scholarly journals Variação em propriedades da madeira de Pinus caribaea var. hondurensis e Pinus tecunumanii

2021 ◽  
Vol 7 (4) ◽  
pp. 1231-1240
Author(s):  
ISRAEL LUIZ DE LIMA ◽  
Ivanka Rosada De OLIVEIRA ◽  
Juraci de Andrade BARBOSA ◽  
Maurício Ranzini

Este estudo teve como objetivo caracterizar as propriedades da madeira de Pinus caribaea var. hondurensis e Pinus tecunumanii, em indivíduos de 50 anos de idade, na região de Itirapina, SP. Para isso, foram abatidas cinco árvores de cada espécie, e destas retirados um disco de 7 cm de espessura do diâmetro à altura do peito (DAP). De cada disco foram coletadas amostras em cinco posições diferentes, no sentindo medula-casca, para avaliar as seguintes propriedades: densidade básica, comprimento de traqueíde, espessura da parede de traqueíde, resistência ao cisalhamento e a retração volumétrica. Foi verificado que o Pinus caribaea var. hondurensis e o Pinus tecunumanii não diferem significativamente para as propriedades avaliadas. Entretanto, variaram significativamente, no sentido da medula-casca, para todas as propriedades. A densidade básica, comprimento de traqueíde e a retração volumétrica apresentaram uma tendência crescente no sentido da medula à casca. Para Pinus caribaea var. hondurensis ocorreram correlações positiva entre posição radial com: densidade básica, comprimento e espessura da parede de traqueídes. Com o Pinus tecunumanii ocorreram correlações entre posição radial com: densidade básica, espessura da parede de traqueídes e retração volumétrica.

2015 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
pp. 47-52
Author(s):  
José Humberto Calderón Dí­az ◽  
Marí­a del Carmen Santos Bravo

El objetivo principal fue la identificación de microorganismos del género Phytophthora que afectan a bosques naturales mixtos y viveros de Pinus sp. y Quercus sp., con importancia socioeconómica, en los departamentos de Guatemala y Sacatepéquez. Para el aislamiento de Phytophthora se procesaron muestras de suelo y tejido vegetal.En el departamento de Guatemala, del bosque natural se obtuvieron 10 muestras de Quercus sp. y 45 de Pinus sp., de los viveros se obtuvieron 11 muestras de Quercus sp. y 88 de Pinus sp. En el departamento de Sacatepéquez se obtuvieron del bosque natural 15 muestras de Quercus sp. y 48 de Pinus sp.; y en los viveros, 58 muestras de Pinus sp. y 25 de Quercus sp. Un total de 13 muestras procedentes de los viveros fueron positivas a la presencia de Phytophthora sp. en Pinus maximinoi, 10 procedentes del departamento de Guatemala, y tres de Sacatepéquez. Referente al tipo de crecimiento de la colonia en medio PDA, se obtuvieron cinco de tipo estoloní­fero, cinco tipo semipetaloide, una colonia de tipo estelado y dos colonias sin ningún tipo de patrón de crecimiento. Las pruebas de patogenicidad realizadas con la cepa VP16 mostraron alta incidencia y severidad para las especies de Pinus caribaea, P. oocarpa, P. pseudostrobus, P. maximinoi y en menor grado en Pinus tecunumanii.


2010 ◽  
Vol 40 (12) ◽  
pp. 2499-2504 ◽  
Author(s):  
Alex Xavier Donadoni ◽  
Allan Libanio Pelissari ◽  
Ronaldo Drescher ◽  
Gideon Danni da Rosa

Os plantios comerciais de Pinus foram estabelecidos no Brasil há mais de 30 anos, inicialmente nas regiões Sul e Sudeste. No entanto, com a introdução de espécies tropicais, tornou-se viável em todo o país. Considerando a importância da obtenção de parâmetros que permitam avaliar o crescimento e o potencial da produção de povoamentos de Pinus, o presente trabalho visa ajustar modelos tradicionais de relação hipsométrica para as espécies Pinus caribaea Morrelet var. hondurensis Barret & Golfari e Pinus tecunumanii Eguiluz & Perry, em povoamento homogêneo, no município de Vilhena, Estado de Rondônia. Foram ajustados dez modelos, e o critério de seleção obedeceu ao menor erro padrão de estimativa (Syx%), maior coeficiente de determinação ajustado (R²aj.), valor de F e coeficientes de regressão significativos e a análise gráfica dos resíduos. O modelo <img border=0 width=287 height=96 src="../../../../../img/revistas/cr/v40n12/a10img01.gif">apresentou melhor ajuste, com R²aj. de 0,896 e Syx% de 3,941% para o P. caribaea var. hondurensis e R²aj. de 0,973 e Syx% de 6,319% para o P. tecunumanii.


FLORESTA ◽  
2013 ◽  
Vol 43 (3) ◽  
pp. 503 ◽  
Author(s):  
Rosilani Trianoski ◽  
Jorge Luis Monteiro Matos ◽  
Setsuo Iwakiri ◽  
José Guilherme Prata

O conhecimento das propriedades da madeira é de fundamental importância, pois está associado às diversas formas de transformação e utilização. Nesse contexto, este trabalho busca avaliar a variação longitudinal da densidade básica da madeira de espécies de pinus tropicais. Foram avaliadas sete espécies de pinus tropicais: Pinus caribaea var. bahamensis, Pinus caribaea var. caribaea, Pinus caribaea var. hondurensis, Pinus chiapensis, Pinus maximinoi, Pinus oocarpa e Pinus tecunumanii, além do Pinus taeda (referência), coletadas em plantios experimentais com 17 e 18 anos, localizados nas regiões de Itararé (SP) e Ventania (PR). Foram selecionadas cinco árvores por espécie, as quais foram seccionadas nas posições de 0%, 25%, 50%, 75% e 100% da altura comercial, para obtenção das amostras. A densidade básica foi determinada segundo a norma 461 da Comisión Panamericana de Normas Técnicas, ao passo que o percentual de lenho tardio foi quantificado pelo software Windendro, com base na análise de imagens digitalizadas dos discos das diferentes posições. Os resultados mostraram que todas as espécies apresentam densidade básica baixa (0,389 a 0,489 g/cm3), com coeficientes de variação entre 5,09% e 9,77%, podendo ser consideradas promissoras para plantios em escala comercial, aumentando a oferta de madeira para os diversos segmentos da indústria madeireira.AbstractLongitudinal variation of basic density of wood of tropical pine species. The wood properties knowledge has fundamental importance since it is associated to many processing and using ways. In this context, this paper aims to evaluate longitudinal variation of basic density of wood of tropical pines species. It evaluated seven species of tropical pines: Pinus caribaea var. bahamensis, Pinus caribaea var. caribaea, Pinus caribaea var. hondurensis, Pinus chiapensis, Pinus maximinoi, Pinus oocarpa, Pinus tecunumanii, beyond Pinus taeda (reference), collected in experimental plantations at 17 and 18 years of age, located in the regions of Itararé (SP) and Ventania (PR). Five trees were selected by species, which were sectioned at positions 0%, 25%, 50%, 75% and 100% of the commercial height for samples. Basic density was determined according to the standard 461 of Comisión Panamericana de Normas Técnicas, besides the percentage of latewood, quantified by Windendro software, based on analysis of scanned images of disks of different positions. The results revealed that all species presented low basic density (0.389 to 0.489 g/cm3) with coefficients of variation between 5.09% to 9.77%, and can be considered promising for commercial scale cultivation, in this way increasing the wood supply for different segments of timber industry.Keywords: Pinus spp.; wood properties; laterwood.


1996 ◽  
Vol 36 (7) ◽  
pp. 847 ◽  
Author(s):  
A Costantini ◽  
D Doley ◽  
HB So

The influence of penetration resistance (PR), an easily measured indicator of soil strength, on the growth of Pinus caribaea var. hondurensis radicles and seedlings was investigated. Negative exponential relationships between PR and both radicle and primary root elongation were observed. All root elongation ceased at PR levels of 3.25 MPa. Tip diameters of radicles and primary roots were positively correlated with PR values up to 2.4 MPa, whilst numbers of primary roots, total root lengths and lengths of longest roots were all negatively correlated with PR. Hypocotyl elongation was also reduced by increasing PR, although the reductions occurred at higher PRs than those which inhibited root development. In contrast, primary shoot development was unaffected by PR levels which were sufficient to stop root elongation, but was reduced in soil with a PR of 4.8 MPa. There were significant family x soil type and family x PR interactions for radicle, hypocotyl, primary root and primary shoot development. 1f these interactions are correlated with performance in the field, then they may serve as useful indicators of family suitability to both soil type and high strength soils.


1987 ◽  
Vol 21 (1-2) ◽  
pp. 57-73 ◽  
Author(s):  
Martin Kellman ◽  
Kiyoko Miyanishi ◽  
Pamela Hiebert
Keyword(s):  

2018 ◽  
Vol 38 (1) ◽  
pp. 30-38 ◽  
Author(s):  
Yiliang Li ◽  
Fencheng Zhao ◽  
Xiaohui Yang ◽  
Suiying Zhong ◽  
Fuming Li ◽  
...  

2003 ◽  
Vol 27 (2) ◽  
pp. 129-137 ◽  
Author(s):  
Sebastião Pires de Moraes Neto ◽  
José Leonardo de Moraes Gonçalves ◽  
José Carlos Arthur Jr. ◽  
Fabiane Ducatti ◽  
José Hamilton Aguirre Jr.

Doses crescentes de fertilizante de liberação controlada (FLC) foram comparadas com fertilização convencional e tratamento sem fertilização. Estes tratamentos foram testados em mudas das pioneiras Guazuma ulmifolia (mutambo), Eucalyptus grandis e Pinus caribaea var. caribaea, da secundária inicial Peltophorum dubium (canafístula) e da clímax Calycophyllum spruceanum (mulateiro), as quais cresceram em casa de vegetação. As mudas foram cultivadas em tubetes de 50 cm³ de capacidade, tendo como substrato uma mistura contendo 50% de húmus de minhoca, 30% de casca de eucalipto decomposta e 20% de casca de arroz carbonizada, em base volumétrica. Aos 125 dias após a semeadura, as mudas de G. ulmifolia, E. grandis e P. dubium submetidas à fertilização convencional apresentaram maior crescimento em altura e biomassa seca da parte aérea comparados aos dos tratamentos que receberam FLC. Contudo, para estas espécies, a biomassa seca da raiz das mudas submetidas ao tratamento convencional foram semelhantes à das mudas produzidas com as duas maiores doses de FLC (4,28 e 6, 42 kg/m³ de substrato), e a razão entre raiz e parte aérea foi maior para a dose de 6,42 kg/m³ (FLC), comparada à do tratamento convencional para as duas primeiras espécies. O Calycophyllum spruceanum e o Pinus caribaea var. caribaea tiveram pequeno desenvolvimento em todos os tratamentos, aos 125 dias.


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