scholarly journals Ecotoxicidade de nanocatalisadores de óxidos de ferro, produzidos a partir da drenagem ácida de mina, quando submetidos à ação de ozônio em meio aquoso

2021 ◽  
Vol 26 (6) ◽  
pp. 1033-1041
Author(s):  
Thalita Grando Rauen ◽  
Gidiane Scaratti ◽  
Reginaldo Geremias ◽  
Regina de Fátima Peralta Muniz Moreira

RESUMO Óxidos de ferro recuperados da drenagem ácida de minas representam uma matéria-prima potencial para a produção de baixo custo de nanogoetita ou nanohematita, com grau de pureza adequado para o seu uso como catalisador em processos de tratamento de efluentes líquidos com ozônio. Assim, a toxicidade das nanopartículas de ferro precisa ser determinada para prever seu impacto no meio ambiente, antes e depois de terem sido utilizadas nesses processos. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar a toxicidade de nanogoetita e nanohematita produzidas a partir da drenagem ácida de minas bem como comparar os resultados com hematita sintética de alta pureza. A nanogoetita foi obtida da drenagem ácida de minas e, após seu tratamento térmico a 450°C, produziu nanopartículas de hematita. Os materiais foram caracterizados por difração de raios X, microscopia eletrônica de transmissão e determinação da área superficial específica e porosidade com base nas isotermas de adsorção/dessorção de N2. Foram realizados os ensaios de ecotoxicidade usando os protocolos padronizados para bioluminescência com Vibrio fischeri, letalidade da Artemia sp., germinação de sementes de Lactuca sativa L. (alface) e crescimento das raízes de Allium cepa L. (cebola). Os resultados de toxicidade indicaram estabilidade das nanopartículas, que não são alteradas significativamente pela ação do ozônio em meio aquoso. Para todas as amostras, os valores indicaram baixa ou nenhuma toxicidade nas condições dos experimentos, para os bioindicadores utilizados. Esses resultados fornecem indicação de que as nanopartículas de ferro recuperadas da indústria de resíduos podem ser usadas como catalisadores sem efeitos adversos ao meio ambiente.

2011 ◽  
Vol 25 (1) ◽  
pp. 95-104 ◽  
Author(s):  
Valerí Schmidt da Silva ◽  
Ana Carina da Silva Cândido ◽  
Caroline Muller ◽  
Valdemir Antônio Laura ◽  
Odival Faccenda ◽  
...  

O objetivo deste trabalho foi determinar o potencial fitotóxico do extrato etanólico bruto e das frações semipurificadas de Dicranopteris flexuosa por meio de bioensaios de germinação e crescimento de Lactuca sativa L. (alface), Lycopersicon esculentum L. (tomate), Allium cepa L. (cebola) e Triticum aestivum L. (trigo) em laboratório e casa de vegetação e quantificar o teor total de fenóis e flavonóides dos extratos e frações. Nos bioensaios realizados em laboratório foram utilizadas quatro concentrações (0, 250, 500, 1000 mg L-1), com quatro repetições de 50 sementes. A análise dos resultados indica redução da velocidade e/ou inibição da germinação, estímulo do crescimento da raiz das eudicotiledôneas e inibição da raiz adventícia das monocotiledôneas estudadas. Nos bioensaios realizados em casa de vegetação foram utilizadas as mesmas concentrações dos bioensaios em laboratório, com oito repetições de cinco sementes por vaso. A análise dos resultados indica que o comprimento da raiz foi afetado pelo extrato etanólico bruto, ocorrendo estímulo em tomate e inibição em cebola e trigo. A produção de massa seca da parte aérea foi estimulada na menor concentração em alface e trigo. A fração acetato de etila foi a que apresentou os maiores teores de fenóis e flavonóides totais. Embora os resultados sejam preliminares, observa-se que o extrato etanólico e as frações semipurificadas de D. flexuosa também contêm substâncias que interferem no crescimento das plântulas de alface, tomate, cebola e trigo.


Chemosphere ◽  
2017 ◽  
Vol 178 ◽  
pp. 359-367 ◽  
Author(s):  
Graciele Lurdes Silveira ◽  
Maria Gabriela Franco Lima ◽  
Gabriela Barreto dos Reis ◽  
Marcel José Palmieri ◽  
Larissa Fonseca Andrade-Vieria

2017 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
pp. 59
Author(s):  
Wendy Cruz Romero ◽  
Juan Manuel Barrios Díaz ◽  
Maria De las Nieves Rodríguez Mendoza ◽  
David Espinoza Victoria

Con el objetivo de proponer biotecnologías para la producción sustentable de almácigos de hortalizas, fueron evaluadas como alternativas de nutrición de plántulas de brócoli (Brassica oleracea var. Itálica), cebolla (Allium cepa L.), lechuga (Lactuca sativa L.) y tomate (Solanum lycopersicum L.), la inoculación con cepas 7A y AMRp10 de Azospirillum y la aspersión foliar de miel de abeja 2% (AFMA), determinando su efecto en la altura, área foliar, diámetro de tallo, peso seco, unidades SPAD y diámetro de bulbo (cebolla). El experimento se realizó bajo condiciones de invernadero empleando un diseño completamente al azar y utilizando como unidades experimentales almácigos comerciales con una mezcla de peat moss y perlita como sustrato. Los resultados indican que la aspersión foliar de miel de abeja 2% incrementó significativamente la altura (13%), área foliar (38%) y peso seco (30%) de las plántulas de brócoli, en las plántulas de lechuga la altura y área foliar fueron mayores que con A.AMRp10 en 18 y 98%, respectivamente, además, en las plántulas de tomate la altura aumentó 23 %, también con respecto a A.AMRp10. Por otra parte, con la inoculación de A.7A, en las plántulas de brócoli se incrementaron 7% las unidades SPAD respecto al tratamiento AFMA y 11% el diámetro de tallo en comparación con A.AMRp10, pero también el área foliar de las plántulas de tomate fue 52% mayor con respecto a A.AMRp10. En esta investigación, la inoculación con la cepa 7A de Azospirillum y la aspersión foliar de miel de abeja, demostraron que tienen efectos promotores del crecimiento vegetal, por lo tanto constituyen una alternativa promisoria y viable para la producción de plántulas de hortalizas.


Chemosphere ◽  
2018 ◽  
Vol 208 ◽  
pp. 257-262 ◽  
Author(s):  
Larissa Fonseca Andrade-Vieira ◽  
Paula Mauri Bernardes ◽  
Marcia Flores da Silva Ferreira

2004 ◽  
Vol 18 (4) ◽  
pp. 723-730 ◽  
Author(s):  
Marize Terezinha Lopes Pereira Peres ◽  
Luciana Barbosa Silva ◽  
Odival Faccenda ◽  
Sônia Corina Hess

As pteridófitas exibem forte mecanismo de dominância nas áreas onde crescem, formando associações quase que puras, onde apenas poucas espécies coexistem. Extratos etanólicos de cinco espécies de Pteridaceae, nas concentrações de 250, 500 e 1.000mg.L-1, foram avaliados por meio de bioensaios de germinação e crescimento em condições de laboratório, para verificar o potencial de atividade alelopática sobre Lactuca sativa (L.) cv. Grand rapids (alface) e Allium cepa (L.) cv. Baia periforme (cebola). Adiantopsis radiata (L.) Feé, Adiantum serratodentatum Willd. e Pteris denticulata Sw. var. denticulata foram coletadas na Fazenda Azulão, situada no município de Dourados, MS, Brasil e as espécies Adiantum tetraphyllum Willd. e Pityrogramma calomelanos (L.) Link var. calomelanos foram coletadas na Fazenda Curupi, situada em Ponta Porã, MS, Brasil. Os bioensaios realizados revelaram que: 1) os cinco extratos vegetais não interferem significativamente na germinação de alface e cebola; 2) os extratos de Adiantum serratodentatum, Adiantum tetraphyllum, Adiantopsis radiata e Pityrogramma calomelanos inibem o crescimento da radícula das plântulas de alface; 3) Adiantum serratodentatum, Adiantum tetraphyllum e Pteris denticulata inibem o crescimento do hipocótilo de alface; 4) Adiantopsis radiata, Adiantum serratodentatum e Pteris denticulata inibem tanto o crescimento da radícula quanto do coleóptilo das plântulas de cebola. Os resultados obtidos até o momento permitem inferir que os extratos etanólicos das espécies em estudo contêm substâncias que modificam o crescimento das plântulas de alface e cebola.


Author(s):  
Francis José Zortéa Merino ◽  
Daniele Felipe Ribas ◽  
Cristiane Bezerra da Silva ◽  
Ana Flávia Schvabe Duarte ◽  
Cristiane da Silva Paula ◽  
...  

1970 ◽  
Vol 23 (1) ◽  
pp. 37
Author(s):  
Gislayne De Araujo Bitencourt ◽  
Suzana Lopes Costa ◽  
João Maria Iavorski Junior ◽  
Brendha Barba Algarve ◽  
Rosana Moreira da Silva de Arruda

Os biofertilizantes apresentam-se como uma alternativa de aproveitamento dos dejetos animais como fertilizantes na agricultura. Com base nisso, objetivou-se avaliar o efeito de dois biofertilizantes de origem animal tratados em biodigestor por meio de teste ecotoxicológico utilizando as espécies bioindicadoras Allium cepa L. (cebola); Eruca sativa L. (rúcula) e Lactuca sativa L.(alface) para posteriormente testar a mesma metodologia em Eucalyptus camaldulensis Dean. (eucalipto) empregando os métodos de germinação e crescimento de plântulas. Para tanto, soluções com o sobrenadante dos biofertilizantes em concentrações de: 0; 12,5; 25; 50; 75 e 100% foram preparadas. Para avaliar a germinação, vinte sementes de cada espécie foram acondicionadas em uma caixa gerbox contendo papel filtro, umedecido com a solução de biofertilizante. Os testes foram realizados com três repetições, distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado (DIC) em fatorial 6x2x3, com temperatura controlada a 25 ºC e fotoperíodo de 12 horas, por cinco dias. Para o eucalipto aplicou-se a mesma metodologia, em DIC fatorial 6x2, utilizando 0,10 g de sementes, a 28 ºC, por 14 dias. Não foram verificados efeitos de toxicidade sobre a germinação e o crescimento inicial das plântulas de alface e rúcula. No eucalipto, a solução contendo 100% de biofertilizante ovino promoveu aumento no crescimento das plântulas.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document