scholarly journals Arquitectura y anatomía foliar de Chrysophyllum cainito L. y comparación con otras especies de la familia sapotaceae

2021 ◽  
Vol 34 (1) ◽  
pp. 51-62
Author(s):  
Ricardo Mar-Jiménez ◽  
Georgina Vargas-Simón

Chrysophyllum cainito es un árbol frutal originario de Panamá, que a pesar de su importancia alimenticia y medicinal, existen pocos trabajos sobre su anatomía foliar. Se realizó una colecta de hojas en Cárdenas, Tabasco, México, y en el laboratorio se aplicaron las técnicas histológicas tradicionales para estudiar la arquitectura y anatomía foliar. En las muestras se identificó el patrón de venación y se determinó el grosor de la epidermis abaxial y adaxial, mesófilo, tipo y tamaño de los estomas, frecuencia estomática y se identificaron los tricomas, así como los tejidos de la nervadura central. La arquitectura foliar de esta especie es similar en algunas características a la de C. rufum y Manilkara spp. en cuanto a que son broquidódromas como la primera y que presentan venas intersecundarias y terciarias dispuestas al azar como las segundas. Se encontraron coincidencias en la forma rectangular de las células epidérmicas de este estudio con C. cainito nigeriano y C. rufum. Los estomas paracíticos son peculiares sólo en las hojas de C. cainito analizadas y en la especie tailandesa. La nervadura principal de C. cainito se considera bicolateral en un arco cerrado análogo con C. cainito tailandés. Así mismo, en este trabajo se identificaron coincidencias con las especies de la familia Sapotaceae a la que pertenece, como son la presencia de una capa epidérmica uniestratificada, hojas hipoestomáticas, cristales de oxalato de calcio, y tricomas tectores y ramificados (en “T”) ubicados en la superficie abaxial. Se aportaron nuevos atributos tales como el espesor de la epidermis, tamaño de los estomas, frecuencia estomática y detalles de la nervadura central.

2004 ◽  
Author(s):  
◽  
Silvia Suyai Denham
Keyword(s):  

En el presente trabajo se realiza el estudio taxonómico de las especies del grupo informal Decumbentes de Paspalum. Para ello, se analizan también las especies relacionadas de los géneros Thrasya y Thrasyopsis mediante un análisis filogenético. El análisis cladístico llevado a cabo sobre la base de caracteres morfológicos y anatómicos, permitió concluir que las especies del grupo Decumbentes de Paspalum y las especies de Thrasya constituyen un grupo natural; estos resultados concuerdan con estudios previos de filogenia molecular en la tribu Paniceae. Consecuentemente, las especies de Thrasya son transferidas al género Paspalum. Se establece el subgénero Thrasya de Paspalum para incluir a las especies previamente tratadas en el grupo informal Decumbentes y en el género Thrasya. El subgénero Thrasya incluye 39 especies que se distribuyen en los trópicos y subtrópicos de América, desde Estados Unidos de América hasta la Argentina y el Uruguay. Las especies se distinguen por presentar plantas principalmente perennes, con inflorescencias terminales y axilares en la última vaina foliar, espiguillas pareadas dispuestas en 1-4 series sobre un raquis triquetro a foliáceo; la gluma inferior está presente y es dimorfa en las espiguillas de un par, mientras que la pálea y flor inferior también están generalmente presentes; la anatomía de las especies del subgénero corresponde al tipo MS y poseen un número cromosómico básico x=10. Se examinan los antecedentes taxonómicos de las entidades involucradas; se realiza un estudio detallado de la morfología, de los antecios superiores, anatomía foliar y distribución de las especies; se presentan descripciones y se actualizan las sinonimias. Se presenta una clave dicotómica para identificar a las entidades aceptadas en el subgénero, como así también mapas de distribución, ilustraciones y fotografías de las especies.


2003 ◽  
Vol 27 (6) ◽  
pp. 1293-1300
Author(s):  
Evaristo Mauro de Castro ◽  
José Eduardo Brasil Pereira Pinto ◽  
Amaury Alves Alvarenga ◽  
Érico de Castro Lima Júnior ◽  
Suzan Kelly Vilela Bertolucci ◽  
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Mikania glomerata Sprengel é uma importante espécie medicinal popularmente conhecida como guaco, coração-de-jesus, guaco-liso, guaco-cheiroso, cipó-caatinga e erva-de-cobra. Foram estudados os fotoperíodos de 8, 12, 16 e 20 horas. Após 90 dias de tratamento, determinaram-se o peso de matéria seca total, particionada (entre folhas, ramos e raízes), área foliar, razão de área foliar, razão de peso foliar e área foliar específica. O crescimento das plantas variou em função do fotoperíodo, havendo um acréscimo na matéria seca total e particionada até 16 horas de fotoperíodo, seguido de uma queda, quando o fotoperíodo foi aumentado de 16 para 20 horas. A área foliar e o número de folhas foram crescendo até o fotoperíodo de 20 horas. Houve redução da área foliar específica e na razão de área foliar com o aumento do fotoperíodo. Quanto à razão de peso foliar, houve também um decréscimo nesse caráter quando o fotoperíodo aumentou de 8 para 16 horas; em contrapartida, quando o fotoperíodo aumentou de 16 para 20 horas, houve uma tendência de aumento. Foi verificado efeito dos tratamentos no espessamento dos tecidos foliares. O fotoperíodo influenciou positivamente as características associadas ao crescimento, anatomia foliar e fotossintética, como produção de biomassa total, área foliar, número de folhas, particionamento de biomassa para os diversos órgãos da planta.


2011 ◽  
Vol 40 (7) ◽  
pp. 1436-1444 ◽  
Author(s):  
Kátia Fernanda Gobbi ◽  
Rasmo Garcia ◽  
Marília Contin Ventrella ◽  
Américo Fróes Garcez Neto ◽  
Gabriel Cipriano Rocha

A área foliar específica e as características anatômicas foliares da braquiária (Brachiaria decumbens cv. Basilisk) e do amendoim-forrageiro (Arachis pintoi cv. Amarillo) foram avaliadas em resposta a níveis de sombreamento artificial (0, 50 e 70%), com o objetivo de se determinar a aclimatação destas forrageiras às modificações no ambiente luminoso. Utilizou-se o delineamento em blocos completamente casualizados, com três repetições. Foram realizados três e dois cortes, respectivamente, para avaliação das plantas de braquiária e amendoim-forrageiro. A área foliar específica das duas espécies aumentou linearmente em função do incremento nos níveis de sombra. Na braquiária, o aumento da área foliar específica foi acompanhado por redução linear na espessura da folha, com os níveis crescentes de sombra. Já a espessura das folhas de amendoim-forrageiro não sofreu alteração significativa com o sombreamento crescente. A densidade estomática nas faces adaxial e abaxial das folhas do amendoim-forrageiro e da braquiária diminuiu linearmente com o incremento nos níveis de sombra. Apesar do aumento na proporção de espaços intercelulares nas folhas de amendoim-forrageiro, a área ocupada pelos diferentes tecidos não foi afetada significativamente pelos níveis de sombra. As folhas de braquiária apresentaram aumento quadrático na área ocupada pela bainha do feixe vascular, no primeiro corte. A área ocupada pelos feixes vasculares e pelas células buliformes foi reduzida no segundo e terceiro cortes, respectivamente, com o sombreamento crescente. As espécies estudadas apresentaram boa aclimatação às variações na intensidade luminosa, e são boas alternativas para utilização em ambientes com baixos níveis de irradiância.


2008 ◽  
Vol 38 (8) ◽  
pp. 2362-2365 ◽  
Author(s):  
José Raniere Ferreira de Santana ◽  
Lenaldo Muniz de Oliveira ◽  
Renato Paiva ◽  
Rodrigo Kelson Silva Resende ◽  
Evaristo Mauro Castro ◽  
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A micropropagação de anonáceas poderá contribuir para a obtenção de plantios mais homogêneos e a inserção de novas espécies em sistemas produtivos. Entretanto, plantas cultivadas in vitro freqüentemente exibem alterações anatômicas e sua quantificação poderá auxiliar na obtenção de protocolos de cultivo mais eficientes. Realizou-se neste trabalho o estudo comparativo da anatomia foliar de seis espécies de anonáceas cultivadas in vitro e em casa de vegetação. Annona coriacea foi a única espécie que não apresentou variação na densidade e na dimensão dos estômatos quando cultivada in vitro, enquanto que, Annona bahiensis, Annona glabra, Annona squamosa e Rolinia silvatica apresentaram aumento na densidade estomática e na redução na espessura das epidermes foliares nesse tipo de cultivo.


2009 ◽  
Vol 10 (1) ◽  
Author(s):  
M. R. Duarte ◽  
L. M. SCHRODER ◽  
M. G. Toledo ◽  
Yano M. ◽  
A. A. Machado ◽  
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As Anacardiaceae estão representadas por diversas espécies de uso medicinal, a exemplo das aroeiras. Sob essa designação comum, encontram-se Myracrodruon urundeuva (aroeira-do-sertão) e Schinus terebinthifolius (aroeira-vermelha), entre outras espécies. Além de possuírem o mesmo nome vulgar, ambas apresentam folhas e cascas de caule com atividades antimicrobiana e anti-inflamatória. Por conta dessas semelhanças, confusões acabam ocorrendo entre a população e no comércio. Objetivando identificar folhas de M. urundeuva e S. terebinthifolius e favorecer a distinção entre elas, este trabalho comparou a anatomia foliar dessas plantas medicinais. O material botânico foi identificado e fragmentos de folha foram fixados quimicamente e preparados de acordo com técnicas usuais de microscopia de luz e eletrônica de varredura. Ambas as espécies compartilham vários caracteres anatômicos, no entanto, podem ser distinguidas com relação a tipos de tricomas e de cristais de oxalato de cálcio, ocorrência diferencial de estômatos nas faces epidérmicas e presença de camada subepidérmica. Esses aspectos microscópicos são facilmente reconhecíveis e permitem distinguir essas espécies.


2000 ◽  
Vol 30 (1) ◽  
pp. 49-49 ◽  
Author(s):  
uzia I. F. JORGE ◽  
Jaime P. L. AGUIAR ◽  
Maria de Lourdes P. SILVA
Keyword(s):  

As folhas de Myrcia multiflora (Lam.) DC, Myrcia guianensis (Aubl.) Urb. e Eugenia punicifolia (H. B. K.) DC. são anatômica c morfologicamentc descritas. As espécies revelaram diversos elementos histológicos universais para a família, bem como peculiares das mesmas e importantes para orientar a diagnose desses vegetais e para o reconhecimento de fraudes, que ocorrem através de substituições intencionais ou não. Entre os elementos histológicos característicos, destacam-se: ornamentações de cutícula foliar, tipos de estômatos, tipos de contornos celulares das células epidérmicas em vista facial, tipo e abundância relativa de inclusões celulares inorgânicas.


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