ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES COLONIZADOS POR KLEBSIELLA PNEUMONIAE CARBAPENEMASE (KPC)

Introdução: As Infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) são doenças adquiridas durante a prestação de cuidados na saúde, acometendo o paciente após a hospitalização, nos últimos anos as IRAS elevaram-se em nível mundial, dentre elas, podemos citar o elevado índice de infecções causadas por cepas resistentes de Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC), produtoras de carbapenemase. Nesse sentido, destaca-se que a enfermagem, por atuar ininterruptamente na assistência direta ao usuário realizando procedimentos invasivos e potencialmente contaminados, tem responsabilidade na profilaxia e no controle das IRAS. Objetivo: Analisar a assistência de enfermagem na prevenção e controle de infecções causadas por Klebsiella pneumoniae carbapenemase. Material e Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica reflexiva, descritiva de cunho qualitativa, realizada através da base de dados Google Acadêmico. Para isso, utilizou-se os seguintes descritores em português: assistência de enfermagem, Klebsiella pneumoniae, Controle de Infecções e Segurança do Paciente. Houve restrição temporal entre os anos de 2017 a 2021. Resultados: Observaram-se os desafios para a prevenção e controle das infecções por KPC, no qual se destacam a resistência bacteriana aos antimicrobianos, o processamento de produtos para saúde e o comportamento dos profissionais de saúde diante dos protocolos de infecção hospitalar. Dessa forma, salienta-se que o enfermeiro não só dentro da comissão de controle de infecção hospitalar (CCIH), que é responsável pela elaboração, programação e desenvolvimento de ações de vigilância epidemiológica das infecções hospitalares, educação e treinamento das equipes e controle do uso racional de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares, mas de maneira geral, atua na supervisão e execução de medidas que alcancem índices positivos para uma assistência segura, com intuito de minimizar a disseminação da KPC. Conclusão: Portanto, evidencia-se a extensa atuação da enfermagem, de maneira geral, afirmando a importância da adesão de diferentes estratégias e a continuidade das já existentes, como: os hospitais devem desenvolver a capacitação dos profissionais; a equipe multiprofissional deve seguir o protocolo de medidas profiláticas, no qual, a instituição deve disponibilizar os recursos necessários; vigilância contínua da CCIH, entre outros métodos para minimizar a disseminação de patógenos e garantir o cuidado ao paciente.