Tratamentos da Doença de Alzheimer: Perspectivas e Bioética

2021 ◽  
Author(s):  
Rosa Maria Braga Lopes de Moura
Keyword(s):  

A Doença de Alzheimer (DA) é um distúrbio neurodegenerativo progressivo associado com um acúmulo de placas da proteína beta amiloide (Aβ) senis extracelulares e o excesso de emaranhados neurofibrilares da proteína Tau dentro das células. Foi descrita inicialmente pelo médico alemão Alois Alzheimer, em 1906 caracterizando como uma patologia neurológica, de etiologia desconhecida e de aparecimento insidioso. O sistema nervoso central é particularmente vulnerável aos danos causados pelos radicais livres por apresentar alto consumo de oxigênio e possuir grande quantidade de ácidos graxos poli-insaturados e nível diminuído de enzimas antioxidantes afetando a memória e aprendizado. De uma maneira geral, o estresse oxidativo no cérebro de pacientes com Doença de Alzheimer está manifestado pelo aumento da oxidação proteica, peroxidação lipídica, oxidação do DNA e RNA e formação de espécies reativas de oxigênio. O desenvolvimento de opções terapêuticas mais eficazes e seguras consiste em um dos objetivos mais avidamente perseguidos no cenário científico internacional. Drogas capazes de modificar a evolução natural da doença, ao lado da antecipação do diagnóstico, representarão o futuro do tratamento da DA e outras demências. Nesse contexto, a compreensão dos mecanismos que levam à morte neuronal na DA será a base para o desenvolvimento de novas drogas. Tendo em vista essas considerações, a Bioética oferece ferramentas para resolver os dilemas que apresentam os avanços científicos dentro dos limites éticos impostos pelo respeito à pessoa humana ao discutir se as perspectivas futuras de tratamentos respeitam os princípios de dignidade humana e de justiça. Foi levando em consideração tais aspectos, que o eixo central deste livro é a Doença de Alzheimer e sua relação com a bioética.

2009 ◽  
Vol 22 (2-3) ◽  
pp. 111-118
Author(s):  
Martin List ◽  
Tillmann Supprian
Keyword(s):  

Inadäquate Vokalisationen in Form von lautem Schreien wurde als demenzassoziierte Verhaltensweise bereits von Alois Alzheimer in der historischen Krankenakte der Patientin Auguste D. beschrieben. Diese Verhaltensveränderungen gehören zu den Symptomen einer fortgeschrittenen Demenz, welche die Pflege und Behandlung erheblich erschweren und die Angehörigen und Pflegenden einer hohen emotionalen Belastung aussetzen können. Insbesondere lautes Schreien ist häufig Anlass für Einweisungen in stationäre gerontopsychiatrische Institutionen. Es stellt eine Verhaltensstörung dar, welcher ex juvantibus mit unterschiedlichen pharmako-, psycho- und milieutherapeutischen Interventionen begegnet wird, ohne dass es bislang gut evaluierte Therapieempfehlungen gäbe. Es ist zu befürchten, dass aus der Not heraus pharmakologische Interventionen gewählt werden, welche den Patienten nicht nützen oder sie sogar gefährden. Das Spektrum inadäquater Lautäußerungen reicht von leisem Murmeln bis zu lautem Schreien. Nicht alle Vokalisationen machen eine therapeutische Intervention erforderlich. Diese Übersicht versucht das Spektrum der inadäquaten Vokalisationen bei Demenzerkrankungen darzustellen und referiert den aktuellen Wissensstand zu möglichen therapeutischen Ansätzen.


2009 ◽  
Vol 24 (1) ◽  
pp. 27-31
Author(s):  
MA Ceballos Hernansanz
Keyword(s):  

Geriatrics ◽  
2021 ◽  
Vol 6 (1) ◽  
pp. 5
Author(s):  
Donatella Rita Petretto ◽  
Gian Pietro Carrogu ◽  
Luca Gaviano ◽  
Lorenzo Pili ◽  
Roberto Pili

Over 100 years ago, Alois Alzheimer presented the clinical signs and symptoms of what has been later called “Alzheimer Dementia” in a young woman whose name was Augustine Deter [...]


2015 ◽  
Vol 36 (297) ◽  
pp. 45-46
Author(s):  
Armel Rivallan
Keyword(s):  

2013 ◽  
Vol 88 (12) ◽  
pp. e155 ◽  
Author(s):  
Marc A. Shampo ◽  
Robert A. Kyle ◽  
David P. Steensma

Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document