcar da variedade RB 82 5336 sobre a emergência em campo de plântulas de Sida rhombifolia, Euphorbia heterophylla, Bidens pilosa e Ipomoea grandifolia, introduzidas na área mediante semeadura de 500 sementes viáveis por espécie. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições e as unidades experimentais apresentaram dimensões de 2x3 m. Contabilizou-se as plântulas emersas antes e após a remoção da cobertura com palha. A etapa com cobertura de palha do ensaio foi encerrada aos 64 dias após a semeadura, devido à estabilização da emergência em condições, visualmente, inalteradas quanto à quantidade de cobertura de palha e a etapa sem cobertura foi encerrada 119 dias após a remoção da palha. As sementes das espécies de plantas daninhas estudadas apresentam comportamentos germinativos distintos e a cobertura do solo com quantidades crescentes de palha de cana-de-açúcar resultou em padrões de emergência espécie-dependentes. Em condições de cobertura do solo com palha de cana, provável no sistema de colheita da cana crua, as espécies invasoras Bidens pilosa, Euphorbia heterophylla e Ipomoea grandifolia tendem a manter-se como plantas problemas e Sida rhombifolia deverá diminuir sua agressividade, principalmente quando quantidades de palha iguais ou superiores a 6 t/ha foram utilizadas.


2009 ◽  
Vol 27 (spe) ◽  
pp. 1111-1116 ◽  
Author(s):  
K.S Gonçalves ◽  
A.R São José ◽  
E.D Velini

Realizou-se um experimento para avaliar a seletividade do oxyfluorfen para a cultura do pinhão-manso. Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco repetições, em esquema fatorial 2 x 2 + 1, sendo duas doses do herbicida (600 e 1.200 g ha-1 do ingrediente ativo), dois modos de aplicação (sobre a planta e sobre o solo) e uma testemunha sem aplicação do herbicida. Após o transplante das mudas para vasos plásticos com 10 litros de solo, os tratamentos foram aplicados com o auxílio de um balde. O oxyfluorfen, quando aplicado sobre as plantas, mostrou-se tóxico nas duas doses testadas, sendo observados sintomas mais intensos nos primeiros dias após a aplicação dos tratamentos. Após esse período, as mudas recuperaram o vigor e surgiram novas brotações que não apresentavam sintomas de toxicidade. Esses sintomas consistiram de manchas esbranquiçadas nas folhas, que evoluíram para necrose. Nas mudas em que o herbicida foi aplicado no solo, não foram observados sintomas visuais de toxicidade. Observou-se redução na massa fresca e seca das folhas quando 600 g ha-1 do herbicida foram aplicados sobre a planta ou 1.200 g ha-1 sobre o solo. Contudo, a área foliar e o número de folhas não diferiram significativamente entre as doses utilizadas e os modos de aplicação. Das quatro espécies daninhas semeadas (Brachiaria decumbens, Brachiaria plantaginea, Sida rhombifolia e Bidens pilosa), apenas Bidens pilosa não foi controlada pelo oxyfluorfen aplicado em pré-emergência.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document