scholarly journals Desafios e estratégias no combate à desinformação na Pandemia: análise da cobertura telejornalística do caso Epcar em Barbacena

2021 ◽  
Vol 15 (3) ◽  
pp. 194-217
Author(s):  
Cláudia Thomé ◽  
Luciana Soares de Morais ◽  
Ana Carolina Campos
Keyword(s):  

No contexto de negacionismo e informações veladas durante a pandemia da Covid-19, o presente artigo traz uma análise da cobertura audiovisual no telejornalismo regional do MG1 e MG2 - Zona da Mata, da TV Integração acerca de um caso em Barbacena, Minas Gerais, envolvendo a Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar), entre maio e julho de 2020. O trabalho mostra essa guerra informacional e reflete sobre qual é o papel do jornalismo no combate às fake news e na divulgação de informações no período pandêmico, além de reforçar que, por meio dele, é possível transferir conhecimento acerca do que se passa no mundo. Além disso, o artigo mostrou como o jornalismo se torna uma importante ferramenta em um período de fortes práticas negativistas, cujas ações podem impactar na saúde coletiva. A análise adotou a metodologia de Análise da Materialidade Visual (COUTINHO, 2016).

Author(s):  
Lucas Jahel de Oliveira ◽  
Kêmilly Souza Silva ◽  
Ana Carolina dos Santos Gonçalves
Keyword(s):  

Com o surgimento da pandemia de SARS-COV-2 em 2019, surgiram muitas dúvidas e incertezas sobre a doença COVID-19, muitas delas devido aos milhares de fake-news, falta de informações, poucas pesquisas científicas que comprovassem os desdobramentos do que realmente iria acontecer, desde os sintomas, formas de contágio, como cada organismo reagiria ao vírus, sobre a eficácia das máscaras e do isolamento social, mas principalmente sobre os tratamentos contra o novo coronavírus. Com todas essas dúvidas, algumas medidas foram tomadas para tentar amenizar e resolver a situação. O chamado “KIT-COVID” (contendo medicamentos, dentre eles estão antibióticos) e hoje não recomendado pelo Ministério da Saúde, foi uma das medidas controversas que ocorreram no Brasil. A recomendação do uso de medicamentos sem eficácia comprovada cientificamente contra os sintomas da COVID-19, fez com que as vendas de medicamentos antimicrobianos dobrassem em diferentes locais do país, inclusive na cidade de Nanuque, MG, como demostrado nesse estudo. Esse aumento da utilização dos antibióticos torna-se preocupante, pois aumenta a probabilidade de casos de resistência microbiana, transformando bactérias comuns, em possíveis superbactérias, fazendo-se necessário a utilização de antibióticos cada vez mais potentes.


Author(s):  
Mariana Giorgiani ◽  
Hiléia Carolina de Oliveira Valente ◽  
Izabela Lima Perissato ◽  
Larissa Fernanda de Deus Faria ◽  
Máyra Bernardes Rocha ◽  
...  
Keyword(s):  

Introdução: Define-se fake news como artigos que são intencionalmente falsos, passíveis de serem verificados e que podem enganar os leitores. Objetivo: Descrever o impacto das fake news sobre uma pesquisa científica em Uberlândia, Minas Gerais. Método: Trata-se de um relato de experiência vivenciada entre outubro e novembro de 2019 por pesquisadores da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). A área de coleta dos relatos das fake news compreende os bairros participantes do estudo. Foram analisadas as variáveis quantitativas, por meio de números brutos e medidas de frequência, e as qualitativas, mediante descrições de conteúdo das notícias falsas. Resultados: Pesquisadores e coordenadores realizaram a pesquisa, coletando o material biológico e entrevistando a população. Algumas estratégias pré-comunicacionais por meio de TV aberta e de internet foram utilizadas para divulgação do estudo. Nos dias da coleta, observaram-se de maneira crescente os relatos de falsas notícias associadas à pesquisa que impactaram negativamente o andamento do estudo e geraram prejuízo de R$ 5.043,96. Alguns moradores se recusaram a participar da pesquisa em virtude da existência de fake news. Conclusão: Observando a intensificação de fake news e os prejuízos no projeto, concluímos a necessidade do estudo desse tipo de notícia e seu impacto em pesquisas científicas.


2001 ◽  
Vol 120 (5) ◽  
pp. A128-A128 ◽  
Author(s):  
D QUEIROZ ◽  
G ROCHA ◽  
A SANTOS ◽  
A BOCEWICZ ◽  
A ROCHA ◽  
...  

physiopraxis ◽  
2018 ◽  
Vol 16 (07/08) ◽  
pp. 58-58
Author(s):  
Ulrike Maier
Keyword(s):  

Eine Hausärztin, die, statt ein Physio-Rezept auszustellen, auf Übungen aus der Apotheken Umschau verweist? Unmöglich, sollte man meinen. Doch Physiotherapeutin Ulrike Maier belehrt eines Besseren. Ihre unwissende Hausärztin von nebenan liefert ihren Patienten gerne mal „alternative Fakten“ und hat bei ihren physiotherapeutischen Kenntnissen noch dringend Nachholbedarf.


2020 ◽  
pp. 101-114
Author(s):  
Jesús Miguel Flores Vivar
Keyword(s):  

Éste trabajo parte de una información compartida por muchos investigadores. La comprensión de la desinformación como un fenómeno que va mucho más allá del término “noticias falsas”. Estos términos han sido apropiados y usados engañosamente por poderosos actores para desestimar y poner en entredicho la cobertura informativa que ya atraviesa momentos críticos sobre la credibilidad.


2016 ◽  
Vol 13 (6) ◽  
Author(s):  
Cláudia Cristina Garcez ◽  
José Vitor Da Silva
Keyword(s):  

Objetivos: A identificação dos significados de ser uma pessoa com traumatismo raquimedular (TRM) com sequelas de paraplegia; os significados de enfrentamento e as ações de resiliência. Material e métodos: Qualitativa e exploratória, a amostra foi constituída por 20 pessoas residentes em quatro municípios do sul de Minas Gerais. Para a coleta de dados, que foi por meio de entrevistas, utilizou-se o roteiro semiestruturado constituído por três perguntas. As entrevistas foram gravadas e transcritas literalmente. Para a análise dos dados, utilizaram-se as diretrizes metodológicas do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: Das ideias centrais e as expressões-chave do tema 1: Significado de ser uma pessoa com TRM emergiram as seguintes ideias centrais: Difícil, Normal, Luta, Ruim, Limitação. O tema 2: Significados de enfrentamento foi evidenciado pelas seguintes expressões: Enfrento de forma positiva, com dificuldade social, com apoio familiar, com dificuldade profissional, com dificuldades; O tema 3, referente às Ações de resiliência permitiu as seguintes representações: Atividades religiosas e espirituais, Diversas atividades, Nenhuma, Saindo de casa, Fazendo o que os outros fazem. Conclusão: Os significados de ser portador de TRM e de enfrentamento assumiram representações, sobretudo, negativas. As ações de resiliência foram identificadas pelas atividades religiosas e espirituais e por outras diversas práticas.Palavras-chave: resiliência, traumatismo raquimedular, paraplegia.


Laborare ◽  
2020 ◽  
Vol 3 (5) ◽  
pp. 3-6
Author(s):  
Os Editores

A "terra arrasada" é uma estratégia militar em que um exército em retirada destrói suas cidades e recursos para que os inimigos nada encontrem para se aproveitar. Os russos assim fizeram contra Napoleão e Hitler. No Brasil pós-golpe de 2016, a estratégia da "terra arrasada" ganhou novos contornos. Juízes, mídia hegemônica, políticos, empresários e militares passaram a destruir sistematicamente o país como um todo  - da Amazônia às políticas sociais,  empresas de infraestrutura, reservas de petróleo,  empregos, direito à alimentação, renda básica, direitos trabalhistas e previdenciários, SUS, Educação etc. Transformaram nosso país em pária internacional e os brasileiros amargam a vergonha de um governo serviçal dos Estados Unidos e negacionista em relação à Ciência e à História. Até que 2020 termine, o Brasil poderá ter 200 mil mortos em consequência da pandemia de COVID-19 e da irresponsabilidade do governo Bolsonaro, que agiu sempre em favor do vírus, semeando ilusões e mentiras, atrapalhando a ação dos governos estaduais e municipais, atacando a Organização Mundial da Saúde, a desviar o foco das questões essenciais. A estratégia adotada visa aplicar o joelho autoritário sobre o pescoço da Democracia e do nosso povo para que nunca mais se ergam. Mas nosso povo e nosso país vão se reerguer aos poucos. Não há estratégia capaz de vencer para sempre um povo e a Democracia. O processo de reconstrução do país  começará logo após nos libertarmos dessa nau repleta de seres de personalidades desviantes, que pregam o contrário do que fazem na sua vida privada ou pública. Governo das “rachadinhas”, das “flordelis”, do "toma-lá-dá-cá", imoral, genocida, antinacional, antipopular e antidemocrático. Na reconstrução do Brasil, continuaremos a defender a revogação das reformas trabalhista e previdenciária, banir de vez o trabalho infantil e o trabalho escravo, reconstituir as normas de proteção à saúde e segurança do trabalho, combater com firmeza todas as formas de discriminação contra mulheres, negros, índios, idosos, pessoas com deficiência, populações vulneráveis etc. O mundo democrático está de olho e tem esperança que o Brasil ressuscite após este duro período de trevas. A Laborare, veículo de debate científico de iniciativa do Instituto Trabalho Digno, segue seu papel de qualificar a discussão dos temas mais relevantes do mundo do trabalho, sempre convicta que “outro mundo do trabalho” é possível. Nesta edição,  destacamos o primeiro artigo internacional que publicamos  - Maria de Fátima Ferreira Queiróz, Professora Associada da Universidade Federal de São Paulo e Pós-Doutora pela Universidade Nova de Lisboa; João Areosa, Professor da Escola Superior de Ciências Empresariais (ESCE-IPS) e Pesquisador da Universidade Nova de Lisboa; Ricardo Lara, Professor Associado da Universidade Federal de Santa Catarina e Pós-Doutor pela Universidade Nova de Lisboa; e Filipe Gonçalves, Estivador do Porto de Sines – Alentejo - Portugal, nos trazem seu olhar sobre "Estivadores Portugueses - Organização do trabalho e acidentes". Duas operadoras do bom Direito do Trabalho trazem o atualíssimo artigo "Trabalho e Saúde Emocional em tempos de COVID-19". São elas Valdete Souto Severo, pós-doutoranda em Ciências Políticas pela UFRGS/RS e Presidenta da AJD - Associação Juízes para a Democracia; e Isabela Pimentel de Barros, Mestranda em Direito do Trabalho pela UERJ e membra da Comissão Especial de Direito Sindical da OAB/RJ. Valdete Severo é coeditora geral desta revista, mas, ressalte-se, todo o processo editorial do seu artigo se deu sem sua participação, assegurando-se o sistema duplo-cego de avaliação. A questão da violência sexual contra trabalhadora do comércio varejista, enquanto caso de acidente de trabalho de trajeto, é o foco de inquietante artigo das sanitaristas Cátia Andrade Silva de Andrade e Iracema Viterbo Silva, a primeira Doutoranda e a segunda Doutora em Saúde Coletiva pelo Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA), ambas profissionais da Vigilância e Atenção à Saúde do Trabalhador da Secretaria de Saúde da Bahia. A desigualdade de gênero e a discriminação contra a mulher é tema que a aplicação do Direito Internacional ainda não conseguiu dar conta. Luis Paulo Ferraz de Oliveira,  Graduando em Direito pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB, e Luciano de Oliveira Souza Tourinho, Pós-Doutor em Direitos Humanos pela Universidad de Salamanca (Espanha) e Professor Adjunto de Direito Penal e Direito Processual Penal na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB, em seu artigo, investigam a condição da mulher, procurando contribuir com um "um pensamento jurídico emancipador". Esta edição traz ainda um artigo instigante e atual sobre a Indústria da Moda e sua responsabilidade civil frente ao Trabalho Escravo: Contemporâneo ou Démodé? É a contribuição de Emerson Victor Hugo Costa de Sá e Suzy Elizabeth Cavalcante Koury, o primeiro Doutorando em Direito na Universidade Federal do Pará e Auditor-Fiscal do Trabalho, enquanto a segunda é Doutora em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais e Desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região. O Trabalho Escravo é também o tema do artigo de Maurício Krepsky Fagundes, abordando o desafio da Inspeção do Trabalho na promoção do trabalho digno em plena pandemia de COVID-19. Maurício é Auditor-fiscal do Trabalho e chefia a Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (DETRAE) e o Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM). A foto da capa desta edição foi cedida pelo autor através do DETRAE e foi feita em recente operação, com a concordância da jovem trabalhadora. Esta é a Laborare a serviço da qualificação do debate científico para promoção do Trabalho Digno. Seguimos em frente semeando aos ventos para colher esperanças. Como diz, o tantas vezes premiado Francisco Buarque de Holanda, o Chico, em sua canção de 1972: “Ouça um bom conselhoQue eu lhe dou de graçaInútil dormir que a dor não passaEspere sentadoOu você se cansaEstá provado, quem espera nunca alcança”. (...) “Eu semeio o ventoNa minha cidadeVou pra rua e bebo a tempestade" Sigamos de cabeça erguida. OS EDITORES


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