scholarly journals com Djaimilia Pereira de Almeida

Author(s):  
Djaimilia Pereira de Almeida
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Neste segundo número da revista Língua-lugar, a secção Entrevista conta com uma conversa com Djaimilia Pereira de Almeida, jovem escritora, nascida em 1982 em Angola, que vem a construir uma obra com segurança e mestria, iniciada com a publicação de Esse Cabelo, em 2015. Desde então surgiram os romances Luanda, Lisboa, Paraíso em 2018, A Visão das Plantas em 2019 e As Telefones em 2020. A autora cultiva diferentes géneros, numa busca constante de novas formas de escrita como ficou patente desde a primeira obra, de difícil classificação, porém com um hibridismo entre romance, (auto)biografia, prosa poética e ensaio. Em 2017, surge Ajudar a cair, um retrato ensaístico do Centro Nuno Belmar da Costa, que acompanha pessoas com paralisia cerebral. Em Pintado com o Pé, livro publicado em 2019, reúne pequenas crónicas e dois ensaios e, recentemente, em setembro de 2020, em conjunto com Humberto Brito, fotógrafo, publicou Regras de Isolamento, reflexão sobre a pandemia, a conjugalidade e a vida fora do centro. Esse Cabelo obteve o Prémio Novos 2016. Lisboa, Luanda, Paraíso foi distinguido com o Prémio Literário Fundação Inês de Castro 2018, o Prémio Literário Fundação Eça de Queirós 2019 e o Prémio Oceanos 2019. Em 2013 venceu o prémio de ensaísmo Serrote. A visão das plantas ficou em segundo lugar no Prémio Oceanos 2020.

2009 ◽  
Vol 111 (1) ◽  
pp. 29-45
Author(s):  
José Pinheiro
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2021 ◽  
Vol 32 (46) ◽  
pp. 339-357
Author(s):  
Irene Fialho

Em 1884 Mariano Pina escrevia nas páginas da Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro, jornal de que era correspondente em Paris, um artigo dedicado a Eça de Queirós. Escondidas sob a aparente forma de uma crónica banal, versando o encontro de dois amigos, nela encontramos informações relevantes, esclarecedoras de factos desconhecidos da vida e da obra do romancista português.


2020 ◽  
Vol 10 (1) ◽  
Author(s):  
Cláudio César Foltran Ulbrich
Keyword(s):  

O artigo busca discutir a construção de diferentes tipos de personagens dentro da obra O Crime do Padre Amaro, de Eça de Queirós, construídos a partir de um pressuposto de oposição: os religiosos, conservadores e corruptos, de um lado; do outro, os liberais, anticlericais e progressistas, ainda que hipócritas. Também, se busca discutir duas figuras que contradizem a lógica dos dois grupos — o abade Ferrão e o Dr. Gouveia, respectivamente. Por fim, se buscará compreender como isso constitui a crítica queirosiana ao Portugal do século XIX, principalmente à sua filiação da Geração de 1870.


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