scholarly journals Avaliação do grau de conhecimento sobre cuidados paliativos e dor dos estudantes de medicina em uma faculdade particular de São Luís/MA

2019 ◽  
Vol 10 (3) ◽  
pp. 207
Author(s):  
Clarisse Sereno Loiola Braide ◽  
Plinio Da Cunha Leal ◽  
Mércia Helena Salgado Leite de Souza
Keyword(s):  
E 32 ◽  

Observa-se atualmente um cenário onde há um progressivo envelhecimento populacional, associado a um predomínio de doenças crônico-degenerativas de evolução lenta. Dentro deste contexto, os Cuidados Paliativos se inserem como uma medida extremamente necessária, de promover qualidade de vida, prevenir e aliviar o sofrimento de indivíduos e de seus familiares. Com base nesta problemática, surge o interesse em avaliar a partir de um questionário, como os estudantes que irão se formar em medicina se sentem a respeito do conhecimento e tratamento da dor, e como se comunicam com seus pacientes. Registros da literatura apontam que o médico tem sua formação acadêmica toda voltada para o diagnóstico e tratamento de doenças, assim, quando defronte de um paciente necessitado de Cuidados Paliativos, o foco deixa de ser a doença e passa a ser a pessoa doente. De forma a garantir não só alívio de sintomas desconfortáveis, mas também a dignidade de vida até o fim. Trata-se de um estudo longitudinal, prospectivo, de caráter quantitativo, realizado na Universidade Ceuma, em São Luís- MA, com estudantes de medicina do primeiro ao décimo segundo período, aprovado pelo Comitê de Ética e registrado sob o número de parecer 2.101.716. Foram avaliados 232 acadêmicos a partir de um questionário com perguntas fechadas, analisadas de acordo com os seguintes aspectos: formação técnica, percepção dos conhecimentos fisiopatológicos, semiologia e terapêutica associadas a dor e cuidados paliativos. A idade dos participantes variou entre 17 e 32 anos com prevalência de 52,6% com a faixa etária de 21|---|24 anos, e quanto ao gênero, a ocorrência de 69,0% do sexo feminino. A maioria dos alunos não conhece a definição de Cuidados Paliativos da Organização Mundial de Saúde (61%), e não se sente à vontade para comunicar más notícias aos pacientes e familiares. Assim, acredita-se que a criação de uma disciplina específica para Cuidados Paliativos, poderia sanar as deficiências educacionais aqui levantadas nos graduandos e eventuais egressos. Palavras-Chave: Cuidados Paliativos. Dor. Educação Médica. 

2001 ◽  
Vol 54 (1) ◽  
pp. 43-47
Author(s):  
Vera Lúcia de Oliveira Gomes ◽  
Adriana Dora da Fonseca ◽  
Maria da Graça Soler Rodrigues

Esta pesquisa teve como objetivo desvelar o conhecimento dos formandos dos cursos de Enfermagem e Medicina de uma Universidade do Rio Grande do Sul acerca da promoção da Saúde Oral. Participaram do estudo 58 acadêmicos, sendo 26 do Curso de Enfermagem e 32 do Curso de Medicina, estes responderam a um questionário com três perguntas semi-estruturadas. Através da triangulação constatamos que esse conhecimento entre os formandos dos referidos cursos é deficitário. Sabemos que é grande a dificuldade de acesso da população infantil carente aos gabinetes dentários, por esse motivo, acreditamos ser indispensável que os profissionais de Enfermagem e Medicina tenham conhecimentos referentes à promoção de saúde oral em crianças.


Author(s):  
Amanda Carla de Souza Kanashiro ◽  
Rebeca Isabela Ciardulo Marques Grandini ◽  
Úrsula Bueno do Prado Guirro
Keyword(s):  
E 32 ◽  

Resumo: Introdução: O ensino de cuidados paliativos (CP) é essencial na educação médica. Devido à pandemia da Sars-Cov-2, foi necessário adaptar o ensino presencial para o mediado por tecnologias, e não se sabia se o método era capaz de proporcionar a aquisição de competências aos estudantes. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar se ocorreu a aquisição de competências em CP entre os estudantes de Medicina matriculados em uma disciplina de CP mediada por tecnologias. Método: Estudantes de Medicina matriculados na disciplina de CP mediada por tecnologias foram convidados para participar do estudo. Ao longo de sete semanas, abordaram-se as temáticas essenciais dos CP. Houve atividades síncronas e assíncronas, estudo dirigido, problematização e simulação sem pacientes reais. Utilizou-se o questionário PalliComp antes do início das atividades didáticas e ao final para avaliar a aquisição de competências. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística. Resultado: Dos 45 estudantes matriculados, 37 responderam ao questionário PalliComp antes da disciplina e 32 no final. A amostra foi constituída de 68,9% de mulheres e 31,1% de homens, com idade média de 23,9 ± 3,5 anos. O escore geral de competências elevou-se de 63,9 ± 14,7 para 74,9 ± 14,6 (0,001) em uma escala que variava de 0 a 100. A elevação estatisticamente significativa ocorreu nas competências relacionadas ao conceito de CP (< 0,001), à abordagem de sintomas físicos (0,004) e psicoemocionais (< 0,001), à família (0,03) e à tomada de decisão ética (0,05). Não mostraram diferença as competências de abordagens social (0,07) e espiritual (0,13), trabalho em equipe (0,67), comunicação (1,00) e autodesenvolvimento (0,13). Conclusão: Houve aquisição geral de competências em CP entre estudantes de Medicina, e a estratégia de ensino em uma disciplina específica mediada por tecnologias se mostrou válida.


2018 ◽  
Vol 30 (1) ◽  
pp. 25-35
Author(s):  
Giovanna Menezes Iozzi ◽  
Rosanna Iozzi Da Silva ◽  
Fortune Homsani Homsani ◽  
Adriana Passos Oliveira ◽  
Marcia Alves Marques Capella ◽  
...  
Keyword(s):  
E 32 ◽  

Nos últimos dez anos, tem-se verificado o aumento do interesse pela terapia homeopática devido a sua inclusão no SUS, oficializada na "Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares” (PNPIC). A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) possui dois hospitais universitários de grande importância no Sistema Único de Saúde (SUS): o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) e o Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG). O presente estudo avaliou, ao todo, a opinião de 142 médicos, sendo 110 do HUCFF e 32 do IPPMG, sobre a homeopatia, através de um questionário específico. Após coleta e tratamento estatístico dos dados, os resultados indicaram que apenas 14 médicos já tinham indicado e/ou utilizado a terapia homeopática anteriormente, apesar da inexistência de ambulatório de homeopatia em ambos os hospitais avaliados. A análise dos questionários evidenciou, também, que a maioria dos médicos entrevistados, além de desconhecerem a terapia homeopática, acham irrelevante que o serviço de homeopatia seja oferecido nesses hospitais. Dessa forma, verificamos a necessidade de inclusão da homeopatia na graduação de medicina da UFRJ com a ampliação do currículo dos médicos da UFRJ, como já é feito na UNIRIO e na UFF, e de mapear a percepção dos profissionais da saúde acerca da homeopatia, fornecendo dados que favoreceram a implantação da homeopatia na Atenção Básica à Saúde, como previsto na PNPIC.


2016 ◽  
Vol 18 (1) ◽  
pp. 5 ◽  
Author(s):  
Átila Mourão Lima ◽  
Julia Rodrigues Marcondes Dutra ◽  
Julio César Tolentino Junior ◽  
Arthur Fernandez Cortez ◽  
Roberta Benitez Freitas Passos ◽  
...  

Estudantes de medicina compõem um grupo suscetível aos transtornos do sono e suas consequências, como disfunção de capacidades cognitivas. Este estudo, transversal e descritivo, tem como objetivo principal analisar o sono dos estudantes de medicina e sua correlação com alterações cognitivas por meio de testes neuropsicológicos. Foram incluídos aleatoriamente 50 alunos de graduação em medicina da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). Utilizaram-se os seguintes instrumentos de avaliação: Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI); Escala de Sonolência de Epworth (ESE); análise da presença de insônia e seus subtipos; Trail Making Test (TMT) Parte A e Parte B; Digit Symbol Substitution Test (DSST). Dos 50 estudantes avaliados, 27 (54%) eram do sexo feminino e 23 (46%), do masculino. A idade variou de 19 e 32 anos (22,9 ±2,9 anos). O tempo médio de sono foi de aproximadamente 6 h. Trinta e oito (76%) alunos relataram sintomas de insônia, 37 (74%) apresentaram “qualidade rum do sono”, de acordo com o PSQI, e 16 (32%) preenchiam pontuação na ESE para sonolência excessiva diurna (SED). Diferente do esperado, não houve correlação entre a presença de sintomas de insônia, menor tempo de sono noturno, pior qualidade de sono e critérios para SED com pior desempenho no TMT e DSST em estudantes de medicina.


2012 ◽  
Vol 15 (1) ◽  
pp. 47
Author(s):  
M.C. Rodríguez-Díez ◽  
J.J. Beunza ◽  
C. López-Del Burgo ◽  
O. Hyder ◽  
M.P. Civeira-Murillo ◽  
...  
Keyword(s):  

2005 ◽  
Vol 8 (1) ◽  
pp. 31
Author(s):  
Blanca H. de Espínola ◽  
Samuel Bluvstein ◽  
Ingrid G. Melis ◽  
Marcelo A. González Soler
Keyword(s):  

2020 ◽  
Vol 23 (2) ◽  
pp. 99
Author(s):  
A. Ramos-Robledo ◽  
C. Meijides-Mejías ◽  
L.M. Leyva-Hernández ◽  
A.J. Dorta-Contreras
Keyword(s):  

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