scholarly journals Atlas Mnemosyne e o Painel Semântico

2021 ◽  
Vol 13 (25) ◽  
pp. 47-56
Author(s):  
Daniela Queiroz Campos
Keyword(s):  

O presente artigo objetiva propor diálogo entre a história da arte e a pesquisa visual em design. A pesquisa visual em design, grosso modo, utiliza-se de quadro associativo de imagem. O Painel Semântico é a ferramenta metodológica utilizado por profissionais de diversas habilitações em design. Contudo, mesmo sendo um mecanismo amplamente utilizado pela área não é percetível relevante produção teórica sobre a temática.  Diferentes áreas de conhecimento também se utilizam de quadros associativos de imagens e algumas dela produzem interessante reflexão teórica.  O historiador da arte alemão Aby Warburg produziu relevante conjuntos de painéis imagéticos que ambicionavam contribuir para a pesquisa com imagens: o Atlas Mnemosyne. Questões de tal dispositivo imagético são sugeridas para interação e renovação do Painel Semântico. O Atlas Mnemosyne constitui quadro associativo de imagens, tal qual o Painel Semântico, contudo suas feituras e finalidades os distinguem. O propósito é integrar algumas questões do Atlas – como a montagem e a sua flexibilidade – ao Painel Semântico. Tais questões, adicionariam caráter de mudança e renovação ao Painel, que estaria mais aberto a alterações e aprimoramento durante toda a fase projetual.

2017 ◽  
Vol 3 (1) ◽  
pp. 29-44
Author(s):  
Norval Baitello ◽  
Keyword(s):  

Gragoatá ◽  
2020 ◽  
Vol 25 (53) ◽  
pp. 1111-1130
Author(s):  
Paulo Eduardo Benites De Moraes
Keyword(s):  

O presente artigo procura investigar as imagens de resistência às formas de violência no romance A Ocupação (2019), de Julián Fuks, que mescla três narrativas concomitantes, cujas experiências das personagens apresentam diversos sentidos de ocupação e resistência. Dentre os vários temas propostos neste romance escolheu-se o problema do sintoma como ocultamento de certas imagens que retornam muito tempo depois na condição de fantasmas à consciência. Utilizaremos o aporte teórico de Aby Warburg e Georges Didi-Huberman sobre o caráter fantasmático das imagens, bem como a noção de espectropoética, de Jacques Derrida. Os resultados dessa leitura evidenciam que a relação entre o que está perdido de maneira irremediável e o fantasma imagético da perda traz à tona as muitas maneiras em que a vida, e o circuito dos afetos que a envolve, pela política do passado e do presente, pode ser percebido como um modo de sublimação.


Images ◽  
2007 ◽  
Vol 1 (1) ◽  
pp. 26-28
Author(s):  
Carol Zemel

AbstractThis essay sets out an agenda for the study of modern Jewish visual culture. Topics and issues raised encompass questions of idolatry, the ethics of visuality and picturing the unrepresentable, nationalism in traditional cultural historiography, diasporic art production, and a suggested review of Jewish cultural issues in theorists such as Aby Warburg, Erwin Panofsky and others of the interwar generation.


Ícone ◽  
2012 ◽  
Vol 14 (2) ◽  
Author(s):  
Marcelo Barbalho
Keyword(s):  

A dilatação do tempo de pose torna-se hoje evidente diante de retratos filmados produzidos na arte contemporânea e no fotojornalismo multimídia. Na contemporaneidade é possível notar na obra de alguns autores um retorno à longa duração da pose, que surge impactante na “fotografia que se move”. Inspirado em Aby Warburg, fundador da iconologia, que estuda como determinado tema é tratado em diferentes contextos históricos e culturais, este artigo busca refletir sobre a “persistência” da pose no retrato fotográfico a partir de três períodos da história da fotografia: a fotografia clássica, a fotografia moderna e a fotografia contemporânea. 


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