O objetivo que permeia a presente pesquisa é utilizar a Fortaleza de Santa Cruz, localizada no bairro de Jurujuba, em Niterói, construída em 1555, na entrada da barra da Baía de Guanabara, como foco de antílise, ressaltando a importância deste fixo social enquanto atração turística e de lazer, incluindo a cidade de Niterói no circuito destas atividades, complementares à cidade do Rio de Janeiro; além de abordar conceitos e categorias analíticas, oriundos das ciências sociais, principalmente provenientes da Geografia, pertinentes ao estudo das atividades em tela. Neste contexto, na dinâmica espacial da cidade de Niterói, o processo de mudança de função dos fixos sociais têm sido extraordinário. Residencias unifamiliares, prédios e até mesmo fortificações militares, verdadeiras monumentalidades, foram refuncionalizadas, passando por um processo de turistificação. Assim, a refuncionalização da respectiva Fortaleza em espaço cultural toma-se um importante atrativo da história, do patrimônio, da cultura, marcando no espaço urbano sua expressões e monumentalidade, criada pelo homem como símbolo de seus ideais, objetivos e atos, constituindo-se em um legado as gerações futuras, formando um elo entre passado, presente e futuro. Abstract This paper focuses on Santa Cruz Fortress, built in 1555 in Jurujuba (Niterói), to guard the entrance of Guanabara bay, and stresses its role as a towist attraction and leisure' area, as a social fix which links the city of Niterói to the complementary circuit of these activities in the city of Rio de Janeiro. The study uses important concepts and analytic categories fiom social sciences, particularly fiom Geography.In the spatial dynamic of the city of Niterói, change in functions of social fuces has been extraordinary. Single-family dwellings, buildings and even military installations have been re-functionalized, undergoing a process of touristification. In that way, the refunctionalization of the Fortress as a cultural space provides an important attraction in the domains of history, patrimony, and culture, providing the urban space with an expression of monumentality, created by man as a symbol of his ideals, aims and actions, a legacy to future generations forming a link between past, present and future.
Editorial
