Luz, Câmera, Alfabetização Científica! Compreendendo o protagonismo de Marie Curie pela obra cinematográfica Radioactive

2021 ◽  
Vol 38 (3) ◽  
pp. 1674-1699
Author(s):  
Marcos Gervânio de Azevedo Melo ◽  
Bettina Heerdt
Keyword(s):  

Embora a indústria cultural se preocupe, muitas vezes, em concentrar esforços para proporcionar um simples divertimento, as obras cinematográficas podem ir além do entretenimento e oferecer possibilidades incomensuráveis de reflexão de temas no campo científico, tecnológico e social. Por isso, o objetivo deste artigo é analisar a obra cinematográfica Radioactive procurando compreender contribuições desse filme para a alfabetização científica e tecnológica da sociedade. Utiliza-se a técnica de Análise de Conteúdo de Bardin. O filme mostra que a compreensão sobre a estrutura do átomo estava em pleno desenvolvimento e revela um pouco da dificuldade para se entender, naquele momento, a natureza dos raios emitidos pelos átomos instáveis mencionados por Marie Curie. A obra cinematográfica permite refletir visões distorcidas da C&T como a ideia individualista e elitista que ignora o trabalho coletivo dos cientistas e que entremostra a ciência como sendo uma atividade de homens brancos que estariam aptos a decidir temas sociais que envolvem C&T. O filme parece nos deixar uma série de mensagens, mas podemos destacar aquela que valoriza a democratização da ciência e, principalmente, com a participação necessária da mulher como sujeito do processo.

2007 ◽  
Vol 152 (1) ◽  
pp. 55-67
Author(s):  
Jacqueline Chervin
Keyword(s):  

Author(s):  
Roger H. Stuewer

Frédéric Joliot discovered artificial radioactivity on January 11, 1934, when he bombarded aluminum with polonium alpha particles and produced a radioactive isotope of phosphorus that decayed by emitting a positron. He detected it with a Geiger–Müller counter that Wolfgang Gentner had constructed for him. Two months later, Enrico Fermi, motivated in part by an insight of his first assistant, Gian Carlo Wick, decided to see if neutrons also could produce artificial radioactivity. The transformation of a neutron into a proton in a nucleus should create an electron, so to increase their number and hence the probability of creating an electron, he bombarded various elements with intense sources of neutrons, and on March 20, 1934, with aluminum he observed the created electrons and thereby discovered neutron-induced artificial radioactivity. Less than four months later, Marie Curie died on July 4, 1934, at age sixty-six.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document