BIOFIX Scientific Journal
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H-INDEX

2
(FIVE YEARS 1)

Published By Universidade Federal Do Parana

2525-9725

2022 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
pp. 37
Author(s):  
Thiago Costa Ferreira ◽  
Marcelo Da Costa Patrício ◽  
Manoel Rivelino Gomes de Oliveira ◽  
Aldrin Martin Perez-Marin

A utilização de técnicas sustentáveis para a melhoria da germinação e vigor de sementes florestais como as técnicas de Primings tem sido difundida na atualidade. O Hydropriming (imersão em água) e o Biopriming (veiculação de agente biológico) têm sido estudadas no mundo inteiro, porém ainda foram pouco estudadas com sementes da Caatinga. Assim, o objetivo desta pesquisa foi testar a possibilidade da promoção de vigor e germinação em sementes provenientes do bioma Caatinga pela utilização em conjunto de Biopriming e Hydropriming. Assim, esta pesquisa teve como espécies trabalhadas Ceiba speciosa, Pseudobombax marginatum, Handroanthus impetiginosus, Tabebuia aurea, Anadenanthera colubrina, Libidibia ferrea e Cenostigma pyramidale, tratadas em imersão (25±2°C por 24h) em solução aquosa com a presença de Trichoderma, ou não (controle, imersão em água destilada). Após, foram semeadas em papel germitest e avaliadas quanto a variáveis de germinação e vigor, em condições de laboratório. Em relação aos resultados obtidos nesta pesquisa, a promoção de vigor e germinação em sementes provenientes do bioma Caatinga pela utilização em conjunto de Biopriming e Hydropriming não foram alcançadas com sementes de Ceiba speciosa, Pseudobombax marginatum, Handroanthus impetiginosus, Tabebuia aurea, Anadenanthera colubrina, Libidibia ferrea e Cenostigma pyramidale nas condições referidas nesta pesquisa. Pesquisas com esta mesma temática, com o uso de padrões diferenciados podem ser úteis para que se possa promover vigor e germinação em relação às espécies trabalhadas.


2022 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
pp. 89
Author(s):  
Carlos Roberto Sanquetta ◽  
Milena Pereira Kozlowski

O assunto das mudanças climáticas é amplamente discutido atualmente, mostrando a importância do mesmo. As Universidades são vistas como geradoras de conhecimento e de profissionais que farão parte do mercado de trabalho a curto, médio e longo prazo. Portanto, é imprescindível que se realize um diagnóstico do conhecimento da comunidade acadêmica quanto às mudanças climáticas, o qual foi objeto do presente estudo. Para isto, criou-se um formulário contendo perguntas fechadas a respeito da percepção de risco, de urgência e de responsabilidade quanto às mudanças climáticas. Trata-se de uma amostra não-probabilística e intencional, pois o público-alvo era de pessoas diretamente ligadas à Universidade Federal do Paraná (UFPR). Em geral, a comunidade acadêmica da UFPR possui um conhecimento considerado intermediário das mudanças climáticas e reconhece a importância do assunto. As principais fontes de conhecimento utilizadas são a internet, a televisão e a própria Universidade, demonstrando a importância das mídias sociais na formação de conhecimento técnico e crítico. A maioria da amostra acredita que as atividades humanas influenciam o clima terrestre e que uma das principais atividades que podem agravar a situação é o desmatamento. Além disso, a principal responsabilidade com relação à tomada de decisão e ação com relação às mudanças climáticas foi direcionada a órgãos públicos, instituições privadas e órgãos internacionais. A amostra demonstra compreender os principais conceitos, causas e consequências ligados às mudanças climáticas. Com os resultados obtidos, pode-se fazer uma melhor curadoria de assuntos a serem tratados em uma possível campanha de conscientização.


2022 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
pp. 80
Author(s):  
Filipe Campos Freitas ◽  
Eirie Gentil Vinhote ◽  
Alberto Carlos Martins Pinto
Keyword(s):  
De Se ◽  

O manejo em pequena escala é uma alternativa de uso dos recursos madeireiros para pequenos produtores no estado do Amazonas. Estudos florísticos são importantes para o conhecimento da flora regional e seus potenciais diversos. O objetivo deste estudo foi avaliar a composição florística e estrutura florestal em planos de manejo em pequena escala a fim de se conhecer quais espécies tem sido mais visada pelos pequenos produtores rurais do Amazonas e verificar se a diversidade de espécies dessas áreas condiz com o esperado para a região Amazônica. Foram utilizadas planilhas de inventário florestal de planos de manejo licenciados no ano de 2013. Foi realizada a análise da estrutura horizontal considerando os parâmetros de densidade, dominância, frequência e valor de importância das espécies. A diversidade da vegetação foi avaliada a partir dos índices de diversidade de Shannon-Wiener (H') e equabilidade de Pielou (J). Houve um total de 5716 indivíduos mensurados, representando 158 espécies e 35 famílias botânicas. As 10 famílias com maior riqueza de espécies foram Fabaceae (37), Lauraceae (18), Lecythidaceae (15), Sapotaceae (9), Moraceae (9), Chrysobalanaceae (8), Malvaceae (7) Myristicaceae (6), Anacardiaceae (5) e Caryocaraceae (4). As 10 espécies com maior valor de importância foram Micropholis williamii, Goupia glabra, Couratari tauari, Chrysophyllum L., Scleronema micranthum, Licania heteromorfa, Couepia subcordata, Tachigali paniculata, Peltogyne densiflora e Dipteryx odorata. A diversidade de espécies em planos de manejo em pequena escala condiz com o esperado para a ragião amazônica, sendo considerada alta.


2022 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
pp. 1
Author(s):  
Carlos Roberto Sanquetta ◽  
Celine Mildemberg ◽  
Leticia Maria Sella Marques Dias

A certificação florestal é um importante instrumento de gestão e garantia da sustentabilidade no setor florestal. Para avaliar o estado atual da certificação é necessário se ter números atualizados e detalhados. Este estudo visou analisar os números atuais da certificação florestal no Brasil. Para a análise, foram utilizados dados disponibilizados nas plataformas da internet dos sistemas FSC® (Forest Stewardship Council) e Cerflor/PEFC® (Sistema Brasileiro de Certificação Florestal/Plan for the Endorsement of Forest Certification Schemes), considerando os sistemas e as certificadoras, os tipos de certificação, a localização e os produtos certificados. A maior área florestal certificada no Brasil atualmente é pelo sistema FSC. Há mais florestas plantadas certificadas do que nativas. Minas Gerais é o Estado com a maior área de manejo certificada, tanto pelo FSC quanto pelo Cerflor/PEFC. Imaflora e SCS são as certificadoras com mais certificados e áreas certificadas de manejo florestal. O produto predominante declarado pelas unidades de manejo florestal certificadas é a madeira em toras. Há um número muito superior de certificações CoC (cadeia de custódia) pelo FSC do que pelo CERFLOR. A maioria das certificações CoC refere-se a indústrias de produtos madeireiros, notadamente materiais de papel e de madeira serrada. As certificadoras mais atuantes em CoC são Imaflora, SCS e Control Union. Os números da certificação florestal em manejo florestal no Brasil ainda são modestos, considerando a dimensão de sua cobertura florestal. O mesmo pode ser dito em relação ao número de indústrias certificadas em cadeia de custódia. Por isso há um amplo espaço para crescimento.


2022 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
pp. 74
Author(s):  
Leandro Tonhato ◽  
Eduardo Da Silva Lopes ◽  
Carla Krulikowski Rodrigues ◽  
Jean Alberto Sampietro ◽  
Allan Libanio Pelissari ◽  
...  

O objetivo foi avaliar a qualidade estrutural do solo após corte florestal com harvester de pneus e escavadeira hidráulica adaptada em LATOSSOLO VERMELHO distrófico típico. O experimento foi delineado de forma inteiramente casualizada com instalação de quatro unidades amostrais com três pontos de repetição. Além disso, foram coletadas amostras de solo na trilha de tráfego dos rodados da máquina nas camadas de 0 a 0,10; 0,11 a 0,20; 0,21 a 0,30; e 0,31 a 0,40 m de profundidade para determinação dos parâmetros de densidade e porosidade total e, também, foi mensurada a resistência do solo à penetração na trilha dos rodados e entre rodados. Dessa forma, foi possível determinar que a densidade e a porosidade total média antes do tráfego das máquinas foram de 1,10 g cm-3 e 53,85%, respectivamente, ocorrendo efeitos significativos nessas variáveis após o tráfego do harvester de pneus em todas as camadas avaliadas. Quanto a resistência do solo à penetração, verificou-se que houve aumento significativo na trilha dos rodados do harvester, tanto de pneus como de escavadeira, contudo, havendo incremento de cerca de 77% na camada de 0,10 m após tráfego do harvester de pneus.


2022 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
pp. 98
Author(s):  
Linamara Smaniotto Ferrari ◽  
Julio Eduardo Arce ◽  
Allan Libanio Pelissari ◽  
Cassius Tadeu Scarpin ◽  
Renata Naoko Correa

No planejamento tático florestal, as decisões relacionadas ao agendamento da colheita são altamente interligadas às decisões do planejamento de estradas. Porém, devido à complexidade de integrar problemas de colheita florestal e estradas em um mesmo modelo, a abordagem desse tipo de problema tem sido tradicionalmente realizada em duas etapas sequencialmente vinculadas. Por esse motivo, este estudo tem como objetivo comparar as consequências financeiras da não integração do planejamento das estradas em modelos de agendamento tático da colheita florestal através da aplicação da Programação Linear Inteira Mista (PLIM). O modelo PLIM foi implementado em uma floresta pertencente a uma indústria brasileira de base florestal. Com base em dados geoespaciais, foi aplicado o algoritmo de Dijkstra para gerar os caminhos mais curtos entre cada talhão florestal e o destino final (fábrica). No entanto, tendo em vista a seleção prioritária de determinados tipos de estradas, o algoritmo de Dijkstra foi adaptado para penalizar de maneira mais intensa os trechos de estrada com menor capacidade de tráfego de caminhões e maquinários, como por exemplo estradas estreitas e de terra. Os cenários testados resultaram em soluções inteira ótima em menos de um minuto de processamento computacional. Além disso, a aplicação de um modelo integrado de agendamento da colheita florestal com o planejamento das estradas elevou em 0,6% a receita líquida total do planejamento florestal tático, bem como reduziu em 21% a quantidade de estradas necessárias às operações de colheita da madeira.


2022 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
pp. 53
Author(s):  
Carla Talita Pertille ◽  
Marcos Felipe Nicoletti

This work aimed to investigate the potential of image-derived indices derived from Sentinel-2/MSI images in the volumetric modeling of a stand of Pinus taeda L. located in Bom Retiro, State of Santa Catarina. For this purpose, field data derived from a forest inventory were used, by the fixed area method and simple random sampling with an allocation of 18 circular plots of 400 m². The remotely located data comprised an orbital image from the Sentinel-2/MSI sensor. From this image, 14 average vegetation indices per plot were calculated. These indices were correlated with the volume by plot (m³ 0.04 ha-1) derived from the inventory. The indices with the best correlation for volume by plot (m³ 0.04 ha-1) were the Generalized Difference Vegetation Index (GDVI) and Adjusted Soil Vegetation Index (SAVI) with 0.39 and 0.36, respectively. The best regression model completed using these VIs estimated the volume by plot with R² controls of 0.9402 and Syx of 1.44%. The use of spectral indices generated from Sentinel-2/MSI sensor data enabled the volumetric estimate of the Pinus taeda L. stand, not revealing differences between the volume accumulated by forest inventory and by orbital images. However, it is worth pointing out that new tests be carried out on other forest species and with medium to high spatial resolution sensors.


2022 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
pp. 46
Author(s):  
Charlote Wink ◽  
Suely Bezerra de Lima ◽  
Rafaella De Angeli Curto ◽  
Emanuel José Gomes de Araujo
Keyword(s):  

A acesso as tecnologias têm permitido mensurar as árvores de forma rápida, com menor custo e precisão, igualando-se as medições com equipamentos tradicionais. O objetivo foi avaliar a precisão de celulares, aplicativos e operadores na mensuração da altura de árvores em plantio de eucalipto. A altura total foi mensurada em 54 árvores, localizadas em 18 parcelas distribuídas sistematicamente, por dois operadores, usando os aplicativos Measure Height® e o Hypsometer® e os celulares Samsung Galaxy J7® e Motorola Moto G7 Power®, comparada a altura real obtida com Hipsômetro Vertex IV®. Os resultados foram analisados pelo teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnov e teste de Dunnett, ambos a 1% de probabilidade, análise gráfica de resíduos e estatística complementar. A altura total real média foi 31,04m (desvio padrão de 1,93 e coeficiente de variação de 6,21%), com distribuição normal (K-S d = 0,07475 a 0,20142) e análise de variância (p<0,0001), ambos significativos. Pelo teste de Dunnett, somente a altura total estimada pelo Measure Height® nos dois celulares diferiu da altura total real obtida pelo Vertex. Independentemente do celular, o aplicativo Hypsometer® se aproximou do valor real. O celular Samsung® e operador 2 foram mais eficientes na estimativa, devido a distribuição de resíduos ser menos tendenciosa e mais homogênea, com menor diferença entre a estimativa e o valor real. Portanto, a exatidão na medição da altura total das árvores depende do celular, especialmente das características dos sensores, que pode influenciar no desempenho dos aplicativos, bem como na habilidade do operador na mensuração florestal.


2022 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
pp. 66
Author(s):  
Saulo Jorge Téo ◽  
João Henrique Esteves

A forma dos troncos das árvores é um importante parâmetro de qualidade e necessária para calcular e estimar o volume dos troncos das árvores, contudo varia conforme uma série de fatores, entre eles a idade das árvores. O objetivo deste estudo é demonstrar o efeito da idade sobre os parâmetros do polinômio do quinto grau e, consequentemente, sobre a forma do tronco de árvores de Pinus taeda L., visando a formulação de funções de afilamento, que podem representar troncos de diferentes formas. Os dados são provenientes de 631 árvores, com idades variando de 4 a 31 anos, de diversos povoamentos florestais na região Meio Oeste do estado de Santa Catarina, Brasil. Foi ajustado e testado o polinômio do quinto grau sem qualquer alteração, e com seus coeficientes expressos como função linear da idade, por meio do procedimento PROC NLIN do aplicativo computacional SAS® OnDemand for Academics. O polinômio do quinto grau, com os coeficientes  e  ajustados como função linear da idade, apresentou o melhor desempenho estatístico, realismo biológico e conformidade com o conhecimento teórico sobre a forma dos troncos das árvores de Pinus taeda. Dessa forma, apenas uma equação de afilamento foi capaz de estimar diâmetros ao longo do tronco de árvores de diferentes formas, com precisão e exatidão.


2022 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
pp. 61
Author(s):  
Rodrigo Otávio Schneider Souza ◽  
Laura Hoffmann de Oliveira ◽  
Luciane Gorski ◽  
Guilherme Valcorte ◽  
Roberta Rodrigues Roubuste ◽  
...  
Keyword(s):  

O uso da madeira de espécies nativas pode ser visto como alternativa de renda para produtores rurais, no entanto ainda existe uma grande lacuna a ser preenchida pelas instituições de pesquisa a respeito das características dessa a fim de embasar sua utilização. Neste sentido, o presente estudo objetivou caracterizar as propriedades físico-mecânicas da madeira de Dodonaea viscosa Jacq. Para tanto, foram utilizadas neste estudo exemplares da espécie Dodanaea viscosa, conhecida popularmente como faxina vermelha ou vassoura-vermelha, com aproximadamente quinze anos de idade. Os corpos de prova foram confeccionados seguindo as dimensões descritas nas respectivas normas de cada ensaio. Após a confecção, os mesmos foram acondicionados em câmara climatizada a uma temperatura de 20°C e 65% de umidade relativa, onde permaneceram até atingirem umidade de equilíbrio de 12%.  Posteriormente, foram avaliados: massa específica aparente, flexão estática, flexão dinâmica e dureza Janka.  A partir dos resultados obtidos neste estudo, pode-se perceber que a madeira de Dodonaea viscosa pode ser classificada como de alta densidade, possui bom desempenho nas propriedades mecânicas, como módulo de ruptura, módulo de elasticidade, dureza Janka e resistência ao impacto. Além disso, apresenta alto valor de cota dinâmica, caracterizando-a como uma madeira resiliente.


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