scholarly journals Produção de forragem e carga animal de pastagens de Coastcross sobressemeadas com forrageiras de inverno

2010 ◽  
Vol 39 (1) ◽  
pp. 68-73 ◽  
Author(s):  
Clair Jorge Olivo ◽  
Gilmar Roberto Meinerz ◽  
Carlos Alberto Agnolin ◽  
Edilene Steinwandter ◽  
Magnos Fernando Ziech ◽  
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O objetivo nesta pesquisa foi avaliar a produção de forragem e a carga animal de quatro pastagens: Coastcross (Cynodon dactylon L. Pers.) sobressemeada com azevém (Lolium multiflorum Lam. cv. Comum); Coastcross sobressemeada com azevém e trevo-branco (Trifolium repens L., cv. Yi); azevém e trevo branco; e azevém. O experimento foi realizado no período entre 15 de maio e 24 de outubro de 2006, quando foram realizados cinco ciclos de pastejo. Utilizaram-se vacas da raça Holandesa recebendo concentrado (3,5 kg/dia) como suplemento alimentar. Nos períodos pré e pós-pastejo, foram avaliadas a massa de forragem, as composições botânica e estrutural da pastagem e a carga animal. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro tratamentos (pastagens), duas repetições (piquetes) e cinco períodos de avaliação (pastejos). Não foram detectadas diferenças entre pastagens para as médias de massa de forragem e carga animal. As pastagens exclusivamente de azevém tiveram maiores produções de lâminas foliares de azevém. As pastagens sobressemeadas apresentaram maior produção de forragem. A sobressemeadura do azevém e do trevo-branco em Coastcross permite estender o período de utilização da pastagem anual e aumenta a produção de forragem.

2017 ◽  
Vol 57 (3) ◽  
pp. 539 ◽  
Author(s):  
P. Beck ◽  
T. Hess ◽  
D. Hubbell ◽  
M. S. Gadberry ◽  
J. Jennings ◽  
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The objective of this study was to evaluate the effects of including alfalfa (ALF, Medicago sativa L.) or a combination of white (Trifolium repens L.) and red (Trifolium pretense L.) clovers (CLVR) inter-seeded into bermudagrass (Cynodon dactylon L. Pers.) on herbage nutritive value compared with monocultures of bermudagrass fertilised with 0 (0N), 56 (56N), or 112 (112N) kg nitrogen (N)/ha over four grazing seasons. In autumn, at the end of the fourth year and in the spring before the fifth grazing season, alfalfa and clover plants were killed and the carryover N benefit of CLVR or ALF was compared with N fertilisation rates during the fifth year. Across years, N fertilisation rate increased herbage mass and carrying capacity linearly; whereas herbage production from CLVR and ALF swards was equivalent to 56N, were greater than 0N and less than 112N. Herbage mass in CLVR and ALF swards was greater than fertilised bermudagrass swards in the spring and did not differ from fertilised bermudagrass in the early summer. In late summer herbage accumulation of CLVR and ALF swards appeared to decrease, limiting the herbage mass in the legume pastures compared with 56N and 112N. Carrying capacity of CLVR and ALF swards was greater than fertilised bermudagrass in the spring and early summer, but did not differ from fertilised swards in the late summer. The N benefit of including legumes in bermudagrass swards can alleviate the reliance on synthetic N fertilisation with little overall effect on pasture carrying capacity.


2012 ◽  
Vol 64 (5) ◽  
pp. 1352-1359 ◽  
Author(s):  
R.H. Krolow ◽  
M.A. Silva ◽  
N.R. Paim ◽  
R.B. Medeiros ◽  
H.L. Gonzalez

Avaliou-se a composição do leite de animais em pastejo de azevém (Lolium multiflorum Lam.) alimentados com trevo branco (Trifolium repens L.) como substituição ao componente proteico da ração (farelo de soja), em porcentagens de proteína, lactose, sólidos totais e contagem de células somáticas. Utilizaram-se dois grupos com oito vacas da raça Holandesa, agrupados por produção, período de lactação e peso corporal, em delineamento em blocos ao acaso. Um grupo recebeu, diariamente, 3kg de suplemento energético subtraído de farelo de soja e teve acesso à pastagem de trevo branco por, aproximadamente, 2,5 horas (TB); o outro recebeu o mesmo suplemento, adicionado de quantidade de proteína equivalente ao consumo diário no tratamento anterior via trevo, na forma de farelo de soja (FS). Foram observadas diferenças significativas para teor de proteína e lactose, sendo os maiores valores encontrados de proteína em TB (3,02%) e de lactose em FS (4,64%). Para as demais variáveis não houve diferença, com valores de 10,40 e 10,39% de sólidos totais e 182,88 e 153,53 (x1000) células somáticas em TB e FS, respectivamente, mostrando que a utilização dessa fonte alternativa de proteína foi eficiente.


2011 ◽  
Vol 40 (9) ◽  
pp. 1879-1885
Author(s):  
Raquel Schneider ◽  
Miguel Dall'Agnol ◽  
Daniel Portella Montardo ◽  
Emerson André Pereira ◽  
Josiane Jardim Martins ◽  
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O objetivo neste trabalho foi selecionar genótipos mais produtivos e persistentes de trevo-branco (Trifolium repens L.) por meio da avaliação agronômica de suas progênies. Foi avaliada a produção de matéria seca (MS) de 22 progênies comparadas à população UFRGS-2004-2 e à cultivar Jacuí de trevo-branco consorciadas com azevém (Lolium multiflorum Lam.) durante os anos de 2008 e 2009. A média de produção de MS de trevo-branco durante os dois anos foi de 3.671 e 2.107 kg/ha em Eldorado do Sul e Bagé, respectivamente. Em Eldorado do Sul e Bagé, a cultivar Jacuí com mais 13 progênies formaram os grupos com maior produção. Sete progênies ficaram no grupo "a" em ambos os locais, enquanto somente a população UFRGS e uma progênie apresentaram menores produções nos dois locais, havendo interação genótipo × ambiente. As progênies 2, 6 e 7 oriundas de Bagé e 22 (Etiópia), 23 (Portugal), 24 (Estados Unidos) e 30 (Irlanda) podem ser utilizadas na formação de uma cultivar sintética mais produtiva e persistente as condições do verão.


2005 ◽  
Vol 6 (1) ◽  
pp. 23
Author(s):  
Oswaldo Teruyo IDO ◽  
Anibal De MORAES ◽  
Amir PISSAIA ◽  
Adelino PELISSARI ◽  
Henrique Soares KOEHLER

Uma pastagem de azevém (Lolium multiflorum Lam.) associada com três fabáceas de inverno: trevo vermelho (Trifolium pratense L.), trevo branco (Trifolium repens L.) e cornichão (Lotus corniculatus L.), submetida a quatro ofertas de forragem (OF), 4; 8; 12 e 16 kg de massa seca (MS) 100 kg -1 de peso vivo (PV), foi avaliada num delineamento em blocos ao acaso, com duas repetições, no período de julho a novembro de 1995, no Centro de Estações Experimentais do Setor de Ciências Agrárias - Canguirí - UFPR, em Pinhais- PR com objetivo de avaliar o efeito de ofertas de forragem sobre a composição botânica e qualidade da pastagem. O método de pastejo foi o contínuo com lotação variável, utilizando-se a técnica “put-and-take”. A composição botânica da pastagem foi modificada pela ação das diferentes OF. Com a diminuição na oferta de forragem ocorreu aumento na percentagem de plantas daninhas na pastagem. A qualidade da forragem e a relação folha:colmo foram reduzidas com o aumento do acúmulo de MS ha -1 . Com o avanço no estádio de desenvolvimento do azevém, ocorreu decréscimo gradativo no teor de proteína bruta (PB), entretanto, com o aumento da participação relativa das fabáceas, principalmente do trevo vermelho a partir de outubro, ocorreu aumento gradativo no teor de PB da pastagem.


2011 ◽  
Vol 40 (3) ◽  
pp. 550-556 ◽  
Author(s):  
Fernando Reimann Skonieski ◽  
Julio Viégas ◽  
Rogério Fôlha Bermudes ◽  
José Laerte Nörnberg ◽  
Magnos Fernando Ziech ◽  
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Neste trabalho objetivou-se avaliar a influência de espécies em consórcio com azevém sobre a composição botânica e estrutural e o valor nutritivo dos pastos em um sistema de transição agroecológica. Foi avaliada a cultura do azevém (Lolium multiflorum Lam.) consorciada com aveia-preta (Avena strigosa Schreb.), trevo-branco (Trifolium repens L.) e amendoim-forrageiro (Arachis pintoi Krapov. & Gregory). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com três tratamentos e três repetições. O primeiro pastejo foi realizado 21 dias após a emergência das plantas nas pastagens de azevém + aveia-preta e azevém + amendoim-forrageiro e 28 dias após a emergência na pastagem de azevém + trevo-branco. O segundo pastejo na pastagem de azevém + aveia-preta ocorreu 30 dias após o primeiro pastejo, enquanto nas demais pastagens ocorreu 37 dias depois. As taxas de acúmulo de matéria seca (MS) do início do período de exclusão até o pico de produção de MS foram de 77,7; 75,0 e 71,3 kg/ha/dia de MS para as pastagens consorciadas com trevo-branco, amendoim-forrageiro e aveia-preta, respectivamente. A razão folha/colmo até o segundo pastejo foi elevada em todas as pastagens. A redução dos teores de PB conforme os dias de exclusão no pasto de azevém + aveia-preta é menor que nos pastos de azevém consorciado com trevo-branco ou amendoim-forrageiro.


Author(s):  
A.R.M. Medeiros ◽  
L.A.S. Castro ◽  
A.A. Lucchesi

Foram estudados os efeitos alelopáticos produzidos por cinco espécies vegetais: as gramíneas Avena sativa L., e Lolium multiflorum Lamb.; e as leguminosas Vicia sp., Mediaago sativa L. e Trifolium repens L. Canteiros isolados foram preparados, adubados e semeados de acordo com as recomendações técnicas usuais. Nos resultados obtidos observou-se alta incidência de invasoras nos canteiros de Trifolium repens L. e Medicago sativa L., contrastando com os canteiros de Avena sativa L. e Lolium multiflorum Lamb., onde poucas foram as espécies encontradas; enquanto o canteiro de Vicia sp. manteve posição intermediária. Com base nos dados obtidos, pode-se recomendar as duas gramíneas como cultura de cobertura com propriedades alelopáticas, assim como a Vicia sp. quando desejar-se além da redução das plantas invasoras, matéria orgânica para incorporação.


2008 ◽  
Vol 37 (11) ◽  
pp. 2017-2030 ◽  
Author(s):  
Clair Jorge Olivo ◽  
Magnos Fernando Ziech ◽  
Gilmar Roberto Meinerz ◽  
José Francisco Both ◽  
Carlos Alberto Agnolin ◽  
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Estudou-se o comportamento alimentar de vacas da raça Holandesa em lactação mantidas em pastagem de misturas de espécies de capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.), azevém (Lolium multiflorum Lam.) e outras de crescimento espontâneo. Como diferencial destas pastagens, introduziu-se trevo-branco (Trifolium repens L.) ou amendoim forrageiro (Arachis pintoi Krapov. & Greg.). Nos meses de julho, agosto e outubro de 2005, foram feitas avaliações em pastejo utilizando-se em cada uma seis vacas entre o segundo e o quinto mês de lactação, observadas nos períodos de 18 às 6 h e de 8 às 16 h, a cada 10 minutos, por dois observadores. Foram observados o tempo de pastejo nas linhas constituídas por capim-elefante (CE), o tempo de pastejo nas espécies estabelecidas na entrelinha e os tempos de pastejo total (pastejo de CE + entrelinha), ruminação e ócio. Também foram avaliados a massa de forragem inicial, o valor nutritivo da forragem ingerida e as condições climáticas do período. O tempo médio de pastejo na entrelinha foi de 4 horas e 9 minutos para o trevo-branco e de 3 horas e 6 minutos para o amendoim forrageiro. O tempo médio de pastejo do capim-elefante não diferiu entre as misturas com trevo-branco (4 horas e 27 minutos) e com amendoim forrageiro (5 horas e 51 minutos), assim como os tempos de ruminação e ócio, que também não diferiram entre as espécies associadas. A presença de forrageiras de inverno está associada ao maior tempo de consumo de forragem. A presença de espécies de ciclos diferentes possibilitou que os animais equilibrassem a dieta volumosa.


2007 ◽  
Vol 36 (6 suppl) ◽  
pp. 1990-1999 ◽  
Author(s):  
Marta Gomes da Rocha ◽  
Fernando Luiz Ferreira de Quadros ◽  
Carine Lisete Glienke ◽  
Anna Carolina Cerato Confortin ◽  
Vagner Guasso da Costa ◽  
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Um experimento foi conduzido para avaliar a produção de forragem de espécies e cultivares forrageiros de inverno provenientes do programa de seleção do Instituto Nacional de Investigación Agropecuária-INIA/Uruguai.Foram avaliadas as seguintes espécies: azevém (Lolium multiflorum Lam.), cultivares Cetus, Estanzuela 284 e Titan; aveia (Avena byzantina), cultivares RLE 115a e 1095a; trevo-branco (Trifolium repens L.), cv. Estanzuela Zapicán; trevo-vermelho (Trifolium pratense L.), cv. Estanzuela 116; e cornichão (Lotus corniculatus L.), cv. São Gabriel. Determinaram-se a produção de MS, o percentual e a produção dos componentes estruturais, a altura do dossel e os percentuais de FDN e PB. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com parcelas subdivididas no tempo, com quatro repetições. Entre as gramíneas, o azevém cv. Titan apresentou a maior produção de MS, com 7,2 t/ha e elevada proporção de folhas. As produções de cornichão e trevo-vermelho foram semelhantes e superiores às do trevo-branco em produção de MS. As espécies e os cultivares testados mostraram-se adaptados às condições locais, mesmo com o déficit hídrico durante o período experimental.


1998 ◽  
Vol 28 (3) ◽  
pp. 393-397 ◽  
Author(s):  
Enio Marchezan ◽  
Vandro Rogério Vizzotto ◽  
Fernando Luiz Zimmermann

O objetivo do trabalho foi avaliar o desenvolvimento de espécies forrageiras de inverno em diferentes espaçamentos entre drenos superficiais e efeito do pisoteio animal em propriedades físicas de solo de várzea, num Planossolo, em Santa Maria, RS, Brasil, 1996. Foi utilizado delineamento de blocos ao acaso, dispostos em parcelas subdivididas, com parcelas principais para os espaçamentos entre drenos (4, 8, 12 e 16m) e subparcelas para as espécies de inverno, conforme segue: aveia (Avena strigosa), azevém (Lolium multiflorum), L. multiflorum + trevo branco (Trifolium repens), L. multiflorum + trevo vesiculoso (T. vesiculosum), L. multiflorum + comichão (Lotus corniculatus), L. multiflorum + serradela (Ornitophus micranthus). O comportamento das espécies de inverno nos diferentes espaçamentos entre drenos foi avaliado através de coletas de massa seca, realizadas de metro em metro do dreno até o centro da parcela. O pastejo teve início aos 75 dias após a emergência (DAE) com carga animal adequada ao resíduo e peso vivo de 150 a 200kg/animal. Verificou-se que não houve diferença no desenvolvimento das espécies forrageiras quanto aos espaçamentos entre drenos superficiais. As propriedades físicas do solo foram influenciadas pelo pisoteio animal, ocorrendo aumento da densidade superficial do solo e diminuição da microporosidade, macroporosidade e porosidade total.


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