Animal leaders and helpers: from the classical tales of Charles Perrault to the postmodern fables of Angela Carter and Patrick Chamoiseau

2011 ◽  
Vol 11 (2) ◽  
pp. 75-88 ◽  
Author(s):  
Lucile Desblache
2021 ◽  
Vol 10 (1) ◽  
pp. 24-35
Author(s):  
Sônia Regina Biscaia Veiga

Muitas são as histórias desde os primeiros contos de fadas, mitos e lendas de que se tem conhecimento que trazem personagens femininas marcantes, mesmo que com grande frequência essa representação se mostre servil ao homem. O metamorfosear-se é também um elemento muito presente na tradição oral. Em distintas partes do globo, encontramos narrativas em que há a presença de uma transformação da mulher. Nesse caso, de mulher para pássaro, ou o inverso. Nos contos de fadas, podemos citar Corvo e O pássaro do bruxo Fichter, dos irmãos Grimm, História de uma mulher-pássaro e A órfã, ambas coletadas por Angela Carter, A moça-pomba, de Italo Calvino, As asas roubadas, recontado por Susana Ventura, entre tantas outras. No Brasil, temos Matinta Perera, mulher durante o dia e pássaro à noite. Nesse sentido, é interessante observar que o mesmo pássaro chamado no Brasil de matitaperê em espanhol se chama crespín, e é possível encontrar mais de um mito sobre sua origem. Neles, embora com narrativas diferentes, é sempre uma mulher que se transforma em pássaro. Assim, esta pesquisa objetiva perceber as relações mulher-pássaro, terra-céu, enraizamento-liberdade como aspectos significativos para a representatividade feminina. Busca-se ainda olhar para as mulheres que escreveram contos de fadas no passado, mas caíram no esquecimento, deixando equivocadamente Charles Perrault e os Grimm como gêneses desse gênero.


2014 ◽  
Vol 88 (1) ◽  
pp. 217-218
Author(s):  
Suzanne C. Toczyski

2014 ◽  
Vol 87 (3) ◽  
pp. 270-271
Author(s):  
Anne Cirella-Urrutia
Keyword(s):  

Author(s):  
José Pliya
Keyword(s):  

Notre contribution est de l’ordre du témoignage au titre fortement référencé – elle s’inspire du célèbre essai Écrire en pays dominé de l’intellectuel et écrivain martiniquais Patrick Chamoiseau – et elle ambitionne d’aborder trois problématiques qui sont distinctes et mêlées à la fois. Il s’agit de poser la question complexe et passionnante des pratiques théâtrales d’expression française et francophone dans un espace dominé par les langues anglaise et espagnole. Quatre îles de l’arc antillo-caribéen, français et francophone, serviront d’exemples : la Dominique, Haïti, la Martinique et la Guadeloupe. Pour chacun de ces pays, nous questionnerons l’actualité des pratiques théâtrales, aussi bien dans leur diversité que dans leur spécificité d’expression en langue française ou francophone ; puis nous tâcherons de mettre en perspective les rapports de résistance, conflictuels et contradictoires, qu’à partir de cette langue première, ils entretiennent avec le continent américain.


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