scholarly journals Amarís Duarte, Olga: Una poética del exilio. Hannah Arendt y María Zambrano. Barcelona, Herder, 2021. 319 pp.

2021 ◽  
Vol 43 ◽  
pp. 375-376
Author(s):  
María Pérez Díaz
Keyword(s):  

Reseña de la obra de Amarís Duarte, Olga: Una poética del exilio. Hannah Arendt y María Zambrano. Barcelona, Herder, 2021. 319 pp.

Author(s):  
Maria Simone Marinho Nogueira

Minha participação nesta mesa-redonda é fruto de uma provocação. Trata-se de tentar responder a pergunta feita por uma ou outra pessoa da Filosofia: “por que não há mulheres filósofas?”. Na Contemporaneidade, por exemplo, muitas mulheres se destacaram no cenário da filosofia, nomes como o de Hannah Arendt, Simone Weil, Edith Stein e Maria Zambrano são apenas algumas ilustrações de uma escrita que estamos chamando de feminina e que pode e deve ser resgatada. Na Idade Média, meu recorte nesta mesa-redonda, apesar de um maior domínio da figura masculina, também houve um pensamento feminino mais ligado, entretanto, à mística. Encontramos, assim, uma gama de escritoras femininas que, de alguma forma, nos permite pensar numa reescritura da história, sejam seus textos lidos como transgressores, destituídos de sentido ou, simplesmente, escritos mais com o corpo do que com a razão. É o pensamento dessas mulheres que queremos trazer à tona, oferecendo uma possível reflexão sobre saber e poder na Filosofia Medieval.


2018 ◽  
Vol 26 (4) ◽  
pp. 484-493
Author(s):  
Ana Míriam Wuensch ◽  
Julio Cabrera
Keyword(s):  

Resumo A bioética recorre à filosofia ao examinar conceitos e valores, problemas e ferramentas metodológicas e ao tratar de problemas específicos da vida humana no mundo moderno. Contudo, tanto na bioética quanto na filosofia, a compreensão existencial do que significa nascer é poucas vezes articulada, enquanto a dimensão existencial da morte e do morrer tem recebido mais atenção. Neste artigo, propomos reconsiderar a condição humana como pano de fundo de uma ética para a vida em seus múltiplos extratos e modulações, e a partir da qual se pode elaborar perspectiva filosófica que pense o nascimento como horizonte mais amplo para tratar problemas bioéticos específicos. Destacamos, neste artigo, algumas contribuições de Hannah Arendt e María Zambrano, duas pensadoras que se ocuparam da condição humana, entre o nascimento e a morte.


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