scholarly journals Atuação da Liga Acadêmica de Anatomia Clínica e Cirúrgica na pandemia: um relato de experiência

2022 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. e41011125059
Author(s):  
Márcia Etgeton ◽  
Priscila Ayumi Takahashi ◽  
Maria Eduarda Albuquerque ◽  
Flávia Renata Ropelatto Pires ◽  
Eluan Joel Rodrigues da Silva ◽  
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Keyword(s):  
On Line ◽  

Devido à Pandemia Covid-19, no Brasil, as atividades presenciais dos cursos de medicina e ligas acadêmicas foram suspensas, ambas enfrentaram dificuldades para readaptar suas atividades ao formato remoto/virtual. O presente artigo objetiva relatar a experiência de atuação da Liga de Anatomia Clínica e Cirúrgica da Universidade Federal do Paraná, Campus Toledo, com ênfase na adaptação das atividades presenciais ao ambiente remoto/virtual de ensino e nas contribuições ao aprendizado da anatomia, na pandemia. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, retrospectivo de caráter qualitativo, um relato de experiência. Realizou-se, na pandemia, inúmeras atividades em plataformas online, aulas quinzenais, majoritariamente abertas ao público e certificadas, postagens de materiais revisionais no Instagram da liga, como “AnatoCards” e divulgação de aulas/eventos. Realizou-se, de modo on-line, a Primeira Jornada de Anatomia Clínica e Cirúrgica do Oeste do Paraná, com palestrantes de diferentes especialidades médicas e regiões do país, e alcance superior a 2500 pessoas. Criação do “Anatodúvidas”, em 2021, no Instagram, projeto de extensão da liga, que democratizou o acesso ao conhecimento anatômico, embasado cientificamente, em linguagem acessível, à comunidade. Efetuou-se uma matéria em Jornal da Região para ampliar a visibilidade da liga para milhares de pessoas. O incentivo à pesquisa resultou em duas publicações de resumos em Congressos de Medicina. Portanto, a atuação da liga na pandemia contribuiu ao amparo dos pilares ensino, pesquisa e extensão, e estimulou o engajamento dos discentes. Isso resultou em ampla promoção, extensão e aprimoramento dos conhecimentos anatômicos, contribuindo na formação médica mais humana e completa, beneficiando amplamente à comunidade.

Dor on line ◽  
2016 ◽  
Author(s):  
Paulo Barboni
Keyword(s):  
On Line ◽  

Edição de Maio de 2016 - Ano 16 - Número 190 Caros leitores, neste mês de maio, às vésperas de uma nova estação do ano e com as temperaturas mais baixas em algumas regiões do Brasil, temos o mote para o nosso editorial do mês: Por que sentimos mais dor no frio? Na nossa seção de Divulgação Científica temos alertas sobre a eficácia de medicamentos na osteoartrite; a dor física e a sociabilidade; o paracetamol e seus efeitos adversos; o eterno debate sobre a eficácia da acupuntura sobretudo na Inglaterra, que agora parece estar mais assertiva; e um efeito adverso de altas doses do Ibuprofeno. Na seção de Ciência e Tecnologia, trazemos os seguintes alertas: a plasticidade no sistema de sinalização endovaniloide; o consumo de opioides relacionado a tendências suicidas; um modelo de dor de cabeça de astronautas; um mecanismo de reparo de lesão medular e uma nova ação farmacológica da N-acetil-cisteína na dor. Boa Leitura! EDITORIAL DO MÊS Por que sentimos mais dor no frio? Francisco Fábio Bezerra de Oliveira Divulgação Científica 1. Eficácia de medicamentos para a osteartrite. Paracetamol melhora a dor da osteoartrite? Ieda Regina dos Santos 2. Pessoas mais sociáveis suportam melhor a dor física. Ter mais amigos funciona como analgésico natural. Alexandre Hashimoto Pereira Lopes 3. Novo efeito colateral do paracetamol. Paracetamol pode prejudicar capacidade de tomar decisões. Miriam das Dores Mendes Fonseca 4. Afinal acupuntura melhora ou não a dor? Novo estudo diz que acupuntura não é melhor que placebo para tratar dor nas costas. Larissa Garcia Pinto 5. Agência Européia de Medicina alerta acerca dos possíveis riscos cardiovasculares associados a altas doses de anti-inflamatórios. OTC´s mais vendidos do mundo! Rafael Poloni Ciência e Tecnologia 6. Endovaniloides modulam a dor via RVM em modelo de neuropatia diabética. Alterações plásticas na via de sinalização. Erika Ivanna Araya Pallarés 7. Dose de opioides e risco de suicídio. Consumo de opioides como marcador de risco de suicídio Thatiane Sandielen Lima Soares 8. Dor de cabeça sob microgravidade simulada. A relação com o sistema endócrino, distribuição de fluídos, e as alterações nas junções ocludentes. Ana Carolina Alves M. de Moura 9. Neuregulina-1 e o reparo espontâneo após lesão medular. Fator de crescimento é responsável por mecanismo de reparo endógeno após lesão de nervo. Larissa Garcia Pinto 10. N-acetil-cisteina atenua dor neuropática. Ação em metaloproteinases e a maturação de citocinas pró-inflamatórias. Paulo Gustavo Barboni Dantas Nascimento


Author(s):  
Thais Do Amaral Tognoli ◽  
Vinicius De Oliveira Tavares ◽  
Ana Paula Domingos Ramos ◽  
Fernando Batigalia ◽  
José Maria Pereira De Godoy ◽  
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Keyword(s):  
On Line ◽  

Objetivos: buscou-se investigar a automedicação por acadêmicos de curso de graduação em Medicina de instituição privada e analisar possíveis variáveis relacionadas. Métodos: trata-se de um estudo transversal realizado com 320 discentes dos quatro primeiros anos do curso de Medicina da Universidade Brasil, campus Fernandópolis-SP. Foi aplicado questionário validado com variáveis sociais e de consumo de medicamentos, seguido de análise estatística por regressão linear simples. Resultado: como resultado, a automedicação foi considerada uma opção em 309 dos participantes, a maioria deles do sexo feminino, idade entre 21 a 23 anos, solteiros, sem curso superior prévio, com convênio médico e conscientes de eventuais riscos à Saúde, mesmo após acesso a bulas ou a pesquisas on-line. O quadro clínico precedente à automedicação incluiu, principalmente, cefaleia e mialgia. Houve preferência por fármacos anteriormente utilizados com consumo médio (por 1 a 2 dias), principalmente de analgésicos e anti-inflamatórios. Estar mais próximo ao término do curso (p = 0,006) e possuir convênio médico (p = 0,046) se relacionaram com automedicação. Conclusão: o hábito da automedicação aumenta, gradativamente, ao decorrer da graduação, com isso, sugere-se implementação de proposta pedagógica educativa sobre esse assunto em grade curricular de cursos de Medicina.


Author(s):  
Andrea G. Abad Sojos ◽  
Jessica F. Flores Enríquez

Introducción: La bioética en la práctica médica, es una disciplina que aporta fundamentación teórica para contribuir a la toma de decisiones considerando los principios de beneficencia, no maleficencia, autonomía y justicia. El presente estudio tiene como objetivo determinar el nivel de conocimientos teóricos, aplicados, y percepciones generales hacia la bioética en los estudiantes de Medicina de escuelas de América Latina. Materiales y métodos: Estudio observacional descriptivo de corte transversal desarrollado en el marco de la videoconferencia “Actualización en conocimiento bioéticos en Investigación en estudiantes de Medicina de Latinoamérica” a cargo del Comité de Educación Médica de la Federación Latinoamericana de Sociedades Científicas de Estudiantes de Medicina. Que incluye como herramienta de recolecciónun formulario de Google Docs auto aplicado vía on-line y aprobado por expertos. Resultados: El 82,7% de los estudiantes han sido contactados por la cátedra de bioética médica en su universidad, mayormente (66,67%) durante un semestre. Un 17,3% indicó que la cátedra de bioética no figura en la malla curricular. Los conocimientos teóricos en bioética fueron adecuados en el 59,48% de los estudiantes encuestados y los conocimientos aplicados fueron deficientes en el 62,07%. El análisis de los estudiantes que recibieron la materia versus los que no, no presentó una diferencia significativa. Conclusiones: La mayoría de los estudiantes encuestados reciben la cátedra de bioética. No se encontró diferencia entre impartir la cátedra o no hacerlo. La correcta aplicación de principios bioéticos a la práctica fue deficiente entre los estudiantes. Palabras clave: Bioética, Estudiantes de medicina, Universidades de América Latina.


2021 ◽  
Author(s):  
Patrícia Sanches CARNEIRO ◽  
Carla Nayane Souza Silva ◽  
Bruna VINCK ◽  
Erick Ivan BALHEJO ◽  
Marcos Dione Rufin RODRIGUES ◽  
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Introducción: Las ITS son un importante problema de salud de los estudiantes de Medicina. Objetivo y método: El objetivo fue evaluar el comportamiento de riesgo para Infecciones de Transmisión Sexual (ITS) en estudiantes de Medicina de la Universidad Nacional de Mar del Plata. Se diseñó un cuestionario anónimo on line que fue completado por 105 estudiantes con edades comprendidas entre 18 y 43 años. Resultados: El promedio de inicio de las relaciones sexuales fue de 16,6±2,7años y 23,8% señaló estar con dos o más parejas sexuales al mismo tiempo. El número de relaciones sexuales fue de aproximadamente 8,5±6,9 veces al mes. El uso regular de preservativos se observó en el 54% de la muestra. En los que no usaban preservativos, 29,4% afirmó no tener acceso gratuito al método y un 11% utilizaba de manera habitual anticonceptivos orales (ACO) como forma de prevención de ITS. La prevalencia de las ITS fue de 9,5%, siendo la más frecuente el Herpes (9 casos). Se registró también un caso de VIH. Se verificó que el 100% de los casos de ITS registrados pertenecieron al grupo de individuos que no utilizaba protección durante la relación sexual. Hubo una relación inversa entre el número de parejas y el uso de este método: (57,4% con pareja única vs el 42,6% con múltiples parejas (p=0,04)). Entre los 77 participantes que afirmaron tener conocimiento suficiente sobre las ITS, el 38,2% no usaba preservativos de manera habitual. Conclusión: Existe desinformación con respecto al uso de diferentes anticonceptivos ya que un porcentaje de la muestra cree que todos los MAC protegen contra ITS, a pesar de que este tema ha sido estudiado en varias asignaturas desde 1er año. Cabe preguntarse si para el cambio de conductas de riesgo es suficiente contar con información o si es necesario incorporar otras estrategias. PALAVRAS-CHAVE: estudiantes de Medicina, Infecciones de Transmisión Sexual (ITS)


2021 ◽  
Vol 15 (57) ◽  
Author(s):  
Patrícia Maria De Albuquerque Brayner ◽  
Tainã Brito Siebra de Oliveira ◽  
José De Araújo Feitosa Neto ◽  
Brena Suianne Pereira Lima ◽  
Lorena Magalhães de Macedo

O Congresso de Saúde da Mulher do Cariri (CONSMUC) é organizado anualmente pelo Programa de Atenção à Gestante (ProGest), projeto de extensão vinculado à Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Cariri, sob orientação da professora efetiva do curso de medicina Patrícia Maria de Albuquerque Brayner. O congresso aborda temáticas importantes na área de Saúde da Mulher. Esse ano, em sua VI edição, foi realizado nos dias 1 a 3 de Outubro de 2021 em versão on- line, abordando como temática principal a “Saúde Mental”. Palavras-Chave: Saúde da Mulher; Congresso; Saúde MentalAbstract: The Cariri Women's Health Congress (CONSMUC) is organized annually by the Pregnancy Care Program (ProGest), an extension project linked to the Faculty of Medicine of the Federal University of Cariri, under the guidance of the effective professor of the medicine course, Patrícia Maria de Albuquerque Brayner.  The congress addresses important themes in the area of Women's Health.  This year, in its VI edition, it was held from October 1st to 3rd, 2021 in an online version, addressing as the main theme “Mental Health”.Keywords: Women´s Health; Congress; Mental Health


2012 ◽  
Vol 36 (3) ◽  
pp. 358-368 ◽  
Author(s):  
Maria Carliana Mota ◽  
Daurea A. De-Souza ◽  
Marco Túlio de Mello ◽  
Sérgio Tufik ◽  
Cibele A. Crispim
Keyword(s):  
On Line ◽  

A formação do profissional médico impõe modificações nocivas ao estilo de vida, predispondo ao ganho de peso. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão acerca das prevalências de sobrepeso e obesidade e possíveis fatores causais destas taxas em estudantes de Medicina (EM) e médicos residentes (MR). Realizou-se uma busca nas bases de dados on-line PubMed/Medline (US National Library of Medicine), Scielo e Lilacs, com as palavras-chave: "estudantes de medicina" e "médicos residentes", associadas com cada um dos termos: "índice de massa corporal (IMC)"; "obesidade"; "sobrepeso"; "ingestão alimentar"; "sedentarismo" e "sono", e suas traduções para a língua inglesa. Foram selecionados 31 estudos, dos quais 25 foram realizados com EM, cinco com MR e um com ambas as populações. Dezesseis estudos retrataram altas prevalências de sobrepeso e obesidade (taxas de 15% a 83%). Em relação aos fatores associados ao aumento de peso, destacaram-se os hábitos alimentares inadequados. Sonolência excessiva diurna, privação do sono e sedentarismo também foram amplamente identificados. Estes resultados ressaltam a necessidade de desenvolver ações para minimizar os efeitos negativos da rotina imposta pelo processo de formação médica, em especial os aspectos relacionados a excesso de peso.


2020 ◽  
Vol 44 (suppl 1) ◽  
Author(s):  
Amanda Júlia de Arruda Magalhães ◽  
Matheus Henrique Almeida Rocha ◽  
Samilla Cristinny Santos ◽  
Cecília Borges Dantas ◽  
Glauber José de Melo Cavalcanti Manso ◽  
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Keyword(s):  
On Line ◽  

Resumo: Introdução: Em dezembro de 2019, na China, surgiu o primeiro caso de infecção da Sars-CoV-2, causadora da Covid-19. Em março de 2020, após se alastrar pelos continentes, a Organização Mundial da Saúde conferiu característica de pandemia. Para tentar conter o avanço, foi criada a política de distanciamento social, responsável pela interrupção de inúmeras atividades, incluindo aulas presenciais. Assim, ampliou-se a busca por meios de ensino remoto, a fim de amenizar os prejuízos causados na educação. Nesse ínterim, a Universidade Federal de Alagoas propôs realizar a monitoria on-line como forma de promover interação entre estudantes e docentes na pandemia. Relato de Experiência: A construção do curso ocorreu de forma remota por meio de plataformas digitais, como Google Meets® e portal do serviço de conferência web da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). Foram 54 inscrições de alunos de Medicina, e 38 (70,3%) cumpriram os requisitos para certificação e finalizaram. Produziram-se 22 podcasts, hospedados nas plataformas Anchor® e Spotify®, além de seis formulários do Google® com questões acerca dos conteúdos dos podcasts. Utilizaram-se as plataformas Kahoot®, um jogo com questões para aumentar a interação e o Padlet®, um “mural virtual” no qual eram postados conteúdos do curso. Discussão: A implantação das novas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação Medicina (DCN) instigou nos estudantes autonomia no aprendizado, conferindo espaço para a inserção de tecnologias na educação. Apesar da insuficiência para sanar os prejuízos causados na educação pela pandemia, essas tecnologias conferem aos professores, aos alunos e às instituições de ensino a capacidade de adequação aos meios disponíveis para minimizar prejuízos. Conclusão: A monitoria on-line permitiu que, mesmo um assunto predominantemente prático como a anamnese, fosse discutido e praticado graças ao suporte tecnológico. Percebe-se, portanto, efetividade na utilização de tecnologias no processo de ensino-aprendizagem quando se utilizam plataformas interativas.


2020 ◽  
Vol 14 (52) ◽  
Author(s):  
Patrícia Maria De Albuquerque Brayner ◽  
Tainã Brito Siebra de Oliveira ◽  
José De Araújo Feitosa Neto ◽  
Brena Suianne Pereira Lima ◽  
Bruna Raynara Novais Lima

O  Congresso  de  Saúde  da  Mulher  do  Cariri  (CONSMUC)  é  organizado anualmente  pelo  Programa  de  Atenção  à  Gestante  (ProGest), projeto  de  extensão vinculado à Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Cariri, sob orientação da professora efetiva do curso de medicina Patrícia Maria de Albuquerque Brayner. O congresso aborda temáticas importantes na área de Saúde da Mulher. Esse ano, em sua V edição, foi realizado nos dias 10, 11 e 12 de Setembro de 2020 em versão on- line, abordando como temática principal a “Sexualidade da Mulher”, envolvendo temas fundamentais, como gestação, puerpério, climatério e menopausa.


Author(s):  
Ivana Cristina Vieira de Lima ◽  
Beatriz Yumi Rodrigues Shibuya ◽  
Maria das Graças Barbosa Peixoto ◽  
Leilson Lira de Lima ◽  
Paulo Sávio Fontenele Magalhães
Keyword(s):  
On Line ◽  

Resumo: Introdução: A atuação do médico de família e comunidade exige um domínio amplo de conhecimentos, habilidades e atitudes para enfrentar a complexidade dos pacientes, da família e da comunidade, com vistas a agir para além da dimensão curativa. Nesse contexto, o internato consiste em uma experiência fundamental para promover a articulação teórico-prática da formação médica. Objetivou-se analisar o internato em Medicina de Família e Comunidade (MFC) de uma universidade pública de Fortaleza-CE, na perspectiva do discente. Métodos: Realizou-se estudo transversal, descritivo, quanti-qualitativo, em agosto e setembro de 2018 com 30 acadêmicos do curso de Medicina do 12º semestre. A coleta de dados foi conduzida por meio de um questionário on-line que avaliou a percepção do acadêmico sobre a preceptoria, a aprendizagem, as aulas teóricas, a estrutura física das unidades, a satisfação geral com o internato e a relação com outros profissionais. Realizaram-se análise descritiva dos dados quantitativos e a análise de conteúdo do tipo temática. Resultados: A maioria dos acadêmicos era do sexo masculino (65,5%) e estava na faixa etária de 22 a 24 anos (55,1%). A satisfação geral com o internato foi considerada como boa (60%) e as aulas teóricas também (63,3%). O aprendizado foi avaliado como bom quanto à: relação médico-paciente e habilidades de comunicação (46,7%); habilidade de registro em prontuário (33,3%); habilidade para realizar atividades coletivas com usuários e equipe multiprofissional (43%). Um total de 73% considerou que o internato contribuiu para a futura atuação profissional na atenção básica. Os aspectos positivos do internato foram: preceptoria; aprendizado acerca da relação médico-paciente; autonomia do discente na condução dos casos; carga horária para estudos; aproximação com a realidade da comunidade; inserção na rotina da unidade; diversidade na aprendizagem; e formação teórico-prática. Por sua vez, destacaram-se como aspectos negativos: infraestrutura da unidade básica de saúde; aprendizagem acerca de ações coletivas e interdisciplinaridade; realização de atividades essenciais; prática baseada em evidências; e preceptoria. Conclusão: De forma geral, o internato em MFC foi bem avaliado pelos discentes, principalmente quanto à preceptoria, ao aprendizado em habilidades clínicas e à contribuição para sua formação médica em uma futura atuação na atenção primária. São necessárias novas pesquisas avaliativas que envolvam a percepção dos preceptores e dos demais profissionais da equipe de saúde, com inclusão da análise da dimensão formativa.


2019 ◽  
Vol 43 (1) ◽  
pp. 187-196 ◽  
Author(s):  
Kátia Sheylla Malta Purim ◽  
Edison Luiz Almeida Tizzot
Keyword(s):  
On Line ◽  

RESUMO Esta pesquisa analisou o uso do Facebook e as noções de conhecimento ético em rede por estudantes da graduação de Medicina. Trata-se de estudo transversal descritivo, realizado de agosto a dezembro de 2015, com questionário estruturado impresso autoaplicado a alunos de Medicina procedentes de instituição pública de Curitiba (PR). A amostra foi composta por 310 acadêmicos, com maior frequência feminina (58,1%; p = 0,005) e média de 23,3 anos de idade. O Facebook foi usado de modo espontâneo e informal para fins educacionais três vezes na semana por 68 (21,9%) alunos e diariamente por 188 alunos (60%; p < 0,0001). As ferramentas empregadas foram documentos (84,2%; p < 0,0001), mural (55%), bate-papo (50%) e eventos (49%). Essas aplicações foram usadas para verificar avisos com representantes, atualizar cronograma, resolver exercícios, tirar dúvidas com professores e colegas, fazer trabalho on-line. Os estudantes perceberam como vantagens o compartilhamento de informações, interação entre pessoas, facilidade e rapidez, e formação de grupos. As desvantagens alegadas foram falta de privacidade (34,5%), distração e perda de foco (19,7%), questões éticas (11%), dificuldade de inclusão digital (4,2%), disponibilidade de tempo dos professores (3,5%), vício e dependência da internet (1,6%) e conteúdos duvidosos (1,3%). Fotos ou filmes de pacientes foram postados em mídias sociais por 13,1% dos estudantes. Apenas 2% do total de acadêmicos conheciam as normas éticas para sites de medicina e saúde na internet. O uso do Facebook, criado e administrado pelos estudantes com base em suas necessidades, interesses e desejos, extrapolou a simples incorporação de uma rede social. Permitiu criar um espaço de comunicação, interação, partilha e colaboração que promoveu aprendizagem. Entretanto, políticas educacionais para o ambiente virtual podem melhorar a integração entre professores e alunos, e promover o uso pedagógico mais reflexivo, criterioso e profundo. Para uso sistematizado da internet e suas redes nesse curso, poderiam ser propostos investimentos financeiros, treinamento docente e discente, e estabelecimento de regras para uso mais seguro e responsável. Nesta amostra de estudantes, o Facebook foi utilizado para a organização acadêmica e do aprendizado de forma complementar ao ensino presencial. Contudo, são necessárias estratégias educativas de maior abrangência, com normas éticas e profissionais acerca de mídias digitais.


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