scholarly journals Coleopterofauna (Insecta: Coleoptera) associated with a planting of Acacia mearnsii

Multitemas ◽  
2021 ◽  
pp. 201-214
Author(s):  
Mateus Alves Saldanha ◽  
Ervandil Corrêa Costa ◽  
Leonardo Mortari Machado ◽  
Dayanna do Nascimento Machado

A acacicultura é uma importante fonte de renda para o Rio Grande do Sul, estando entre as três principais culturas de espécies florestais exóticas presentes no Estado. O objetivo do presente trabalho é analisar quali-quantitativamente as espécies de insetos da Ordem Coleoptera associadas a um plantio de A. mearnsii. Para isso, foram instaladas 36 armadilhas etanólicas de interceptação de voo em um plantio de A. mearnsii, onde foram realizadas quatro coletas quinzenais. Após a coleta, os insetos capturados foram acondicionados em recipientes devidamente identificados e levados ao laboratório para triagem. Foram coletados 440 espécimes de coleópteros, distribuídos em 23 famílias, 82 morfoespécies; destas, 41 foram identificadas em nível de espécie e 41 em nível de gênero. Cerambycidae e Scarabaeidae foram as famílias mais abundantes, perfazendo 32,83% e 12,93% do total de espécimes coletados, respectivamente. Euetheola humilis, com 27 espécimes, teve destaque, sendo a espécie mais abundante.

2003 ◽  
Vol 13 (2) ◽  
pp. 121 ◽  
Author(s):  
Paulo Renato Schneider ◽  
Helio Tonini

Este trabalho foi realizado com o objetivo de selecionar uma equação de volume, com o uso de variáveis dummy para povoamentos de Acacia mearnsii De Wild, na região da Depressão Central no Rio Grande do Sul. No estudo, foram amostradas 750 árvores, distribuídas proporcionalmente em três locais, em idades variando de 3,5 a 7,5 anos. Os parâmetros estatísticos utilizados indicaram o modelo de Stoate como o de melhor precisão. O ajuste dessa equação com a utilização de variáveis dummy se mostrou eficiente, pois permitiu identificar diferenças de crescimento das árvores entre locais, o que indicou a necessidade de ajustar equações de volume em separado para cada local minimizando erros de estimativa de volume.


2019 ◽  
Vol 5 (1) ◽  
pp. 32
Author(s):  
João Felipe Cardozo Martins ◽  
Samuel Alves Da Silva ◽  
Vinícius Morais Coutinho ◽  
Gabriel Agostini Orso ◽  
Alexandre Behling ◽  
...  

A fixação de carbono na biomassa de espécies florestais pode ser uma importante aliada no combate às mudanças climáticas. Assim, o conhecimento da proporção de carbono nos componentes desta espécie está estreitamente relacionado à precisão da quantificação dos estoques de carbono. Nesse sentido, considerando a aptidão econômica e silvicultural da Acacia mearnsii De Wild. no Brasil, o objetivo do presente estudo é caracterizar a fixação de carbono na biomassa de acácia-negra, por meio da determinação dos teores médios de carbono (TMC) para fuste (TCF) e copa (TCC) e a avaliação da influência da idade e local dos plantios dos mesmos. Para isso, foram amostradas 671 árvores distribuídas em povoamentos com idade entre 1 e 10,75 anos, localizadas em três diferentes locais na região sudeste do Rio Grande do Sul. Árvores foram agrupados proporcionalmente em 4 classes da idade nomeados: Jovem, Média Inicial, Média Avançada e Madura. Os teores de carbono foram obtidos com método destrutivo por meio do analisador de carbono (C-144, LECO).  Os valores de TMC variaram entre 44,77% e 46,43%, em relação aos componentes copa e fuste, em todos os grupos de idade a copa apresentou valores estatisticamente superiores ao do fuste. Os fatores local e idade apresentaram efeito ao se tratar do TCC, já para o TCF, apenas o fator local apresentou efeito. A espécie acácia-negra fixa carbono em sua biomassa de modo semelhante aos das principais espécies para o setor florestal brasileiro, o que indica grande potencial para projetos que visam a fixação de carbono na biomassa.


2003 ◽  
Vol 27 (6) ◽  
pp. 791-798 ◽  
Author(s):  
Mauro Valdir Schumacher ◽  
Eleandro José Brun ◽  
Loiva Maria Rodrigues ◽  
Elias Moreira dos Santos

Com este estudo, objetivou-se avaliar os aspectos envolvidos na transferência de serapilheira e nutrientes ao solo em um povoamento de acácia-negra (Acacia mearnsii De Wild.) com 3 anos de idade, em Butiá-RS. Para tanto, foram alocadas, sistematicamente, cinco parcelas de 18 x 24 m, onde foram distribuídos 20 coletores de serapilheira de 1 m² (quatro em cada). Para coleta de galhos, foram demarcadas na superfície do solo 15 subparcelas de 3 x 3 m. O material interceptado foi coletado mensalmente entre maio/1999 e dezembro/2001. Após a coleta, o material foi separado em frações (folhas, galhos, flores, frutos e fezes), seco em estufa, pesado, moído e analisado quanto aos teores de N, P, K, Ca e Mg. A deposição média anual de serapilheira alcançou 5,85 Mg/ha, sendo composta por 77% de folhas, 3,7% de galhos, 2,5% de flores, 2,4% de frutos e 14,3% de fezes de lagarta. A baixa deposição de galhos foi atribuída à pequena intensidade do processo de desrama natural da espécie, principalmente nessa idade do povoamento. A deposição de serapilheira foi mais concentrada no verão. O maior fornecimento de nutrientes ao solo ocorreu através da fração folhas. As frações com maiores teores de N, P e Mg foram flores e frutos, somente perdendo para as folhas e fezes quanto à concentração de Ca e não diferindo em relação ao K. A magnitude de transferência de nutrientes ao solo, em kg/ha, foi igual a 106,2 de N > 62,8 de Ca > 41,8 de K > 9,4 de Mg > 3,4 de P.


2001 ◽  
Vol 25 (1) ◽  
pp. 225-231 ◽  
Author(s):  
F. M. Vezzani ◽  
M. J. Tedesco ◽  
N. F. Barros

O consórcio de eucalipto e acácia negra pode trazer benefícios ecológicos e econômicos, tendo em vista a diversidade ambiental e redução dos custos com adubação nitrogenada. Este trabalho teve o objetivo de quantificar os nutrientes no solo e nas plantas e avaliar o crescimento e a produção de eucalipto em consórcio com acácia negra. Foram estudados sistemas de cultivo simples e consorciado de Eucalyptus saligna (Smith) e Acacia mearnsii (De Wild.), com 45 meses de idade, em Argissolo Vermelho-Amarelo, no estado do Rio Grande do Sul. O espaçamento foi de 4,0 x 1,5 m e, no consórcio, as espécies foram plantadas em fileiras alternadas. Quantificaram-se N total, P, K, Ca, Mg, Al e matéria orgânica no solo e N total, P, K, Ca e Mg nas plantas. Avaliaram-se altura e diâmetro das árvores, bem como o volume de madeira produzido. As amostras de solo foram coletadas nas profundidades de 0-5, 5-10, 10-20 e 20-40 cm. Os resultados demonstraram maior teor de matéria orgânica e nitrogênio total no solo do consórcio em relação ao eucalipto simples. Solo sob cultivo simples de acácia mostrou maior teor de K, Ca e Mg que nos povoamentos em que o eucalipto estava presente. Plantas de eucalipto consorciado absorveram mais nitrogênio (22%) do que as do cultivo simples. O volume total de madeira no consórcio não diferiu do cultivo simples de eucalipto, embora o eucalipto tenha contribuído com 64% da produção do consórcio. O consórcio beneficiou a nutrição de nitrogênio do eucalipto e aumentou o estoque de nitrogênio no ecossistema, enquanto manteve a produção total de madeira.


2006 ◽  
Vol 36 (3) ◽  
pp. 971-972 ◽  
Author(s):  
Leonardo da Silva Oliveira ◽  
Ervandil Corrêa Costa ◽  
Edison Bisognin Cantarelli ◽  
Edison Rogério Perrando ◽  
Dijalmas Dal Pozza Pacheco

Observou-se, pela primeira vez, Phaops thunbergi (Dalman, 1823) (Coleoptera: Curculionidae) danificando plantas de acácia-negra (Acacia mearnsii De Wild.) no Brasil. A incidência ocorreu no município de Butiá, Rio Grande do Sul (30°13'56.1" Sul, 51°58'34.6" Oeste), em janeiro de 2004.


2003 ◽  
Vol 27 (5) ◽  
pp. 605-610 ◽  
Author(s):  
Aline Fagote Paulino ◽  
Cristiane de Conti Medina ◽  
Carmen Silvia Vieira Janeiro Neves ◽  
Mateus Carvalho Basílio de Azevedo ◽  
Higa ◽  
...  

O objetivo deste trabalho foi estudar a distribuição do sistema radicular de árvores de acácia-negra (Acacia mearnsii) com 3 anos de idade, provenientes de mudas formadas em diferentes recipientes e instaladas em um Argissolo no Rio Grande do Sul. Os recipientes utilizados foram: laminado, tubete redondo e bandeja de isopor. As avaliações da distribuição das raízes foram feitas pelo método da parede do perfil até 1 m de profundidade, na linha e na entrelinha de plantio. Foram feitas, também, análises físicas do solo: densidade, porosidade total e distribuição de poros. O recipiente usado na formação da muda influenciou o crescimento do sistema radicular da planta no campo. O laminado de madeira apresentou-se superior ao tubete quanto ao comprimento de raízes nas linhas de plantio. As raízes cresceram melhor nas linhas de plantio, onde as condições de densidade e porosidade do solo se encontravam mais adequadas.


2005 ◽  
Vol 15 (4) ◽  
pp. 391 ◽  
Author(s):  
Paulo Renato Schneider ◽  
César Augusto Guimarães Finger ◽  
Valni Giacomelli Sobrinho ◽  
Paulo Sérgio Pigatto Schneider

Este trabalho foi realizado com o objetivo de estimar o estoque de carbono em povoamentos equiâneos de Acacia mearnsii De Wild., na região da Encosta Inferior do Sudeste, no Rio Grande do Sul, com o método de derivação do volume em biomassa e carbono. As quantificações dos componentes da biomassa e do carbono foram feitas em povoamentos com idade entre 4 e 8 anos. O método de derivação do volume em biomassa e carbono mostrou-se eficiente na determinação do estoque de carbono, pois a diferença relativa média foi de apenas 4,4%, quando considerada toda a amostragem e independência da idade dos povoamentos. A densidade básica média da madeira foi de 0,6, independente da idade dos povoamentos. A proporção de biomassa média entre o volume com casca pelo volume de folhas, ramos, serrapilheira e raízes foram de 0,59, independente da idade dos povoamentos. A concentração média de carbono, independente da idade dos povoamentos, foi igual a 0,40. O estoque de carbono estimado pelo método de derivação de volume e carbono, em povoamentos de 7 anos de idade, foi de 99,46 t ha-1 no índice de sítio 20, 82,98 t ha-1 no índice de sítio 16, e 46,13 t ha-1 no índice de sítio 12.


2008 ◽  
Vol 32 (3) ◽  
pp. 533-543 ◽  
Author(s):  
Izabel Riegel ◽  
Angela B. D. Moura ◽  
Fernando Dal Pont Morisso ◽  
Fabiano de Souza Mello

Este trabalho reporta um estudo experimental que objetivou a investigação dos efeitos da temperatura, da taxa de aquecimento e do tempo na eficiência e nos parâmetros cinéticos da decomposição da madeira de acácia-negra (Acacia mearnsii De Wild.) plantada no Rio Grande do Sul. O processo da pirólise da acácia-negra foi investigado por análise termogravimétrica (TGA), e os parâmetros cinéticos foram obtidos a partir de ensaios dinâmicos e isotérmicos. Os ensaios dinâmicos foram conduzidos desde a temperatura ambiente até 900 C, sob taxas de aquecimento que variaram de 2 a 50 ºC.min-1. Os ensaios isotérmicos foram realizados entre 250 e 750 ºC, ao aquecer a amostra até a temperatura desejada e mantendo-se nessa temperatura por 2 h. Os dados cinéticos obtidos dinamicamente foram tratados segundo os métodos de Ozawa e Kissinger. Já os parâmetros cinéticos conseguidos isotermicamente foram calculados ao considerar que a reação de pirólise segue uma cinética de primeira ordem em todo o intervalo de tempo e temperatura empregados. Os resultados denotaram a aplicabilidade dos métodos adotados, visto que os valores da energia de ativação do processo de pirólise, além de se aproximarem entre si, isto é, 170-180 kJ.mol-1, segundo modelos dinâmicos, e 140 kJ.mol-1, segundo o método isotérmico, aproximaram-se também dos valores reportados na literatura sobre a pirólise de compostos celulósicos (150-200 kJ.mol-1). Os resultados contribuem para a melhor compreensão dos processos de pirólise da biomassa, em especial da acácia-negra, o que pode levar ao melhoramento das atuais práticas de conversão da biomassa em carvão vegetal.


2015 ◽  
Vol 45 (5) ◽  
pp. 927-932 ◽  
Author(s):  
Flávio Cunha Laureano da Silva ◽  
Jorge Antonio de Farias

O estudo objetivou analisar a viabilidade econômica da produção de acácia-negra e carvão vegetal em Brochier, Maratá, Paverama e Poço das Antas. Os subsídios foram obtidos com aplicação de questionários in loco. Os critérios econômicos utilizados foram: Valor Presente Líquido (VPL), Valor Presente Líquido Infinito (VPL inf.). Valor Anual Equivalente (VAE), Valor Esperado da Terra (VET), Relação Benefício Custo (B/C), Taxa Interna de Retorno (TIR) e Custo Médio de Produção (CMPr). A taxa média de atratividade utilizada foi de 6,8% a.a. Os dados de produção de madeira foram oriundos de SCHNEIDER et al. (2000). Assim, o plantio de acácia-negra consorciada com milho mostrou-se viável, apresentando maior atratividade no Índice de Sítio 18: VPL de R$ 2529,22 ha-1, VET de R$ 384,91 ha-1, VPL infinito de R$ 506,37 ha-1, TIR de 18,91% e CMPr de R$ 36,44 m-3. A produção de carvão vegetal mostrou-se mais viável nos fornos Brochier (CMPr de R$ 0,32 m-3 e B/C de 1,94).


2003 ◽  
Vol 1 (2) ◽  
pp. 47 ◽  
Author(s):  
Marcos Vinicius Winckler Caldeira ◽  
Mauro Valdir Schumacher ◽  
Leonir Rodrigues Barichello ◽  
Hamilton Luiz Munari Vogel

O presente estudo teve como objetivo determinar a quantidade de carbono orgânico no solo, serapilheira e biomassa, em povoamentos de Acacia mearnsii, com 4 e 6 anos de idade. O estudo foi realizado na Empresa Florestal AGROSETA S.A., localizada no município de Butiá-RS. Em cada uma das idades do povoamento, a ser amostrado o carbono orgânico no solo, foram abertas três trincheiras, com 100 cm de profundidade. Em cada uma destas, a amostragem foi feita a cada 20 cm, onde amostras foram coletadas para determinação da densidade do solo e análise do carbono orgânico no solo. As coletas de serapilheira foram realizadas com o auxílio de uma moldura de ferro, com dimensões de 0,25 m x 0,25 m, de forma aleatória, com 24 repetições por idade. Para determinação da biomassa em cada uma das idades (4 e 6 anos), inicialmente, foram levantados os diâmetros de seis parcelas de 18 m x 24 m, e posterior distribuição diamétrica, dividindo em três classes e abatendo a árvore de diámetro médio em cada classe. Concluiu-se que o estoque de carbono orgânico no solo até 100 cm de profundidade foi de 110,1 Mg.ha-1 e 101,5 Mg.ha-1, para o povoamento de A. mearnsii, com 4 e 6 anos de idade, respectivamente; para o povoamento de A. mearnsii, com 4 anos de idade, o estoque de carbono orgânico foi de 2,26 Mg.ha-1 e 27,68 Mg.ha-1, na serapilheira e biomassa total, respectivamente, sendo que 17,1 Mg ha-1 do carbono orgânico estão armazenados na madeira, porém, para o povoamento, com 6 anos de idade, o estoque de carbono orgânico foi de 4,53 Mg. ha-1 e 55,75 Mg.ha-1, na serapilheira e biomassa total, respectivamente, com 36,6 Mg.ha-1 do carbono orgânico retidos na madeira.


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