eca de queiros
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2021 ◽  
pp. 93-105
Author(s):  
António Apolinário Lourenço
Keyword(s):  

Francisco Teixeira de Queirós es, después de Eça de Queirós, el novelista más representativo del naturalismo portugués. La novela anticlerical que publicó en 1877, Amor Divino, mereció el aplauso de la crítica positivista, que le reconoció una excelente calidad artística e incluso lo consideró poseedor de una cultura científica más profunda que la de Eça de Queirós. La luna de miel entre Teixeira de Queirós y los positivistas, que dominaban la prensa cultural lusa, se mantuvo cuando este publicó, en 1879, una nueva novela: Os noivos. Pero la tolerancia y la benevolencia de los positivistas hacia el novelista no duraría mucho; solo el tiempo suficiente para que los discípulos de Teófilo Braga, la figura dominante del positivismo portugués, se dieran cuenta de que Teixeira de Queirós no estaba dispuesto a someterse a la tutela intelectual de Teófilo.


2021 ◽  
Vol 11 ◽  
pp. 287-310
Author(s):  
Maria Serena Felici

Na segunda conferência do Casino de Lisboa, de 1871, intitulada Causas da decadência dos povos peninsulares nos últimos três séculos, Antero de Quental (1842-1891), líder da Geração de 70, definia os principais motivos do atraso cultural, económico e político que reduzia cada vez mais a Península Ibérica ao estado de periferia da Europa moderna. Este trabalho pretende destacar algumas cenas e algumas personagens pertencentes à obra ficcional de José Maria Eça de Queirós (1845-1900), que refletem de maneira exemplar a análise anteriana do provincianismo ibérico.


2021 ◽  
Vol 32 (46) ◽  
pp. 339-357
Author(s):  
Irene Fialho

Em 1884 Mariano Pina escrevia nas páginas da Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro, jornal de que era correspondente em Paris, um artigo dedicado a Eça de Queirós. Escondidas sob a aparente forma de uma crónica banal, versando o encontro de dois amigos, nela encontramos informações relevantes, esclarecedoras de factos desconhecidos da vida e da obra do romancista português.


Author(s):  
Catarina Magalhães ◽  
Ana Teresa Peixinho
Keyword(s):  

Este artigo pretendeu compreender como a literatura portuguesa da segunda metade do século XIX representou ficcionalmente os homens da ‘imprensa’. Tendo como referência estudos de história cultural e de história do jornalismo, em particular, o cotejo dessas representações ficcionais trouxe à superfície algumas tensões socioculturais que estiveram na génese da construção identitária dos jornalistas e na cisão do campo da imprensa que foi determinante para a autonomia da profissão. A análise de personagens, figurantes e espaços de quatro romances de Eça de Queirós – O Crime do Padre Amaro (1875), O Primo Basílio (1878), Os Maias (1888) e A Capital (1925) – permitiu concluir i) que a presença destas personagens nos romances de Eça testemunha a importância que a profissão de jornalista assumia no xadrez sociocultural urbano da segunda metade do século XIX; ii) que, sujeitas a uma figuração caricatural, estas figuras são reveladoras da desconfiança e desprezo que esta nova classe profissional merecia por parte da elite culta que até meados do século dominava o mundo da imprensa.  


2021 ◽  
pp. 6-27
Author(s):  
Ana Luísa Belse de Sousa ◽  
Hélen Cristina Pereira Rocha
Keyword(s):  

2021 ◽  
Vol 37 (1) ◽  
pp. 294-308
Author(s):  
Silvia de Paula Bezerra
Keyword(s):  

Lecionar literatura no Ensino Médio é um trabalho gratificante e desafiador, que precisa estar aliado à pesquisa e à atualização constante por parte dos docentes. Consoante esta premissa, e partindo de experiência em sala de aula, este trabalho busca mostrar como o uso da intermidialidade, conforme definida por Clüver (2006), pode ser uma estratégia didática eficiente, uma vez que o autor trata das relações intertextuais que perpassam todas as linguagens artísticas. Como corpus, utiliza-se o videoclipe da canção Amor, I love you (2000), de Marisa Monte e Carlinhos Brown, e a leitura de um trecho da obra O primo Basílio (1878), de Eça de Queirós, além do que pontua Tereza Colomer (2007), a respeito das diferentes possibilidades de aproximação com o texto literário e Roxane Rojo (2009) acerca da necessidade de associar, sempre que possível, o texto verbal escrito a outras formas de expressão.


2021 ◽  
Vol 42 (1) ◽  
pp. 77
Author(s):  
Cintia Bravo
Keyword(s):  

A valorização de Portugal proposta por Eça de Queirós ao publicar o romance A ilustre casa de Ramires nas páginas da Revista Moderna é o enfoque desta pesquisa. Ao analisarmos o romance dentro da revista, podemos também perceber que existem perspectivas históricas que se complementam e se distanciam. À medida que observamos a oposição entre as personagens principais deste romance, também podemos compreender as diferenças entre o passado e o presente de Portugal na visão queirosiana. Ao escrever um romance histórico, dentro de um romance histórico, talvez, Eça queira mostrar a Portugal do final do século XIX que ficar preso ao passado, enaltecendo uma glória que jamais ressurgirá, não poderia ajudar seu país a se reconstruir. Para Eça, se faz necessário que homens olhem para o passado, na intenção de construir uma nova História e sim, que decidam através dessa construção, mudar o presente e projetar um futuro melhor.


Author(s):  
Djaimilia Pereira de Almeida
Keyword(s):  

Neste segundo número da revista Língua-lugar, a secção Entrevista conta com uma conversa com Djaimilia Pereira de Almeida, jovem escritora, nascida em 1982 em Angola, que vem a construir uma obra com segurança e mestria, iniciada com a publicação de Esse Cabelo, em 2015. Desde então surgiram os romances Luanda, Lisboa, Paraíso em 2018, A Visão das Plantas em 2019 e As Telefones em 2020. A autora cultiva diferentes géneros, numa busca constante de novas formas de escrita como ficou patente desde a primeira obra, de difícil classificação, porém com um hibridismo entre romance, (auto)biografia, prosa poética e ensaio. Em 2017, surge Ajudar a cair, um retrato ensaístico do Centro Nuno Belmar da Costa, que acompanha pessoas com paralisia cerebral. Em Pintado com o Pé, livro publicado em 2019, reúne pequenas crónicas e dois ensaios e, recentemente, em setembro de 2020, em conjunto com Humberto Brito, fotógrafo, publicou Regras de Isolamento, reflexão sobre a pandemia, a conjugalidade e a vida fora do centro. Esse Cabelo obteve o Prémio Novos 2016. Lisboa, Luanda, Paraíso foi distinguido com o Prémio Literário Fundação Inês de Castro 2018, o Prémio Literário Fundação Eça de Queirós 2019 e o Prémio Oceanos 2019. Em 2013 venceu o prémio de ensaísmo Serrote. A visão das plantas ficou em segundo lugar no Prémio Oceanos 2020.


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