scholarly journals Housing in Mosambik - Pluralität im mosambikanischen Kino

2021 ◽  
Vol 13 (27) ◽  
pp. 61-78
Author(s):  
Kathrin Sartingen ◽  
Sophie Baltas
Keyword(s):  

‚Wohnen‘ stellt immer noch ein Thema dar, das in Bezug auf den Film weitgehend unbehandelt scheint. Obwohl Düllo (2008, p. 358) in seinem Artikel Wohnen im Film feststellt, dass die jeweiligen Wohnsituationen von Filmfiguren ausschlaggebend für deren Verortung im Leben und Handeln bzw. deren Verankerung in der diegetischen Handlungsebene und –aktion sind, wird der spezifischen Wohnraumgestaltung bislang sehr wenig Bedeutung beigemessen. Dabei sind es gerade Aspekte wie die räumliche Verortung der ProtagonistInnen im Wohnraum sowie das individuelle Ausgestalten der Wohnräume – das spacing (DÜLLO, 2008, p. 369f) -, die essentielle und für das Filmgeschehen signifikante Aussagen zur kulturellen, sozialen, psychischen und identitären Einbettung der Figuren in konkrete Kontexte und Räume liefern. Insofern repräsentieren filmisch abgebildete Wohnungen, Häuser, Orte und Nicht-Orte (AUGÉ, 1994) immer auch die diversen kulturellen und geopolitischen Kontexte, in denen sich die Filmfiguren aufhalten. Sie lassen Rückschlüsse auf individuelle bzw. kollektive Wohnkulturen zu, und damit auf den Status, den Wohnraum in den verschiedenen Kulturen innehat, sowie die Möglichkeiten, Wohnraum zu haben, zu erhalten, auszugestalten, oder auch nicht zu haben. Am Beispiel von zwei mosambikanischen Dokumentarfilmen, Hóspedes da Noite von Licínio Azevedo (2007) und Grande Hotel von Lotte Stoops (2010) soll die diversifizierte Wohnsituation im alten Kolonial-Hotel in Beira, wie sie sich in den beiden Filmen spiegelt, analysiert werden. Im Kontinuum zwischen Spielfilm und Dokumentation angesiedelt, werden neue Perspektiven auf die Verhandlung von ‚Wohnen‘ in kolonialer und postkolonialer Zeit, und damit auf die (Re-)Vision von Vergangenheit und Gegenwart in Mosambik präsentiert. -----------------------------------------------------------  HOUSING EM MOÇAMBIQUE – PLURALIDADE NO CINEMA MOÇAMBICANO O “habitar” ainda representa um tópico que parece em grande parte não abordado na análise de filmes. Embora Düllo (2008, p. 358) declare em seu artigo “Wohnen im Film” (“Viver no Cinema”) que as respectivas situações de moradia dos personagens fílmicos são cruciais para situá-las em suas vidas e em suas ações, isto é, determinar sua ancoragem no nível diegético da ação, muito pouca importância tem sido dada até agora à específica configuração do espaço habitado pelos personagens. No entanto, é precisamente o aspecto da localização espacial de protagonistas no seu espaço habitacional que fornece informações significativas a propósito da incorporação cultural, social, psicológica e identitária dos personagens em contextos e espaços concretos. Neste sentido, os apartamentos, casas, lugares e não-lugares (AUGÉ, 1994) cinematograficamente representados refletem sempre os diversos contextos geopolíticos nos quais os personagens do filme se encontram. Eles permitem tirar conclusões sobre culturas habitacionais individuais ou coletivas e, portanto, sobre o estatuto que o espaço habitado tem nas diversas culturas, bem como as possibilidades de ter, manter, ou mesmo não ter moradia, isto é, um espaço para habitar. Tomando como exemplos dois documentários moçambicanos, Hóspedes da Noite de Licínio Azevedo (2007) e Grande Hotel de Lotte Stoops (2010), serão analisadas as diferentes dimensões do habitar no antigo hotel colonial em Beira. Situadas na interface entre longa-metragem e documentário, serão apresentadas novas perspectivas sobre a negociação das formas do “habitar” nos tempos coloniais e pós-coloniais, bem como sobre as formas de (re)visão do passado e do presente em Moçambique. --- Original em alemão.

Author(s):  
L.E. Murr ◽  
V. Annamalai

Georgius Agricola in 1556 in his classical book, “De Re Metallica”, mentioned a strange water drawn from a mine shaft near Schmölnitz in Hungary that eroded iron and turned it into copper. This precipitation (or cementation) of copper on iron was employed as a commercial technique for producing copper at the Rio Tinto Mines in Spain in the 16th Century, and it continues today to account for as much as 15 percent of the copper produced by several U.S. copper companies.In addition to the Cu/Fe system, many other similar heterogeneous, electrochemical reactions can occur where ions from solution are reduced to metal on a more electropositive metal surface. In the case of copper precipitation from solution, aluminum is also an interesting system because of economic, environmental (ecological) and energy considerations. In studies of copper cementation on aluminum as an alternative to the historical Cu/Fe system, it was noticed that the two systems (Cu/Fe and Cu/Al) were kinetically very different, and that this difference was due in large part to differences in the structure of the residual, cement-copper deposit.


2019 ◽  
Vol 58 (4) ◽  
pp. 293-301
Author(s):  
Chantal Krischek
Keyword(s):  

En faisant taire l’histoire familiale, le traumatisme porte atteinte à ce qui fait la spécificité de chaque famille : sa capacité à transmettre. La transmission ne se déroule plus dans ce mouvement incessant entre le récit et son questionnement mais devient un système purement répétitif au sein duquel les croyances évolutives se transforment en dogmes disant le « tout » de l’individu. Dans ce contexte, l’auteure propose une lecture de différents symptômes au regard du traumatisme familial. Elle décrit, au travers d’une élaboration conceptuelle illustrée par des cas cliniques, son chemin thérapeutique qui est un remaillage collectif de l’histoire familiale. Il s’agit de (re)construire l’espace potentiel de la transmission comme un lieu comprenant suffisamment d’indétermination que pour faire surgir, à chaque génération, de l’inédit et de l’inattendu. Le nouveau cadre proposé délimite un espace thérapeutique regroupant plusieurs générations. Grâce à la rencontre dans l’espace partagé et au travail des mémoires individuelles, les générations différentes font l’expérience commune de l’histoire qui les a précédées. La conversation familiale prend forme, rendant possible la construction du récit commun.


2018 ◽  
Author(s):  
Arthur Vianna Ferreira ◽  
Adriana de Almeida ◽  
Denize Sepulveda ◽  
José Antonio Sepulveda ◽  
Yuri Sepulveda ◽  
...  
Keyword(s):  

Author(s):  
Alejandro Bilbao
Keyword(s):  

El texto presenta una breve reflexión en torno a la relación entre lo comunitario y lo clínico. El autor se detiene en ambas expresiones para argumentar inicialmente que lo comunitario en tanto actividad representacional no posee nunca fundamentos, y que en esa falta de fundamento surge la necesidad de re-inventar sus sentidos. El dispositivo clínico por su parte, comporta una creación una vez que el paciente pone en relato una cierta realidad, relato en el cual eventualmente pueden surgir nuevos sentidos. Sin embargo ese decir sometido a la acción pictural y ficcional también carece de fundamentos. La constante re- invención que reclama la comunidad y el dispositivo clínico hacen surgir la idea de lo político como un cruce que da cuenta de su relación.


Author(s):  
Valdênia Brito Monteiro
Keyword(s):  

<div><p>Este artigo problematiza a resistência indígena em tempo de retrocessos de direitos, dando ênfase à realidade das mulheres. A carência de dados sobre as condições de vida de mulheres indígenas dificulta o conhecimento dos reais problemas enfrentados. Os dados estatísticos apresentados têm como fontes a Organização das Nações Unidas (ONU), a Comissão Econômica para a América e o Caribe (CEPAL) e o Conselho Indigenista Missionario (CIMI). O estudo está fundamentado na ideia da colonialidade do poder e na necessidade de (re)pensar os direitos humanos de forma descolonial. O texto propõe: 1. Um breve estado da arte sobre a mulher indígena e os efeitos da colonialidade; 2. Uma problematização entre identidade e memória no contexto de luta de resistência indígena; e 3. Caminhos contra hegemônicos para vencer os retrocessos.<strong> </strong></p></div><p class="Corpo"> </p>


1966 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 367-371
Author(s):  
Pierre Deyon
Keyword(s):  

Le sous-titre du livre de Louis Pérouas dit l'ambition et l'ampleur de la recherche : l'étude de la réforme et de la reconquête catholique, mais une étude enrichie de références constantes aux réalités géographiques et sociales. Le cadre tout d'abord : établi en 1648, le diocèse de La Rochelle réunissait l'ancien diocèse de Maillezais et une partie de celui de Saintes. Il s'étendait sur des régions très diverses dont on nous brosse un alerte et riche tableau. Au nord, les collines granitiques des Mauges et de la Gâtine, couvertes de landes, de bosquets et parcourues de haies touffues. Au sud, au contraire, un paysage de « Champagne » dénudée, les plaines d'Aunis et de Poitou séparées par le marais poitevin. A l'ouest enfin, l'île de Ré, sans cesse menacée par la mer et l'ennemi, mais fière de ses privilèges, de son autonomie fiscale, militaire et de ses coutumes démocratiques.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document