ASPECTOS SANITÁRIOS E FISIOLÓGICOS DE SEMENTES DE FEIJÃO (Phaseolus vulgaris L.) NO ESTADO DE MINAS GERAIS

Author(s):  
Hugo Cesar Rodrigues Moreira Catão ◽  
Franciele Caixeta ◽  
Fernando da Silva Rocha ◽  
Carlos Juliano Brant Albuquerque
2003 ◽  
Vol 27 (2) ◽  
pp. 363-369 ◽  
Author(s):  
Ângela de Fátima Barbosa Abreu ◽  
Magno Antonio Patto Ramalho ◽  
Flávia Maria Avelar Gonçalves ◽  
Hélia Alves de Mendonça

O trabalho foi realizado com o objetivo de verificar se as famílias de feijão (Phaseolus vulgaris L.) com maior produtividade de grãos são as que possuem maior resistência ao Colletotrichum lindemuthianum e, assim, poder utilizar a produtividade de grãos como critério auxiliar na seleção de linhagens mais resistentes. Para isso, foram realizados cruzamentos entre as linhagens AN 730340, AN 910522, AN 910523 e AN 910546, resistentes ao patógeno, com a cultivar Carioca, que é suscetível. A partir da geração F2, as populações foram avançadas em dois locais no sul de Minas Gerais, Lavras e Lambari, sendo selecionadas 100 plantas resistentes (sem sintomas) e 100 suscetíveis (com alta severidade da doença), formando, assim, duas subpopulações por cruzamento em cada local. Essas populações foram conduzidas em "bulk" até a geração F5. Cinqüenta plantas F5 deram origem às famílias F5:6 e, posteriormente, 21 famílias F5:7, que foram avaliadas com relação à produtividade de grãos e severidade do patógeno nos dois locais. Constatou-se que, especialmente sob alta severidade da doença, a produtividade de grãos foi um ótimo critério seletivo para identificação de famílias resistentes.


1989 ◽  
Vol 3 (2 suppl 1) ◽  
pp. 225-236 ◽  
Author(s):  
Julio Pedro Laca-Buendia ◽  
Mitzi Brandão ◽  
Manuel Losada Gavilanes

Nas áreas de cultura do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.), no Estado de Minas Gerais, foram coletadas e identificadas 222 espécies de plantas invasoras (= plantas daninhas), pertencentes a 35 famílias botânias, representando 118 gêneros, sendo que as famílias Compositae, Leguminosae, Gramineae, Malvaceae, Convolvulaceae, Rubiaceae, Euphorbiaceae, Amaranthaceae, Cyperaceae e Solanaceae, são as mais importantes em relação à cultura. As plantas coletadas, devidamente etiquetadas e identificadas, foram anexadas no PAMG (Herbário da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, Belo Horizonte - (MG.).


2014 ◽  
Vol 8 (1) ◽  
pp. 97 ◽  
Author(s):  
Márcio Marques da Silva ◽  
Huarlen Ruan Trindade de Souza ◽  
Andréia Márcia Santos de Souza David ◽  
Luana Maria dos Santos ◽  
Renato Fernandes Silva ◽  
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Objetivou-se com este trabalho avaliar a qualidade fisiológica de sementes de quatro cultivares de feijão-comum (Phaseolus vulgaris L.), produzidas nas condições edafoclimáticas de Janaúba, Norte de Minas Gerais, antes e após o armazenamento. O experimento foi conduzido no Laboratório de Análise de Sementes da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), no período de agosto de 2011 a setembro de 2012. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualisado, em esquema fatorial 2 x 4, sendo dois períodos de armazenamento e quatro cultivares de feijão (Ouro Vermelho, Ouro Negro, Madrepérola e Manteigão vermelho), com quatro repetições. Após a colheita e aos doze meses de armazenamento, as sementes foram avaliadas quanto ao teor de água, massa de mil sementes, à germinação e ao vigor (primeira contagem de germinação, emergência de plântulas, e envelhecimento acelerado). Após doze meses de armazenamento, apenas as sementes da cultivar Madrepérola mantiveram uma porcentagem de germinação superior a 80%. As cultivares Ouro Vermelho e Ouro Negro apresentaram reduções de 32 e 29% na germinação, respectivamente, indicando que, possivelmente, as condições de armazenamento do presente trabalho não foram eficientes na conservação da qualidade fisiológica dessas cultivares. A qualidade fisiológica das sementes da cultivar Madrepérola não é influenciada pelo período de armazenamento. O armazenamento durante doze meses reduz a qualidade fisiológica das cultivares Ouro Vermelho e Ouro Negro. Independente do período de armazenamento, as sementes da cultivar Manteigão Vermelho apresentam qualidade fisiológica inferior.


2021 ◽  
Vol 53 (2) ◽  
pp. 55-63
Author(s):  
Bruno Vinícius Castro Guimarães ◽  
Abner José De Carvalho ◽  
Ignacio Aspiazú ◽  
Liliane Santana da Silva ◽  
Rafael Rogério Pereira da Silva ◽  
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The objective was to evaluate the minimum size of experimental plots for the common bean (Phaseolus vulgaris L.) using the modified maximum curvature method. The experiment consisted of a uniformity trial with the cultivar BRSFC-402 sown at a spacing of 0.5 m between plant rows and 10 plants per meter within the row. 20 central rows measuring 20 m in length were considered for measurements, totaling 4,000 plants on an area of 200 m2. Final bean stand (FS), mean number of pods per plant (NPP), mean number of grain per pod (NGP), mean 100-grain weight (M100), and grain yield (kg ha-1) were evaluated. At evaluations, each row with 10 plants was considered a basic unit (0.5 m2), amounting to 400 basic units whose dimensions were combined into 14 plot shapes.  The methods of relative information and modified maximum curvature were used to obtain the best shape and the most appropriate plot size, respectively, for experimental evaluation with common bean. Using these methods, and considering that the optimum plot should enable an efficient evaluation of all evaluated characteristics, the appropriate plot size was five UB (25 plants) in the format with five rows x one UB per row. Highlights Support for experimental evaluation of common beans under edaphoclimatic conditions in the northern region of Minas Gerais Experimental plots with five basic units ensure maximum precision for joint evaluation of the main phenotypic descriptors of common beans. The characteristics mass of 100 grains and productivity were associated with the smallest and the largest plot sizes, respectively.


2009 ◽  
Vol 33 (2) ◽  
pp. 440-447 ◽  
Author(s):  
Fabiano José do Lago ◽  
Antonio Eduardo Furtini Neto ◽  
Isabela Volpi Furtini ◽  
Magno Antonio Patto Ramalho ◽  
Ivana de Marco Fonseca Horta

Visando a estudar a associação das frações nitrogenadas nas folhas e a eficiência no uso de nitrogênio (EUN) em feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.), foram avaliadas 12 linhagens na presença e ausência do nutriente, em três locais no sul de Minas Gerais. Em cada local, experimentos distintos, com e sem aplicação de nitrogênio, foram instalados no delineamento em blocos casualizados (DBC), com três repetições. As parcelas foram constituídas por uma linha de três metros de comprimento. Avaliou-se a produtividade de grãos (kg ha-1), os teores de N-total nas folhas e nos grãos, e as frações do N-total nas folhas (N-solúvel, N-NO3-, N-insolúvel e Norgânico solúvel). A produtividade média de grãos com a aplicação de nitrogênio foi 63,7% superior à obtida sem o nutriente. As linhagens ESAL 629 e MA-I-2.5 apresentaram as maiores produtividades de grãos em todos os locais e níveis de N, e também foram mais eficientes em relação à EUN. Os teores de nitrato foram maiores sem a aplicação de N, e, por outro lado, as demais frações de N e do N-total na folhas e nos grãos foram mais elevadas quando houve o fornecimento de nitrogênio. Não se constatou boa associação entre os teores de N-total e as frações de N nas folhas com a EUN entre as linhagens estudadas; contudo, nas linhagens ESAL 629 e MA-I-2.5 houve evidências de que as frações de N e N-total nas folhas poderiam explicar a sua maior EUN.


Revista CERES ◽  
2011 ◽  
Vol 58 (1) ◽  
pp. 115-120 ◽  
Author(s):  
Tarciana de Oliveira Viana ◽  
Neiva Maria Batista Vieira ◽  
Guilherme Borém Lobato Moreira ◽  
Renata Oliveira Batista ◽  
Saul Jorge Pinto de Carvalho ◽  
...  

Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a resposta da cultura do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L), cv. Carioca Precoce, à adubação com nitrogênio (N) e fósforo (P), cultivado no norte de Minas Gerais. O experimento foi realizado na safra do inverno-primavera de 2008, com delineamento experimental de blocos casualizados e três repetições. Os tratamentos foram organizados segundo esquema fatorial 4x4, sendo quatro doses de N: 0, 70, 140 e 210 kg ha-1 e quatro doses de P: 0, 100, 200 e 300 kg ha-1 de P2O5. A ureia e o superfosfato simples foram utilizados como fontes de N e P, respectivamente. O incremento das doses do fertilizante nitrogenado reduziu linearmente o estande inicial de plantas de feijão, sem influência das doses de fósforo. O número de vagens por planta foi o único componente de rendimento influenciado pela aplicação dos fertilizantes, unicamente para doses de N, com número máximo na dose de 108 kg ha-1 de N. Houve resposta quadrática da produtividade de grãos às diferentes doses de N e P, sendo a máxima produtividade (1.528 kg ha-1) alcançada com 98 kg ha-1 de N e 201 kg ha-1 de P, sem haver interação entre eles.


Author(s):  
Luiz Fernando dos Santos ◽  
Fabrina Bolzan Martins ◽  
Sâmia Regina Garcia

O feijão comum (Phaseolus vulgaris L.) apresenta grande importância nutricional na alimentação do brasileiro, além de relevante contribuição no cenário socioeconômico nacional e internacional. No estado de Minas Gerais, o segundo maior produtor nacional, o feijão pode ser cultivado em três épocas diferentes. Essas épocas podem apresentar condições climáticas distintas, sendo que, dentre essas condições, o feijão exige uma faixa de temperatura ótima e precipitação bem distribuída ao longo de seu ciclo para alcançar o seu máximo rendimento. Com isso, o objetivo desse estudo foi analisar o comportamento macroclimático das anomalias de temperatura máxima e mínima do ar (Tmáx e Tmín, respectivamente), juntamente com a distribuição, intensidade e persistência da precipitação e, assim, entender suas influências sobre o rendimento médio do feijão (RMF) em cada safra e macrorregião (MMG). A variabilidade de Tmáx e Tmín e, principalmente, as características pluviométricas em todas as MMG foram capazes de influenciar nos maiores e menores valores de RMF durante o período de estudo.


2003 ◽  
Vol 27 (1) ◽  
pp. 126-133 ◽  
Author(s):  
Marcelo Vieira da Silva ◽  
Messias José Bastos de Andrade ◽  
Augusto Ramalho de Moraes ◽  
Vandeir Gregório Alves

Visando a estudar a resposta de duas cultivares de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) a fontes e doses de molibdênio via foliar, foram conduzidos três ensaios em um Latossolo Vermelho distroférrico típico (seca e inverno-primavera 97) e um Podzólico Vermelho-Amarelo (águas 97/98) do município de Lavras, Minas Gerais. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, com três repetições, em esquema fatorial 2x2x4 envolvendo duas cultivares (Carioca e Carioca-MG), duas fontes de Mo (molibdatos de sódio e de amônio) e quatro doses do micronutriente (0, 50, 100 e 150 g ha-1 de Mo), aplicadas via foliar entre 21 e 25 dias após a emergência. Na colheita foram avaliados o rendimento de grãos, os seus componentes primários (número de vagens por planta, número de grãos por vagem e massa de cem grãos) e o estande final. Pelos resultados da análise conjunta, verificou-se que as fontes de Mo não influenciaram o rendimento de grãos e seus componentes. As doses crescentes de Mo aumentaram linearmente o rendimento de grãos até a dose de 54 g ha-1 de Mo.


1999 ◽  
Vol 56 (4 suppl) ◽  
pp. 1051-1058 ◽  
Author(s):  
Eduardo Dol'ava Mariano ◽  
Valdemar Faquin ◽  
Antonio Eduardo Furtini Neto ◽  
Isabela Orlando dos Santos Mariano ◽  
Antonio Claret de Oliveira Jr.

Com o objetivo de avaliar a resposta do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) à aplicação de B em solos de várzea, conduziu-se um experimento em casa de vegetação com quatro solos (0-20cm), Glei Pouco Húmico (GP), Aluvial (A), Glei Húmico (GH) e Orgânico (O), este último artificialmente drenado, coletados no município de Lavras (MG). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições, arranjado num esquema fatorial 4x7, consistindo dos 4 solos e de 7 doses de B (0,0; 0,25; 0,5; 1,5; 3,0; 6,0 e 10,0 mg dm-3 de solo). Os solos receberam calcário dolomítico, macro e micronutrientes e as respectivas doses de B, e foram incubados por 24 dias. Antes da semeadura, os solos foram amostrados e analisados para B (água quente). Foram cultivadas duas plantas por vaso de três dm³, colhidas na maturação de grãos, avaliando-se a matéria seca de grãos, o número de vagens por planta e o número de grãos por vagem. Os resultados mostraram respostas significativas do feijoeiro à aplicação de B nos solos estudados. As doses de B para atingir 90% da produção máxima variaram de 1,04 a 1,25 mg dm-3. Para a produção máxima, as doses variaram de 2,50 a 2,83 mg dm-3, enquanto que para causar redução de 10% na produção, devido a toxidez, a variação na dose de boro foi de 4,54 a 5,33 mg dm-3. O potencial produtivo dos solos para 90% da produção máxima, em ordem decrescente, foi a seguinte: Glei Húmico > Aluvial = Orgânico > Glei Pouco Húmico.


2009 ◽  
Vol 40 (4) ◽  
pp. 852-856 ◽  
Author(s):  
Adalgisa Ribeiro Torres ◽  
Luciana Cursino ◽  
Júpiter Israel Muro-Abad ◽  
Eliane Aparecida Gomes ◽  
Elza Fernandes de Araújo ◽  
...  

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