scholarly journals Produtividade e características morfogênicas e estruturais da Braquiária Xaraés e do Estilosantes Mineirão

2021 ◽  
Vol 10 (7) ◽  
pp. e56710716896
Author(s):  
Renata Rodrigues Jardim ◽  
Vera Lúcia Banys ◽  
Ariadna Mendes da Abadia ◽  
Marcia Dias ◽  
Josilene da Silva Trindade ◽  
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Objetivou-se avaliar a produtividade e as características morfogênicas e estruturais da Brachiaria brizantha cv. Xaraés e do Stylosanthes guianensis var. vulgaris cv. Mineirão na Universidade Federal de Jataí. O delineamento utilizado foi o em blocos completos ao acaso, com dois arranjos de plantio (Xaraés e Estilosantes solteiros e consorciados) associados a três doses de fósforo (70, 105 e 140 kg/ha de P2O5) aplicadas na semeadura, com quatro repetições. A análise dos dados foi realizada em parcela subdividida considerando o efeito do arranjo de plantio, bloco e período de avaliação na parcela e efeito da dose e interação de arranjo de plantio e dose na subparcela. A comparação das médias foi realizada pelo teste t a 5% de probabilidade. A dose 70 kg/ha de P2O5 usada no estabelecimento do pasto foi suficiente para permitir o adequado desenvolvimento do Xaraés e do Estilosantes Mineirão, garantido seu estabelecimento tanto em plantio solteiro quanto consorciado quando a disponibilidade de P no solo é média. A Brachiaria brizantha cv. Xaraés consorciada com Estilosantes Mineirão teve maior produção de matéria seca do que em plantio solteiro e adubada com 50 kg N/ha.

2012 ◽  
Vol 42 (10) ◽  
pp. 1758-1763 ◽  
Author(s):  
Adriana Paula D'Agostini Contreiras Rodrigues ◽  
Valdemir Antônio Laura ◽  
Silvia Rahe Pereira ◽  
Caroline Deiss

A alelopatia é muito comum em gramíneas como a Brachiaria brizantha e B. decumbens, podendo representar um problema em pastagens consorciadas com Stylosanthes, já que, nessa situação, a perpetuação da leguminosa depende da ressemeadura natural. Apesar da grande quantidade de sementes de estilosantes produzidas anualmente, nessas pastagens consorciadas, observa-se, em campo, pequena quantidade de plantas jovens, o que pode ser atribuído a um possível efeito alelopático da gramínea. Considerando a importância da alelopatia no consórcio de braquiárias com estilosantes, testou-se o potencial alelopático de extratos de Brachiaria brizantha e B. decumbens na germinação de sementes de três espécies de estilosantes. Verificou-se que há efeito alelopático negativo de B. brizantha e B. decumbens na germinação de sementes de Stylosanthes guianensis e somente de B. decumbens na germinação de S. capitata; há efeito alelopático positivo de B. brizantha nas sementes de S. macrocephala; não há efeito alelopático de B. brizantha na germinação de sementes de S. capitata e nem de B. decumbens em S. macrocephala.


2008 ◽  
Vol 43 (1) ◽  
pp. 115-122 ◽  
Author(s):  
Glenio Guimarães Santos ◽  
Pedro Marques da Silveira ◽  
Robélio Leandro Marchão ◽  
Thierry Becquer ◽  
Luiz Carlos Balbino

O objetivo deste trabalho foi caracterizar a macrofauna edáfica e avaliar o efeito de plantas de cobertura em plantio direto, nos principais grupos da macrofauna do solo, em duas épocas de avaliação em um Latossolo Vermelho distroférrico. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com oito tratamentos (plantas de cobertura) e quatro repetições. As plantas de cobertura: Crotalaria juncea, guandu-anão (Cajanus cajan), Stylosanthes guianensis, Brachiaria brizantha, B. brizantha consorciada com milho (Zea mays), milheto (Pennisetum glaucum), mombaça (Panicum maximum) e Sorghum bicolor foram cultivadas de novembro a abril. Em setembro de cada ano, foi realizado o plantio de feijão, em cultivo irrigado por pivô central. A área útil em cada parcela foi de 60 m². Amostras de solo na forma de monólitos (25x25 cm) foram retiradas aleatoriamente em cada parcela, para contagem da macrofauna, às profundidades de 0-10 cm e 10-20 cm, em abril e em setembro de 2005. Os grupos taxonômicos, identificados em ordem decrescente de densidade relativa, são: Formicidae, Oligochaeta, Dermaptera, Coleoptera, Hemiptera, Miriapoda, Isoptera, Araneae, Lepidoptera, Blattodea e larvas de Diptera. Crotalaria juncea apresentou maior densidade de macrofauna, seguida por B. Brizantha, B. Brizantha consorciada com milho, Sorghum bicolor, Stylosanthes guianensis, Cajanus Cajans, Pennisetum Glaucum e Panicum maximum. O uso das plantas de cobertura, associado à irrigação na avaliação de setembro, favorece a colonização do solo pela macrofauna.


2006 ◽  
Vol 41 (4) ◽  
pp. 577-582 ◽  
Author(s):  
Luís Fernando Stone ◽  
Pedro Marques da Silveira ◽  
José Aloísio Alves Moreira ◽  
Antônio Joaquim Braga Pereira Braz

O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito das palhadas de diferentes culturas de cobertura na evapotranspiração do feijoeiro irrigado cultivar Pérola. O experimento foi conduzido por dois anos, 2002/2003 e 2003/2004, na Embrapa Arroz e Feijão, em Santo Antônio de Goiás, GO, em Latossolo Vermelho distrófico, em delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições. No primeiro ano, os tratamentos consistiram de sete culturas de cobertura, conduzidas em plantio direto: braquiária (Brachiaria brizantha cv. Marandu); milho (Zea mays L.) consorciado com braquiária; guandu anão (Cajanus cajan (L.) Millisp); milheto (Pennisetum glaucum (L.) R. Br. cv. BN-2); mombaça (Panicum maximum cv. Mombaça); sorgo granífero (Sorghum bicolor (L.) Moench cv. BR 304); e estilosantes (Stylosanthes guianensis cv. Mineirão). No segundo ano, foi acrescentada a crotalária (Crotalaria juncea L.). A evapotranspiração, durante o ciclo do feijoeiro, foi determinada pela metodologia do balanço hídrico de campo e variou de 259,8 a 343,7 mm, dependendo da cultura de cobertura e do ano. As palhadas de braquiária e mombaça, pela maior produção de matéria seca, propiciaram as menores perdas de água por evapotranspiração. As maiores diferenças entre as palhadas das culturas de cobertura, com relação à evapotranspiração do feijoeiro, ocorrem nos estádios iniciais e finais do ciclo.


2020 ◽  
Vol 75 (2) ◽  
pp. 206-215
Author(s):  
Gustavo José Braga ◽  
Allan Kardec Braga Ramos ◽  
Marcelo Ayres Carvalho ◽  
Carlos Eduardo Lazarini Fonseca ◽  
Francisco Duarte Fernandes ◽  
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2002 ◽  
Vol 20 (1) ◽  
pp. 25-31
Author(s):  
A.P.S. Souza Filho ◽  
S.M. Alves ◽  
S. Dutra

Extratos aquosos da parte aérea da Brachiaria brizantha cv. Marandu, na concentração de 5%, foram preparados com o objetivo de estudar as prováveis diferenças nas potencialidades alelopáticas desta gramínea em função do estádio de desenvolvimento das plantas e do estresse hídrico (6 e 12 dias sem água). Como plantas receptoras utilizaram-se: Stylosanthes guianensis cv. Mineirão e cv. Bandeirante, Pueraria phaseoloides, Senna obtusifolia, Senna occidentalis, Mimosa pudica, Stachytarpheta cayenennsis e Urena lobata. Os bioensaios foram desenvolvidos em condições de 25 ºC de temperatura e fotoperíodo de 12 horas de luz. Os resultados obtidos mostraram que a germinação foi reduzida em maior magnitude pelos extratos aquosos preparados a partir de material (folhas e colmos) colhido durante a fase vegetativa do capim-marandu, indicando maior concentração de compostos solúveis em água, nesta fase do desenvolvimento da planta, em relação à fase reprodutiva. A imposição do estresse hídrico nas intensidades de 6 e 12 dias, tanto na fase vegetativa como na fase reprodutiva, não promoveu interferências nas potencialidades alelopáticas do capim-marandu.


2003 ◽  
Vol 32 (6 suppl 2) ◽  
pp. 1845-1850 ◽  
Author(s):  
Carlos Mauricio Soares de Andrade ◽  
Rasmo Garcia ◽  
Laércio Couto ◽  
Odilon Gomes Pereira ◽  
Alexandre Lima de Souza

Conduziu-se este estudo na região dos Cerrados de Minas Gerais, visando avaliar o desempenho de seis gramíneas forrageiras (Brachiaria brizantha cv. Marandu, B. brizantha cv. MG-4, B. decumbens cv. Basilisk, Panicum maximum cv. Mombaça, Melinis minutiflora e Hyparrhenia rufa), consorciadas ou não com a leguminosa Stylosanthes guianensis cv. Mineirão e Eucalyptus sp., em um sistema silvipastoril. As forrageiras foram estabelecidas em parcelas medindo 12 x 10 m, nas entrelinhas do eucalipto, em um delineamento experimental de blocos ao acaso, com três repetições, e avaliadas quanto ao grau de cobertura do solo, % de leguminosa e disponibilidade de matéria seca total no sub-bosque, um ano após o estabelecimento, submetidas a pastejos de curta duração. Após dois ciclos de pastejo, houve redução da proporção da leguminosa no consórcio com todas as gramíneas, sendo mais evidente com as mais agressivas (B. brizantha cv. Marandu e B. decumbens), onde ela quase desapareceu. Entretanto, a presença do estilosantes Mineirão favoreceu a produtividade do sub-bosque, quando consorciado com as demais gramíneas. O melhor desempenho produtivo foi obtido pelas gramíneas B. brizantha cv. Marandu, B. decumbens e P. maximum cv. Mombaça; a última principalmente quando consorciada com o estilosantes Mineirão.


2008 ◽  
Vol 43 (8) ◽  
pp. 971-978 ◽  
Author(s):  
Eliane Divina de Toledo-Souza ◽  
Pedro Marques da Silveira ◽  
Murillo Lobo Junior ◽  
Adalberto Corrêa Café Filho

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de sistemas de manejo do solo e de cultivos prévios ao plantio do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) sobre a densidade do solo e as populações de Rhizoctonia spp. e de Fusarium spp. Os cultivos prévios incluíram as leguminosas: guandu-anão (Cajanus cajan), estilosantes (Stylosanthes guianensis cv. Mineirão) e crotalária (Crotalaria spectabilis); e as gramíneas: milheto (Pennisetum glaucum cv. BN-2), sorgo granífero (Sorghum bicolor cv. BR 304), capim-mombaça (Panicum maximum cv. Mombaça), braquiária (Brachiaria brizantha cv. Marandu) e milho (Zea mays) consorciado com braquiária. As culturas utilizadas no cultivo prévio foram semeadas nos verões de 2002, 2003 e 2004, e os plantios de feijoeiro, cultivar BRS Valente, foram realizados nos invernos subseqüentes de 2003, 2004 e 2005, com irrigação por pivô central. Os restos culturais dos cultivos eram incorporados ao solo, no plantio convencional, e ficavam à superfície, no plantio direto. De modo geral, as maiores populações de Fusarium spp. e Rhizoctonia spp. e as maiores densidades de solo foram encontradas no solo cultivado em plantio direto. As maiores populações de Rhizoctonia spp. foram observadas em solos mais adensados. As leguminosas geralmente aumentaram populações desses patógenos e devem ser evitadas como culturas prévias ao cultivo do feijoeiro, em ambos os sistemas de cultivo. Plantios prévios de gramíneas, em geral, são supressores das populações de Rhizoctonia spp. e de Fusarium spp. no solo.


2006 ◽  
Vol 24 (4) ◽  
pp. 621-628 ◽  
Author(s):  
A.J.B.P. Braz ◽  
S.O. Procópio ◽  
A. Cargnelutti Filho ◽  
P.M. Silveira ◽  
H.J. Kliemann ◽  
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O objetivo do trabalho foi avaliar a emergência das espécies de plantas daninhas Euphorbia heterophylla e Bidens pilosa em áreas de produção de feijão e de trigo, após o cultivo de plantas de cobertura. O trabalho foi conduzido em área sob sistema de plantio direto na palha, manejado por cinco anos consecutivos, na Fazenda Capivara, da Embrapa Arroz e Feijão, localizada no município de Santo Antônio de Goiás, GO. O solo do local é classificado como Latossolo Vermelho distrófico. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de sete plantas de cobertura de solo: braquiarão (Brachiaria brizantha) - cv. Marandu; braquiarão em consórcio com o milho (Zea mays) - híbrido HT BRS 3150; guandu-anão (Cajanus cajan); milheto (Pennisetum glaucum) - cv. BN-2; mombaça (Panicum maximum) cv. Mombaça; sorgo granífero (Sorghum bicolor) - cv. BR 304; e estilosantes (Stylosanthes guianensis) - cv. Mineirão e por duas culturas cultivadas em sucessão nas áreas: feijão cv. Pérola e trigo - Embrapa 42. Todas as plantas de cobertura foram cortadas no mesmo dia, utilizando-se um triturador de palhada, e deixadas na superfície do solo. As semeaduras do feijão e do trigo foram realizadas sessenta dias após o corte das culturas de cobertura. Foram realizadas duas contagens do número de plantas emergidas de E. heterophylla e de B. pilosa, separadas em três estágios de crescimento (plantas com menos de duas folhas, de duas a quatro folhas e com mais de quatro folhas). Entre as plantas de cobertura testadas, braquiarão e mombaça se mostraram as mais promissoras em reduzir a emergência de plantas daninhas em cultivos subseqüentes, apresentando resultados significativos na diminuição do número de plantas de E. heterophylla estabelecidas nas áreas cultivadas com feijão ou com trigo. Não se constataram diferenças quanto à capacidade das culturas de feijão e de trigo em reduzir a população de E. heterophylla e B. pilosa.


Bragantia ◽  
2010 ◽  
Vol 69 (2) ◽  
pp. 371-375 ◽  
Author(s):  
Tatiely Gomes Bernardes ◽  
Pedro Marques Da Silveira ◽  
Marcos Antônio Machado Mesquita

O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de regulador de crescimento aplicado na semente e foliar e de culturas de cobertura na produtividade do feijoeiro irrigado. O delineamento experimental foi em parcelas subdivididas, em blocos casualizados com quatro repetições. Nas parcelas constaram como culturas utilizadas como coberturas do solo, as leguminosas guandu-anão (Cajanus cajan L. Millsp); estilosantes (Stylosanthes guianensis Aublet Sw. var. vulgaris); crotalária (Crotalaria spectabilis Roth.), e as gramíneas milheto (Pennisetum glaucum L. R. Br.); sorgo granífero (Sorghum bicolor L. Moench); capim mombaça (Panicum maximum Jacq); braquiária (Brachiaria brizantha Hochst ex A. Rich. Stapf.); e braquiária em consórcio com milho (Zea mays L.). Nas subparcelas constaram os seguintes tratamentos: testemunha; 500 mL de regulador de crescimento (RC) em 100 kg de sementes; 250 mL ha-1 de RC no estágio de desenvolvimento V4, tratamento foliar; e 500 mL de RC em 100 kg de sementes e 250 mL ha-1 de RC com aplicação foliar, no estágio de desenvolvimento V4. Aos 84 dias após o corte das culturas de cobertura foi realizada a semeadura do feijoeiro, cultivar BRS Valente, sob pivô central. Foram avaliados o rendimento de grãos e os componentes de rendimento do feijoeiro. O rendimento do feijoeiro não foi positivamente influenciado pelos tratamentos, mas sim pelas culturas de cobertura.


2003 ◽  
Vol 32 (1) ◽  
pp. 29-35 ◽  
Author(s):  
Roberto Giolo de Almeida ◽  
Valéria Pacheco Batista Euclides ◽  
Domicio do Nascimento Junior ◽  
Manuel Cláudio Motta Macedo ◽  
Dilermando Miranda da Fonseca ◽  
...  

Foram avaliados o consumo, a composição botânica e o valor nutritivo da dieta de bovinos em pastagens de Brachiaria decumbens e Stylosanthes guianensis cv. Mineirão e de Brachiaria brizantha cv. Marandu e Stylosanthes guianensis cv. Mineirão, submetidas a três taxas de lotação. Adotou-se o delineamento experimental em blocos completos casualizados com os tratamentos no esquema de parcelas subdivididas, com duas repetições. Os tratamentos das parcelas constituíram um fatorial 2x3, sendo duas gramíneas (B. decumbens e B. brizantha cv. Marandu) em consorciação com S. guianensis cv. Mineirão e três taxas de lotação (0,8; 1,2 e 1,6 UA/ha), e as subparcelas, os meses de amostragem (julho e outubro de 1998, correspondendo à época seca; janeiro e abril de 1999, correspondendo à época das águas). Foram utilizados bezerros Nelore, desmamados, com peso vivo médio de 138 kg, no início do experimento. Não foi observado efeito da taxa de lotação sobre as variáveis estudadas. O consumo diário de MS foi maior em pastagens com B. brizantha, em outubro (no final da seca) e em abril (no final das águas), entretanto, dietas de melhor valor nutritivo foram obtidas em pastagens com B. decumbens. As dietas foram constituídas por mais de 80% de folhas de gramínea, enquanto a participação da leguminosa nas dietas foi de apenas 2,1%, com um índice de seleção de 0,08, indicando pouca aceitação deste componente da MS disponível pelos animais em pastejo.


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