scholarly journals Influência de variáveis químicas e estruturais do dossel sobre a taxa de ingestão instantânea em bovinos manejados em pastagens tropicais

2006 ◽  
Vol 35 (3) ◽  
pp. 691-698 ◽  
Author(s):  
Fabíola Cristine de Almeida Rego ◽  
Júlio César Damasceno ◽  
Elias Nunes Martins ◽  
Cristiano Cortes ◽  
Nelson Massaru Fukumoto ◽  
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Avaliou-se a taxa de ingestão (TI) em bovinos em pastagens exclusivas de Brachiaria brizantha, Panicum maximum cv. Tanzânia, Arachis pintoi e uma consorciação de Brachiaria brizantha com Arachis pintoi com o objetivo de selecionar as características estruturais e qualitativas da planta, de maior importância para estimativa da taxa de ingestão dos animais. Os animais pastejavam em pares, passando por todas as alturas e espécies em dias sucessivos. Após jejum de três horas, permaneciam por 60 minutos na área experimental, onde foram quantificados o tempo efetivo de pastejo e o número de bocados. A quantidade de forragem ingerida foi estimada pela técnica de dupla pesagem. As características estruturais da pastagem utilizadas na equação para determinar a TI foram altura média da pastagem (cm), proporção dos componentes morfológicos (%), massa dos componentes morfológicos (t MS/ha) e densidade de matéria seca dos componentes morfológicos (kg MS/ha/cm). As características qualitativas foram expressas em termos de PB e de FDN. As variáveis da pastagem foram selecionadas pelo procedimento estatístico stepwise. As equações das TI, definidas a partir das características estudadas, foram: capim-marandu: TI = 59,8980 + 0,7299 LV + 3,5777 MF - 1,2459 FDNL + 0,2882 ALT (LV - proporção de lâminas verdes, MF - massa de forragem, FDNL - FDN de lâminas, ALT - altura média da pastagem). Capim-tanzânia: TI = 111,762 - 4,1532 PBL + 0,3469 LV - 0,5207 FDNL (PB de lâminas, LV - proporção de lâminas verdes, FDNL - FDN de lâminas). Amendoim forrageiro: TI = -196,589 + 12,1978 PBH + 8,3406 MF + 1,1060 HV + 17,3669 MLV (PBH - PB de HASTEs, MF - massa de forragem, DLV - massa de lâminas verdes). Consorciação: TI = -7,25 + 1,15ALTA - 0,22ALTI + 18,49MA - 9,88MLM + 0,49ALTM + 1,00PBL (ALTA - altura amendoim forrageiro, ALTI - altura de invasoras, MA - massa de amendoim forrageiro, MLM - massa de lâminas verdes de capim-marandu, ALTM - altura capim-marandu, PBL - PB lâminas de capim-marandu).

2013 ◽  
Vol 37 (1) ◽  
pp. 251-259 ◽  
Author(s):  
Veridiana Zocoler de Mendonça ◽  
Luiz Malcolm Mano de Mello ◽  
Marcelo Andreotti ◽  
Francisco Cezar Belchor Lages Pereira ◽  
Ronaldo Cintra Lima ◽  
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O uso intensivo de áreas do Cerrado para produção agropecuária aliado ao manejo inadequado tem causado degradação dos solos. Nesse sentido há necessidade da incorporação de sistemas sustentáveis como plantio direto e a integração lavoura-pecuária. Este trabalho objetivou identificar o efeito da sucessão de milho+forrageiras e soja nos atributos físicos do solo. Para tanto foi realizado, em área experimental da Unesp, campus de Ilha Solteira, um ensaio composto do consórcio de milho com quatro forrageiras (Brachiaria brizantha,B. ruziziensis, Panicum maximum cv. Tanzânia e P. maximum cv. Áries) semeadas em três modalidades (na linha de semeadura do milho misturada ao adubo, a lanço simultânea à semeadura do milho e a lanço no estádio V4 do milho) e o milho sem consorciação (testemunha). A soja de verão foi implantada sobre os restos culturais dos tratamentos anteriores. Foram realizadas coletas para determinar a macro e microporosidade, porosidade total e densidade do solo em duas épocas de amostragem, após as colheitas do milho e da soja. Pelos resultados, pôde-se concluir que, em regiões de cerrados, a sucessão de culturas utilizada promoveu a melhoria da macroporosidade, porosidade total e densidade do solo, independentemente da utilização de forrageiras em consórcio com milho.


2013 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. 53 ◽  
Author(s):  
Hernán Javier Monroy L. ◽  
Carmen Rosa Salamanca S. ◽  
César Cano ◽  
Lina Margarita Moreno-Conn ◽  
Javier Orlando Orduz-Rodríguez

Se identificaron morfológicamente hongos formadores de micorrizas arbusculares nativos asociados a coberturas de gramíneas y leguminosas, establecidas en suelos Oxisoles del piedemonte llanero (Meta, Colombia) y se evaluó su capacidad de colonización. El área experimental se estableció en las calles de un cultivo de naranja Valencia donde se sembraron especies de Arachis pintoi (CIAT 18744), Brachiaria brizantha cv. Toledo, B. dictyoneura cv. Llanero, Desmodium ovalifolium cv. Maquenque, Panicum maximum (CIAT 36000), Paspalum notatum, un testigo químico (glifosato) y un testigo mecánico con guadaña. Se utilizó un diseño de bloques completos al azar con ocho tratamientos y tres repeticiones, que se evaluaron en la época húmeda y en la seca. Se tomaron muestras de suelo rizosférico y raíces de las gramíneas y leguminosas para identificar morfológicamente hongos formadores de micorrizas arbusculares y cuantificar el número de esporas y el porcentaje de colonización. Se identificaron 26 morfotipos de dichos hongos, incluyendo Scutellospora heterogama, Acaulospora scrobiculata y A. morrowiae que representaron 65% de la población presente en las dos épocas. La colonización radical osciló entre 47% y 94% con un contenido de esporas entre 63 y 300/100 g de suelo seco. Las coberturas con mayor porcentaje de colonización y diversidad de hongos formadores de micorrizas arbusculares fueron B. brizantha, B. dictyoneura y P. notatum; el control mecánico y los tratamientos con glifosato presentaron una influencia negativa sobre el contenido de esporas y colonización radical de dichos hongos.


2004 ◽  
Vol 39 (3) ◽  
pp. 263-270 ◽  
Author(s):  
Carlos Mauricio Soares de Andrade ◽  
Judson Ferreira Valentim ◽  
Jailton da Costa Carneiro ◽  
Felipe Alexandre Vaz

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de níveis de sombreamento artificial (0%, 30%, 50% e 70%) nas taxas de acúmulo de matéria seca de quatro gramíneas (Brachiaria brizantha cv. Marandu, B. humidicola cv. Quicuio-da-amazônia, Panicum maximum cv. Massai e Paspalum notatum cv. Pensacola) e três leguminosas forrageiras (Arachis pintoi cv. Belmonte, A. pintoi BRA-031143 e Pueraria phaseoloides), em Rio Branco, Acre. No período de novembro de 1999 a abril de 2001, foram realizados nove cortes para medição das taxas de acúmulo de matéria seca. Os capins marandu e massai tiveram o melhor desempenho entre as gramíneas, aliando boa tolerância ao sombreamento e alta capacidade produtiva, constituindo opções importantes na composição de sistemas silvipastoris em áreas com solos bem drenados. O quicuio-da-amazônia apresentou menor tolerância ao sombreamento, podendo ser usado em sistemas silvipastoris com baixa densidade arbórea, em áreas com chuvas bem distribuídas ou com solos mal drenados. O capim-pensacola apresentou alta tolerância ao sombreamento, mas baixa capacidade produtiva, não sendo recomendado para a região. O Arachis pintoi cv. Belmonte demonstrou maior capacidade produtiva e tolerância ao sombreamento que as demais leguminosas.


2009 ◽  
Vol 38 (3) ◽  
pp. 443-451 ◽  
Author(s):  
André Brugnara Soares ◽  
Laércio Ricardo Sartor ◽  
Paulo Fernando Adami ◽  
Alexandre Costa Varella ◽  
Lidiane Fonseca ◽  
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Objetivou-se avaliar o comportamento de espécies forrageiras (Brachiaria decumbens cv. Basilisk, Brachiaria brizantha cv. Marandu, Panicum maximum cvs. Tanzânia, Aruana e Mombaça, Hemarthria altissima cv. Florida; Paspalum notatum cv. Pensacola, Axonopus catharinensis, Cynodon sp. híbrido Tifton-85; Arachis pintoi cvs. Alqueire e Amarillo) submetidas a diferentes níveis de luminosidade produzidos por árvores de Pinus taeda (céu aberto; 9 m entre linhas e 3 m entre árvores; e 15 m entre linhas e 3 m entre árvores). Avaliaram-se a produção de MS, a relação lâmina foliar:colmo (L:C), o nível de florescimento das plantas, os teores de PB e FDN e as variáveis meteorológicas e do solo, na projeção da copa e no meio da entrelinha de árvores, de cada parcela. A produção de MS foi afetada negativamente pelo sombreamento, por outro lado, o teor de PB foi maior nas parcelas sombreadas em relação ao pleno sol. Além da menor radiação, a velocidade do vento e a temperatura do solo nas parcelas sombreadas foram menores naquelas a sol pleno. O teor de FDN não diferiu significativamente entre os níveis de luminosidade, embora a relação L:C tenha sido maior na entrelinha do 9 × 3 em relação àquela a céu aberto. As espécies forrageiras mais produtivas e com maior potencial para utilização em ambiente silvipastoril foram: Axonopus catharinensis e Brachiaria brizantha cv. Marandu.


2006 ◽  
Vol 35 (4 suppl) ◽  
pp. 1611-1620 ◽  
Author(s):  
Fabíola Cristine de Almeida Rego ◽  
Júlio César Damasceno ◽  
Nelson Massaru Fukumoto ◽  
Cristiano Côrtes ◽  
Lauri Hoeshi ◽  
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Foi avaliado o comportamento ingestivo de novilhos mestiços em pastagens exclusivas de capim-marandu (Brachiaria brizantha Stapf Hoesch cv. Marandu), capim-tanzânia (Panicum maximum Jacq. cv. Tanzânia) e amendoim forrageiro (Arachis pintoi cv. Amarillo) e em pastagem consorciada de capim-marandu e amendoim forrageiro, em resposta à altura do relvado. As parcelas foram reguladas em seis alturas nas pastagens de gramíneas e, naquelas de amendoim forrageiro e consorciada, foram rebaixadas simulando o pastejo intermitente. A quantidade de forragem ingerida pelo animal foi determinada pela técnica de dupla pesagem. A taxa de ingestão (TI, g MS/minuto) foi estudada em função da altura da pastagem (A) e da massa de folhas (MFV), denominadas variável Z no modelo: TI = TImax (1 - e(-K x Z)); em que: TImax é o parâmetro que representa a taxa de ingestão potencial máxima (g MS/min); k é o parâmetro que representa a variação em TI para cada unidade de variação em Z. A TI variou conforme a altura da pastagem para todas as espécies, mas, para a MFV, variou apenas nas pastagens de amendoim forrageiro e capim-marandu. A TI potencial em função da altura da pastagem foi de 66,49 g MS/minuto, independentemente da pastagem avaliada, e foi mais sensível à variação na altura para o amendoim forrageiro, em comparação às demais pastagens (k = 0,09 vs 0,039). A fração tempo despendido/g MS ingerido/bocado foi maior para o capim-tanzânia e a pastagem consorciada, com valores de 3,16 e 2,83 segundos, respectivamente. Para manipulação do capim-marandu e do amendoim forrageiro, o tempo despendido foi 0,80 e 0,68 segundo, respectivamente. A estratégia do animal para manter a TI elevada na pastagem de amendoim forrageiro foi aumentar a taxa de bocados e, nas demais pastagens, aumentar a ingestão por bocado.


2011 ◽  
Vol 12 (2) ◽  
pp. 121 ◽  
Author(s):  
Javier Orlando Orduz-Rodríguez ◽  
Claudia Liliana Calderón M. ◽  
Guillermo Bueno ◽  
José Eurípides Baquero P.

<p>Con el propósito de desarrollar sistemas de manejo sostenible para el cultivo de cítricos en el trópico bajo, se evaluó el comportamiento de dos especies de leguminosas y cuatro gramíneas en comparación con el control mecánico y químico, en condiciones de terraza alta del Piedemonte del meta. se establecieron las especies Desmodium ovalifolium cv. Maquenque, Paspalum notatum, Brachiaria dictyoneura cv. Llanero, Arachis pintoi CIAT 18744, Brachiaria brizantha cv. Toledo y Panicum maximum CIAT 36000, y los controles herbicida, guadaña + herbicida. El área experimental se estableció en las calles de un cultivo de naranja Valencia del Centro Investigación La Libertad de Corpoica en Villavicencio. Se evaluaron las variables porcentaje de cobertura y producción de biomasa durante dos años, y resistencia a la penetración (RP) al finalizar el experimento. Para el análisis de los resultados se utilizó estadística descriptiva, análisis de varianza y comparación de medias con la diferencia mínima significativa (DMS). Los mayores porcentajes de cobertura del suelo se obtuvieron con A. pintoi, P. maximun y B. dictyoneura, con 96,98%; 95,98% y 94,5%, respectivamente. En los 753 días después de establecido el ensayo, se encontró que P. maximum, produjo 20.053 kg ha-1 de materia seca, seguido de B. brizantha con 13.624 kg ha-1, los cuales superaron estadísticamente a otros tratamientos. Por otro lado, A. pintoi fue la especie que generó la menor RP seguida de D. ovalifolium. Los resultados obtenidos señalan ventajas en el uso de coberturas en la fase de establecimiento del cultivo de cítricos en cuanto al control de malezas, disminución de la resistencia a la penetración y protección del suelo a la erosión por escorrentía.</p><p> </p><p><strong>Evaluation of grasses and legumes as cover and their influence on weed control in the establishment of citrus in the piedmont of Meta.</strong></p><p>In order to develop sustainable management systems for growing citrus in the tropics, the behavior of two species of legumes and four grasses were evaluated and compared with mechanical and chemical control in high terrace conditions of the meta piedmont. The trial was established Desmodium ovalifolium cv. Maquenque, Paspalum notatum, Brachiaria dictyoneura cv. Llanero, Arachis pintoi CIAT 18744, Brachiaria brizantha cv. Toledo, Panicum maximum CIAT 36000, and the controls herbicide, brushcutter + herbicide. Experimental located on the streets of the Valencia orange orchard in Corpoica’s La Libertad research center in Villavicencio. The following variables were evaluated: the percentage of coverage and biomass production for two years, and resistance to penetration (RP) at the end of the experiment. To analyze the results, descriptive statistics, analysis of variance, and comparison using the least significant difference (LSD) were applied. The highest percentages of land cover on average were A. pintoi, P. maximum, and B. dictyoneura, with 96.98%, 95.98% and 94.5% land cover, respectively. In the 753 days after the test began, we found that P. maximum had produced 20,053 kg ha-1 of dry matter, followed by B. brizantha with 13,624 kg ha-1, which exceeded all other treatments statistically. However, A. pintoi was the species that generated the least RP, followed by D. ovalifolium. The results obtained show advantages in the use of coverage in the establishment phase of citrus such as weed control, reduced resistance to penetration, and the protection of soil from erosion by runoff.</p>


2005 ◽  
Vol 34 (4) ◽  
pp. 1079-1087 ◽  
Author(s):  
Cristiano Côrtes ◽  
Júlio César Damasceno ◽  
Nelson Massaru Fukumoto ◽  
Eduardo Shiguero Sakaguti ◽  
Geraldo Tadeu dos Santos ◽  
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O potencial dos n-alcanos em discriminar frações ou espécies de gramíneas (Brachiaria brizantha Stapf. cv. Marandu, Cynodon dactylon Pers. cv. Coast-cross 1 e Panicum maximum Jacq. cv. Tanzânia 1) e leguminosas tropicais (Arachis pintoi Koprov & Gregory. cv. Amarillo e Glycine wightii Verdc. Soja Perene) foi avaliado neste estudo. As forrageiras foram amostradas na primavera, no verão e inverno, com quatro repetições por espécie. Utilizaram-se nas análises os n-alcanos C24 a C35, sendo o C32 e C34 padrões internos. As concentrações dos n-alcanos nas diferentes espécies e respectivas frações (lâminas foliares, haste porções superior e inferior e matéria morta, para gramíneas; folhas, caule porções superior e inferior e matéria morta para leguminosas) foram avaliadas mediante análises multivariadas. O potencial discriminatório dos n-alcanos foi determinado pela análise de variáveis canônicas. As espécies e frações foram divididas em grupos por meio da análise de agrupamento. Os alcanos com menor potencial discriminatório foram: C26, C29, C25, C27 e C28 (primavera), C26, C28, C27, C30 e C29 (verão) e C28, C26, C25, C29 e C27 (inverno). Nos períodos de primavera e inverno, a técnica de n-alcanos permitiu distinguir a lâmina foliar do coastcross das hastes superior e inferior, bem como das gramíneas e leguminosas. Em pastagens exclusivas de Brachiaria brizantha, no período de verão, seria possível discriminar as frações de importância nutricional, lâmina foliar e haste superior, pela determinação dos n-alcanos. As análises multivariadas, as variáveis canônicas e a análise de agrupamento representam boas alternativas de cálculo para melhorar a aplicabilidade da técnica dos n-alcanos na discriminação das dietas de herbívoros.


Author(s):  
Rodolfo WingChing-Jones ◽  
Luís Salazar-Figueroa

Se caracterizó la población de nematodos fitoparásitos presente en los pastos Sorgo negro (Sorghum almus), Camerún (Pennisetum purpureum var Camerun), King grass (Pennisetum purpureum var King grass), Tanzania (Panicum maximum var Tanzania), Brizantha (Brachiaria brizantha), Toledo (Brachiaria brizantha var Toledo), Estrella africana (Cynodon nlemfuensis), Mombaza (Panicum maximum var Mombaza), Ratana (Ischaemum ciliare) y la leguminosa maní forrajero (Arachis pintoi) en la localidad de San Carlos, Alajuela, de junio a noviembre del 2003. Se tomaron 5 muestras compuestas de suelo y de las raíces contenidas en el volumen de suelo para los forrajes evaluados, excepto para el pasto King grass, el Ratana y el Maní forrajero, en donde el número de muestras compuestas fue de 10 para cada material. Los nematodos Pratylenchus sp., Helicotylenchus sp., Tylenchus sp., Criconemella sp., se identificaron en 8 de los pastos y en la leguminosa evaluada. El género Psilenchus sp., solo se presentó en el pasto Tanzania, mientras que el género Xiphinema sp., en los forrajes Tanzania, Brizantha, Ratana y en el maní forrajero. El género Paratylenchus sp., se contabilizó con los forrajes Tanzania, Brizantha y Ratana. En el pasto Toledo, Camerún y en el maní forrajero se observó Hemicycliophora sp. En cambio, Meloidogyne sp., se encontró en los pastos Brizantha y Ratana. Los nematodos no fitoparásitos se identificaron en los 9 pastos y la leguminosa evaluada.


2008 ◽  
Vol 43 (1) ◽  
pp. 115-122 ◽  
Author(s):  
Glenio Guimarães Santos ◽  
Pedro Marques da Silveira ◽  
Robélio Leandro Marchão ◽  
Thierry Becquer ◽  
Luiz Carlos Balbino

O objetivo deste trabalho foi caracterizar a macrofauna edáfica e avaliar o efeito de plantas de cobertura em plantio direto, nos principais grupos da macrofauna do solo, em duas épocas de avaliação em um Latossolo Vermelho distroférrico. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com oito tratamentos (plantas de cobertura) e quatro repetições. As plantas de cobertura: Crotalaria juncea, guandu-anão (Cajanus cajan), Stylosanthes guianensis, Brachiaria brizantha, B. brizantha consorciada com milho (Zea mays), milheto (Pennisetum glaucum), mombaça (Panicum maximum) e Sorghum bicolor foram cultivadas de novembro a abril. Em setembro de cada ano, foi realizado o plantio de feijão, em cultivo irrigado por pivô central. A área útil em cada parcela foi de 60 m². Amostras de solo na forma de monólitos (25x25 cm) foram retiradas aleatoriamente em cada parcela, para contagem da macrofauna, às profundidades de 0-10 cm e 10-20 cm, em abril e em setembro de 2005. Os grupos taxonômicos, identificados em ordem decrescente de densidade relativa, são: Formicidae, Oligochaeta, Dermaptera, Coleoptera, Hemiptera, Miriapoda, Isoptera, Araneae, Lepidoptera, Blattodea e larvas de Diptera. Crotalaria juncea apresentou maior densidade de macrofauna, seguida por B. Brizantha, B. Brizantha consorciada com milho, Sorghum bicolor, Stylosanthes guianensis, Cajanus Cajans, Pennisetum Glaucum e Panicum maximum. O uso das plantas de cobertura, associado à irrigação na avaliação de setembro, favorece a colonização do solo pela macrofauna.


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