scholarly journals Big Bath Accounting e turnover de executivos em empresas listadas na B3

2019 ◽  
Vol 18 (1) ◽  
pp. 137-156
Author(s):  
Viviane Theiss ◽  
Henrique Portulhak ◽  
Marcos Roberto Kuhl ◽  
Romualdo Douglas Colauto
Keyword(s):  

O turnover de um executivo pode tornar-se uma justificativa plausível para um maior aproveitamento de acúmulos discricionários em um determinado período, com consequente evidenciação de um suposto prejuízo maior para a empresa, com o intuito de informar ao mercado, em períodos posteriores, aparentes melhoras nos resultados da organização, o que configura o aproveitamento de acúmulos discricionários por meio da modalidade de gerenciamento de resultados denominada Big Bath Accounting (BBA). Nesse contexto, o objetivo do estudo foi identificar em que medida a mudança de executivos em companhias listadas na B3 está associada com o gerenciamento de resultados. Foram realizadas 1.407 observações de 254 empresas, no período de 2009 a 2014, utilizando-se o modelo de Dechow, Hutton, Kim, e Sloan (2012) para a detecção de gerenciamento de resultados, informações e disponibilidades pela base de dados Bloomberg® para a identificação dos eventos de turnover, sendo utilizado o tamanho (logaritmo natural do Ativo) como variável de controle. A amostra apresenta uma concentração de executivos com idade superior a 50 anos, grande rotatividade desse cargo, com preferência pela nomeação de pessoas internas para a função de CEO e maior representatividade de turnover no ano 2013. Os testes realizados não encontraram indícios de que a mudança do executivo provoca BBA em razão da variação de accruals discricionários no período. Da mesma forma, notou-se a existência não confirmada de diferenças entre a contratação de executivos insiders e outsiders para a utilização de mais gastos discricionários. Apesar da falta de comprovação estatística, o estudo ajuda a compreender os conceitos de BBA e incentiva a quebra de paradigmas, por meio de evidências empíricas de turnover de executivos, no que concerne a essa modalidade de gerenciamento de resultados.

2021 ◽  
Vol 2 (2) ◽  
pp. 3-16
Author(s):  
Valentin Burca ◽  
Dorel Mateș ◽  
Oana Bogdan
Keyword(s):  

Author(s):  
Don E. Giacomino ◽  
Michael D. Akers

This paper examines goodwill on corporate balance sheets.  Specifically, the paper measures the extent to which goodwill exists on corporate balance sheets and the degree of goodwill write-downs that have occurred recently.   We report on our study and a study by Intangible Business, which show that many firms carry substantial amounts of goodwill on their 2008 balance sheets.  Thus, because of the recent downturn in the economy and the markets, the potential for big bath earnings management for 2008 and 2009 exists.   In addition, because of reductions in expected returns on pension plan assets, many firms are likely to record much higher pension expenses.   We expect that the combination of goodwill impairments and increased pension expense will have significant effects on both the amount and the quality of earnings for 2008 and, possibly, 2009.


2021 ◽  
Vol 75 (2) ◽  
pp. 64-64
Author(s):  
Deborah Stevenson
Keyword(s):  

Author(s):  
Charles E. Jordan ◽  
Stanley J. Clark

<p class="MsoBodyText2" style="text-align: justify; margin: 0in 0.5in 0pt;"><span style="font-style: normal; mso-bidi-font-style: italic;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Times New Roman;">The big bath theory of earnings management suggests that firms experiencing low earnings in a given year may take discretionary write downs to reduce even further the current period&rsquo;s earnings.<span style="mso-spacerun: yes;">&nbsp; </span>The notion is that the company and its management will not be punished proportionately more for the big hit it takes to its already depressed earnings.<span style="mso-spacerun: yes;">&nbsp; </span>This &ldquo;clearing of the decks&rdquo; makes it easier to generate higher profits in later years.<span style="mso-spacerun: yes;">&nbsp; </span>SFAS No. 142, with its new requirement to test goodwill annually for impairment, provided a unique opportunity to test this big bath theory.<span style="mso-spacerun: yes;">&nbsp; </span>Examining Fortune 100 companies, this study presents compelling evidence that the big bath theory is more than just a theory but is instead a practiced method of managing earnings.</span></span></span></p>


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