mikania glomerata
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Author(s):  
Elisangela Dorigon ◽  
Danieli Tomazi ◽  
Marluci Bedin ◽  
Silvia Mara Zanela Almeida

As plantas medicinais sempre fascinaram a humanidade, tanto pela sua composição que pode trazer benefícios significativos à saúde quanto pela sua diversidade. Em relação a diversidade, a quantificação do seu valor nas comunidades, mede­se através da fórmula de “ valor de uso”. A qual está relacionado à adaptação que cada espécie possui para desenvolver­se no ambiente cultivado. O objetivo da pesquisa foi verificar o valor de uso das espécies medicinais utilizadas na região oeste de Santa Catarina, nativas da Mata Atlântica Para obtenção dos dados, foi realizada uma entrevista com 190 pessoas da região oeste catarinense, por meio de um questionário on­line, mediante aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa. Com os dados planilhados no Excel, o cálculo do valor de uso das espécies nativas da região foi realizado a partir da fórmula de Phillips (1993) UVis=∑Usi/nis, considerando o mínimo de informantes em relação a cada espécie dividido pelo total de informantes, caracterizado pelo escore de 0 a 1. Entre os resultados destacaram­se as espécies com maiores valores de uso na região Oeste de Santa Catarina são: Matricaria chamomilla (0,421), Achyrocline satureioides (0,326), Melissa officinalis (0,305), Mentha piperita (0,237), Peumus boldus molina (0,174), Maytenus ilicifolia (0,126), Zingiber officinalis (0,084), Malva silvestres (0,079), Rosmarinus officinalis (0,068) e Salvia officinalis (0,068). Dessas, destacam­se como nativas da mata Atlântica a Achyrocline satureioides e a Maytenus ilicifolia, mais conhecidas como “marcela” e “espinheira­santa”, respectivamente. Ainda, conforme o valor de uso e pertencente aos nativos da mata Atlântica, destaca­se o “guaco”, Mikania glomerata (0,032). Conclui­-se que o conhecimento sobre o valor de uso reforça a importância de discutir a exploração das espécies nativas. O resgate do conhecimento local das espécies vegetais pode contribui para a conservação e manejo dos recursos naturais.


2021 ◽  
Author(s):  
Tayane Costa Morais

Introdução: COVID-19 é uma doença infecciosa causada pelo vírus SARS-CoV-2, que está causando crise sanitária e humanitária. Ainda não há medicamento e o modo de tratar tem sido principalmente de suporte. As comunidades científicas buscam encontrar agentes terapêuticos, como por exemplo, plantas tem sido alvo de estudos para o tratamento. Objetivo: Analisar os estudos recentes sobre plantas medicinais no contexto da pandemia de SARS-Cov-2. Materiais e Métodos: Revisão integrativa. Pergunta norteadora: quais os estudos recentes sobre as pesquisas envolvendo plantas medicinais no contexto da COVID-19? Critérios de inclusão: artigos, texto completo, recorte temporal de 2020 a junho de 2021. Idiomas: inglês, espanhol e português. Critérios de exclusão: fora da temática e não ser artigo científico. Bases de dados: BVS, SCIELO e LILACS. Descritores: Plantas Medicinais, COVID-19 e SARS-Cov-2. O instrumento para coleta de dados foi validado por Ursi (2005). Resultados: No BVS foram encontrados 526 estudos, Scielo 1 e LILACS 2. Critério de exclusão: 442 fora do tema, 15 fora do recorte temporal, 20 não eram artigo e 15 eram repetidos. Total de artigos estudados foram 36, sendo 72,2% de 2021. Foram estudos de 17 países, com 27,8% artigos da Índia e 8,34% do Brasil. As principais plantas estudadas foram: Allium sativum L.; Echinacea angustifolia D. C.; Echinacea pallida; Eucalyptus globulus Labill; Glycyrrhiza glabra L.; Mikania glomerata Spreng e Mauritia flexuosa L.. Os principais metabolitos estudados foram: Alicina, cistéina, Ácido chicórico, equinaceína, fitoesterois, Eucaliptol, hiperosídeo e Cumarinas, sesquiterpeno. Os estudos analisados demostram que essas espécies podem representar opções promissoras para o tratamento dos sintomas causados por agentes infecciosos. Um exemplo é a Mauritia flexuosa L. Ela possui 13-cis-β-caroteno, 9-cis -β-caroteno e α-caroteno e as análises da atividade anti-covid-19 se processaram utilizando métodos in silico de Docking Molecular, os resultados teóricos encorajam e permitem um direcionamento para estudos experimentais in vitro e in vivo. Conclusão: São pesquisas de revisão da literatura, estudos prospectivos, duplo cego, randomizado controlado por placebo. Auxiliam no combate a notícias falsas sobre profilaxia da COVID-19 utilizando plantas medicinais. É um campo de pesquisa importante, especialmente para o momento pandêmico, necessitando de investimento público e privado.


2021 ◽  
Author(s):  
Elisangela Bini Dorigon ◽  
Danieli Tomazi ◽  
Marluci Bedin ◽  
Silvia Mara Zanela Almeida

Introdução: Desde os primórdios até o presente momento observa-se que a utilização de plantas medicinais como forma alternativa para tratamentos, traz benefícios significativos à saúde. Assim, o valor de uso das plantas medicinais é relacionado à adaptação que cada espécie possui para desenvolver-se no ambiente cultivado. Objetivo: Logo, o objetivo é verificar o valor de uso das espécies medicinais utilizadas na região oeste catarinense, nativas da mata Atlântica. Material e Métodos: A entrevista com 190 coletas válidas ocorreu por meio de um questionário on-line, disponibilizado nas redes sociais à população, mediante a aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa. Com os dados planilhados no Excel, o cálculo do valor de uso das espécies nativas da região foi realizado a partir da fórmula de Phillips (1993) UVis=∑Usi/nis, considerando o mínimo de informantes em relação a cada espécie dividido pelo total de informantes, caracterizado pelo escore de 0 a 1. Resultados: Os resultados apresentaram que as espécies com maiores valores de uso na região oeste de Santa Catarina são: Matricaria chamomilla (0,421), Achyrocline satureioides (0,326), Melissa officinalis (0,305), Mentha piperita (0,237), Peumus boldus molina (0,174), Maytenus ilicifolia (0,126), Zingiber officinalis (0,084), Malva silvestres (0,079), Rosmarinus officinalis (0,068) e Salvia officinalis (0,068). Dessas, destacam-se como nativas da mata Atlântica a Achyrocline satureioides e a Maytenus ilicifolia, mais conhecidas como “marcela” e “espinheira-santa”, respectivamente. Ainda, conforme o valor de uso e pertencente aos nativos da mata Atlântica, destaca-se o “guaco”, Mikania glomerata (0,032). A mata Atlântica tem domínio em todo o estado catarinense e por isso, abriga uma diversidade exuberante de recursos vegetais. A “marcela” é uma planta herbácea consagrada principalmente na região Sul do Brasil com o amplo uso na medicina tradicional devido às crenças locais. a “espinheira-santa” bastante explorada para fins de tratamentos alternativos pela sua numerosidade em terreno brasileiro. Conclusão: Portanto, o estudo sobre as plantas medicinais nativas da mata Atlântica e o valor de uso de cada espécie na região oeste catarinense, proporciona conhecimento quanto a eficácia do cultivo proposital para possíveis tratamentos alternativos à saúde humana.


2021 ◽  
pp. 16-25
Author(s):  
Mayra Cavalcante Paim ◽  
Leidilene de Sousa Silva ◽  
Mônica Lima de Araújo Maia ◽  
Anna Maly de Leão E Neves Eduardo
Keyword(s):  

2021 ◽  
Vol 10 (3) ◽  
pp. 362-367
Author(s):  
Rauhan Gomes de Queiroz ◽  
Sandson Cleyton Ferreira da Silva Oliveira ◽  
Lukas Natã Mendes Fragoso ◽  
Nathalia da Cruz Flores ◽  
Ana Letícia Alcântara Freitas ◽  
...  

As plantas medicinais vêm sendo mais utilizadas devidos às suas propriedades preventivas, paliativas e curativas, além de ser uma terapia diferente, trazendo inúmeros benefícios aos usuários. A Punica granatum Linn pertence a família Lythracaceae, sendo popularmente conhecida como “Romã”. Em forma de colutório a romã pode demonstrar eficácia sobre diversos microorganismos formadores do biofilme dental, além de ajudar na redução do sangramento gengival. A Lippia sidoides Cham pertence à família Verbenaceae, popularmente conhecida como “Alecrim-pimenta”. Seu uso tem mostrado uma alta atividade antimicrobiana contra fungos e bactérias, incluindo espécies do gênero Streptococcus mutans, como, também, a redução da gengivite e placa bacteriana. As Mikania glomerata e a Mikania laevegata, pertencem a mesma família Asteraceae e são popularmente conhecidas como “Guaco” e possuem atividade antimicrobiana sobre o Streptococcus mutans. O presente trabalho teve como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre o uso de fitoterápicos na Odontologia, em especial quanto à atividade microbiana das plantas Punica, Lippia e Mikania, as propriedades farmacológicas dessas e sua atuação sobre o biofilme dental. Trata-se de uma revisão literária do tipo narrativa, onde foi realizada uma seleção de trabalhos científicos já elaborados sobre os aspectos das propriedades farmacológicas da Mikania glomerata, Mikana laevigata, Punica granatum Linn. e da Lippia sidoides Cham, através das bases de dados: LILACS, SciELO, MEDLINE, BVS, além de monografias, teses, dissertações e livros. Foi visto na literatura que todas as plantas pesquisadas possuem efeito sobre o biofilme dental quando em baixa concentração e de acordo com suas propriedades químicas e fitoterápicas.


2021 ◽  
Vol 4 (1) ◽  
pp. 588-605
Author(s):  
Carlos Rocha Oliveira ◽  
Vitor Di Luca Junges Cal ◽  
Dayane Ferreira Vaz ◽  
Patrícia Barbosa Fialho ◽  
Rafaela Santana Curiele ◽  
...  

This review aimed to describe some plants used in Brazilian folk medicine in respiratory disorders, highlighting species not well known to the Brazilian citizens. The articles were surveyed in the MEDLINE / PubMed, Web of Science, SCOPUS / Elsevier, SciELO and Cochrane with the descriptors in Health Sciences (DeCS) databases: Medicinal plants, herbal medicine and respiratory diseases with the keywords: secondary metabolites and pulmonary disorders, considering the period from June 2010 to June 2020. The results indicated that species known as Mikania glomerata and Allium sativum, are well studied, presenting a large volume of publications and results on phytochemical and pharmacological aspects. In contrast, lesser-known species of the Brazilian population, such as Amburana cearensis, Hybanthus ipecacuanha, and Jatropha curcas, need more studies, which explore their potential in the medical field. Brazilian biodiversity offers a wide variety of medicinal plants, some of which are better known and studied; others less known and little studied, requiring further investigation in order to provide a scientific basis, both for the isolation and synthesis of molecules and for possible therapeutic applications in different respiratory diseases.


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